Este ano fazem 50 anos, quando da participação do Ferroviário Atlético Clube de Floriano no campeonato piauiense de futebol.
À época, Floriano vivia o seu grande apogeu em vários seguimentos. Os anos de 1960 nos proporcionaram um grande legado no tocante ao desporto.
A matéria do site do Buim vem à tona, exaltando toda a performance do time florianense no campeonato piauiense do ano de 1964.
Recordem, abaixo, como foi a campanha em todos os seus detalhes:
A participação do Ferroviário no Campeonato Piauiense de 1964, foi a primeira de uma equipe da cidade de Floriano numa competição profissional promovida pela Federação Piauiense de Desportos (hoje Federação de Futebol do Piauí). A foto abaixo, embora da época, não é de jogo oficial do citado campeonato.
Na realidade, embora tenha vários atletas que atuaram aquele campeonato, percebe-se que, agachados, os dois últimos atletas são Tassu e Bitonho, que jogaram naquela ocasião, apenas por ser um amistoso, uma vez que pertenciam a River e Piauí. Mas é possível ver, a partir da esquerda, vários atletas daquela campanha do Ferroviário.
A partir da esquerda, vê-se os jogadores Valdivino, Valdemir, Piqui, Pompéia, Zezeca e Pepedro (em pé), Cabeção, Cristóvão, Rômulo, Tassu e Bitonho. A foto está publicada no Poral de Floriano, assinado pelo jornalista e escritor Janclerques Marinho.
1ª Fasse - 1° Turno
1ª rodada
12/07/1964
FERROVIÁRIO 1x2 FLAMENGO
Local: José Meireles (Floriano)
Arbitragem: Antônio Milton Vilanova, auxiliado por Nelson Oliveira Silva e Clóvis Ramos.
Renda: 237.400,00
Gols: Paulinho 42 do 1º tempo; Paulinho 19 e Cristóvão 45 do 2º.
Ferroviário – Bucar; Zezeca, Antônio Ulisses, Teles e Pepedro; Parnaibano e Reginaldo; Cristóvão, Sadica, Valdimir (Paulo II) e Dos Santos.
Flamengo – Chiquinho; Zé Carneiro, Maneca, Vitor e Papagaio; Itamar e Macalé; Maçarico, Matintim, Paulinho e Fernando.
19/07/1964
FERROVIÁRIO 2x2 PIAUÍ
Local: José Meireles (Floriano)
Arbitragem: Antônio Milton Vilanova, auxiliado por Nelson Oliveira e Clóvis Ramos.
Renda: Cr$ 157.800,00
Gols: Sinésio 12 e Sibiata 27 do 1º tempo; Cristóvão 10 e Sanêga 30 do 2º.
Expulsões: Bitonho e Cristóvão.
Ferroviário – Bucar; Popó, Antônio Ulisses, Teles e Pepedro; Parnaibano e Valdemir; Cristóvão, Sadica, Sinésio e Paulo II (Antônio Luiz).
Piauí - Zé Barros (Zé Alberto); Tuíca, Nanô, Manoelzinho (Sibiata) e Chico Dedão; Nonato Leite e Bitonho; Sanêga, Chapéu, Carmino e Zilmar
29/07/1964
AUTO ESPORTE 5x0 FERROVIÁRIO
Local: Lindolfo Monteiro (Teresina)
Arbitragem: Antônio Milton Vilanova, auxiliado por Osvaldo Viana e Severiano Alves Teixeira.
Renda: Cr$ 116.000,00
Gols: Bicudo 35 do 1º tempo; Capote 15, Capote 20, Zé Augusto 33 e Pestana 35 do 2º.
Auto Esporte – Antônio Luis; Amadeu, Marcos, Delmiro e Quincas; Zé Maria e Zequinha; Pestana, Capote, Zé Augusto e Bicudo.
Ferroviário – Pompéia; Popó; Antônio Ulisses, Teles e Pepedro; Paulo e Valdimir; Reginaldo, Sinésio, Sadica (João Alfredo) e Cristóvão.
02/08/1964
FERROVIÁRIO 2x1 COMERCIAL
Local: José Meireles (Floriano)
Arbitragem: Severiano Alves Teixeira, auxiliado por Nelson Oliveira Silva e Cláudio Ramos.
Renda: Cr$ 124.400,00
Gols: Cristóvão 7 e Antônio Luiz 29 do 1º tempo; Curniça 35 do 2º.
Ferroviário – Pompéia; Popó, Piqui, Teles e Pepedro; Parnaibano e Paulo; Cristóvão, Reginaldo, Antônio Luiz e Valdemar.
Comercial – Beroso; Edson, Smith, Galo e Zé Ivan; Hugo e Quinha; Radiê, Zeca, Valdir e Negrote (Curniça).
09/08/1964
CAIÇARA 2x1 FERROVIÁRIO
Local: Deusdedit de Melo (Campo Maior)
Arbitragem: Valdimir Soares da Silva, auxiliado por Renato Barreto de Moraes e Severiano Alves Teixeira.
Renda: Cr$ 133.400,00
Gols: Raimundinho Fumaça no 1º tempo; Reginaldo e Anduiá no 2º.
Caiçara – Coló; Napoleão, Mormaço (Valter), Cabo Dulce e Prego; Paulo da Banana e Raimundinho Fumaça; Ditoso, João de Deus, Anduiá e Escurinho.
Ferroviário – Pompéia; Popó, Piqui, Teles (Antônio Guarda) e Pepedro; Parnaibano e Paulo; Reginaldo, Cristóvão, Antônio Luiz e Valdimir.
19/08/1964
RIVER 1x1 FERROVIÁRIO
Local: Lindolfo Monteiro (Teresina)
Arbitragem: Severiano Alves Teixeira, auxiliado por Raimundo Barreto de Moraes e Antônio Palhano.
Renda: Cr$ 192.900,00
Gols: Tassu 28 do 1º tempo; Paulo 42 do 2º.
River – Manoelzinho; Zequinha, Astolfo, Filomeno e Ivanildo; Giri e Vilmar; Tamundó, Carrinho, Tassu e Rudinha.
Ferroviário – Pompéia; Zezeca, Piqui, Antônio Guarda e Pepedro; Parnaibano e Valdimir; Reginaldo, Paulo, Cristóvão e Sadica.
1ª Fase - 2° Turno
06/09/1964
COMERCIAL 2x1 FERROVIÁRIO
Local: Deusdedit de Melo (Campo Maior)
Arbitragem: José da Costa Araújo.
Gols: Reginaldo (Fer), Radiê e João Catita (Com)
Comercial – Beroso; Edson, Smith, Galo e Sapato; Hugo e Quinha; Curniça, João Catita, Radiê e Valdir.
Ferroviário – Pompéia; Zezeca, Piqui, Antônio Guarda e Pepedro; Parnaibano e Valdimir; Reginaldo, Cristóvão, Rômulo e Dos Santos.
09/09/1964
FLAMENGO 3x2 FERROVIÁRIO
Local: Lindolfo Monteiro (Teresina)
Arbitragem: Francisco de Assis Castelo Branco, auxiliado por Antônio Mlton Vilanova e Valdimir Soares da Silva.
Renda: Cr$ 187.200,00
Gols: Mano 20 e Rômulo 35 e 44 do 1º tempo; Mano 5 e 25 do 2º.
Flamengo – Chiquinho; Zé Carneiro, Maneca, Matintim e Papagaio; Temístocles e Macalé; Maçarico, Mano, Paulinho e Salvador.
Ferroviário – Pompéia; Popó, Piqui, Antônio Guarda e Pepedro; Valdivino e Valdimir; Reginaldo, Cristóvão, Elder e Rômulo.
16/09/1964
PIAUÍ 1x1 FERROVIÁRIO
Local: Lindolfo Monteiro (Teresina)
Arbitragem: Antônio Palhano, auxiliado por José da Costa Araújo e Valdimir Soares da Silva.
Renda: Cr$ 63.500,00
Gols: Sanêga 18 e Reginaldo 43 do 2º tempo.
Piauí – Zé Barros; Tuíca, Nanô, Manoelzinho e Chico; Zilmar e Bitonho; Chapéu, Sanêga, Carmino e Vagner.
Ferroviário – Pompéia; Piqui, Sousa, Antônio Guarda e Pepedro; Valdivino e Valdimir; Reginaldo, Paulo, Rômulo e Sadica.
27/09/1964
FERROVIÁRIO 1x4 RIVER
Local: José Meireles (Floriano)
Arbitragem: José da Costa Araújo, auxiliado por Nelson Oliveira Silva e Francisco de tal.
Renda: Cr$ 201.000,00
Gols: Pedroca (cabeça) 23 e (cabeça) 28 do 1º tempo; Pedroca, Carrinho e Reginaldo no 2º.
Ferroviário – Pompéia; Piqui, Valdivino, Antônio Guarda e Pepedro; Fernando e Valdimir; Reginaldo, Cristóvão, Claudemir e Rômulo. Técnico: Francisco Bezerra de Souza (Sinhozinho).
River – Caxambu; Gereba, Zé Artur, Filomeno e Zequinha; Giri e Vilmar; Waldeck, Pedroca, Moaci e Carrinho. Técnico: Júlio Marques.
04/10/1964
FERROVIÁRIO 2x1 CAIÇARA
Local: José Meireles (Floriano)
Arbitragem: Renato Barreto de Moraes, auxiliado por Nelson Oliveira Silva e Francisco de tal.
Gols: Rômulo (2) no 1º tempo e Anduiá no 2º.
Ferroviário – Pompéia; Piqui, Valdivino, Antônio Guarda e Pepedro; Fernando e Valdimir; Reginaldo, Cristóvão, Claudemir e Rômulo.
Caiçara – Onésio; Napoleão, Mormaço, Cabo Dulce e Prego; Paulo da Banana e Raimundinho Fumaça; Vicentim, Anduiá, Índio e Escurinho.
11/10/1964
FERROVIÁRIO 1x1 AUTO ESPORTE
Local: José Meireles (Floriano)
Arbitragem: Valdimir Soares da Silva
Gols: Bicudo (Auto) e Cristóvão (Ferr)
Ferroviário – Pompéia; Piqui, Valdivino, Antônio Guarda e Pepedro; Fernando e Valdimir; Reginaldo, Cristóvão, Claudemir e Rômulo.
Auto Esporte – Petrúcio; Marcos, Amadeu, Deolindo e Quincas; Zé Maria e Wallace; Pestana (Ananias), Caboclo, Soares e Bicudo.
Jogo extra decidindo o rebaixamento
06/11/1964
AUTO ESPORTE 0x2 FERROVIÁRIO
Local: Lindolfo Monteiro (Teresina)
Arbitragem: José da Costa Araújo
Gols: Cristóvão no 1º tempo e Elder no 2º.
Auto Esporte – Antônio Luiz; Marcos, Amadeu, Deolindo e Quincas; Sabará e Wallace; Pestana, Capote, Ananias e Bicudo.
Ferroviário – Pompéia; Piqui, Valdivino, Sousa e Pepedro; Fernando e Valdimir; Reginaldo, Cristóvão, Elder e Rômulo.
RESUMO DA CAMPANHA
13 jogos
3 vitórias
4 empates
6 derrotas
10 pontos ganhos
17 gols marcados
25 gols sofridos
-8 gols de saldo
ARTILHEIROS
5 gols - Cristóvão.
4 gols - Rômulo e Reginaldo.
1 gol - Sinésio, Antônio Luiz, Paulo e Elder 1
JOGADORES UTILIZADOS
13 jogos – Pepedro e Valdimir.
12 jogos - Reginaldo e Cristóvão.
11 jogos - Pompéia (goleiro).
10 jogos - Piqui.
8 jogos - Antônio Guarda.
7 jogos - Rômulo.
6 jogos - Parnaibano e Valdivino.
5 jogos - Paulo, Sádica, Teles e Popó.
4 jogos - Fernando.
3 jogos - Antônio Ulisses, Claudemir, Zezeca e Antônio Luis.
2 jogos - Bucar (goleiro), Sinésio, Elder, Sousa, Dos Santos e Paulo II.
1 jogo - João Alfredo.
7/30/2014
7/24/2014
90 ANOS DA MARIA BONITA
No último dia 24 de fevereiro deste ano já lá se vão 90 anos completados quando da instalação da energia elétrica da cidade de Floriano.
A foto ao lado nos mostra a formosa Usina Maria Bonita no tempo de sua inauguração nos anos de 1920. Nessa espaço aí existiu um campo de futebol conhecido como ÁREA. Muita movimentação de transeuntes e um lambe-lambe à direita documentando o evento.
A calmaria reinava e a expectativa de progresso para a cidade era gigante. O prefeito ANTONIO LUIZ AREA LEÃO, que fora eleito para a gestão 1921/1925, não poupou esforços para a construção de nossa famosa usina, de forma que Floriano começava a reinar e a progredir.
Hoje, com o seu belo espaço cultural, precisamos de uma maior expansão no desenvolvimento da cultura local, para que esse espaço não fique ocioso. Seria necessário uma ingerência maior na revitalização de nossa cultura.
7/23/2014
50 ANOS DA 1ª MISS PIAUIENSE DE FLORIANO
Maricildes / 50º Miss Piauí |
Abaixo, reproduzimos um depoimento interessante de uma prima Rita, que mora nos Estados Unidos, quando de seu falecimento:
MARICILDES - UMA ESTRELA NUNCA MORRE!!!!
Neste momento a sua beleza interior e exterior, sua inteligência e carisma vêm a minha mente como em uma pelicula de cinema. As lembranças são tantas!!!! Querida prima, hoje me lembro de você com as lagrimas correndo na minha face e uma dor tão grande por saber que não tenho a possiblilidade de vê-la mais, uma vez, para podermos conversar um pouco mais!
Mas Deus a chamou e sei para que você espalha o seu brilho sobre nós que ainda estaremos aqui! MINHA QUERIDA PRIMA, EU A CONSIDERO UMA IRMÃ... NA ÉPOCA QUE VOCE FOI MISS PIAUI EU MORAVA COM VOCE, CEICÃO, DURUSÁRIO E A SOCORRINHA, SUAS IRMÃS, MINHAS PRIMAS . VOCÊ AGORA ESTARÁ SE JUNTANDO A TIA TOTONHA , SUA MÃE, QUE ADORO COMO UMA E TAMBÉM AO TIO ALCIDES....QUE LHE RECEBERA TOCANDO BONITAS MÚSICAS NO SEU SAXOFONE.
TENHO CERTEZA QUE TODOS OS ANJOS ESTÃO DE BRAÇOS ABERTOS PARA RECEBÊ-LA. EU ESTOU TRISTE, QUERIDA, PORQUE VOCÊ ME DEIXOU....MAIS VOCÊ SEMPRE ESTARÁ COMIGO...A MEMORIA É MUITO VIVA!
MUITOS BEIJOS E ABRAÇOS DA SUA PRIMA! RITA DE CACIA MOTA FERREIRA, QUE MESMO MORANDO AQUI EM NOVA YORK SE SENTE MUITO PERTO DE VOCÊ E MINHAS PRIMAS, QUE ALÉM DE SEREM MINHAS QUERIDAS AMIGAS, SAO MAIS DO QUE TUDO, FAMILIA.
TE AMO!
RITA DE CACIA. (você e mamãe foram as únicas pessoas que me chamaram sempre: RITA DE CACIA)! Eu sei que nos encontraremos quando for a minha hora...no momento ficarei com a sua memória muitissimo VIVA!
CHEGADA HIDROAVIÃO EM FLORIANO
Transporte Aéreo em Floriano
Esse tipo de transporte, em nossa cidade, teve início no ano de 1937, tendo como pioneira uma empresa de origem alemã, que tinha como título o nome de "CONDOR", que fazia uso de hidroavião monomotor, que pousva no rio Parnaiba, cujo pouso se iniciava próximo à curva do rio, do lado norte, deslizando sobre as águas até um pouco acima onde se encontra o Restaurante Flutuante.
A chegada do referido aparelho à cidade, era motivo de euforia do nosso povo, que corria à margem do velho monge para apreciar aquele instrumento, que poucos conheciam. Naquele tempo, o rio ainda não sofria o atual assoriamento e tinha suas ribanceiras altas, de onde o povo permanecia, até a saída do avião, que, salvo engano, no início, a rota era feita uma vez por mês.
O primeiro agente da CONDOR em nossa cidade foi o senhor João Viana de Carvalho, conhecido como Juca Carvalho, figura importante na sociedade florianense e piauiense nos tempos de Teodoro Ferreira Sobral, Osvaldo da Costa e Silva, além dos importantes cargos que também desempenhou na Loja Maçônica Igualdade Florianense, como um membro influente em todas as esferas sociais.
Casado com dona Dorinha Carvalho, pai da professora de educação física da Escola Normal, Dolores Carvalho, João Viana ( o Joca ), o primeiro distribuidor de gás liquefeito em nossa região, Raimundo e Francisco, funcionários do Banco do Brasil, tinha um filho, cuja agência se instalou aqui, graças a influência do seu pai. Também tinha um filho, cujo nome não me lembro que, como político militante, participou de memoráveis campanhas políticas em nossa cidade, salvo engano, como candidato do PTB de Getúlio Vargas.
Na medida que o tempo passava, o hidroavião deu lugar a outras aeronaves mais modernas, como os DOUGLAS DC-3, que passaram a operar em nossa cidade, embora o nosso aeroporto fosse de piçarra, salvo engano, por três vezes por semana. Era localizado no hoje bairro bem povoado, chamado de Aeroporto Velho.
Naquela época, nos anos 40, quando eclodiu a segunda guerra mundial, que tinha como principal participante a Alemanha de Hitler e de onde se originou a CONDOR, o governo resolveu nasionalizar o transporte aéreo em nosso País, surgiu a CRUZEIRO DO SUL, agenciada pela firma Morais S/A, tendo como responsáveis pelo atendimento, José Ribamar Lopes ( o Zé Bação ), Clovis Ramos e Juraci Borges.
Passado alguns anos, surgiu uma nova empresa, que usou vários nomes: AEROVIAS, REAL AEROVIAS, agenciada pelo doutor Amílcar Ferreira Sobral, que tinha como despachante, o competente Milton da Costa Sá, atualmente como próspero empresário na cidade de Guadalupe, influente membro da Loja Maçõnica daquele oriente.
Após aquele período de grande atraso no sistema de transporte aéreo na região, por volta do início
dos anos de 1960, surgiu o aeroporto CANGAPARA, com estrada de piçarra, distante cerca de 12 quilômetros do centro da nossa cidade. O asfalto se deu somente a partir de 1968 e uma casa de passageiro, que para a época, era moderna. Já nesse tempo, a Cruzeiro já estava em decadência e logo sucumbiu, ficando a VARIG como dona exclusiva do pedaço, tendo lançado nas rotas para Recife e Brasília, diariamente, um moderno avião turbohélice de nome AVRO, que trabalhou por durante cinco anos na cidade. Como Floriano possui o título de cidade do já teve, certamente que tal situação não nos trouxe nenhuma novidade a não ser muita decepção.
Infelizmente, desde aquela época, quem deseja viajar para outras plagas, vai para Teresina e de lá em aernonave moderníssimas de várias companhias, fura o mundo de um lado a outro. Hoje, o velho CANGAPARA, com a sua pista sendo corroída pelas intempéries, serve apenas para poucos aviões, principalmente de políticos, que só aparecem por aqui na época das eleições. E ainda o nosso abestado povo nos comícios, ficam a aplaudir esses "tiriricas" da vida, ao invés de exigirem melhorias não só para o nosso aeroporto, mas para toda a nossa região.
Antes dessa história contada acima, no ano de 1934, apareceu por aqui um pequeno avião, que pousou num pequeno campo no bairro Taboca ( próximo ao riacho da Vereda Grande ) e se constituiu, naquela época, uma verddeira revolução, visto que até o comércio fechou suas portas e o povo deixou suas casas para recepcionar os tripulantes daquele avião, que vieram a nossa cidade inaugurar uma rota doCAN - Correio Aéreo Nacional, que se estendeu por várias regiões do País, principalmente pelo Norte/Nordeste, transportando as correspondências que eram enviadas de um para outro Estado. naquele ano e dia, foi uma festa espetacular.
Colaboração: Nelson de Oliveira e Silva
Esse tipo de transporte, em nossa cidade, teve início no ano de 1937, tendo como pioneira uma empresa de origem alemã, que tinha como título o nome de "CONDOR", que fazia uso de hidroavião monomotor, que pousva no rio Parnaiba, cujo pouso se iniciava próximo à curva do rio, do lado norte, deslizando sobre as águas até um pouco acima onde se encontra o Restaurante Flutuante.
A chegada do referido aparelho à cidade, era motivo de euforia do nosso povo, que corria à margem do velho monge para apreciar aquele instrumento, que poucos conheciam. Naquele tempo, o rio ainda não sofria o atual assoriamento e tinha suas ribanceiras altas, de onde o povo permanecia, até a saída do avião, que, salvo engano, no início, a rota era feita uma vez por mês.
O primeiro agente da CONDOR em nossa cidade foi o senhor João Viana de Carvalho, conhecido como Juca Carvalho, figura importante na sociedade florianense e piauiense nos tempos de Teodoro Ferreira Sobral, Osvaldo da Costa e Silva, além dos importantes cargos que também desempenhou na Loja Maçônica Igualdade Florianense, como um membro influente em todas as esferas sociais.
Casado com dona Dorinha Carvalho, pai da professora de educação física da Escola Normal, Dolores Carvalho, João Viana ( o Joca ), o primeiro distribuidor de gás liquefeito em nossa região, Raimundo e Francisco, funcionários do Banco do Brasil, tinha um filho, cuja agência se instalou aqui, graças a influência do seu pai. Também tinha um filho, cujo nome não me lembro que, como político militante, participou de memoráveis campanhas políticas em nossa cidade, salvo engano, como candidato do PTB de Getúlio Vargas.
Na medida que o tempo passava, o hidroavião deu lugar a outras aeronaves mais modernas, como os DOUGLAS DC-3, que passaram a operar em nossa cidade, embora o nosso aeroporto fosse de piçarra, salvo engano, por três vezes por semana. Era localizado no hoje bairro bem povoado, chamado de Aeroporto Velho.
Naquela época, nos anos 40, quando eclodiu a segunda guerra mundial, que tinha como principal participante a Alemanha de Hitler e de onde se originou a CONDOR, o governo resolveu nasionalizar o transporte aéreo em nosso País, surgiu a CRUZEIRO DO SUL, agenciada pela firma Morais S/A, tendo como responsáveis pelo atendimento, José Ribamar Lopes ( o Zé Bação ), Clovis Ramos e Juraci Borges.
Passado alguns anos, surgiu uma nova empresa, que usou vários nomes: AEROVIAS, REAL AEROVIAS, agenciada pelo doutor Amílcar Ferreira Sobral, que tinha como despachante, o competente Milton da Costa Sá, atualmente como próspero empresário na cidade de Guadalupe, influente membro da Loja Maçõnica daquele oriente.
Após aquele período de grande atraso no sistema de transporte aéreo na região, por volta do início
dos anos de 1960, surgiu o aeroporto CANGAPARA, com estrada de piçarra, distante cerca de 12 quilômetros do centro da nossa cidade. O asfalto se deu somente a partir de 1968 e uma casa de passageiro, que para a época, era moderna. Já nesse tempo, a Cruzeiro já estava em decadência e logo sucumbiu, ficando a VARIG como dona exclusiva do pedaço, tendo lançado nas rotas para Recife e Brasília, diariamente, um moderno avião turbohélice de nome AVRO, que trabalhou por durante cinco anos na cidade. Como Floriano possui o título de cidade do já teve, certamente que tal situação não nos trouxe nenhuma novidade a não ser muita decepção.
Infelizmente, desde aquela época, quem deseja viajar para outras plagas, vai para Teresina e de lá em aernonave moderníssimas de várias companhias, fura o mundo de um lado a outro. Hoje, o velho CANGAPARA, com a sua pista sendo corroída pelas intempéries, serve apenas para poucos aviões, principalmente de políticos, que só aparecem por aqui na época das eleições. E ainda o nosso abestado povo nos comícios, ficam a aplaudir esses "tiriricas" da vida, ao invés de exigirem melhorias não só para o nosso aeroporto, mas para toda a nossa região.
Antes dessa história contada acima, no ano de 1934, apareceu por aqui um pequeno avião, que pousou num pequeno campo no bairro Taboca ( próximo ao riacho da Vereda Grande ) e se constituiu, naquela época, uma verddeira revolução, visto que até o comércio fechou suas portas e o povo deixou suas casas para recepcionar os tripulantes daquele avião, que vieram a nossa cidade inaugurar uma rota doCAN - Correio Aéreo Nacional, que se estendeu por várias regiões do País, principalmente pelo Norte/Nordeste, transportando as correspondências que eram enviadas de um para outro Estado. naquele ano e dia, foi uma festa espetacular.
Colaboração: Nelson de Oliveira e Silva
7/22/2014
RETRATOS
Corriam os anos de
1950. Aqui, a vivenda conhecida como “ Meladão “. Tratava-se de um sítio do
senhor Antonio Anísio Ribeiro Gonçalves; e servia para fins de semana e lazer.
O Meladão, como era
comumente chamado se transformou num lugar interessante, de reuniões, muita
alegria e descontração. Seu Antonio Anísio, anfitrião de mão cheia, recebia
regiamente seus amigos e seus ciclos mais chegados. Desde sexta feira à noite
até domingo à tarde, nessa casa só se conhecia a palavra festa, churrasco, um
bom vinho e o indispensável uísque Cavalo Branco ou o famoso Grant´s – três
quinas.
Ali se reuniam, além do
anfitrião e família, dona Rosita Borges Gonçalves, o grande político e médico
doutor Tibério Barbosa Nunes, Amílcar Sobral, Alderico Guimarães, Chico Borges,
Turene Martins, Afonso Fonseca, Zé Fontes, Inácio Carvalho, Antonio Nogueira,
Edmundo Gonçalves.
Ali se tratava de
política, vida em sociedade, assuntos os mais variados, sempre sob a
assistência das esposas dos respectivos cidadãos. Rosita Borges, espirituosa,
pontificava e era uma anfitriã impecável.
Enquanto o cheiro do
carneiro assado ou a mão de vaca enchiam o ar daquele gostoso perfume de comida
bem feita, a meninada – filhos e amigos do casal anfitrião, se deleitavam nas
águas do riacho Meladão.
Sabe-se que o nome
meladão nasceu tendo em vista a morte de um cavalo num dia cheio do riacho, e o
animal era da cor castanho claro que muitos chamam de cavalo melado.
As reuniões do Meladão
ficaram indeléveis na memória de Floriano e, hoje, revendo aquele sítio,
sentimos grande saudade, ouvimos o chuá, chuá das águas do riacho, e parece,
ouvimos o ruído do Land – Roover dirigido por dona Rosita, dobrando a curva
fechada da estradinha de terra branca e
macia, e que fazia alvoroçoda a meninada.
Anos mais tarde,
Antonio Anísio passou a propriedade para o senhor Edmundo Gonçalves e, hoje,
ela pertence ao senhor Carlos Carvalho.
É um retalho muito
interessante da vida florianense. Meladão. Suas figueiras enormes, sua velha
faveira e uma pontinha de saudade.
Fonte: Flagrantes de uma cidade / Luís Paulo
RETRATOS
Rafael, Zezeca e Raimundo Mendes |
Na foto, observamos três craques, que no passado proporciounou boas resenhas na fase romântica de nosso futebol. O trio aí jogavam, à época, pelo time do Indenpendente, se não me falha.
Rafael, Zezeca e Raimundo Mendes, mais conhecido como Pé de Aço. Como bem se observa, o local dessa jornada é o antigo campo do time do Ferroviário Atlético Clube, que tantas glórias trouxe ao futebol de Floriano.
Conta-se, os historiadores, que naquela época o goleiro João Martins ( in memorian ) estava destacando-se como um dos melhores goleiros daquele momento; de certo, que haveria um amistoso em Teresina e foi o arqueiro titular convocado para aquela partida no conhecido estádio Lindolfo Monteiro.
A partida seria realizada à noite e, àquela época, a iluminação dos estádios eram precárias, dificultando, muitas vezes, a visão dos atletas; de maneira, que o lateral Salvador bateu uma falta e, como um golpe do destino, a bola projetou uma sombra, fazendo com que o goleiro João Martins se esticasse todo.
Tendo tempo, ainda, de perceber esse detalhe, o grande goleiro do antigo Ferroviário voltou a tempo e deu um tapa de mão trocada, jogando para escanteio.
Coisas do nosso futebol romântico, que os anos não trazem mais!
7/21/2014
AMO TODAS AS MULHERES
Um motorista de táxi pobre é suspeito de ter cometido um atropelamento. Como ele não pode provar sua inocência, sua carteira de motorista foi revogada e ele está preso por vinte dias. Depois de ser libertado da prisão, ele é oferecido dinheiro por uma mulher elegante, que é, você adivinhou, o motorista hit-and-run real.
Ele recusa o dinheiro e ganha a vida como cantor de rua.
Ele mais uma vez atende a senhora, que organiza o ter treinado como um tenor. Depois de seus estudos terminarem, ele recebe um contrato para se apresentar no ópera. Mas quando o seu patrão exige seu coração, ele retorna à sua Mizzi.
PRIMEIRO FILME EXIBIDO NO CINE NATAL NOS ANOS DE 1930 - AMO TODAS AS MULHERES ( IM SONNENSCHEIN 1936, PRODUÇÃO AUSTRÍACA NUMA VERSÃO GERMÂNICA )
Detalhes do filme:
http://www.imdb.com/title/tt0029647/?ref_=fn_tt_tt_1
Ele mais uma vez atende a senhora, que organiza o ter treinado como um tenor. Depois de seus estudos terminarem, ele recebe um contrato para se apresentar no ópera. Mas quando o seu patrão exige seu coração, ele retorna à sua Mizzi.
PRIMEIRO FILME EXIBIDO NO CINE NATAL NOS ANOS DE 1930 - AMO TODAS AS MULHERES ( IM SONNENSCHEIN 1936, PRODUÇÃO AUSTRÍACA NUMA VERSÃO GERMÂNICA )
Detalhes do filme:
http://www.imdb.com/title/tt0029647/?ref_=fn_tt_tt_1
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