6/21/2017

ANIVERSÁRIO DE 105 ANOS DE DONA JOANINHA

Dia 24 de junho vindouro estará completando 105 anos de vida a dona Joana Reis Silva (dona Joaninha), filha de José Camilo dos Reis e de Rosalina Borges dos Reis, então proprietários da Fazenda Veredas, hoje pertencente a outra pessoa.
D. Joaninha 105 anos


A dona Joaninha casou-se com o senhor Benedito Alves da Silva, filho de Luís Alves da Silva e de Rosa Alves de Barros, então proprietários das Fazendas Angelim, Várzea Alegre e Malhada do Meio, ainda hoje pertencentes a pessoas da família.

A dona Joaninha e o senhor Benedito Silva (in memorian), pessoas muito conhecidas em toda a Princesa do Sul, tiveram um casamento sólido de quase 60 anos, com 10 filhos, 29 netos e bisnetos.

Dos 10 filhos, em Floriano só moram atualmente as professoras Raimunda Silva Soares, Socorro Silva Ribeiro e o professor, ex–vereador e político Sérgio Silva.

Os demais estão espalhados pelo Brasil a fora.

A dona Joaninha é uma pessoa de muita vitalidade, dispõe de uma saúde invejável, é católica praticante e freqüentadora assídua da Paróquia da Ibiapaba.

Dona Joaninha e familiares
Nossos parabéns a dona Joaninha e que esta data se prolongue por muito tempo e que seja comemorada por muitas outras, juntamente com os seus familiares e amigos.

6/06/2017

Retratos de FLORIANO

Campo do Artístico

Escola Normal à esquerda
Segundo o nosso amigo Teodoro Sobral, o Artístico era um time de futebol que fazia parte da União Artística Operária Florianense.

O tempo passou e a especulação imobiliária local tomou de conta de nossos logradouros. O campo do artista, como era conhecido, foi um cenário que proporcionou à comunidade local a prática do esporte de uma maneira bem natural.

Campo do Artístico e o velho cajueiro
Como Podemos observar, veja o que ocorre hoje.

5/30/2017

Retratos de FLORIANO

Avenida Eurípedes de Aguiar na década de 40
Maravilhosa imagem da década de quarenta da nossa querida avenida Eurípedes de Aguiar na altura do cruzamento da rua Padre Uchoa.

À esquerda, na esquina, hoje funciona o Centro Cultural da família de Christino Castro. Observamos, ainda, a preocupação dos gestores da época com relação aos nossos arveredos no tocante ao clima da cidade.

Lamentavelmente, com o advento da tecnologia em todos os sentidos dos dias de hoje, Floriano também processa essas mudanças radicais. O asfalto, necessariamente, é uma questão de ordem, mas o clima torna-se cada vez mais quente.

O nosso rio Parnaiba alivia o calor, mas com a sua degradação, a situação tende a puiorar, se não tomarmos as medidas cabíveis. os nossos gestores atuais têm a obrigação de buscar alternativas no sentido recuperar o tempo perdido e apresentar soluções rápidas e ululantes.

Floriano precisa respirar um ar de moço bom, temos recursos para isso, mas cabe à sociedade e a quem está na linha de frente dos que comandam a cidade, o de reivindicar junto aos órgão federais e estaduais, os recursos a que temos direito.

Quem viver, verá!

5/24/2017

Coleção FLORIANENSES, Volume 6

A Fundação Floriano clube lançará, em julho próximo, dia 08, o Volume 6 da Coleção FLORIANENSES, dentro da programação das festividades de aniversário da cidade.


O lançamento será realizado no Hotel Rio Parnaiba às 19:30 horas e o evento fará parte das comemorações do 120º Aniversário de Floriano.

Neste volume estão sendo homenageados Ondina Silva, Maria isaura Silva, Júlia Silva, João Clímaco da Silva, Agrônomo Parentes, Edison Araújo, Agostinho Reis, Raimundo Araújo, Gabriel Kalume, Michel Demes, Gilberto Martins, Hélio Martins, Naila Bucar, Osvaldo marcello, Antonio Segundo, Geraldo Teles, Geni Barbosa, Antonio sobrinho e ainda Pindaro Castelo Branco, Clovis Ramos, Nelson Oliveira, Vilmar Oliveira, maria do Carmo Drumond, Iracema Atem, pastor Freitas, José Clementino, Dulce clementino (Jannete) e Bruno dos Santos

5/22/2017

HISTÓRIAS DO NOSSO FUTEBOL

PENALTI SEM GOLEIRO

Comercio Esporte Clube
Estávamos disputando o campeonato regional e os jogos eram de ida e volta. Landri Sales recebia Jerumenha. A seleção de Jerumenha, sob o comando de Emanuel Fonseca, que se fazia às vezes de técnico e jogador (craque de bola), (chegou a jogar no River de Teresina) estava preparada.

Chico Kangury, embora não fosse um craque, mas era um determinado e tinha um pique muito bom e eu sabia como explorá-lo em bola de profundidade.

Ele começou jogando bola nos campinhos de Floriano como ponta direita e em Jerumenha era lateral esquerdo e só chutava com a perna direita e o pé embolado (em outra oportunidade já contei a resenha do pé embolado).

O Nego era invocado, só jogava com a camisa de nº 5, fã do Denílson do Fluminense, fazia de tudo para imitá-lo e quando pegava na bola, dizia: lá vai Denílson, defendeu Denílson e coisa e tal. Sim, no treino de apronto Kangury, que era titular acidentou-se, a grama do campo era capim de burro e cortou o pé dele arrancando a unha do pé direito e foi escalado para a reserva naquele jogo.

Dia seguinte, seguimos na carroceria do caminhão da prefeitura, a estrada só tinha o rumo, chuva direto de Jerumenha até Landri-Sales. Tudo Bem. Viagem foi boa. Chegando ao Campo de Futebol, este era todo de barro, a bola batia e empinava, não tinha um montinho de areia e grama para amaciar a pelota. O campo todo cercado de corda e demarcado com cal virgem.

O Apitador era escolhido pelo Anfitrião. A torcida, fanática, soltava rojões e tiros a cada 5 minutos. Era este o clima que encontramos. Estádio repleto de torcedores e começa o jogo.A seleção de Landri-Sales estava com um ponteiro direito habilidoso, driblava bem e estava dando um sufoco no lateral esquerdo nosso, e comecei a me preocupar, fazia de tudo e não podia subir, o Chiquinho, Antonio Rocha e Wilhame, segurando o meio de campo e a nossa defesa passando sufoco e, logo, logo fizeram um gol e mais outro gol, todos em cima do nosso lateral esquerdo, terminamos o 1º tempo perdendo de 2 gols a 0.

No intervalo, o Emanuel chamou nego Kangury pra saber as condições do pé, e disse: você vai jogar, prepare-se e tirou o lateral esquerdo. O Antonio Rocha, estudante de medicina, deu uma melhorada no curativo do pé do negão e saímos pro 2º tempo.

Naquela época, eu me sentia bem jogando com ele, pois sabia como explorar a sua velocidade, era um pique monstro. Encostei nele e disse: olha, compadre, o homem é aquele, vá com calma e dê duro, ora na primeira de copa, Kangury deu uma encostada nele e o cara sentiu que a barra pela direita era pesada e aí o nosso time começou a acertar, Chico José, Antonio Mirton, Emanuel Fonseca e Kangury estavam afinados, começaram a subir dois a dois, e eu avancei mais e surgiu a oportunidade de chutes a gol e fizemos o primeiro gol.

A Ponta direita tentou uma jogada em cima de Kangury, ele deu chance para o camarada sair pela ponta, lá perto das cordas, quando o cara foi cruzar a bola, Kangury encostou, o cara subiu, ele tirou o corpo de lado e caiu também para evitar uma expulsão.Eu estava distante, ele me disse depois, que um torcedor agarrou-o pelo calção e o levantou com um revolver na mão, deu um tiro pra cima e disse-lhe, se tu encostar neste menino de novo, tu vai ver. Moral da Resenha: O ponta direita sumiu, foi jogar de zagueiro, e dominamos o jogo, fizemos mais um gol e empatamos de 2 x 2.

Faltando uns 5 minutos pra terminar o tempo de jogo, eles lançaram uma bola em profundidade e o Emanuel chegou atrasado no lance e a bola encobriu o goleiro, saiu em cobertura e chutou prensado com o atacante, caindo no chão, o zagueiro Antonio Mirton, que também saia em cobertura do goleiro, deu um carrinho na bola colocando-a na linha de escanteio, o atacante chutou as pernas do zagueiro e caiu no chão, o árbitro cinicamente marcou pênalti. Pense numa confusão.

O tempo fechou, Emanuel Fonseca foi um técnico valente, enfrentou as feras e tirou o time de campo, mandou todo o pessoal subir no caminhão, cobrirmo-nos com uma lona e recebemos uma chuva de pedra.

O soprador de Apito, comprado pelo time adversário, colocou a bola na marca do pênalti e mandou que um jogador do time de Landri-Sales ficasse no gol e um outro chutasse a bola e cinicamente colocou a bola no centro do campo e queria que a gente voltasse para continuar o jogo. Não voltamos. Fomos para o Hotel. Tomamos banho e ainda fomos para o forró à noite. Mas ficamos velhacos. A barra era pesada e todo mundo querendo ver o Chicolé, conversar com chicolé e coisa tal.

No Jogo de volta em casa, enfrentamos o mesmo time e metemos 11 x 0, até o negão Kangury fez gol de pênalti.

Estas histórias boas e vividas merecem ser contada em verso e prosa. São inesquecíveis e quando narramos parece que estamos vivendo os momentos.

5/19/2017

10 motivos que fizeram de Altos o campeão piauiense

Altos - Campeão Piauiense 2017
(ACORDA, FLORIANO!)

Embora estando à distância do cotidiano da Associação Atlética de Altos, observei alguns motivos que, no meu entendimento, foram fundamentais para que o time da terra da manga conquistasse o título do Campeonato Piauiense de Futebol da 1ª Divisão de Profissionais. Vamos a eles:

1 - O amor do seu presidente Warton Lacerda pelo futebol. Certamente, em algum lugar do passado, ele imaginava fazer o que tem feito se oportunidade tivesse para tal. A possibilidade surgiu com a vitória da esposa, Patrícia Leal, para o cargo majoritário da Prefeitura de Altos.

2 - A elaboração de um planejamento, desde a fundação da equipe, em 2013, iniciando pela formação da primeira diretoria, comissão técnica primeiros jogadores e amistosos visando a filiação junto a Federação de Futebol do Piauí e a disputa do Campeonato da 2ª Divisão.

3 - O apoio da prefeita Patrícia Leal, que não mediu esforços para, dentro dos parâmetros legais, dar o seu incentivo ao futebol, vislumbrando os frutos que, outrora, já foram colhidos, em situações semelhantes, por Picos (campeão piauiense em 1991, 1994, 1997 e 1998), Parnahyba (campeão em 2004, 2005, 2006, 2012 e 2013), Barras (campeão em 2008) e 4 de Julho (campeão em 1992, 1993 e 2011). À época, todos eles tinham expressivo apoio do poder público municipal.

4 - O acerto na contratação dos jogadores. Desde a 2ª Divisão, Warton Lacerda e seus companheiros mais próximos erraram muito pouco. Sem fazer cálculos mais exatos, imagino cerca de 90% de acerto nas contratações.

5 - A visão de montar-se uma estrutura que fosse, no mínimo, igual à do mais forte adversário - neste caso, o River. Esse tempero foi fundamental para o Jacaré ter a credibilidade na hora de buscar parcerias.

6 - Em cada ação da diretoria, ao passo desses três anos de futebol profissional, a correção de erros anteriores. Quando houve falha, na primeira oportunidade ela foi corrigida. Um dos últimos exemplos pode ser a troca de treinador. Quando o time perdeu Francisco Diá, Warton Lacerda trouxe Ruy Scarpino. Mas viu a tempo que ele não iria muito longe, acertando com Paulinho Kobayashi.
7 - A contratação de nomes que podem dar uma referência positiva ao plantel, como foram os casos de Tiaguinho, Roni, Pantico, Carlinhos Bala e agora Eduardo. Com as conquistas, e o futebol apresentado em campo, outros foram sendo vistos e alcançando seu espaço, casos de Esquerdinha, Marcelo, Manoel e Gênesis. Para citar apenas estes exemplos.
8 - A criação de mecanismos básicos para divulgação de um clube de futebol que busca afirmação e popularidade. O hino oficial, o mascote, a confecção de camisas para atender a demanda da torcida, a página no facebook com excelente material fotográfico. Quem é do ramo do marketing sabe o quanto isso é fundamental.
9 - O aproveitamento da primeira competição nacional para atingir resultados positivos que, certamente, foram importantes nos contatos com profissionais da bola e empresas da iniciativa privada fora sediadas fora do Piauí.
10 - Por fim, em face de cada resultado, o crescente apoio da torcida, que passou a ver, no seu representante, um motivo a mais para ter orgulho de ser altoense.

Fonte: sitedobuim (Severino Filho (Buim/Editor)
      

5/18/2017

CRÔNICA DO DIA

RIACHO DA ONÇA

Coleboração: Nelson Oliveira

O surgimento do Riacho da Onça foi diferente do Riacho do Gato,visto que ele veio de várias grotas que se tornaram seus afluentes ao longo de sua extensão. O seu leito está localizado ali naquele grotão existente entre a rua Godofredo Messias, no bairro Catumbí e a hoje avenida Bucar Neto, anteriormente chamadas de ruas da Bandeira e José Messias, respectivamente, as principais entrada e saída da cidade que vem dos demais estados, exceto o Maranhão.

Os seus afluentes somente o alcançaram numa junção que aconteceu na ponte existente nas proximidades do Eldorado Center no encontro das ruas Olias Oka com a rua Godofredo Messias no bairro Catumbi, por uma vertente de um grotão que existia paralelo à rua Castro Alves, nascido no bairro Viazul, que passando ao lado do Colégio Estadual Osvaldo da Costa e Silva, se juntava às águas do riacho do Escurador e escorrendo paralela a hoje rua São Miguel, passava ao fundo do mesmo colégio já citado e se juntava às águas que vinham do grotão, cuja água escorria paralela a rua antiga José Messias e atualmente Bucar Neto, encontrando-se com as outras vertentes na ponte próxima ao Eldorado.

Daí pra frente, ao que se supõe, nasceu o famoso Riacho do Onça, cujo título desconheço as razões, prosseguindo paralela à Bucar Neto, atravessando as ruas João Dantas, Gabriel Zarur, atravessa Milad Kalume, atravessando a avenida Getúlio Vargas na altura dos Correios, passando pela rua Bento Leão, na parte mais baixa, invadindo terrenos do Bosque Santa Teresinha, surgido nos anos de 1950, chegando a Barra da Onça, onde desaguava no rio Parnaiba, cujo local desapareceu com as obras ali realizadas pela Prefeitura Municipal, visando diminuir ou acabar os alagamentos existentes naquela região.

No meu modesto entendimento essa é uma rápida história do mais tradicional riacho de Floriano, que sucumbe diante do desenvolvimento das cidades.

Já com o nome de Bosque Santa Teresinha, em homenagem à virtuosa Santa, que tem  uma história que eu prefiro guardar comigo e daqueles que sabem disse nos 40 numa parte do terreno, que salvo engano era de propriedade do Sebastião Martins ou  do senhor Afonso Nogueira, era repleto de frondosos cajueiros, mangueiras, umbuzeiros verdadeiros de imensurável sabor foi construído um campo de futebol, de razoável dimensão e instrumentos para a prática de educação física, destinado ao Tiro de Guerra Número 237, onde os jovens da nossa comunidade recebiam os devidos adestramentos na prática militar e na formação do cidadão.

Enquanto existia os tiros de guerra espalhados pelo Brasil inteiro, instruindo os jovens, não se tinha tempo de falar em maconha (que nem se conhecia e nem se ouvia falar) e mais a cocaína, craque e outros que prefiro não enumerá-los.

Sabem porquê acabaram a respeitável Instituição, por medida de economia de um dos governos de Fernando Henrique Cardoso. Salvo engano.

Pois ali, caros amigos, naquele campinho que ficava ao lado da rua José Guimarães, nasceu o Ferroviário Atlético Clube, de Antonio Clovis Ramos, Adauto, Nelson Oliveira, Vilmar, Nelson Embarcadiço, Fenelon Brasileiro, Abdon, Nenem Mão de Paca, Nascimento e muitos outros que me fogem à memória, não podendo esquecer do doutor Hélio Castro, doutor Angeline, médicos renomados do nosso Estado. Depois, veio o grande Ferroviário dos anos 70/70 de Tibério Nunes, Deusdete Macarrão, Merval Lúcio, Domingos dos Santos, José Meirereles, Alcebíades Costa, Almir Zaidan, Milton das Casas das Roupas, Pepedro, Binda, Cabeção e outros.


Ah, que saudades de tudo isso!

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...