6/18/2015

103 anos de Dona Joaninha

No próximo dia 24 de junho estará completando 103 anos de vida, na cidade de Floriano, Piauí, a dona Joaninha Reis Silva, filha de José Camilo dos Reis e de Rosalina Borges dos Reis (ambos falecidos), então proprietários da Fazenda Veredas.

D. Joaninha com seu Esposo Benedito
A dona Joaninha casou-se com o Senhor Benedito Alves da Silva (já falecido), filho do Capitão Luís Alves da Silva e de Rosa Alves de Barros silva (ambos falecidos), então proprietários das Fazendas Angelim, Várzea Alegre e Malhada do meio, ainda hoje pertencentes a pessoas da família.

D. Joaninha e sua Neta
A dona Joaninha e o Senhor Benedito Silva (in memorian), são pessoas de famílias tradicionais e muito conhecidas em toda a Princesa do Sul Piauiense, tiveram um casamento sólido de quase 60 anos e 11 filhos. Hoje são 8 filhos vivos, todos com formação Superior nas mais diversas área, inclusive na Magistratura, na Advocacia Pública Federal e na Militar. Dos filhos vivos, 3 residem em Floriano, 1 em Teresina, '1 em Brasília, 2 em Recife e 1 em Salvador. São 31 netos e 13 bisnetos.

A dona Joaninha é uma pessoa de muita vitalidade, dispõe de uma saúde invejável, alimenta-se muito bem, come de tudo, não toma remédios, é católica praticante e frequentadora assídua da Paróquia da Ibiapaba, e ainda "declama" versos.

Nossos parabéns a dona Joaninha e a toda a sua família e que esta data se prolongue por muito tempo e que seja comemorada por muitas outras, juntamente com os seus familiares e amigos.

Colaboração: José Reis Alves da Silva

6/14/2015

Associação de Moradores do Bairro São Cristóvão comemora 20 anos de fundação


Sônia Brasileiro(Imagem:FlorianoNews)
Sônia Brasileiro
A Associação de Moradores do Bairro São Cristóvão completa 20 anos de fundação, e para comemorar a entidade promoveu na manhã deste sábado (13), um café da manhã, na sede da instituição, com a presença de pessoas que fizeram parte da história de luta em busca do desenvolvimento do bairro.

A programação de aniversário continua com missa em ação de graças, na Paróquia de São Cristóvão, a partir das 17h00. Em seguida, haverá show de calouros do ‘Projeto Comunidade Alegre’, com o objetivo de promover integração entre os moradores e a diretoria da Associação.

As comemorações alusivas à data acontecerão na sede social e administrativa da AMBSC, e vai reunir os moradores do bairro, além de pessoas que fizeram parte da diretoria da Associação e parceiros que contribuíram para o crescimento do bairro.

A Associação dos Moradores foi fundada em março de 1982, onde pessoas simples e com muita fibra lutaram pelo progresso do bairro, unindo-se em busca de benefícios para a Vila. Assim como ex-presidentes que fizeram melhorias e buscaram junto aos órgãos competentes condições de trazer a acesso a Vila, de água, luz, esgoto, ruas.

Em entrevista à reportagem do Portal FlorianoNews, a ex-presidente da AMBSC , Sônia Brasileiro, falou a importância que a Asscoiação tem para o bairro.

“É muito importante para nossa comunidade, é uma luta muito grande porque nós sabemos que não é fácil o associativismo, não é fácil trabalhar sem recursos, mas com uma associação à frente e unida tudo a gente consegue. Sabemos as dificuldades que temos pra conseguir algumas coisas, mas a gente pede ao poder público que olhe mais para essas pessoas, para essas diretorias que chegam até as secretarias solicitando algum benefício, porque quando a diretoria se desloca é porque há uma necessidade muita grande para o bairro, para a associação e para a comunidade”, disse.

Fonte: florianonews.com

6/11/2015

RETRATOS

Dentro do contexto romântico do futebol de salão de Floriano, na década de setenta, havia um time praticamente imbatível.

Era o AJAX, agremiação formada por jovens atletas do Colégio Estadual no ano de 1975.

O AJAX jogava por música e foi, na quadra do Comércio Esporte Clube, em 1975, que sagrou-se o campeão do torneio daquela temporada.

Sua formação básica, como observamos na foto, enviada pelo nosso amigo Evandro Vieira, tinha o Eduardo ( Jerumenha ), o goleiro Evandro e o meio de campo Carlinhos Meiota.

Abaixo, no ataque, nada mais nada menos do que os craques Eloneide e Mocó, que deixavam os adversários sem o mínimo poder de reação.

Trata-se de mais um registro da época de ouro de nosso desporto, que os anos não trazem mais, para delírio daqueles que presenciaram esse marco histórico do passado.

6/10/2015

RETRATOS

Colaboração e arquivo: Zé de Tila / César Augusto


ANTONIO LUIZ BOLO DOCE - NA LINHA DA GRANDE ÁREA, ERA FATAL!
 
Craque indo e voltando, muitos atletas da região se espelharam (inclusive Mocó), nessa maravilha de artilheiro, jogador completo, que chutava e driblava com as duas pernas, cabeceava com precisão e com um detalhe: os olhos bem abertos, por isso era um exímio cabeceador (perdia apenas para Chico Macaco). 
 
Estamos falando do inesquecível Antonio Luiz Moreira Nunes, mais conhecido como “Antonio Luiz Bolo Doce” (apelido herdado do seu irmão mais velho, Chico Bolo Doce).
 
Nasceu em Itaueira em 08 de julho de 1944, coincidentemente no aniversário da cidade que o adotou, filho de Luis Nunes e Aratilde Moreira Nunes, conhecida por Dona Tidinha. 
 
Antonio Luiz era funcionário do Banco do Brasil. Casado com ZENEIDE e teve filho único - ANTONIO LUIZ MOREIRA NUNES JÚNIOR.
 
Seu primeiro time foi o Náutico nos anos 50, jogava no campo dos Artistas; no time, jogavam ainda o zagueiro Balinha, o meia armador Dárcio, o tranqüilo e habilidoso quarto zagueiro zagueiro Milton Costa, que trabalhou na Varig e no Supermercado Vende Bem. 
 
Nos anos 60, “Bolo Doce” se destacou no timaço Palmeiras de Bucar (foto): Bucar, Zé de Tila (depois Brahim), Bagana, Antonio Guarda e Carlos Pechincha (depois Antonio José Caraolho), Trinta e Petrônio (irmão de Bolo Doce), Osmar, Antonio Luiz “Bolo Doce”, Sádica e Chicolé (Perereca).
 
Depois jogou e fez sucesso também no famoso Ferroviário de Floriano nos anos sessenta.
 
Fatos pitorescos do artista Antonio Luiz: 
 
A rivalidade entre Floriano e Picos sempre chamou atenção, mas um fato inesperado e marcante o deixou feliz, num jogo em que o placar não mostrou a realidade do clássico, pois Picos ganhou de Floriano 5 X 2, com os dois gols de Floriano feito pelo artilheiro Bolo Doce. O jogo foi uma pérola, na quele dia histórico Antonio Luiz estava num dia endiabrado, com jogadas geniais, espetaculares, a torcida de Picos ficara encantada com a maestria e jogadas de rara beleza, jamais vista pelos torcedores, mas tinha dois grandes empecilhos: o goleiro de Picos e as traves, pois a bola não entrava, mas quando as cortinas do espetáculo se fecharam, os torcedores não resistiram: o carregara nos ombros dando uma volta olímpica, foi demais!.
 
O Palmeiras fora jogar em Guadalupe, mas como a estrada estava em péssimo estado (as coisas não mudam, são os mesmos problemass), tiveram de ir numa kombi, pelo Maranhão, o time de Floriano completo com apenas 11 atletas, quando chegaram nas proximidades de Guadalupe, tiveram quee atravessar de canoa. Quando Sadica se viu naquela aventura, disse: 
 
- Eu não vou!
 
A turma, por unanimidade, retrucara: 
 
- Vai, sim!
 
Finalmente, chegaram na concentração às 13Hs e começaram a comer bolacha com guaraná antarctica. Quando começou o jogo, Zé de Tila sentiu um embrulho na barriga, mas como não tinha reserva, teve que ficar em campo. Antonio Luiz fazia um gol e Zé de Tila não acompanhava o ponteiro corredor da bexica lixa, Chico de Hermínia, e o mesmo acontecia com o time adversário, eram gols lá e cá, até que Bolo Doce, não agüentou, foi lá atrás na zaga, pegou no braço de Tila e disse: 
 
- Vai fazer número lá frente, pra vê se a gente ganha o jogo!
Todos caíram na gargalhada!
 
Intermunicipal, outro clássico entre Floriano e Amarante (terra do famoso jogador Papagaio). Os times entram no estádio Mário Bezerra, campo lotado, e surgiu um torcedor fanático com um litro de Whisky (três quinas), chamou Bolo Doce e ofereceu, ele não resistiu, tomou uma talagada, chega o dedo estalou, e puts grila! O juiz viu aquilo e partiu para cima do craque, dizendo que ia expusá-lo e coisa e tal, e já estava nos finalmente, quando goleiro Bucar, grandão, partiu para cima do juiz e disse algumas coisas, o juiz “corajosamente” aceitou o argumento do arqueiro e deixou o craque maior participar do jogo, e ele não decepcionou, valeu o ingresso!
Bolo Doce não gostava de treinar e muito menos de preparo físico. 
 
Gostava de beber, depois do expediente, não relaxava, diariamente das 17hs as 22Hs.6. Seu Luis Nunes, pai de Bolo Doce, era só felicidade quando seus meninos (Antonio Luiz e Petrônio) jogavam juntos, por outro lado era um pesadelo, quando os dois se enfrentavam, pois Bolo Doce, não tinha medo de cara feia, partia para cima, e quando ele fazia o pivô dominando a pelota, era uma zueira total. Mas tinha um zagueiro que não gostava de perder para Bolo Doce, seu irmão Petrônio jogava duro, estudava suas jogadas e realmente dava um trabalho danado para o artilheiro, eram dois gladiadores, porém era um pesadelo para seu Luis Nunes.
 
A camisa 10 do Palmeiras era de Petrônio, mas Antonio Luiz insistia em jogar com ela, era uma disputa acirrada, depois de muita discussão, ganhava no cansaço.
 
O desespero dos goleiros adversários, quando Bolo Doce dominava aredonda na linha da grande área era um espetáculo extra, uma gritaria só: 
 
- Não deixa ele dominar, marca o homem, pelo amor Deus, não deixe virar. Mas depois vinha o mais fantástico de uma partida de futebol, o gooooool, a torcida se deliciava, era um êxtase.
 
FOTO: JOGO EM PICOS - MARÇO DE 1965, SELEÇÃO DE PICOS X PALMEIRAS. EM PÉ: Bruno, Antonio Guarda, Carlos Pechincha, Bagana, Izaías Cabeção, Zilmar, Bucar, Zé de Tila e Abdoral. Agachados: Chicolé (filho de Lourival), Bitonho, Antonio Luiz Bolo Doce, Sádica e Perereca.

6/09/2015

Escola de futebol “Atletas do Futuro” avalia jovens de Jerumenha

Atletas do Futuro
A equipe veio composta pelo diretor da escolinha Lúcio George, Lucimar Feitosa, Luciano Teles, Rafael Henrique e Ítalo Martins (Coordenadores).

O encontro aconteceu no município de Jerumenha e outros, onde diversos atletas, entre 14 e 17 anos já aguardavam a comitiva.

A escolinha trabalha atualmente em Barão de Grajaú e Floriano com cerca de 60 jovens, que esperam um dia serem jogadores profissionais, segundo Lúcio George, o objetivo da visita é fazer uma peneira “escolha”, de jovens que tenham grande potencial no futebol, em seguida eles irão treinar na escolinha, e de lá poderão ser aproveitados por grandes equipes de futebol do Nordeste.

6/03/2015

RETRATOS

AMOR À VIDA


Palmeiras de Bucar - 1967
É DO SEU ZÉ LEONIAS - CHAPÉU "SAVIOUR"!

CHICOLÉ de Floriano ( grande craque e piolho de bola, o ponteiro esquerdo da foto quando jogou no Palmeiras de Bucar ) era quem dizia prá gente - “Vocês sabem muito bem como fui criado, o meu pai foi muito rígido na criação dos filhos; lá em casa, tinha dia, que quando ele estava zangado, o único amigo que entrava lá e conseguia sair comigo pra jogar ChicoKangury de Jerumenha.

Mamãe gostava muito dele e o seu pai, seu Vicente Kangury era um dos amigos confidencial do meu pai, e o outro era o senhor Antonio Segundo, grande enfermeiro, que ajudava até a operar gente no Hospital. Pois bem, aconteceu de ter um jogo importante em Jerumenha. O papai em casa estava zangado, eu teria que ir escondido e voltar no mesmo dia. O Deoclecinho possuía uma caminhoneta e sempre era o encarregado de ir buscar-me e deixar em Floriano, quando acontecia este impedimento. 

Distancia de Jerumenha para Floriano, 10 léguas e meia ( 67 km ). O Jogo naquela época começava às três e meia da tarde, porque era para terminar ainda com a claridade do dia.
A estrada era piçarrada e Deoclecinho gostava de pisar no acelerador, que se a gente olhasse pro lado via as arvores curvadas. Saímos de Floriano depois do almoço, só a mamãe sabia disso. Ao terminar o jogo, o Deoclecinho foi apanhar-me no campo e já chegou com o seu Zé Leonias de carona pra Floriano.
Ao sairmos de Jerumenha, uma senhora grávida, com dores de parto, pediu carona também, mas como a caminhoneta era de cabine simples, educadamente desci e dei o meu lugar para a senhora, mas o seu Zé Leonias disse, com toda a calma do mundo - “não, meu filho, não se preocupe, você está cansado, que eu vou na carroceria, pode deixar”.
Eu ainda ponderei, mas ele não aceitou e subiu na carroceria da caminhoneta. E o nosso amigo Deoclecinho saiu rasgando, só fiz o sinal da cruz e pronto. O que se ouvia era só o gemido da mulher e a preocupação do motorista para que ela não parisse na beira da estrada.
Quando estávamos passando no Papa – Pombo, já próximo de Floriano, o seu Zé Leonias de repente bateu na cabine pedindo parada. O Deoclecinho parou o veículo e perguntou o que foi, ele desceu e, calmamente, disse: "meu filho, o meu chapéu caiu lá atrás e eu vou voltar para procurar, pois é muito familiar, não se preocupe comigo, podem ir embora com a mulher, que chego em Floriano. Ai entramos num acordo, eu ficava com o seu Zé Leonias e Deoclecinho ia levar a mulher no hospital e voltava pra buscar a gente.
Quando ele saiu na camioneta, o seu Leonias disse pra mim: "meu filho, eu tenho amor à minha vida, o chapéu não caiu, não, eu mesmo joguei fora para ele poder parar e eu descer; olhe, meu filho, Deus me livre de andar mais com um homem desses.
Pegamos o chapéu e uma carona em um caminhão e, antes de chegarmos em Floriano, cruzamos com Deoclecinho, que já ia retornando para Jerumenha.

O senhor José Leonias era muito tranqüilo, gente boa, esposo da dona Joana, pai do Tadeu, Neno, Maria José, Budim, Daniel, Mario e muitos outros. Amigo do senhor Vicente Kangury, Antonio Sobrinho, Antonio Segundo, Chico Amorim e do meu pai Lourival Xavier. 

Moral da resenha: cheguei em Floriano ainda com o tempo de justificar a demora.

6/01/2015

RETRATOS

Havia, evidentemente, o companheirismo, a dedicação, romantismo e uma participação lírica em torno dos nossos eventos sociorecreativos no contexto educacional.

O Ginásio Primeiro de Maio abraçou, categoricamente, essa causa social e compartilhava, à época, junto a outras escolas, o compromisso esse cívico junto à comunidade local.

O esporte sempre foi uma das portas de entrada significativa no desenvolvimento da educação e da cultura da cidade.

No comando de dona Maria Helena, observamos o Quinto (filho de seu Walter Ramos e irmão de craque de bola Cléber Ramos), o João de Deus, Hélio, o Monteiro fazendo parte e compondo essa dinâmica pontual do conceituado Ginásio.

Precisamos retomar essas iniciativas, de maneira que possamos dar novamente à juventude um futuro com maior compromisso diante dos dias difíceis que estaremos sempre enfrentando.

Semana da Consciência Negra

  A Semana da Consciência Negra Kizomba promete emocionar e inspirar Floriano nesta terça-feira, 19 de novembro, com uma programação rica em...