Aproveita, poeta, essa chama; essas tuas lembranças; que o tempo eternizar-se-á; no choro e na saudade de teus borás.
8/16/2018
Retratos de Floriano
Cine Natal nos anos de 1950 |
Os anos cinqüenta em Floriano foram assim de uma efervescência épica do ponto de vista cultural, social e intelectual. A amplificadora florianense, naquele tempo, comandada pelo nosso agitador cultural Defala Attem, fora um dos ícones dessa revolução que acontecia na cidade.
Vieram, portanto, os espetáculos, e o Cine Natal ( foto ) fora, necessariamente, um ponto de encontro significativo no contexto social daquela fase romântica.
A presença de figuras ilustres era indispensável naquele momento e Floriano expressava emoções fortes, alegria e, evidentemente, uma certa vaidade.
Esse apogeu fora revolucionário e podemos admitir que aqueles acontecimentos ficaram registrados na memória daqueles que viveram essa epopéia lírica da Princesa do Sul.
Quem viveu, viu
Obras de implantação de pavimentação poliédrica têm início em Floriano
Pavimentação Poliédrica |
Na
manhã desta quinta-feira (16) o prefeito Joel Rodrigues, acompanhado
dos secretários de Infraestrutura, Marcony Allison; de Comunicação,
Nilson Ferreira; da SDR, Assis Carvalho; da Sutran, Carlos Eduardo
Kalume, assim como vereadores Dessin Almeida e Salomão Holanda, realizou
uma visitação ao bairro Santa Rita, primeiro bairro a ser contemplado
com o projeto de implantação de pavimentação poliédrica em Floriano.
São
33 mil metros quadrados de pavimentação poliédrica que alcançarão
diversos pontos da cidade. Na primeira etapa, que vai até dezembro deste
ano, cinco bairros serão contemplados, sendo eles: Santa Rita, Cajueiro
II, Tiberão, Manguinha e Princesa do Sul. Essa ação, que é realizada em
parceria com o Governo do Estado, já possui recursos garantidos,
através disso o município tem em vista mais de 200 mil metros quadrados
de calçamento para serem aplicados na cidade.
Além
disso, o programa do Governo Federal “Avançar Cidades” disponibiliza a
Floriano quase R$ 15 milhões em recursos, que serão investidos no setor
de pavimentação asfáltica. O canteiro de obras da usina de asfalto já
está em processo de instalação, a meta é que em 10 dias o trabalho de
aplicação de cerca de 15 km de malha asfáltica tenha início na cidade.
“Só
sabe a grandiosidade dessa ação quem vive em ruas que ainda estão na
lama e na poeira, estamos trabalhando para garantir o bem estar da
população e a mobilidade urbana em Floriano”, pontuou o prefeito Joel.
Fonte: SECOM
8/15/2018
Sesc Floriano recebe oficina do Arte da Palavra de criação literária
Sesc - Arte da Palavera |
Fonte: florianonews.com
Está
acontecendo na cidade de Floriano a oficina “Criação literária: O que é contar
histórias?”, que faz parte do projeto “Arte da Palavra: Rede Sesc de Leituras”.
O evento, que teve início na última segunda-feira (13), no auditório do Senac,
segue até a próxima sexta-feira, dia 17.
A oficina acontece das 18h00 às 21h00, ministrada pela atriz,
escritora, psicopedagoga, contadora de histórias e facilitadora em elaboração
de projetos culturais Michelly Dominiq.
O projeto “Arte da
Palavra: Rede Sesc de Leituras” tem como objetivo oferecer ações que atuem em
toda cadeia da literatura, desde a formação e divulgação de novos escritores, a
valorização das obras e escritores brasileiros e as novas formas de produção e fruição
literária, possibilitadas pela emergência dos discursos periféricos e a
utilização de novas tecnologias.
Desse modo, as diferentes frentes contempladas pelo projeto
podem contribuir para a democratização do acesso à leitura, um dos pilares para
o desenvolvimento social e cultural do país.
8/14/2018
Missa solene marcou Jubileu Sacerdotal de Dom Fernando Panico em Floriano
Aos
72 anos de idade, Dom Fernando Panico, que foi bispo da então Diocese de
Oeiras-Floriano entre 1993 a 2001, celebrou juntamente com todo clero local,
familiares, amigos e autoridades, os 25 anos de sua Ordenação Episcopal. A
festividade aconteceu na noite do último domingo (12), no Mosteiro do Sagrado
Coração e Jesus e da Imaculada, em Floriano.
A alegria, simplicidade e o amor são características fortes
de Dom Fernando Panico, que no dia 02 de maio de 2001 foi transferido para a
Diocese de Crato como seu quinto bispo, tendo assumido sua missão pastoral em
29 de junho de 2001 e concluído em 28 de dezembro de 2016, aos 70 anos, tendo
renunciado por motivo de saúde.
Sua ordenação sacerdotal ocorreu no dia 31 de
outubro de 1971, em Roma, onde concluiu seus estudos. Em 13 de dezembro de 1974
chegou ao Brasil, como missionário no Estado do Maranhão. Lá permaneceu até 02
de junho de 1993, quando foi nomeado, pelo Papa João Paulo II, Bispo de
Oeiras-Floriano, no Piauí, aonde recebeu a ordenação episcopal em 14 de agosto
daquele ano.
A celebração eucarística pelo Jubileu Sacerdotal
de Dom Fernando Panico contou com a presença do Bispo da Diocese de Floriano,
Dom Edivalter Andrade; Bispo da Diocese de Oeiras, Dom Juarez Sousa da Silva;
Bispo da Diocese de São Raimundo Nonato, Dom Eduardo Zielski; Ministro
Provincial Franciscano, Frei Bernardo Brandão, padres, religiosos e um grande
número de fieis católicos.
Fonte:
florianonews.com
8/13/2018
Secretaria de Meio Ambiente realiza abertura do projeto "B-R-O BRO - Evite queimadas e incêndios"
Projeto B-R-O BRO |
Na manhã desta segunda-feira (13) foi realizada, na Escola Municipal Guida de Miranda, no bairro Riacho Fundo, a abertura do projeto "B-R-O BRO - Evite queimadas e incêndios". Durante a solenidade estiveram presentes a secretária de Meio Ambiente, Manuela Simplício, o vice-presidente da Câmara dos Vereadores, Manoel Simplício, a diretora de Ensino da zona urbana, Reuzileide Nogueira, representantes do Corpo de Bombeiros, Polícias Militar e Rodoviária Federal, Brigada de Incêndio, entre outros convidados e os alunos.
A
iniciativa realizada pela Secretaria de Meio Ambiente, com o apoio da
Secretaria de Educação e da Brigada de Incêndio de Floriano, objetiva
desenvolver palestras e oficinas com ênfase na prevenção e
conscientização acerca de queimadas e incêndios, que, nesse período do
ano, tomam grandes proporções.
A
Seman propôs uma palestra didática, assim como a Brigada de Incêndio
realizou uma apresentação às crianças de suas atividades e instrumentos
de prevenção e combate ao fogo. A abertura do projeto também contemplou
alunos da Escola Municipal Socorro Coêlho que se fizeram presentes, a
próxima escola a receber a ação é a E. M. Raimundinha Carvalho. Para o
ano de 2018, a previsão é que a iniciativa chegue a dez escolas,
alcançando a educação infantil e o ensino fundamental I.
SECOM
Histórias do nosso futebol
São Paulo de Carlos Sá Campo do Artista 1964 |
ERAM, ainda, os idos dos saudosos anos
sessenta. Como sempre tenho abordado, o Campo do Artista era o palco dos
campeonatos amadores de Floriano, o qual tinha como pano de fundo um frondoso
cajueiro, onde se agrupavam atletas, cartolas, enfim, todos aqueles que, de
certa forma, ajudavam ou atrapalhavam os espetáculos futebolísticos.
Pois bem, chegara, então, o dia do torneio início daquela temporada, torneio esse que preambulava o campeonato de amadores. Campo do Artista - 1964.
Para a realização de tal evento, o Gusto, dono do time do Botafogo, e seu presidente, e também como membro da liga organizadora do campeonato, encomendara ao senhor Raimundo Beirão, renomado carpinteiro da cidade, as traves que seriam postadas no estádio.
Como combinado, tudo foi feito. Confeccionadas as traves, foram estas cuidadosamente fincadas nos extremos do campo, nos seus mínimos detalhes, como exigido nas regras do futebol.
O campo estava uma beleza e o dia maravilhoso para a prática do futebol, dado que até São Pedro mandara uma boa rajada de chuva par sedimentar o areão.
Dada a magnitude do evento, outro não poderia deixar de ser, o árbitro da partida, senão o famoso Vicente Xeba.
Tabela pronta, time equipados, disputariam a primeira partida o Santos de Pulu e o Botafogo de Gusto, sendo que todas as equipes, São Paulo de Carlos Sá, Caiçara, Flamengo de Tiberinho, Bangu do Bosque e outras, já encontravam-se equipadas e aquecidas para os embates.
Tudo bem, não fosse o incidente surgido naquela ocasião, em virtude de o dinheiro arrecadado pelo Gusto não ter sido suficiente para ocorrer como pagamento ao artífice Raimundo Beirão.
Ante esse fato, incontinenti, o seu Beirão, com a ajuda de seu auxiliar de serviços, arrancou as traves e levou-as de volta para a sua oficina, não obstante os apelos e as promessas de todos os que ali se encontravam de que a grana não demoraria.
Sem traves, restou aos cartolas a discussão sobre a realização, ou não, do torneio, muito embora soubessem que esta realização, em última instância, seria decidida pelo grande Xeba.
Assim sendo, dirigiram-se todos até o famoso rifiri, sendo que este, de dedo em riste, bradava:
“num quero nem saber; num quero choro; vai ter jogo; faz as trave de talo de coco; num precisa travessão; num precisa dizer que gol só vale rasteiro...”
Pois bem, chegara, então, o dia do torneio início daquela temporada, torneio esse que preambulava o campeonato de amadores. Campo do Artista - 1964.
Para a realização de tal evento, o Gusto, dono do time do Botafogo, e seu presidente, e também como membro da liga organizadora do campeonato, encomendara ao senhor Raimundo Beirão, renomado carpinteiro da cidade, as traves que seriam postadas no estádio.
Como combinado, tudo foi feito. Confeccionadas as traves, foram estas cuidadosamente fincadas nos extremos do campo, nos seus mínimos detalhes, como exigido nas regras do futebol.
O campo estava uma beleza e o dia maravilhoso para a prática do futebol, dado que até São Pedro mandara uma boa rajada de chuva par sedimentar o areão.
Dada a magnitude do evento, outro não poderia deixar de ser, o árbitro da partida, senão o famoso Vicente Xeba.
Tabela pronta, time equipados, disputariam a primeira partida o Santos de Pulu e o Botafogo de Gusto, sendo que todas as equipes, São Paulo de Carlos Sá, Caiçara, Flamengo de Tiberinho, Bangu do Bosque e outras, já encontravam-se equipadas e aquecidas para os embates.
Tudo bem, não fosse o incidente surgido naquela ocasião, em virtude de o dinheiro arrecadado pelo Gusto não ter sido suficiente para ocorrer como pagamento ao artífice Raimundo Beirão.
Ante esse fato, incontinenti, o seu Beirão, com a ajuda de seu auxiliar de serviços, arrancou as traves e levou-as de volta para a sua oficina, não obstante os apelos e as promessas de todos os que ali se encontravam de que a grana não demoraria.
Sem traves, restou aos cartolas a discussão sobre a realização, ou não, do torneio, muito embora soubessem que esta realização, em última instância, seria decidida pelo grande Xeba.
Assim sendo, dirigiram-se todos até o famoso rifiri, sendo que este, de dedo em riste, bradava:
“num quero nem saber; num quero choro; vai ter jogo; faz as trave de talo de coco; num precisa travessão; num precisa dizer que gol só vale rasteiro...”
Dito isso, apitando bem alto e forte, Vicente Xeba adentrou o campo, numa corrida cadenciada, em marcha a ré, concitando, com as mãos, alternadas, e cadenciadamente, a entrada dos alvinegros ao centro do belo areal.
EM TEMPO:
A foto acima é o time do São Paulo de Carlos
Sá, filho do senhor Geraldo Teles. A crônica acima foi extraída do meu livro -
PINGA NA ÁREA.
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