7/08/2017

A Era de Ouro de Floriano, antiga Colônia São Pedro de Alcântara

Extraído do livro - CRISTINO CASTRO ( Empresário Pioneiro em Floriano e na Região do Gurguéia em homenagem ao seu centenário ) do Escritor e Jornalista florianense FRANCISCO FERREIRA DE CASTRO, editado em 1997.
Nas primeiras décadas deste século, Floriano tornou-se, pelo trabalho, competência e determinação de seus habitantes, de modo especial daqueles pioneiros que lograram distinguir-se como impulsionadores do seu progresso, em importante centro comercial. De certo, contribuiu para isso, também, não somente a invejável posição geográfica que Floriano desfrutava comoporta de entrada dos caminhos que levavam ao sul do Piauí e do Maranhão, com o fato de seruma cidade ribeirinha do rio Parnaíba, a qual tinha no transporte fluvial uma via mais fácil e barata para o escoamento dos seus produtos e a comercialização de mercadorias vindas de outras praças do país e do exterior. O "boom" do progresso de Floriano se refletiu na qualidade de vida dos seus habitantes, assim como nos serviços de que dispunha a cidade para o conforto e bem-estar, educação, cultura e lazer da sua população. Com razão, a crônica da época cognominou Floriano de "A Princesa do Sul", do Estado.
Neste particular, Rafael da Fonseca Rocha, florianense de nascimento e de coração, hoje radicado em Brasília, em recente e oportuno trabalho feito sob o título "Floriano - de tão belas recordações", traz um precioso repositório sobre pessoas, coisas e fatos da vida da cidade, cujo trabalho representa uma notável contribuição à história de Floriano.
De outro lado, era de ver o gosto revelado nas construções residenciais da parte mais abastada de seus habitantes, os quais buscavam introduzir novas técnicas e materiais da melhor qualidade nas edificações realizadas. No excelente estudo feito pelo engenheiro-arquiteto José Nunes Fernandes, intitulado "Aspectos da Arquitetura de Floriano", publicado sob os auspícios da Academia Piauiênse de Letras, em 1991, ao descrever as construções realizadas em Floriano, desde o início do séx. XX até 1920, o autor focaliza as principais características e o estilo das edificações desse período, e, dentre muitas outras, por ele analisadas, registrou (às páginas 74 do acima referido trabalho): "Outra construção, feita em 1915, é outro grande exemplar de edificação inspirada na "morada-inteira". É a residência feita pelo Sr. Cristino Castro, que hoje pertence à sua família. O sr. Cristino Castro foi um dos comerciantes mais ricos da região. O mestre-de-obras e os ajudantes todos foram contratados por ele e vieram do Recife. O famoso mestre-de-obras que veio construiu a casa e fez também todos os ornamentos em massa que aparecem nas fachadas, já que a casa é de esquina. A porta principal dá acesso ao interior da casa através de um corredor. No corredor, como de costume, uma porta de madeira recortada, que fecha parte de um grande vão formado por um lindo arco ogivado bastante movimentado, divide o corredor da intimidade" (6). Como esta, muitas outras edificações da cidade foram analisadas pelo autor, a saber: a de Agripino Castro, Teodoro Sobral, e os "sobrados", casas de dois andares feitas por Salomão Mazuad, José Demes, Adala Atem, Calisto Lobo, e a mais antiga e bonita casa residencial do empresário e político Hermano Brandão.
Também no final da década de 20, chegaram a Floriano os primeiros automóveis importados. Eram de propriedade de Cristino Castro, Mundico Castro, Afonso Nogueira, José Fonseca, Leonidas Leão, aos quais se somava um Ford de bigode, do Major Carlino Nunes e outro de José Guimarães.
Portanto, o cenário em que se desenvolveu a cidade de Floriano foi dos mais propícios, desde a sua fundação até a primeira metade deste século, não só em razão dos recursos naturais de que dispunha o município, do qual faziam parte o rico vale do rio Itaueira, o Rio Grande e Nazaré, onde se situam as Fazendas Estaduais, antigas propriedades dos Jesuítas doadas pelo sertanista Domingos Afonso Mafrense. Também deve ter contribuído para isso, a dedicação e o amor ao trabalho daqueles que vieram para ficar, como autênticos pioneiros, cada um dando o melhor de si nas suas respectivas atividades, sem esquecer o retorno indispensável à comunidade a que pertenciam. Dentre essas pessoas distinguiram-se como os primeiros empresários: Neto, Pires & Cia., com filial em Parnaiba, tendo como sócios Pedro Vieira Neto e João Pires Ferreira; Hermano Brandão; José Rodrigues Pereira de Carvalho; Fonseca, Borges & Cia., sucessores de Estrela e Borges; Luiz F. Ribeiro Gonçalves; Farmácia Marques, do dr. Fernando de Oliveira Marques; Diocleciano Ribeiro & Cia. (agência de vapores), de Diocleciano da Silva Ribeiro e Frutuoso Pacheco Soares; Bazar Estrela, de Felix Estrela; Elisiário F. de Souza; Francisco Castro & Filhos; Antonio Pereira Neto; Raimundo Neves de Atayde; Mercearia Lealdade, de João Pereira Lopes; Almeida Guimarães & Passarinho; Alfaiataria Castro, de Manoel Conrado de Castro, Gabriel Gomes Ferreira; José Guimarães; Francisco Cavalcanti; Ourivesaria Franco, de Raimundo Pereira Franco; Francisco Antonio Nunes; Antonio Zarur, Filho & Cia. e Martinho Rocha.
Mais recentemente, num período que poderíamos dizer de consolidação e expansão de Floriano como importante centro radiador do progresso, distinguiram-se: Cristino Castro & Irmão; Salomão Mazuad; Calisto Lobo; Leônidas Leão & Filhos; Raimundo Mamede de Castro, que organizou a empresa Fazendas Reunidas Raimundo Castro S.A., o maior complexo agropecuário do Piauí, atualmente de propriedade do dr. Filadelfo Castro; Afonso Nogueira & Filhos (agência de vapores e comércio); Assad Kalume; Emilio Gabriel; David Kreit; José Demes & Filhos; Adala Atem; Milad Kalume; João Luiz da Silva (agência de vapores); João Vianna deCarvalho (agente dos hidroaviões "Condor); João Frejat; Bucar Amado Bucar; José Andrade Conrado Sobrinho; Mamede Arudá Bucar; Pedro Atem; Salim Atem; David Mazuad; Dico Leão; Francisco Lima; Famácia Sobral, do Dr. Teodoro Ferreira Sobral, hoje de propriedade do jovem e vitorioso empresário Teodoro Ferreira Sobral Neto; Farmácia Rocha, dodr. Raimundo Alves Pereira da Rocha; F. Antão Reis; Tufi Lobo; Jorge Waquim; Faiz Salim; Farmácia Coelho, de dr. Abilio Cavalcanti Coelho, aos quais se somavam importantes firmas de outras praças instaladas em Floriano, como a Casa Marc Jacob (gerentes: José Dutra e Manoel Alves de Almeida); Morais & Cia (gerentes: Antonio Anisio Ribeiro Gonçalves e Raimundo AraújoCosta); Casa Ingleza (gerente: Clóvis Mello); Machado & Trindade; (Gerente: Tiago Roque de Araújo); Casas Pernambucanas (gerentes: Odir Gonçalves e Anésio Batista); Lojas Rianil  (gerente: Gervásio Medeiros).
Não há a menor dúvida, o que Floriano teve de melhor ao longo de sua formação histórica foi o desenvolvimento e competência dos educadores de sua mocidade, os quais conseguiram plasmar um edificante espírito de comunidade que contaminou os diferentes segmentos da sociedade florianense. Dentre os que mais se destacaram, são aqui relembrados os seguintes educadores: Padre Uchôa, Padre Antonio Marques dos Reis, Juiz Everton Augusto da Silva, do Colégio São Vicente de Paulo; Padre Moisés Pereira dos Santos, fundador do Colégio 1º de Maio; Estefânia Conrado, Aleluia Azevedo, Morena Abreu, dr. José Messias Cavalcanti, Osternes Brandão, José Severiano da Costa Andrade, Iraci Martins, Alceu Brandão, Mirtila Cotrim, Araci Dutra, Veras de Holanda, Filó Soares, José Raimundo Vasconcelos, fundador do Colégio Santa Terezinha, em 1934, posteriormente dirigido pelo Dr. Manoel Sobral Neto, Padre Pedro da Silva Oliveira, Eleutério Rezende, Maria Matos, Josefina Demes, Albino (Binú) Leão de Fonseca, Juiz Fernando Lopes Sobrinho, Zélia Martins Rocha, Heloisa Sobral, Aldenora Olegário, Adélia Waquim, Raimunda Carvalho, Moema Frejat, Lurdes Martins, Abilio Neiva de Souza, Heli da Rocha Nunes, Dona Hercilia Camargo, Djalma Silva, Termutes Carvalho, Iracema Miranda, Oscar Cavalcanti,  Joaquim Lustosa Sobrinho, Mundiquinha Drumond, Jovenilia Rocha, Francisca Silva e as irmãs Iracema, Ligia e Beatriz da Costa e Silva, e Alda, Maria Enedina e Antonia Ferreira de Castro.
Se a classe empresarial, nos setores de agricultura, comércio e indústria, era esclarecida e competitiva, e os educadores cumpriam sua importante missão, Floriano contou também com uma liderança política atenta e responsável, inicialmente se destacando os Prefeitos: João Chico, 1º prefeito de Floriano, em 1894; seguindo-se Raimundo Borges da Silva (1904); Euripedes Clementino de Aguiar (1912-16); Antonio Luis de Arêa Leão (1922-26); Fernando de Oliveira Marques (1926-30); Cirilo Martins, João Rodrigues Vieira, Teodoro Ferreira Sobral (1931-34); Oswaldo da Costa e Silva (1934-45); Gonçalo Teixeira Nunes (1945); Djalma José Nunes (1945-47); Luiz Raimundo de Castro, Raimundo José Martins de Araújo Costa; Sebastião Martins de Araújo Costa (1943-50). Faleceu quando eleito pela segunda vez, em 1954. Tibério Barbosa Nunes (1951-55 - 1967-7); Herbrand Ribeiro Gonçalves (1056-58); Francisco Antão Reis (1959-62); Fauzer Bucar, faleceu quando eleito (1962), substituído pelo Vice, Hermes Pacheco (1962-66); José Bruno dos Santos (1971-73); Adelmar Pereira da Silva (1977-82); Manoel Simplicio da Silva (1983-88 e 01-01-93); José Leão Azevedo de Carvalho (1989-92).
Outras importantes lideranças políticas (que não faziam parte do mundo oficial) merecem citação como: Major Carlino Nunes, Marinho de Queiroz, 1º Presidente do Legislativo Municipal, em 1891, João Viana de Carvalho, Raimundo (Dóca) Rocha, Inácio Carvalho, Leto Leitão Ferrreira, Nilo Brandão, João Leal, João de Deus Neto, dr. Manoel Gomes Ferreira, Pedro Gaudêncio de Castro e Defala Atem. Filadelfo Castro, deputado estadual e João Calisto Lobo, eleito para o Senado Federal.
Como artistas, firmam-se Pindaro Castelo Branco, Raimundo Kalil e Cosme Coelho Rocha. Nas artes cinematográficas, Geraldo Sobral Rocha.
A essa época, além de várias escolas públicas e particulares, Floriano contava ainda com o Liceu Municipal, criado pela Lei nº 125 de 22-07-1929, dirigido pelo Prof. Felismino Weser, e a Escola Normal Municipal de Floriano, criada pela mesma lei, que passou a Escola Regional e, depois, a Colégio Dr. Oswaldo da Costa e Silva, em homenagem àquele que foi um grande incentivador da instrução no Município, à época, destacando-se, entre os de melhor índice de alfabetização do Estado.
Neste período, eram editados em Floriano os seguintes jornais: "O Popular", fundado em 1911, de propriedade do sr. José Pires; em 1925 circulou o jornal "Floriano", de propriedade do coronel Doca Borges; em 1935, surgiram os jornais "Correio do Sul", do coronel Raimundo Mamede Castro, tendo em Eugenelino Boson, advogado provisionado, chefe da editoria, e "A Luta", do dr. Oswaldo da Costa e Silva, o qual contou com a colaboração de Amâncio Calland, respeitado líder classista, e Osternes Brandão, como editorialistas para a campanha política daquele ano.
No setor cultural, Floriano contou, a partir da década de 30, com o Teatro Politeama, importante casa de espetáculos, destinada a representações teatrais e/ou populares. Duas bandas de música, a Filarmônica Florianense (1912) e a Euterpe Florianense (1933), alegraram os florianenses, sem contar os conjuntos musicais menores.
Nos esportes, os clubes de futebol mais importantes eram dois, bastante representativos dos mais importantes segmentos da sociedade florianense: o Comércio Esporte Clube e o Artístico Futebol Clube, este, mantido pela União Artística Operária Florianense, pujante entidade da classe operária fundada em 1920, numa memorável sessão presidida pelo sr. Agripino Raimundo de Castro, tendo sido eleito seu primeiro presidente o sr. Antonio Nunes de Almeida. Referida entidade mantinha o Colégio 1º de Maio e a Escola David Caldas, esta para adultos, à noite, além de patrocinar atividades artísticas, culturais e sociais.
Eram líderes conceituados nos meios operários florianenses Amâncio Calland, Manoel Camarço, Francisco Paixão, João Alves Silva, João Dantas, Mestre Eugênio Araújo, José Duque de França, Joaquim (Quincas) Araújo, José Oliveira, vulgo Zé Caboré, Miguel Borges, ourives, Luiz Pinto deOliveira, Epifânio Borba, José Olegário, Mestre José Manduca, José Ferreira Rocha.

7/07/2017

RETRATOS


O tempo, poeta, é o teu carvalho; teu porto seguro; de sorte que sobrarão orvalhos em gotas sacras e puras na Corte de teus juros.

Professora Raimunda Lima é eleita a nova diretora da Unidade Zezinho Vasconcelos

Nova diretoria da Unidade
Fonte: florianonews.com

A professora Raimunda Lima de Azevedo foi eleita na última terça-feira (4), como a nova diretora da Unidade Escolar Zezinho Vasconcelos para a gestão 2017-2020.

O processo eleitoral aconteceu das 19h00 às 22h00 e contou com a presença da Gerente a 10ª Gerência Regional de Educação, Antonieta Amorim, comissão eleitoral, membros do Conselho Escolar e Conselho Tutelar de Floriano.

Conforme apuração realizada após o encerramento das votações, a chapa 1, encabeçada por Raimunda Lima de Azevedo, recebeu 47, enquanto o professor Manoel Filho, da Chapa 2, obteve 9 votos.

Foram computados ainda 4 votos nulos, 1 voto em branco. A posse da nova direção será definida pela 10ª GRE de Floriano.

7/06/2017

RETRATOS DE NOSSO FUTEBOL

Torneio Férias de Inverno 1971

Jogo no Comércio Esporte Clube Torneio Férias de Inverno, numa bela noite em janeiro de 1971, aconteceu um dos gols mais bonito do Futsal, feito por César de Antônio Sobrinho com apenas 16 anos!

Como foi:

Ao receber a pelota no círculo central da quadra, já foi deslizando pelo meio dos grandalhões, puxa bola prá cá, caneta, o time adversário foi todo "melado" (ninguém pode mandar do outro), tudo isso no rumo do gol, e lá estava o goleraço Pé de Pão, agachado, e depois deitado fechando o ângulo, mas esqueceu que o Peladeiro, numa  visão de águia, apenas o encobriu, bola saiu quicando e o goleiro correndo atrás desesperado! Impressionante a bola penetrou o suficiente para ser um golaço (10 CMS)!

Uma loucura, os torcedores esplodiram de alegria!

Até hoje os fãs do futebol relembram!

Bons tempos!

Na foto de pé:

Zé Leite, Compadre (goleiro), Zé Wilson Porquinha, _, Klinger;
Agachados: Pitoé, César de Antônio Sobrinho e Nelson Júnior!

REENCONTRO INUSITADO DE VELHOS AMIGOS

Jean, Tota e Puluca

TRIO TERNURA

O nosso amigo Jean (à esquerda da foto) tem uma modesta venda de material de construções ali na Piçarra, em Teresina, mas sempre recebe os velhos amigos para recordar os bons tempos com boas resenhas.

Foi o que aconteceu, recentemente, com esse trio acima. O detalhe é que o Antonio Soares Ribeiro, o Tota; e o Apolinário José Pereira (Puluca), estabeleceram contato e o incrível aconteceu: depois de nada mais nada, menos do que 45 anos depois os dois se reencontram e marcam presença na venda de Jean.


As recordações, as lembranças dos tempos de colégio Álvaro Ferreira no início dos anos de 1970, em Teresina, as peladas de futebol e as presepadas foram a fonte das conversas, de forma que puderam relembrar muitos momentos que fizeram desse trio dar boas gargalhadas e segurar as lágrimas de tantas emoções.

São esses reencontros que nos fazem relembrar de dois grandes amigos, quando um diz para o outro: "Rapaz, como esse mundo é pequeno, hein?" Então, o outro respondeu: "Não, amigo, grandes são os nossos passos!"

7/01/2017

FERROVIÁRIO ATLÉTICO CLUBE

Primeira formaçãodo Ferrim

Se ativo estivesse,  completaria neste ano os seus 67 anos de existência. Por coincidência, era uma segunda-feira 1º de maio de 1950,  quando Antonio Clóvis Ramos fundou o Ferroviário Atlético Clube – o histórico “Ferrim”.

Mesmo a cidade de Floriano não sendo tendo malha ferroviária,  Clóvis não teve dúvida e colocou o nome do time Ferroviário Atlético Clube. Existe uma versão de que a origem do nome se deu à paixão de um dos diretores pelo time Ferroviário de Fortaleza-CE.

Clóvis Ramos sempre foi atuante fora da sua atividade profissional como servidor público e, além de dirigente desportivo, mais tarde se tornou árbitro de futebol (pulso firme) e era carnavalesco, tendo organizado e fundado blocos de rua (Os Malandros e Dominós).

Na década de 50,  o Ferroviário (amador)  participava de competições e amistosos em Floriano e região com treinos e jogos realizados no Campo Artístico (campo do artista), espaço arenoso que fica onde hoje funciona a Escola Normal, no Bairro Manguinha.

Fundador e primeiro presidente,  Clóvis Ramos não media esforços para colocar o time do Ferroviário  em campo. Na formação de 1953, o Ferrim contava com os craques Nélson Oliveira, Sérgio, Balduíno,  Binda, Genério, Chico Martins, Batista,  Lauro,  Fenelon Brasileiro,  Vilmar e Nenê.

Na segunda década a partir de 1964, a nova diretoria conseguiu a profissionalização e logo disputou a segunda divisão do Campeonato Piauiense sagrando-se campeão. Todos os jogos foram realizados no Estádio Lindolfo Monteiro. Em Floriano, o time logo passou a receber seus adversários no Estádio José Meireles – o Campo do Ferroviário, onde hoje é o Hospital Regional Tibério Nunes.

Na primeira divisão do Campeonato Piauiense, o Ferroviário ficou até 1966,  uma passagem meteórica mas que deixou lembranças inesquecíveis,  com torcedores apaixonados e vibrantes. O Ferrim revelou um dos maiores ídolos da história do futebol piauiense – o “Professor Vilmar”, campeão diversas vezes com o River.

Além de muitos outros jogadores que marcaram a história do time está o atleta Fortaleza, que fez o primeiro gol do Estádio José Meireles.

Em seus três anos na primeira divisão no Campeonato Piauiense, o Ferroviário totalizou 38 jogos, como 9 vitórias, 8 empates, 21 derrotas,  38 gols marcados e 69 gols sofridos.

Dados históricos:

Primeira escalação na 2ª divisão em 1964: Joãozinho, Antônio Ulisses, Priguilim, Antonio Guarda, Zezeca e Reginaldo; Sadica, Sinésio, Valdimir e Pepedro. Jogou também Antonio José.

Ultima escalação no futebol profissional: Pompéia, Napoleão, Ailton, Netinho e Zequinha; Didi (Neco) e Valdemir; Cristóvão, Oliveira, Valdivino e Lino.

Quem mais jogou partidas oficiais: Vademir (41 jogos), Cristóvão (37 jogos), Pompéia (26 jogos), Valdivino (23 jogos) e Piqui (22 jogos).

Maiores artilheiros:  Sadica (08 gols), Cristóvão Reginaldo e Rômulo (7 gols).

Fonte:  Coleção Severino Filho – Memória do Futebol Piauiense (volume 2) – 2014

Pesquisa e Colaboração:  Adm. César Augusto Araújo e Silva

6/30/2017

RETRATOS DE FLORIANO

Ao fundo, o casarãodos Demes

Podemos observar que dentro do contexto dos nossos retratos, que ainda estão preservados e nos mostram a beleza do centro da cidade, Floriano exaltava uma singularidade e beleza no dia a dia da movimentação de nosso cotidiano.

Acima, o desfile dos anos de 1940 do Colégio Santa Teresinha, que era a referência educacional em Floriano e na região sul do Estado. As retretas eram uma comoção com a parceria do contexto religioso que a cidade exortava à época.

Diversos casaroes, hoje, foram cabo abaixo pelos seus proprietários em função da especulação imobiliaria. Acreditamos, se nao houver uma parceria junto à sociedade, os gestores ficarão queimados junto ao desenvolvimento social da cidade.

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...