O professor e poeta florianense Élio Ferreira convida para o lançamento do seu novo livro América Negra & Outros Poema Afro-Brasileitros no dia 30 de abril de 2015, às 19 horas na Livraria Anchieta, localizada na avenida Nossa Senhora de Fátima, 1557.
Esta é mais uma iniciativa do poeta florianense. Seria de suma importância se o lançamento fosse estendido, posteriormente, para outras cidades, como Floriano, Picos e Parnaiba e, porque não dizer, de Brasília, onde há uma comunidade muito forte de florianenses que ali residem.
Boa sorte a essa nova empreitada de Élio Ferreira.
4/06/2015
Paixão de Cristo em FLO reuniu milhares de pessoas
Milhares
de pessoas assistiram ao espetáculo que narra a vida de Cristo desde seu
batizado até sua ressurreição. Para reviver a história mais marcante da humanidade, o grupo Escândalo
Legalizado de Teatro (Escalet), contou com a participação de 350 atores, entre
eles, Oscar Magrini que interpretou Caifás, Elke Maravilha fez Herodias, e
Luigi Baricelli deu vida a Pôncio Pilatos.
Este
ano, Jesus foi vivido pelo ator piauiense Jesus Carvalho. O jovem conta que
teve que deixar a barba crescer para interpretar o Messias.
O espetáculo realizado na sexta e
sábado teve a duração de duas horas e os olhos atentos do público era uma
demonstração de que a história de Cristo emociona mesmo ela tendo acontecido há
milhares de anos.
A emoção teve início logo na primeira
cena quando acontece o batismo de Cristo. A encenação segue e a multidão
vigilante acompanha os momentos que contam os milagres, condenação,
perseguição, prisão, crucificação e morte de Cristo.
A ressurreição foi o desfecho final da
trama é um dos momentos mais marcantes do espetáculo, pois Jesus Cristo
ressurge por trás de uma muralha com muitas nuvens.
O encanto do espetáculo se justifica, pois de acordo com o diretor geral, Alisson Rocha, os cenários foram montados após uma pesquisa feita em Israel. “O produtor do evento Cesar Crispim esteve em Israel e a partir deste levantamento podemos fazer recriar a atmosfera e os costumes da época de Cristo”, contou.
Fonte: piauinoticias.com
4/03/2015
RETRATOS
É DO SEU ZÉ LEONIAS - CHAPÉU "SAVIOUR"!
CHICOLÉ de Floriano ( grande craque e piolho de bola, o ponteiro esquerdo da foto quando jogou no Palmeiras de Bucar ) era quem dizia prá gente - “Vocês sabem muito bem como fui criado, o meu pai foi muito rígido na criação dos filhos; lá em casa, tinha dia, que quando ele estava zangado, o único amigo que entrava lá e conseguia sair comigo pra jogar ChicoKangury de Jerumenha.
Mamãe gostava muito dele e o seu pai, seu Vicente Kangury era um dos amigos confidencial do meu pai, e o outro era o senhor Antonio Segundo, grande enfermeiro, que ajudava até a operar gente no Hospital. Pois bem, aconteceu de ter um jogo importante em Jerumenha. O papai em casa estava zangado, eu teria que ir escondido e voltar no mesmo dia. O Deoclecinho possuía uma caminhoneta e sempre era o encarregado de ir buscar-me e deixar em Floriano, quando acontecia este impedimento.
Distancia de Jerumenha para Floriano, 10 léguas e meia ( 67 km ). O Jogo naquela época começava às três e meia da tarde, porque era para terminar ainda com a claridade do dia.
CHICOLÉ de Floriano ( grande craque e piolho de bola, o ponteiro esquerdo da foto quando jogou no Palmeiras de Bucar ) era quem dizia prá gente - “Vocês sabem muito bem como fui criado, o meu pai foi muito rígido na criação dos filhos; lá em casa, tinha dia, que quando ele estava zangado, o único amigo que entrava lá e conseguia sair comigo pra jogar ChicoKangury de Jerumenha.
Mamãe gostava muito dele e o seu pai, seu Vicente Kangury era um dos amigos confidencial do meu pai, e o outro era o senhor Antonio Segundo, grande enfermeiro, que ajudava até a operar gente no Hospital. Pois bem, aconteceu de ter um jogo importante em Jerumenha. O papai em casa estava zangado, eu teria que ir escondido e voltar no mesmo dia. O Deoclecinho possuía uma caminhoneta e sempre era o encarregado de ir buscar-me e deixar em Floriano, quando acontecia este impedimento.
Distancia de Jerumenha para Floriano, 10 léguas e meia ( 67 km ). O Jogo naquela época começava às três e meia da tarde, porque era para terminar ainda com a claridade do dia.
A
estrada era piçarrada e Deoclecinho gostava de pisar no acelerador, que
se a gente olhasse pro lado via as arvores curvadas. Saímos de Floriano
depois do almoço, só a mamãe sabia disso. Ao terminar o jogo, o
Deoclecinho foi apanhar-me no campo e já chegou com o seu Zé Leonias de
carona pra Floriano.
Ao
sairmos de Jerumenha, uma senhora grávida, com dores de parto, pediu
carona também, mas como a caminhoneta era de cabine simples,
educadamente desci e dei o meu lugar para a senhora, mas o seu Zé
Leonias disse, com toda a calma do mundo - “não, meu filho, não se
preocupe, você está cansado, que eu vou na carroceria, pode deixar”.
Eu
ainda ponderei, mas ele não aceitou e subiu na carroceria da
caminhoneta. E o nosso amigo Deoclecinho saiu rasgando, só fiz o sinal
da cruz e pronto. O que se ouvia era só o gemido da mulher e a
preocupação do motorista para que ela não parisse na beira da estrada.
Quando
estávamos passando no Papa – Pombo, já próximo de Floriano, o seu Zé
Leonias de repente bateu na cabine pedindo parada. O Deoclecinho parou o
veículo e perguntou o que foi, ele desceu e, calmamente, disse: "meu
filho, o meu chapéu caiu lá atrás e eu vou voltar para procurar, pois é
muito familiar, não se preocupe comigo, podem ir embora com a mulher,
que chego em Floriano. Ai entramos num acordo, eu ficava com o seu Zé
Leonias e Deoclecinho ia levar a mulher no hospital e voltava pra buscar
a gente.
Quando
ele saiu na camioneta, o seu Leonias disse pra mim: "meu filho, eu
tenho amor à minha vida, o chapéu não caiu, não, eu mesmo joguei fora
para ele poder parar e eu descer; olhe, meu filho, Deus me livre de
andar mais com um homem desses.
Pegamos
o chapéu e uma carona em um caminhão e, antes de chegarmos em Floriano,
cruzamos com Deoclecinho, que já ia retornando para Jerumenha.
O senhor José Leonias era muito tranqüilo, gente boa, esposo da dona Joana, pai do Tadeu, Neno, Maria José, Budim, Daniel, Mario e muitos outros. Amigo do senhor Vicente Kangury, Antonio Sobrinho, Antonio Segundo, Chico Amorim e do meu pai Lourival Xavier.
Moral da resenha: cheguei em Floriano ainda com o tempo de justificar a demora.
O senhor José Leonias era muito tranqüilo, gente boa, esposo da dona Joana, pai do Tadeu, Neno, Maria José, Budim, Daniel, Mario e muitos outros. Amigo do senhor Vicente Kangury, Antonio Sobrinho, Antonio Segundo, Chico Amorim e do meu pai Lourival Xavier.
Moral da resenha: cheguei em Floriano ainda com o tempo de justificar a demora.
4/02/2015
RETRATOS
Como diz o velho ditado, "como esse mundo é pequeno..."; no entanto, podemos afirmar que não, porque grandes são os nossos passos.
Senão, vejamos, quando a gente anda e reencontra duas figuras ilustres do futebol de Floriano do período romântico: Valdivino, hoje com mais de setentinha e Puluca da geração anos setenta.
Valdivino jogara no Ferroviário em seu apogeu nos anos de 1960, destacando-se por alguns anos, sagrando-se campeão de vários torneios importantes para a cidade de Floriano naquelas belas temporadas românticas.
Puluca destacou-se no futebol de salão e, efetivamente, no amadorismos no início dos anos de 1970, também sagrando-se campeão de diversas taças.
Lamentavelmente, hoje os acontecimentos do contexto futebolísticos mudaram o seu rumo, mas apenas algumas iniciativas isoladas processam alguma mudança no contexto atual.
Vamos torcer para que o nosso futuro do âmbito do futebol possa nos trazer de volta a hegemonia que tivemos no passado.
Senão, vejamos, quando a gente anda e reencontra duas figuras ilustres do futebol de Floriano do período romântico: Valdivino, hoje com mais de setentinha e Puluca da geração anos setenta.
Valdivino jogara no Ferroviário em seu apogeu nos anos de 1960, destacando-se por alguns anos, sagrando-se campeão de vários torneios importantes para a cidade de Floriano naquelas belas temporadas românticas.
Puluca destacou-se no futebol de salão e, efetivamente, no amadorismos no início dos anos de 1970, também sagrando-se campeão de diversas taças.
Lamentavelmente, hoje os acontecimentos do contexto futebolísticos mudaram o seu rumo, mas apenas algumas iniciativas isoladas processam alguma mudança no contexto atual.
Vamos torcer para que o nosso futuro do âmbito do futebol possa nos trazer de volta a hegemonia que tivemos no passado.
4/01/2015
Há exatos noventa anos a energia elétrica chegava em Floriano
Há exatos 90 anos, a
cidade de Floriano, 238 km ao sul de Teresina, recebia os benefícios de uma
obra que marcou época na vida do município.
Usando recursos da municipalidade e apoio financeiro de empréstimos tomados ao governo do Estado, então comandado pelo engenheiro João Luis Ferreira, e ao coronel Ângelo Acylino de Miranda, o prefeito Antônio Luis de Area Leão, que era médico, construiu um prédio e nele instalou caldeira, alimentada por lenha, que fornecia energia elétrica à zona urbana do município.
Um feito que mereceu destaque na edição de número 526, de 24 de fevereiro de 1924, do jornal O Popular, ali editado pelo professor e magistrado José Messias Cavalcanti. No entanto, como a geração de energia era de baixa potência, a iluminação, por ser fraca, levou o povo a classificar a obra de “Usina Lampião”, numa alusão ao arcaico utensílio que, alimentado por querosene, iluminava o interior de residências.
Décadas depois, devido ao prestígio político do médico Tibério Nunes, a cidade recebeu sistema de geração de energia mais moderno, levado de uma usina desativada em Teresina, fato que conduziu a população a batizá-la de “Maria Bonita”.
Assim, de revestrés, o emblemático casal do cangaço do início do século passado, entrou na história da cidade de Floriano.
João Luis Ferreira estava no último ano do seu mandato, também marcado pela obra de construção de estrada ligando Floriano ao município de Oeiras.
Por razões desconhecidas, o médico e prefeito Antônio Luis de Area Leão mudou-se para a cidade de Santo Anastácio, interior de São Paulo, não mais retornando ao Piauí.
Usando recursos da municipalidade e apoio financeiro de empréstimos tomados ao governo do Estado, então comandado pelo engenheiro João Luis Ferreira, e ao coronel Ângelo Acylino de Miranda, o prefeito Antônio Luis de Area Leão, que era médico, construiu um prédio e nele instalou caldeira, alimentada por lenha, que fornecia energia elétrica à zona urbana do município.
Um feito que mereceu destaque na edição de número 526, de 24 de fevereiro de 1924, do jornal O Popular, ali editado pelo professor e magistrado José Messias Cavalcanti. No entanto, como a geração de energia era de baixa potência, a iluminação, por ser fraca, levou o povo a classificar a obra de “Usina Lampião”, numa alusão ao arcaico utensílio que, alimentado por querosene, iluminava o interior de residências.
Décadas depois, devido ao prestígio político do médico Tibério Nunes, a cidade recebeu sistema de geração de energia mais moderno, levado de uma usina desativada em Teresina, fato que conduziu a população a batizá-la de “Maria Bonita”.
Assim, de revestrés, o emblemático casal do cangaço do início do século passado, entrou na história da cidade de Floriano.
João Luis Ferreira estava no último ano do seu mandato, também marcado pela obra de construção de estrada ligando Floriano ao município de Oeiras.
Por razões desconhecidas, o médico e prefeito Antônio Luis de Area Leão mudou-se para a cidade de Santo Anastácio, interior de São Paulo, não mais retornando ao Piauí.
Fonte: O Passado Manda
Lembranças/Deoclécio Dantas
3/28/2015
RETRATOS
Do fundo do baú, mais um retrato dos bons tempos, extraído da inspiração de Leuter Epaminondas, provavelmente, o pessoal aí curtindo um final de tarde frente ao antigo Bar Sertã.
Adeval, Adevan, Adelmar Pereira, Pedro de Alcânta Ramos, Pauliran, aldênio Nunes e outros ilústres da velha e saudosa Floriano exaltando suas melhores becas.
Em tempo: quem teria um retrato do antigo bar Carnaúba?
Acervo: Abdias Perreira
Adeval, Adevan, Adelmar Pereira, Pedro de Alcânta Ramos, Pauliran, aldênio Nunes e outros ilústres da velha e saudosa Floriano exaltando suas melhores becas.
Em tempo: quem teria um retrato do antigo bar Carnaúba?
Acervo: Abdias Perreira
3/27/2015
Gases Vorazes , a sátira chega a Floriano e é voltada para jovens e adolescentes
É a hora de levar os jovens e adolescentes que curtem internet, filmes e
livros ao teatro em Floriano. É que neste sábado chega em sessão única à cidade
a sátira Gases Vorazes, de Franklin Pires. A comédia de uma hora e meia de
duração que será apresentada no Teatro da Cidade Cenográfica é sátira aos
livros e filmes da franquia Jogos Vorazes, que narra a história da jovem
Katness Everdeen que passou de vítima a símbolo contra opressão de uma nação.
Em momentos que o país vive entre revoltas contra o sistema, a
comédia é bem pontual quanto a isso também, e acaba entretendo e tocando em
questões político e sociais, como em todas as comédias escritas por Franklin
que em 2009 ficou conhecido com a sátira Corpúsculo , que fez em cima da saga
Crepúsculo e também com o filme Mocambinho, que já está sendo visto no Brasil
inteiro.
Esta visita a Floriano faz parte de uma turnê independente capitaneada
pelo próprio diretor que leva a Floriano, Oeiras, Parnaíba, Piripiri e José de
Freitas a primeira etapa de um projeto que ele tem que é de levar ao interior
do Estado algumas de suas criações e a estréia será em Floriano.
Embora seja voltada para os jovens, os adultos também irão se divertir
ao ver os 4 atores se matando em cena para compor mais de 15 personagens que
aparecem entre trocas de roupa, projeções de imagens e referências ao universo
pop que são comuns a todos nós. Gases Vorazes é uma comédia para todos, que vai
fazer a platéia rir desde a primeira até a última cena e terá apenas uma única
apresentação.
O elenco é composto por Afonso Sousa, Alex Zantelli, Bruno Lima, e
Franklin Pires. NA parte técnica acompanha Marcelo Rêgo que fica responsável
pelas projeções. O valor do ingresso é 10,00 e será vendido a partir das 14h na
própria cidade cenográfica.
Informações whatsapp 86 9958 - 4752
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