10/10/2018

Procissão náutica leva imagem de São Pedro de Alcântara pelas águas do Rio Parnaíba

Uma procissão pelo Rio Parnaíba conduziu de barco a imagem de São Pedro de Alcântara, acompanhado de Nossa Senhora da Conceição, do Povoado Manga Piauí até a cidade de Floriano, no final da tarde da última terça-feira (9).
Procissão São Pedro de Alcântara


As imagens chegaram ao cais do Porto por volta das 17h30, onde foram recebidas pelo Bispo Diocesano Dom Edivalter Andrade e um grande número de fieis, que partiram carregando as duas imagens a pé até a Catedral São Pedro de Alcântara.

Na igreja aconteceu o levantamento do mastro, seguido de santa missa de abertura do novenário em honra ao santo padroeiro. No dia 19 acontece o encerramento dos festejos, com procissão e missa solene na Catedral São Pedro de Alcântara.

Fonte: florianonews.com

10/09/2018

Edmilson Ferreira e Nogueira Neto são atração do Arte da Palavra em Floriano

Imagem: Divulgação

 Edmilson Ferreira e Nogueira Neto são a primeira atração do mês de outubro do Arte da Palavra, da Rede Sesc de Leituras. As apresentações acontecem em Teresina, Parnaíba e Floriano. 

Mestres do improviso, os artistas atuam em apresentações, oficinas e palestras sobre a poesia popular do Nordeste, com foco na cantoria do repente e suas variantes. Edmilson Ferreira é mestre em Linguística e já foi contemplado com mais de 300 primeiros lugares em festivais. Nogueira Neto tem mestrado em Estudos Literários e também já gravou CD próprio.

Em Floriano a apresentação do Arte da Palavra acontecerá no auditório do Senac, localizado na Rua João Gonçalves Filho, no bairro Tibeirão, a partir das 19h00. Durante a Aula Show de Repente os participantes poderão propor temas e motes para os artistas desenvolverem no improviso. 

De acordo com a organização, a entrada é gratuita e a classificação livre para todos os públicos.

Sobre o Arte da Palavra


O Arte da Palavra: Rede Sesc de Leituras busca oferecer ações que atuem em toda a cadeia da literatura, desde a formação e divulgação de novos escritores, a valorização das obras e escritores brasileiros e as novas formas de produção e fruição literária, possibilitadas pela emergência dos discursos periféricos e a utilização de novas tecnologias.

FONTE: FLORIANONEWS.COM

10/08/2018

Política

Como escolher bons políticos? 


Por: Jalinson Rodrigues (Jornalista)

Este momento político, no município de Floriano, é fértil de oportunidades para ser avaliado o compromisso das ditas autoridades públicas. Muitos candidatos que pleiteiam votos aqui, ou já foram influentes, ou tinham relação de parentesco com o poder. Sendo assim, podemos aferir se existiu compromisso destes candidatos com as demandas sociais. O que verificamos é que o município, também, é um canteiro de obras inacabadas, outras inauguradas sem condições de funcionamento e algumas sem a devida manutenção. Como será que estes políticos vão explicar algumas omissões? O Brasil ganha muito com a Lei Ficha Limpa, mas a população tem que usar melhor o poder do voto.

Politicamente atrasado


O político que usa determinado partido para a promoção da família está praticando oligarquia. Sem meias palavras! Esta história de filho substituir pai, esposa herdar os votos do marido e prefeito fazer escada política com os irmãos é um gesto politicamente atrasado. A população não ganha nada com isso. O dinheiro público é o combustível desta máquina terrível para a democracia.


Segurança comunitária


O município de Floriano está na crônica policial pelos constantes casos de violência, como assaltos nas ruas do centro da cidade. Em algumas ruas e praças mais isoladas o risco aumenta. O que pensa o Conselho de Segurança Comunitária sobre este problema social. Quais as medidas para combater este incômodo? Serão planos emergenciais ou preventivos? São interrogações sempre perenes.


Medidas ambientais


A Secretaria Municipal de Meio Ambiente deveria mandar seus fiscais fazerem uma vistoria nas periferias do município. Está existindo muita agressão ao meio ambiente. É justamente o lixo jogado em todas as pontas de ruas que polui algumas localidades. É muito fácil encontrar sacos plásticos espalhados, restos de construção, entulho doméstico e até cadáveres de animais amontoados onde deveria existir preservação.


Memória histórica


Com o anuncio da centralização dos distritos policiais no centro da cidade de Floriano, surge uma boa oportunidade para a discussão sobre o prédio do antigo Hospital São Vicente de Paula, onde funciona o primeiro distrito. Uma construção centenária que faz parte do acervo arquitetônico do município e que sempre sofre agressões nas reformas. Pela sua importância histórica, o antigo hospital poderia ser restaurado com detalhes originais e transformado num centro de cultura.


Melhorar o atendimento


Principalmente os bancos públicos, têm respeito pouco pelo cliente. As lentas filas torram a paciência de quem necessita dos serviços bancários.É notória  a falta de profissionais atendendo bem a principal razão de existência da instituição, que é o cliente. Em Floriano existe uma Lei Municipal que define o tempo que um usuário deve ficar esperando atendimento. Esta questão sugere que os vereadores fiscalizem mais as leis municipais.

"A política é a arte de captar em proveito próprio a paixão dos outros"  (Henri Millon de Montherlant).

10/05/2018

Retratos de Floriano

RUA DO EPAMINONDAS

Dentro do contexto arquitetônico do centro de Floriano, o asfalto veio a tirar o brilho, a poesia e o valor histórico de nossas ruas e dos passeios. Observamos, a propósito, a rua Marechal Pires Ferreira, mais conhecida como a rua do Epaminondas.

Haja visto os casarões por ali em volta, a nossa opinião é a de que, necessariamente, não precisaria ter que asfaltar esse importante logradouro do centro da Princesa do Sul. A temperatura, nesse caso, aumenta consideravelmente.

Mesmo sabendo que o progresso tem a sua importância, seria mais prudente traçar um plano, algum método que pudessem melhorar a arborização desses contornos. Alguma parceria precisaria ser criada para tornar mais dinâmicas as mudanças que ocorrem e que poderão acontecer no futuro.

A sociedade local, prefeitura e outros seguimentos bem que poderiam articular-se para estudarem demandas satisfatórias em prol de nossa riqueza arquitetônica.

Ainda há tempo.

10/03/2018

Retratos de Floriano

LEVANTAMENTO ARBÓREO DO BAIRRO MANGUINHA


(Foto ao lado da rua João Chico na altura do antigo campo do Ferroviário)

O presente trabalho teve com base o (inventario) quantitativo da arborização do bairro manguinha. Este trabalho foi feito “in loco” percorrendo todo bairro nos períodos de abril a marco de 2008 na cidade de Floriano-PI. Os critérios adotados foram estimativa quantitativa das árvores e a classificação das espécies. Foram inventariadas todas as espécies existente no bairro visitado ,com registro fotográfico de algumas espécies e revisão bibliográfica das plantas encontradas relacionando , famílias , classificação botânica .Os locas percorridos foram , Rua: Antonino Freire, Gabriel Ferreira, Elias Oka, Delson Fonseca, João Chico, Félix Pacheco, Antônio Freire, Francisco Castro.

I – CARACTERIZAÇÃO DO BAIRRO MANGUINHAO

município de Floriano está localizado na Microrregião do Sul do Piauí, em uma área conhecida como Chapada e Chapadões do Meio Norte, e é banhada pelo Rio Parnaíba. Suas coordenadas geográficas são 60º46’24’’ de latitude sul e 43º00’43’’ de longitude oeste em relação a Greenwich. O município está a cento e quarenta metros de altitude e caracteriza-se por um clima tropical e semi-árido cuja temperatura média anual é de 27º C. O mesmo limita-se ao norte com Amarante e o Estado do Maranhão, ao sul, com Flores do Piauí e Itaueira, a leste, com Francisco Ayres, Nazaré do Piauí e São José do Peixe, e a oeste, com Jerumenha e o Estado do Maranhão.

Na zona sul dessa cidade está situado o Bairro Manguinha com aproximadamente três mil e cinqüenta e quatro habitantes (dados da Associação de Moradores, julho de 2006). O nome do bairro originou-se da grande quantidade de árvores frutíferas da espécie Mangifera indica que predominavam na área. O bairro citado teve como primeiros moradores os zinidores, povos de descendência africana, que, com a chegada de novos povos, não se instalaram mudando-se para outro bairro da cidade. Naquela época o local não era pavimentado e dispunha de muitas áreas onde predominavam as árvores. A água que abastecia as pessoas era de um chafariz que atualmente se encarrega apenas da irrigação da Praça Idelfonso Ramos.

O bairro Manguinha dispõe de vários serviços públicos que incluem a coleta de lixo, limpeza e conservação da praça e das ruas (quase todas já pavimentadas), abastecimento de água tratada. Mas, como qualquer outra localidade, apresentam também alguns problemas como alagamentos em algumas partes após as chuvas e a falta de praças, uma vez que só dispõe da Praça Idelfonso Ramos, fundada em trinta e um de julho de mil novecentos e setenta e oito.

Atualmente é o bairro que mais atende a população florianense, de Barão de Grajaú (cidade vizinha) e, também, outras localidades no setor da saúde, pois lá estão situados o Hospital Regional Tibério Nunes, o Hemocentro Regional, o IAPEP, a Fundação SESP, o Hospital do Coração Dr. Alves Pereira, o Laboratório Cace, o Posto de Saúde Helvídio de Holanda Barros e algumas farmácias.

Além de ser bem servido no setor da saúde o bairro possuem também várias outras construções, públicas e privadas, que atendem algumas necessidades da população. Entre as quais podemos citar: Escola Municipal José Francisco Dutra, Unidade Escolar Paulo Ferraz, FAESF, Escola Mirim, Escola Infância Moderna, Escola Tia Rubenita, Praça Idelfonso Ramos, Clube Maçônico, Loja Maçônica, Vila Vicentina, Cartório Eleitoral, Cemitério, Funerária, Juizado Civil e Criminal, Bares e lanchonetes, Restaurantes, Associação de bairro, Escola de Samba Mangueira, Empresas, Posto de gasolina, Farmácias, Açougues, Mercearias, Salões de beleza etc.

As pessoas do bairro são, na sua maioria, acolhedoras, festeiras, residem em meio a casas de estilo antigo e moderno e utilizam meios de locomoção particulares, uma vez que a cidade não dispõe de sistema de transportes.

II-ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS

Fixo ( Mycteroperca bonaci ) – 06; Algodão-bravo ( Ipomoea cornea Jacq ) – 01; Castanhola ( Terminalia catappa ) – 07; Mangueira ( Mangifera indica ) – 02; Brasileirinho ( Erythrina indica picta ) – 11; Oiti ( Moquilea tomentosa ) – 02; Figueira ( Fícus macraphyla ) – 01; Faveira de bolota ( Parkia pendula benth ) – 01; Cajá ( Spondias mombir ) – 01; Pau-brasil ( Caesalpina indica ) – 01; Ipê branco ( Tabebuia roseo-alba ) – 02; Ipê amarelo ( Tabebuia serratifolia ) -02; Algaroba ( Prosopis juliflora ) – 01; Jambo ( Syzygium malcasense ) – 02.

A área estudada do Bairro Manguinha dispõe de uma arborização insatisfatória em relação à sua extensa área. Nas ruas observadas, pudemos nos deparar com a presença de pouquíssimas árvores ou, até mesmo, trechos onde não há nenhum vegetal. Mas, em contrapartida, visualizamos uma diversidade vegetal onde, entre as quarenta árvores observadas, encontramos catorze espécies diferentes.

Dentre estas espécies visualizadas, algumas demonstram um mínimo cuidado, levando-nos à impressão de que elas estão deixadas ao acaso. (Mas, por outro lado, há outras com um razoável desenvolvimento), demonstrando-nos a beleza e importância dos vegetais na nossa área de convivência.

Na Praça Idelfonso Ramos, a situação não é muito diferente: há poucas árvores considerando sua área de 2 417 m2 ). Além do mais, as árvores existentes não são podadas adequadamente e não recebem cuidados específicos para se desenvolverem de forma satisfatória.

III-CONCLUSÃO

Diante de que foi exposto, podemos comentar:

• O inventario constatou que, 29 são nativas e 18 são exóticas;

• Também foi constado, que as espécies exóticas estão sendo introduzidas com maior facilidade;

• Conclui-se que a falta de políticas ambientais, aliada ao desconhecimento técnicas pelo poder publico municipal e falta de um plano de manejo de arborização urbana, contribui para o aumento de espécies exóticas e um déficit nas espécies nativas.

Pedro Henrique ( Biólogo. Esp.Administração Ambiental Municipal Presidente do Instituto Caipora de Ecologia ).

Fonte: www.piauinoticias.com

10/02/2018

Retratos de Floriano

Instituto Santa Teresinha


Em 1936 existia, em Floriano, o Instituto Santa Teresinha, sob orientação do professor Zezinho Vasconcelos. Nos anos de 1938, o então promotor público e inesquecível doutor Manoel Sobral Neto - educador de gerações - comprou o citado instituto e nos anos quarenta criou, então, com o nome de Ginásio Santa Teresinha, o curso ginasial de Floriano.

Essa escola formou, com sua disciplina espçartana e seu ensino de alto nível, centenas de jovens de Floriano e de toda a região do sul do Piauí e Maranhão.

Ficou famosa a expressão " fulano de tal estudou no Santa Teresinha... " Esse educandário fazia uma educação voltada para a formação intelectual do aluno sem esquecer, contudo, a formação moral e artística.

Quantos não se lembram do professor de francês doutor Teodoro Sobral, do professor de latim padre Pedro, da inesqucível Moema Frejat e Quelita Frejat, da professora de artes aplicadas Raimunda Carvalho, Maria Hermínia Rocha e tantos outros.

Mais tarde, o ginásio, com a ida do doutor Sobral Neto para Brasília, ele foi vendido para a professora Adélia Waquim, Ivan Carneiro, Padre Almeida e assim ficou muitos anos. Esta escola de formação foi uma das páginas de ouro de Floriano.

Seu nome está gravado em ouro no coração de Floriano: " vem santinha, iluminar nossa esperança / Teresinha, lá do céu junto ao trono de Deus... " Esse era o estribilho do seu hino, que ainda hoje emociona. Vale a pena sentir saudade dessa escola.


Fonte: flagrantes de uma cidade / Luiz Paulo Lopes

Histórias do nosso futebol

CLEBER X ZÉ BRUNO

Esses torneios de férias de nosso futsal revelaram grandes disputas, principalmente na artilharia. Uma deliciosa disputa por títulos de artilheiro e de campeão acontecera no torneio férias de inverno de 1981.


Relembram Zé Bruno e o goleiraço Aluízio Procópio, num dos primeiros torneios férias na quadra da AABB, quadra lotadíssima, não cabia mais nem mosquito, de um lado o timaço do ACAUÃ, com Lelo no gol, Quinto, Serjão, Ieié e "Nego Cleber" e do outro lado, o timão da AABB com os piolhos Pompeu ( goleiro ), Gilson, Carlito de Bruno, Roberto Holanda e Zé Bruno.


Detalhes:


"Nego Cleber" tinha dois gols na artilharia à frente de Zé Bruno, mas quando começa o jogo, Zé Bruno emplaca o primeiro gol ( 0 X 1 ), "Nego Cleber" empata ( 1 X 1 ), Zé Bruno desempata ( 1 X 2 ), o time de "Nego Cleber" empata ( 2 X 2 ) e faz mais um e passa na frente do placar ( 3 X 2 ), Carlito do Bruno pega a bola, passa pelo zagueiro e o goleiro e, ao invés de fazer o gol, volta para Zé Bruno fazer mais um gol ( 3 X 3 ), Zé Bruno empata na artilharia com "Nego Cleber", o time de "Nego Cleber" faz mais um gol ( 4 X 3 ) e faz mais um ( 5 X 3 ) e nos minutos finais Zé Bruno faz o seu quarto gol ( 5 X 4 ), Zé Bruno ficou como artilheiro do torneio e "Nego Cleber" como Campeão do torneio.


Segundo Zé Bruno, mesmo sendo campeão, "Nego Cleber", que adorava ser artilheiro, saiu resmungando, queria fazer barba e bigode, ou seja, ser campeão e artilheiro!


Lembranças que valem ouro!


Zé Bruno lembra com entusiasmo, que fora campeão pelos seguintes times: Floriano Clube, três vezes; AABB, três vezes; Vende-Bem, três vezes; Caixa Econômica, duas vezes e pelo Laboflor mais três vezes e em mais da metade “fui artilheiro do torneio” – relembra o atacante.


Fonte: Cesar de Antonio Sobrinho
Na foto acima Cléber é o terceiro agachado em 1971

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...