3/02/2017

REFORMA DO FLORIANO CLUBE

Atenção amigos florianenses e todos que adotaram Floriano como sua terra, foi dada a largada para a tão sonhada reforma do FLORIANO CLUBE no inicio do mês de janeiro, como mostra a foto abaixo. 

A FUNDAÇÃO FLORIANO CLUBE, num gesto de ousadia mas contando com a colaboração de todos, iniciou a obra, orçada em 500.000,00, com apenas R$ 38.000,00 oriundos da vendas dos livros da COLEÇÃO FLORIANENSES. T

odos nós somos partícipes desse sonho, para tal basta fazer sua doação. 
Reforma em andamento


Conta para depósito: FUNDAÇÃO FLORIANO CLUBE


Cnpj: 0001-04. BANCO DO BRASIL Ag.0096-5.Conta.45.638-1

Estabelecemos para as contribuições, o seguinte quadro:


Diamante.........2.0000,00 Prata......500,00
Platina............. 1.500,00 Bronze... 200,00
Ouro................ 1.000,00 Doação livre para qualquer valor.


Pleiteamos, também, junto a Sec. de Cultura do Estado Piauí, na pessoa do seu Secretário Dep. Fábio Novo que se mostrou sensível a nossa causa prometendo uma substancial doação. 


Participando, você ajuda a resgatar nosso Clube e parte da História Cultural da nossa cidade.Antecipadamente agradece;


Luis Paulo de Oliveira Lopes - Presidente, Teodoro Ferreira Sobral - Dir. Financeiro, Rosenilta Maria de Carvalho Attem - Presidente do Conselho Consultivo, Cristovão Augusto Augusto Araujo Costa -
coordenador do Projeto Memória de Floriano e Djalma Nunes -Diretor Administrativo.

2/25/2017

Sem bloco Furacão, Carnaval em Floriano aposta em 'arrastões'

Carnaval de Floriano 2017
Um dos mais tradicionais e atrativos carnavais do Piauí, o da cidade de Floriano, vai acontecer com várias mudanças neste ano de 2017. Entre as novidades está a realização de mais um “arrastão” na terça-feira de carnaval, além dos dois tradicionais realizados no sábado e na segunda-feira. Além disso, a folia de momo desta edição não vai contar com o Bloco Furacão.

O tema do carnaval para a Festa de Momo 2017 é “É carnaval, é Floriano! Na Rua e no Coração!”. A escolha de Rei e Rainha do Carnaval acontecerá durante o tradicional “Zé Pereira”. A festa acontece de 24 a 28 de fevereiro e a expectativa de público e de 30 mil pessoas.

Neste ano, o percurso dos arrastões não vai ocorrer da Avenida Beira-Rio e retorno à Avenida Getúlio Vargas. O evento volta para a tradicional saída da antiga rodoviária de Floriano. “Tomamos a decisão de voltar à festa para o Corredor da Folia, que é um desejo antigo da maioria dos florianenses. Então decidimos retornar com o mesmo percurso do tempo em que instituímos o ‘arrastão’ de Floriano”, disse o prefeito Joel Rodrigues.

Sobre as escolas e blocos de samba, Joel Rodrigues anunciou que este ano não será possível destinar recursos para esta finalidade. “Nós estamos buscando novas parcerias para realizar o carnaval de Floriano e não temos um prazo suficiente para conseguir os recursos e ainda fazer esses repasses, já que só temos pouco mais de vinte dias para o carnaval. Seria difícil nesse curto espaço de tempo equipar todas as escolas e blocos de samba para desfilarem este ano”, afirmou Joel.

Durante a entrevista o prefeito Joel Rodrigues também anunciou que será estudada, junto a Polícia Militar e ao Ministério Público, a possibilidade de inovar o carnaval de Floriano, com a realização de um “arrastão dos paredões” no domingo, na Avenida Getúlio Vargas. (Fonte: G1)

2/14/2017

RETRATOS

Esse jornalista e Rafael
Fizemos no último domingo uma visita de cortesia ao nosso amigo Rafael Ribeiro Gonçalves em sua honrosa residência, onde fizemos uma viagem ao tempo.

Relembramos dos tempos de uma boa Floriano, apesar de que a cidade passa por um processo de desenvolvimento sistemático e produtivo, mas que precisa-se  constatar que os nossos gestores têm que buscar os investimentos mais plausíveis para alavancar o progresso de Floriano.

Falamos de futebol, carnaval, sociedade, amigos e um monte de temas que nos fizeram rir e chorar. Rafael Ribeiro Gonçalves foi um dos baluartes na condução do desenvolvimento do desporto local nos anos de 1960 e 1970.

Diversos craques passaram pela sua orientação no período romântico do futeol de salão e no futebol de poeira, como Jolimar, Cleber, Mocóm Zuega e tantos outros atletas do passado que justificaram a sua passagem nessa fase áurea de nossos eventos esportivos.

Esperamos que os nossos novos líderes façam renovar essa filosofia pregada em nosso tempo para soerguer novos talentos.

2/10/2017

Escola Municipal Marcos Santos Parente realiza matrículas na modalidade EJA

Fonte: florianonews.com

A Secretaria Municipal de Educação de Floriano, através da Escola Municipal Marcos Santos Parente, situada na BR-343, no bairro Meladão, 
anunciou na última quarta-feira (8), que se encontra com matrículas abertas modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) da 1ª à 4ª etapa.
Escola Municipal Marcos Santos Parente


As matrículas serão realizadas neste mês de fevereiro durante o dia. No período de 08 a 10/02 haverá plantão para matrículas também no turno da noite.

Os estudantes interessados deverão procurar a secretaria da unidade de ensino munidos dos documentos pessoais e histórico escolar.


2/06/2017

MELHORIAS DO FLORIANO CLUBE

Reforma Floriano Clube
Amigos, segundo nos informa Teodoro Sobral, "a parede da frente (lateral esquerda), que foi demolida devido à seu estado precario (estava toda rachada e podendo cair a qualquer momento, principalmente devido o período invernoso atual), já está levantada, inclusive com pilares e viga de sustentação . Vai agora ser iniciado o reboco".

A Fundação Floriano clube está se empenhando para fazer essas melhorias, dentro de um prazo razoável, no sentido de cumprir o projeto de recuperação total do Clube.

Parceiras estão sendo desenvolvidas para melhor cumprir todas as etapas.

1/31/2017

RETRATOS

ESCOLA NORMAL

 


ESCOLA NORMAL

Por: Seu Nelson Oliveira

1929 foi um ano excepcional para educação em Floriano. Além do Grupo Escolar Agrônomo Parentes, foi fundado o Liceu Municipal Florianense, e, anexo a ele, a Escola Normal Municipal de Floriano. Estabelecimentos que a cidade deve a uma plêiade (grupo) de homens de escol (nata, fina flor) entre os quais Dr. Osvaldo da Costa e Silva, Dr. Theodoro Ferreira Sobral, Dr. José Messias Cavalcante, com o apoio do deputado estadual, Dr. José Pires de Lima Rebelo.

A época caracterizava-se por um extremo elitismo na educação que se traduzia principalmente no excesso de cautelas e exigências com que as autoridades procuravam cercar a instalação de escolas. E o LICEU não pôde ter vida longa. Em 1932, após frustração e desastres, como bem expressa o Dr. Osvaldo da Costa e Silva, em uma entrevista concedida a revista “ZODÍACO” dos alunos do Ginásio Demóstenes Avelino de Teresina, encerrou suas atividades.

O pretexto para o fechamento compulsório foi à deficiência do gabinete de física e química. Esse gabinete deficiente para os técnicos do Ministério da Educação e Saúde eu conheci.

Ocupava toda uma sala. E comparando-se com os laboratórios dos estabelecimentos de hoje, que os possuem, era sem dúvida riquíssimo.
Mas fechado o LICEU, a Escola Normal continuou. E foi por muitos anos o único estabelecimento de ensino pós primário com que puderam contar os jovens florianenses que desejavam continuar seus estudos e não tinham recursos para estudar fora.
ESCOLA NORMAL DE FLORIANO – 1937

1ª Fila sentados (Esquerda para a Direita): João Francisco Dantas (Professor), Alzira Coelho Marques (Professora), Fernando Marques (Professor), Não recordo o nome, Antonio Veras De Holanda (Fiscal do Governo), Hercilia Barros Camargo (Diretora), João Rodrigues Vieira (Professor), Ricardina (Professora), Albino Leão da Fonseca (Professor),Emid Vieira da Rocha (Secretária);

2ª Fila: Ana Magalhães Gomes (Inspetora de Alunos), Américo de Castro Matos, José Vilarinho Messias, Djalma Silva (como aluno), Não recordo o nome, Ida Frejat, Maria do Carmo Alves, Adaíla Carnib, Zuleica Santana, Aldenora da Silva Correia, Horácio Vieira Rocha, Antonio Alves da Rocha, Jose de Araujo Costa, Nely Paiva (Inspetora de Alunos);

3ª Fila: Maria Adélia Waquim, Clarice Fonseca, Iete Freitas, Não recordo o nome, Hilda Carvalho, Maria Amelia Martins, Lenir de Araujo Costa, Zizi Neiva, Maria do Carmo Castelo, Assibe Bucar, Dayse Sobral, Francisca, Lucinda Vilarinho Messias;

4ª Fila: Não recordo o nome, Maria da Penha Sá, Não recordo o nome, Maria Constancia de Freitas, Não recordo o nome, Não recordo o nome, Maria Henriqueta Franco, Judith Martins, Maria do Carmo Ramos,, Maria Miranda, Zélia Martins de Araujo Costa, Maria Lilita Vieira, Nilza Araújo, Antonieta Martins, Ecléia Frejat. - Acervo do Profº Djalma Silva).

Escola voltada para a formação de professores primários, isolada, sem qualquer vínculo com o curso superior ou mesmo com o curso secundário. Quem a cursasse e no decorrer do curso pretendesse passar para uma escola secundária a única que dava acesso ao curso superior, tinha de fazer exame de admissão e entrar na primeira série.

Alem disso, escola incompleta. Dos 5 anos que constituiu o curso normal propriamente dito, ministrava as 3 primeiras séries, devendo aqueles que quisessem diplomar-se, ir para Teresina.

Cursei a Escola Normal Municipal de Floriano de 1934 a 1937, e a ela sumamente grato por me ter possibilitado continuar meus estudos há dois anos interrompidos por falta de recursos para ir estudar em outras praças, e por ter me proporcionado o encontro com uma profissão que tem sido a razão de ser da minha vida.

Primeiro fazia-se um curso propedêutico (preliminar) de dois anos, anexos a escola – o Curso de Adaptação. Este curso eu a fiz de 1934 para 1935, minha classe era mais menos numerosa. A maioria mulheres. Entre colegas recordo-me: Maria da Costa Ramos (1), Judith Martins, Zuleide Santana, Hildinê Silva, Helena Reis, Assibe Bucar (2), Amália Nunes (3), Maria Lilita Vieira, Maria da Penha Sá, Olavo Freitas, Heli Rodrigues, Horácio Vieira da Rocha, Américo de Castro Matos, Milton Chaves (4), Raimundo Noleto e Joaquim Lustosa (5).

Na vigilância estava Dona Carmosina Batista, muito dedicada mas fiel cumpridora das ordens emanadas da direção da Escola. Nos intervalos das aulas os alunos tendiam conversar descontraidamente. Dona Carmosina Batista, bradava: - Silêncio! E se alguém se excedia nas atitudes ela ameaçava!

- vou dar parte ao diretor!

E dava mesmo. E o denunciado podia, conforme a falta, pegar uma simples repreensão ou logo uma suspensão.

Eu, não obstante pacato, fui denunciado duas vezes. Na primeira o diretor me repreendeu e advertiu:

- Não faça outra.

Mas acabei fazendo. Em acordo com Olavo Melo e Milton Chaves. Não me lembro o que fizemos.

Sei que não foi coisa grave. Porém como éramos reincidentes ou já tínhamos sido repreendidos, pegamos 3 dias úteis de suspensão.
Dos professores que recordo: Dr. Manoel Sobral Neto (6) também diretor, que lecionava francês; Dr. Rodrigues Vieira, que lecionava Geografia; Alceu do Amarante Brandão, que lecionava português; Dalva Nascimento que lecionava aritmética e parece-me que ciência.

O curso de Adaptação era previsto para dois anos. No fim do primeiro foi nos facultado aproveitar o período de férias para fazer as disciplinas do segundo ano. De sorte que em 1935 os aprovados puderam matricular-se no 1º ano do curso normal.

NOTAS IMPORTANTES:

1. Filha do Sr. Ramos da Farmácia Sobral;
2. Irmã do Sr. Arudá Bucar;
3. Funcionária dos Correios parenta do Senador Helvídio Nunes, de Picos;
4. Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, irmão da Dona Nazinha, esposa do Sr. José Cronemberger dos Reis e consequentemente tio de Antonio Reis Neto, Airton Arrais Cronemberger, Antonio José e Paulo;
5. Deputado Federal pelo Piauí, esposo em segunda núpcias, da Doutora Afonsina Nogueira;
6. Fundador do Instituto Santa Teresinha que depois passou denominar-se Ginásio Santa Teresinha, e também seu diretor por mais de 40 anos.

Transcrito do Jornal de Floriano Edição nº 324 de 1985

Pesquisa: César de Antonio Sobrinho.

Fotos: A rquivos Prof. Djalma Silva - 1929

1/27/2017

RETRATOS


Estávamos, ansiosos, cumprindo um roteiro matinal por entre as matas e as florestas da Princesa. Ainda havia um tempo em que a nossa vegetação nos proporcionava grandes alegrias.

A Taboca, Vereda Grande, Irapuá e Meladão, por aí ainda havia muitas belezas e florestas naturais e o canto dos pássaros; hoje, apenas, escutamos os carros de som insuportavelmente transgredindo a harmonia de nossa música.

Precisamos, a um tempo curto, revitalizar as nossas matas e o canto do passarinhedo. Precisamos voltar a tomar banho de chuva e invadir as bicas. Não podemos mais suportar o novo consumo que instalou-se de repente de forma descultural.

Precisamos, enfim, buscar os velhos carnavais e as marchinhas que nos causavam grandes emoções.

Tragédia da aviação piauiense, que tirou a vida de Raimundinho Caboré

O aeroporto de Cangapara era pequeno para o intenso movimento de aviões que nele pousavam e decolavam no ano de 1964 e, mais intensamente, e...