Colaboração: Nelson Oliveira
Sede própria da AFES |
Colaboração. Nelson Oliveira
As iniciais acima é o nome da instituição que está citada nesta matéria, instituição da classe estudantil da nossa terra para, dentro dos limites da Lei, reinvindicava os direitos da classe, protestando com veemência com tudo aquilo que viesse em prejuízo da classe, que tinha como Líder Gessius Morais, - nos anos 40/50 - que depois de muitos anos de lutas à frente da Associação, mudou-se para Goiânia, onde fixou residência, terminando por entrar na política partidária, conseguindo eleger-se deputado estadual, reelegendo-se em vários pleitos.
A AFES daquele tempo, que teve a sua primeira sede instalada num pequeno compartimento de um prédio de prorpiedade do senhor Zuza Nunes, próximo à esquina com a então rua Miguel Rosa e que passou a ser denominada rua João Dantas, talvez em torno dos anos 60/70, abrigava no seu seio estudantes de várias faixas etárias, verdadeiros paladinos da classe, que militavam, em maior número, no Ginásio Santa Teresinha, estendendo-se, depois, pelo Ginásio Primeiro de Maio, fundado nos anos de 1950 e pelos demais subsequentemente, na defesa dos seus direitos.
A Associação, através da comissão de fiscalização que era mantida, era rigorosa com os estudantes locais de diversões, onde não era permitida a presença de menores, principalmente nos cinemas, quando os filmes eram censurados, nos bailes ( festas ) de adultos, no baixo meretrício etc., ou quaisquer outros locais prejudiciais à formação dos jovens que tinham suas presenças vedadas até nos bares comuns.
Ah, bons tempos aqueles, onde eram formados os velhos de agora. No cinema só tinha ingresso aquele que estivesse de acordo com a censura; aquele que em qualquer local público se comportasse de modo desrespeitoso ou incoveniente era advertido educadamente por aqueles que desempenhavam as funções de polícia estudantil; em caso de reincidência os pais eram comunicados para as devidas providências junto ao estudante infrator sem que tal situação gerasse conflito posteriormente no relacionamento.
Que tempos, aqueles, hein? Hoje, infelizmente, os garotos ao invés de conduzir na mente matérias das aulas, na bolsa, além dos cadernos, levam uma arma branca ou revolver para matar o professor.
É preciso mudar tudo isso. Com urgência. Tudo isso acontecia, sem discussões entre os poderes constituídos, porque existia uma verdadeira Lei, que visava, antes de tudo, o bem estar da sociedade, não essas mixúrdias atuais, onde as autoridades maiores se rendem a caprichos de determinados setores da comunicação, permitindo que uma programação promíscua e imoral, como numa revista de circulação nacional.
Será que isso é o sinal dos tempos? Só Deus dirá
( 2012 ) em que os nossos meios de comunicação alardeiam que o Brasil é um País evoluído. Somos, sim,, campeões na prática de atos vergonhosos, rpincipalmente pelos nossos jovens, que poucos procuram ser úteis a nossa sociedade. Hoje o Brasil é um País que cresce, porém não tem gente que acompanhe essa evolução por falta de conhecimentos. Ou estou falando besteira?
Naquele tempo, em qualquer tipo de diversão ( a TV era muito restrita ), a criança só tinha acesso de acordo com a idade permitida pelo próprio programa. Criança assistir qualquer programa, em tempos idos, nem pensar, mesmo porque a própria família tinha sob seu controle todos os passos dos filhos.
No lar do mais pobre ao mais rico, além do respeito, havia disciplina, obediência sem necessidade de agressões a criança, porque o rebento, ao nascer, já dever ser traçado o seu futuro para ser obediente, disciplinado, respeitador para com os seus superiores e não como se observa nos tempos atuais, quando a criança nasce recebe um celular, aos quatro, cinco anos, tem acesso a internet, através do seu próprio computador, sem qualquer tipo de censura. E aí vemos, diariamente, no nosso dia a dia, os desastres e as tragédias no seio das família.
Quem redigiu essas linhas foi, apesar de família pobre, foi criado dentro dos sagrados princípios da família dos bons tempos, onde toda decisão de qualquer tipo de situação era tomada pelo pai ou pela mãe de qualquer nível social, sem interferência de crianças, como a partir dos anos de 1981 para cá as crianças nascem e concomitantemente vão tomando o poder dos pais, que hoje ( em grande maioria ) ficam a vernacios. Atualmente, 2002 em diante grita que quer isso ou aquilo e os pais, até mesmo sem condições financeiras compram, individando-se e passar privações.
Depois de tudo isso, tenho saudades daqueles tempos, onde pais e mães eram símbolos do amor, da paz, da educação doméstica, da religião com respeito recíproco.
Que voltem os velhos tempos respaldados pelos bons costumes emanados da verdadeira família.