7/23/2014

50 ANOS DA 1ª MISS PIAUIENSE DE FLORIANO

Maricildes / 50º Miss Piauí
Completou, no último dia 13 de junho último, o Cinquentenário da Primeira Miss Piauiense de Floriano, quando a jovem Maricildes Costa dominava as passarelas da sociedade piauiense.

Abaixo, reproduzimos um depoimento interessante de uma prima Rita, que mora nos Estados Unidos, quando de seu falecimento:

MARICILDES - UMA ESTRELA NUNCA MORRE!!!!

Neste momento a sua beleza interior e exterior, sua inteligência e carisma vêm a minha mente como em uma pelicula de cinema. As lembranças são tantas!!!! Querida prima, hoje me lembro de você com as lagrimas correndo na minha face e uma dor tão grande por saber que não tenho a possiblilidade de vê-la mais, uma vez, para podermos conversar um pouco mais!

Mas Deus a chamou e sei para que você espalha o seu brilho sobre nós que ainda estaremos aqui! MINHA QUERIDA PRIMA, EU A CONSIDERO UMA IRMÃ... NA ÉPOCA QUE VOCE FOI MISS PIAUI EU MORAVA COM VOCE, CEICÃO, DURUSÁRIO E A SOCORRINHA, SUAS IRMÃS, MINHAS PRIMAS . VOCÊ AGORA ESTARÁ SE JUNTANDO A TIA TOTONHA , SUA MÃE, QUE ADORO COMO UMA E TAMBÉM AO TIO ALCIDES....QUE LHE RECEBERA TOCANDO BONITAS MÚSICAS NO SEU SAXOFONE.

TENHO CERTEZA QUE TODOS OS ANJOS ESTÃO DE BRAÇOS ABERTOS PARA RECEBÊ-LA. EU ESTOU TRISTE, QUERIDA, PORQUE VOCÊ ME DEIXOU....MAIS VOCÊ SEMPRE ESTARÁ COMIGO...A MEMORIA É MUITO VIVA!

MUITOS BEIJOS E ABRAÇOS DA SUA PRIMA! RITA DE CACIA MOTA FERREIRA, QUE MESMO MORANDO AQUI EM NOVA YORK SE SENTE MUITO PERTO DE VOCÊ E MINHAS PRIMAS, QUE ALÉM DE SEREM MINHAS QUERIDAS AMIGAS, SAO MAIS DO QUE TUDO, FAMILIA.

TE AMO!

RITA DE CACIA. (você e mamãe foram as únicas pessoas que me chamaram sempre: RITA DE CACIA)! Eu sei que nos encontraremos quando for a minha hora...no momento ficarei com a sua memória muitissimo VIVA!

CHEGADA HIDROAVIÃO EM FLORIANO

Transporte Aéreo em Floriano

Esse tipo de transporte, em nossa cidade, teve início no ano de 1937, tendo como pioneira uma empresa de origem alemã, que tinha como título o nome de "CONDOR", que fazia uso de hidroavião monomotor, que pousva no rio Parnaiba, cujo pouso se iniciava próximo à curva do rio, do lado norte, deslizando sobre as águas até um pouco acima onde se encontra o Restaurante Flutuante.

A chegada do referido aparelho à cidade, era motivo de euforia do nosso povo, que corria à margem do velho monge para apreciar aquele instrumento, que poucos conheciam. Naquele tempo, o rio ainda não sofria o atual assoriamento e tinha suas ribanceiras altas, de onde o povo permanecia, até a saída do avião, que, salvo engano, no início, a rota era feita uma vez por mês.

O primeiro agente da CONDOR em nossa cidade foi o senhor João Viana de Carvalho, conhecido como Juca Carvalho, figura importante na sociedade florianense e piauiense nos tempos de Teodoro Ferreira Sobral, Osvaldo da Costa e Silva, além dos importantes cargos que também desempenhou na Loja Maçônica Igualdade Florianense, como um membro influente em todas as esferas sociais.

Casado com dona Dorinha Carvalho, pai da professora de educação física da Escola Normal, Dolores Carvalho, João Viana ( o Joca ), o primeiro distribuidor de gás liquefeito em nossa região, Raimundo e Francisco, funcionários do Banco do Brasil, tinha um filho, cuja agência se instalou aqui, graças a influência do seu pai. Também tinha um filho, cujo nome não me lembro que, como político militante, participou de memoráveis campanhas políticas em nossa cidade, salvo engano, como candidato do PTB de Getúlio Vargas.

Na medida que o tempo passava, o hidroavião deu lugar a outras aeronaves mais modernas, como os DOUGLAS DC-3, que passaram a operar em nossa cidade, embora o nosso aeroporto fosse de piçarra, salvo engano, por três vezes por semana. Era localizado no hoje bairro bem povoado, chamado de Aeroporto Velho.

Naquela época, nos anos 40, quando eclodiu a segunda guerra mundial, que tinha como principal participante a Alemanha de Hitler e de onde se originou a CONDOR, o governo resolveu nasionalizar o transporte aéreo em nosso País, surgiu a CRUZEIRO DO SUL, agenciada pela firma Morais S/A, tendo como responsáveis pelo atendimento, José Ribamar Lopes ( o Zé Bação ), Clovis Ramos e Juraci Borges.

Passado alguns anos, surgiu uma nova empresa, que usou vários nomes: AEROVIAS, REAL AEROVIAS, agenciada pelo doutor Amílcar Ferreira Sobral, que tinha como despachante, o competente Milton da Costa Sá, atualmente como próspero empresário na cidade de Guadalupe, influente membro da Loja Maçõnica daquele oriente.

Após aquele período de grande atraso no sistema de transporte aéreo na região, por volta do início
dos anos de 1960, surgiu o aeroporto CANGAPARA, com estrada de piçarra, distante cerca de 12 quilômetros do centro da nossa cidade. O asfalto se deu somente a partir de 1968 e uma casa de passageiro, que para a época, era moderna. Já nesse tempo, a Cruzeiro já estava em decadência e logo sucumbiu, ficando a VARIG como dona exclusiva do pedaço, tendo lançado nas rotas para Recife e Brasília, diariamente, um moderno avião turbohélice de nome AVRO, que trabalhou por durante cinco anos na cidade. Como Floriano possui o título de cidade do já teve, certamente que tal situação não nos trouxe nenhuma novidade a não ser muita decepção.

Infelizmente, desde aquela época, quem deseja viajar para outras plagas, vai para Teresina e de lá em aernonave moderníssimas de várias companhias, fura o mundo de um lado a outro. Hoje, o velho CANGAPARA, com a sua pista sendo corroída pelas intempéries, serve apenas para poucos aviões, principalmente de políticos, que só aparecem por aqui na época das eleições. E ainda o nosso abestado povo nos comícios, ficam a aplaudir esses "tiriricas" da vida, ao invés de exigirem melhorias não só para o nosso aeroporto, mas para toda a nossa região.

Antes dessa história contada acima, no ano de 1934, apareceu por aqui um pequeno avião, que pousou num pequeno campo no bairro Taboca ( próximo ao riacho da Vereda Grande ) e se constituiu, naquela época, uma verddeira revolução, visto que até o comércio fechou suas portas e o povo deixou suas casas para recepcionar os tripulantes daquele avião, que vieram a nossa cidade inaugurar uma rota doCAN - Correio Aéreo Nacional, que se estendeu por várias regiões do País, principalmente pelo Norte/Nordeste, transportando as correspondências que eram enviadas de um para outro Estado. naquele ano e dia, foi uma festa espetacular.

Colaboração: Nelson de Oliveira e Silva

7/22/2014

RETRATOS



Corriam os anos de 1950. Aqui, a vivenda conhecida como “ Meladão “. Tratava-se de um sítio do senhor Antonio Anísio Ribeiro Gonçalves; e servia para fins de semana e lazer.

O Meladão, como era comumente chamado se transformou num lugar interessante, de reuniões, muita alegria e descontração. Seu Antonio Anísio, anfitrião de mão cheia, recebia regiamente seus amigos e seus ciclos mais chegados. Desde sexta feira à noite até domingo à tarde, nessa casa só se conhecia a palavra festa, churrasco, um bom vinho e o indispensável uísque Cavalo Branco ou o famoso Grant´s – três quinas.

Ali se reuniam, além do anfitrião e família, dona Rosita Borges Gonçalves, o grande político e médico doutor Tibério Barbosa Nunes, Amílcar Sobral, Alderico Guimarães, Chico Borges, Turene Martins, Afonso Fonseca, Zé Fontes, Inácio Carvalho, Antonio Nogueira, Edmundo Gonçalves.

Ali se tratava de política, vida em sociedade, assuntos os mais variados, sempre sob a assistência das esposas dos respectivos cidadãos. Rosita Borges, espirituosa, pontificava e era uma anfitriã impecável.
Enquanto o cheiro do carneiro assado ou a mão de vaca enchiam o ar daquele gostoso perfume de comida bem feita, a meninada – filhos e amigos do casal anfitrião, se deleitavam nas águas do riacho Meladão.
Sabe-se que o nome meladão nasceu tendo em vista a morte de um cavalo num dia cheio do riacho, e o animal era da cor castanho claro que muitos chamam de cavalo melado.

As reuniões do Meladão ficaram indeléveis na memória de Floriano e, hoje, revendo aquele sítio, sentimos grande saudade, ouvimos o chuá, chuá das águas do riacho, e parece, ouvimos o ruído do Land – Roover dirigido por dona Rosita, dobrando a curva fechada da estradinha de terra branca  e macia, e que fazia alvoroçoda a meninada.

Anos mais tarde, Antonio Anísio passou a propriedade para o senhor Edmundo Gonçalves e, hoje, ela pertence ao senhor Carlos Carvalho.
É um retalho muito interessante da vida florianense. Meladão. Suas figueiras enormes, sua velha faveira e uma pontinha de saudade.

Fonte: Flagrantes de uma cidade / Luís Paulo



RETRATOS

Rafael, Zezeca e Raimundo Mendes 

Dentro do contexto lírico de nosso futebol, uma nova realidade estava emergindo, naquele início dos anos de 1960. Jovens baluartes dos esportes começava a surgir, exaltando seu potencial, sua categoria e a fase estilista dentro das quatro linhas.

Na foto, observamos três craques, que no passado proporciounou boas resenhas na fase romântica de nosso futebol. O trio aí jogavam, à época, pelo time do Indenpendente, se não me falha.

Rafael, Zezeca e Raimundo Mendes, mais conhecido como Pé de Aço. Como bem se observa, o local dessa jornada é o antigo campo do time do Ferroviário Atlético Clube, que tantas glórias trouxe ao futebol de Floriano.

Conta-se, os historiadores, que naquela época o goleiro João Martins ( in memorian ) estava destacando-se como um dos melhores goleiros daquele momento; de certo, que haveria um amistoso em Teresina e foi o arqueiro titular convocado para aquela partida no conhecido estádio Lindolfo Monteiro.

A partida seria realizada à noite e, àquela época, a iluminação dos estádios eram precárias, dificultando, muitas vezes, a visão dos atletas; de maneira, que o lateral Salvador bateu uma falta e, como um golpe do destino, a bola projetou uma sombra, fazendo com que o goleiro João Martins se esticasse todo.

Tendo tempo, ainda, de perceber esse detalhe, o grande goleiro do antigo Ferroviário voltou a tempo e deu um tapa de mão trocada, jogando para escanteio.

Coisas do nosso futebol romântico, que os anos não trazem mais!

7/21/2014

AMO TODAS AS MULHERES


Um motorista de táxi pobre é suspeito de ter cometido um atropelamento. Como ele não pode provar sua inocência, sua carteira de motorista foi revogada e ele está preso por vinte dias. Depois de ser libertado da prisão, ele é oferecido dinheiro por uma mulher elegante, que é, você adivinhou, o motorista hit-and-run real.
Ele recusa o dinheiro e ganha a vida como cantor de rua.  

Ele mais uma vez atende a senhora, que organiza o ter treinado como um tenor. Depois de seus estudos terminarem, ele recebe um contrato para se apresentar no ópera. Mas quando o seu patrão exige seu coração, ele retorna à sua Mizzi.

PRIMEIRO FILME EXIBIDO NO CINE NATAL NOS ANOS DE 1930 - AMO TODAS AS MULHERES ( IM SONNENSCHEIN 1936, PRODUÇÃO AUSTRÍACA NUMA VERSÃO GERMÂNICA )

Detalhes do filme:

http://www.imdb.com/title/tt0029647/?ref_=fn_tt_tt_1  

7/19/2014

TORNEIO SUBURBANO DO BAIRRO IRAPUÁ

Esse time ( foto ), o Palmeiras de Evandro, se não me falha, há quarenta e cinco anos disputava, no campo do bairro Irapuá, um torneio suburbano, onde se consagrara campeão daquela temporada.

O nosso amigo Jurandir Miranda, nos enviou essa relíquia para exaltar aquela época romântica, que os anos não trazem mais. As jornadas líricas, à época, reunia toda aquela galera do Colégio Estadual, Primeiro de Maio e o pessoal do Industrial.

Podemos reconhecer, no retrato em preto e branco, os atletas Klinger, Midim, Evandro, Jesualdo ( Maninho ), Carlinhos Meiota e Bitonho; e, ainda, Benilton, Jurandir, Magão, Lulu e Marcelo.

Lembramos, também, certa vez, num desses torneios, Zequinha Futuca tinha receebido um cruzamento da direita, quando o craque acertou uma cabeçada nocanto superior à direita do goleiro Chico Cobra Preta.

O detalhe é que, instantaneamente, o bandeirinha Cangati apita "ofisaide" de Zequinha. Nervoso, irado e exaltado, Futuca olha para o bandeira com as mãos nos quartos, respira e esculhamba:

- Só se for a banheira de tia mãe!!!

7/17/2014

FALECEU PAULO VIANA

No início da tarde desta quinta-feira (17), entrou em óbito o empresário florianense Paulo Viana, genro do vereador Manoel Simplício.

Paulo Viana, que era esposo da professora Marisol Simplício e pai da Secretária do Meio Ambiente Manuella Simplício, faleceu por volta das 14h00, no Hospital São Paulo, em Teresina, onde o mesmo estava internado desde a última segunda-feira (14), após apresentar problemas de saúde.

O corpo do empresário deve chegar à cidade de Floriano no início da noite, e será velado no Memorial Floriano, situado no bairro Manguinha.

Fonte: florianonews.com

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...