2/20/2013

Saúde pública tem apenas 1,11 médico para cada mil habitantes



A taxa de médicos por habitantes no Sistema Único de Saúde (SUS) é a metade da taxa média apresentada no País, revela estudo "Demografia Médica no Brasil", divulgado nesta segunda-feira, 18. O trabalho mostra que enquanto nos serviços públicos a razão é de um 1,11 médico para cada mil habitantes, a relação geral é de 2 para cada mil. "Mesmo considerando as limitações dos registros, podemos dizer que, para um sistema de saúde público e universal, a presença de médicos no SUS é insuficiente", avalia o coordenador do trabalho, Mário Scheffer.

De acordo com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, atuam no SUS 215.640 médicos, o equivalente a 55,5% dos 388.015 profissionais registrados no País. O estudo mostra que o Estado com a menor taxa é o Pará, onde existe 0,5 médico no serviço público para cada mil habitantes. No Maranhão, a razão é de 0,52 e em Minas Gerais, de 0,75. A Unidade da Federação com melhores indicadores são o Distrito Federal, com 1,72; e Rio de Janeiro, com 1,58.

As desigualdades também estão estampadas quando se analisam números gerais, ou seja, do atendimento público e privado de saúde. Dezesseis Estados, todos no Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentam uma relação de médicos por mil habitantes inferior a 1,5 - abaixo, portanto, da média brasileira. Amapá, Pará e Maranhão trazem índices comparáveis a países africanos: 0,95; 0,84 e 0,71, respectivamente. Indicadores bem distintos dos primeiros colocados. O Distrito Federal, por exemplo, traz a razão de 4,09 médicos por 1.000 habitantes; seguido pelo Rio de Janeiro, com 3,62; e São Paulo, com razão de 2,64.

Apesar das dificuldades enfrentadas nas cidades mais distantes, o trabalho mostra que o País nunca teve tantos médicos quanto agora. "O que se vê é a desigualdade na distribuição", avalia Scheffer. Para o autor do estudo, conhecer as diferenças é essencial para orientar o debate sobre políticas de incentivo para ampliação da oferta de profissionais. "As desigualdades indicam que o aumento global do quantitativo de médicos por si só, sem mudanças substantivas nos rumos do sistema de saúde, - a começar pela solução do subfinanciamento público e pela regulação mais eficiente do mercado de planos de saúde - não garantem a disponibilidade de médicos nos locais, nas especialidades e nas circunstâncias em que hoje há carência de profissionais", completa.

O estudo indica ainda também que a localização do curso de medicina não é fator determinante para fixação dos médicos. De acordo com o trabalho, a maioria se estabelece nos grandes centros, em busca de oportunidades de emprego, melhores salários, condições de trabalho, formação, crescimento profissional e condições de vida para a família.

O trabalho, que foi patrocinado pelo Conselho Federal de Medicina e o Conselho Regional de Medicina de São Paulo, acompanhou entre 1980 e 2009 a movimentação de 225.024 médicos. Entre os dados analisados estavam desde o local de nascimento e graduação até registros e cancelamentos nos conselhos regionais de medicina. De acordo com trabalho, 107.114 médicos se graduaram em local diferente daquele onde nasceu. Desse grupo, 39.390 (36,8%) retornaram ao município de onde saíram.

As capitais de São Paulo e do Rio de Janeiro, juntas, são responsáveis por cerca de um terço desse porcentual de retorno. Do grupo dos 107.114 médicos, 27.106 (25,3%) ficaram na localidade onde se graduaram. Também nestes casos, são os centros urbanos que exercem atração sobre os egressos das escolas médicas. Cerca de 60% dos que ficaram onde se graduaram, permaneceram em sete capitais (Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Recife, Belo Horizonte, Salvador e Curitiba). Os outros 40.618 (37,9%) que se graduaram em local diferente de onde nasceu, estão hoje exercendo sua atividade ou residindo em outro lugar, diferente daquele onde nasce.

A preferência por grandes centros, especialmente o Sudeste, é verificada tanto entre médicos formados no Brasil quanto no Exterior. Um indício, na avaliação de Scheffer, de que eventuais flexibilidades de revalidação de diplomas de profissionais formados no Exterior tenham pouco efeito prático para combater o problema da falta de profissionais em locais mais afastados. "A concentração dos médicos acompanha a existência de serviços de saúde e de outros profissionais, principalmente de dentistas e enfermeiros", diz Scheffer.

Fonte: Estadão

2/19/2013

RETRATOS

A grande época de Floriano os anos de 1950 e, logo após, os anos sessenta, que fizeram de Floriano uma parada obrigatória para o lazer e entretenimento.

Àquela época, o centro local era um visionário imenso de casarões pomposos, como se vê na foto da rua São Pedro, nos anos cinquenta, na altura do Floriano Clube.

Lá na frente, vê-se aquela carnaubeira centenária da praça doutor Sebastião Martins e, observando o sombreado, alguns transentes em seus caminhares rotineiros e em seus afazeres do dia dia.

Hoje, os nossos casarões, aos poucos, estão sendo destruídos, descaracterizados ou vendidos para novos empreendedores construírem prédios modernos. São os tempos e o futuro, que tem pressa de caminhar e as multidões na luta pelo bem comum.

PREFEITURA VAI RECUPERAR RUAS E AVENIDAS



A Prefeitura de Floriano, através da Secretaria Municipal de Infraestrutura, tem uma grande missão após o período chuvoso, o de recuperar todas as ruas e avenidas da cidade. Em alguns bairros, não é muito raro se deparar com ruas cheias de erosões e sem condições de trafegabilidade.

Com a programação da operação tapa-buracos em andamento, onde duas equipes estão realizando várias frentes de trabalho e com o serviço sendo concluído em vários trechos que estavam intransitáveis, a Prefeitura de Floriano deverá iniciar nos próximos dias, a recuperação de ruas e avenidas não pavimentadas, aproveitando a estiagem.


O secretário municipal de Infraestrutura, Everaldo Elvas, informou que estão em execução os serviços emergenciais nas ruas de grande fluxo de veículos e pessoas. Entretanto, em trechos mais críticos, onde geralmente existem os chamados atoleiros, a prefeitura deverá fazer a recuperação das ruas após o período chuvoso.

Everaldo Elvas lembrou que a prefeitura já promoveu a restauração de ruas de forma isolada nos bairros, mas a programação para o período de estiagem vai atender todas as vias do município. Conforme o secretário, os serviços se iniciam após o período chuvoso. “Estamos analisando a situação de cada rua para ser realizado um serviço definitivo. Sabemos do desafio a ser enfrentado, mas vamos encarar essa questão de frente após as chuvas”, destacou o secretário.

FONTE: SECOM

IMAGEM: VALDEMIR MIRANDA

2/17/2013

Cori-Sabbá perde jogo em Picos por 2 a 0


Vanim - Técnico do Cori
Os dois gols da partida saíram antes do 20 minutos do primeiro tempo. Depois, apesar de crescer no jogo, Cori-Sabbá não conseguiu igualar.

Picos e Cori-Sabbá se enfrentaram na quarta rodada, fazendo o clássico do sul do Piauí. As duas equipes queria reabilitação após resultados ruins nos últimos jogos. Melhor para o Zangão, que venceu o jogo e se manteve próximo do pelotão da frente.

O jogo  foi resolvido nos primeiros vinte minutos. O Picos teve um começo arrasador, jogando com uma postura ofensiva e começou a marcar dois gols logo no início do jogo, com Raphael Freitas e Renato Frota. Depois, foi só administrar o resultado e segurar a pressão do Cori-Sabbá, que cresceu na partida, principalmente nos minutos finais.

Com a vitória, o Picos foi a seis pontos e assumiu temporariamente a terceira colocação do campeonato, com seis pontos, mas pode perder a posição para Parnahyba e Barras, que ainda jogam na rodada. Já o Cori-Sabbá amargou a segunda derrota consecutiva e permanece na parte de baixo da tabela, dividindo a lanterna com o 4 de Julho, ambos com um ponto.

O Zangão volta a campo no próximo sábado (23), contra o River-PI, novamente jogando em casa, no Helvídio Nunes. No mesmo dia, o Cori-Sabbá recebe o Barras em seus domínios, jogando no Estádio Tibério Nunes.

Jogo resolvido em 20 minutos

O Picos começou arrasador no ínicio da primeira etapa para construir sua vantagem. Com dois gols em menos de 20 minutos, o Zangão tomou a frente no placar e depois apenas administrou o resultado na primeira metade do jogo.

O time picoense assumiu uma postura ofensiva, como vinha sendo pedido pelo técnico Cícero Monteiro nos treinos no decorrer da semana. A pressão deu resultado aos 11 minutos, quando Raphael Freitas aproveitou cruzamento de Lanlan pela direita e cabeceou para o fundo do gol. Este foi o terceiro gol do atacante no campeonato, que entra definitivamente na briga pela artilharia.

A dianteira no marcador se confirmou ainda mais aos 17 minutos. Renato Frota cobrou falta da intermediária, a bola desviou no lateral Pierre, do Cori-Sabbá, e enganou o goleiro Andrey, que não pode evitar o segundo gol do time da casa.

Depois de marcar pela segunda vez, o Picos diminuiu o ritmo e o Cori-Sabbá cresceu no jogo. O time de Floriano criou algumas jogadas e chegou a oferecer perigo em algumas delas. Aos 30 minutos, a zaga do Picos cortou um cruzamento rasteiro que já seria alcançado por Cafezinho. O goleiro Mondragon ainda deu um chutão para a frente para afastar de vez o perigo. Mesmo melhorando, o Cori não conseguiu marcar e foi para o intervalo perdendo por dois gols de diferença.

Expulsões e pressão, mas nada de gol. O domínio picoense do primeiro tempo não se repetiu, mas o Cori-Sabbá também não conseguiu reagir, mesmo tendo maior posse de bola. Os lances mais marcantes do segundo tempo foram as expulsões, uma para cada lado.

 A segunda etapa começou como terminou a segunda. Um Cori-Sabbá que ficava mais tempo com a bola, mas não conseguia criar chances reais de gol. Assim, quem assustou primeiro foi o Picos, aos 11 minutos, quando Bibi limpou a zaga na entrada da área e bateu rasteiro no canto direito, obrigando o goleiro Andrey a fazer boa defesa e espalmar para escanteio.

A situação piorou para o time de Floriano quando, aos 18 minutos, Alanzinho fez falta dura e levou cartão vermelho direto. O Picos também perderia Lanlan, que sentiu a coxa e foi substituído por Jairo. Aos 26 minutos, igualdade no número de jogadores: Fabiano fez falta, levou o segundo amarelo e também foi expulso, deixando cada time com dez em campo.

O Cori cresceu. Cafezinho pegou a bola na entrada da área, pelo lado direito, mas, ao puxar para a perna esquerda, deu tempo da zaga chegar para desviar o chute para escanteio. Depois foi a vez de Franzé, que recebeu após bela troca de passes no setor ofensivo do Cori. O jogador, que havia entrado no lugar de Toni, invadiu a área e bateu cruzado, mas também foi cortado pela zaga.

O time de Floriano permaneceu no ataque, pressionando até o fim, principalmente nas jogadas de Cafezinho. Mesmo assim, o time não conseguiu marcar e amargou a segunda derrota consecutiva no campeonato, a terceira em três jogos. Já o Picos, respira e volta a sonhar com a liderança.
Com informações do GLobo Esporte -PI

2/16/2013

APÓS O CARNAVAL, PREFEITO RETOMA AÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL

Depois de passada a movimentação do carnaval, a Prefeitura Municipal de Floriano está fazendo um apanhado geral, para que as primeiras ações sejam tomadas em relação a questão da saúde, educação e limpeza pública do município.

Segundo informações do Prefeito Gilberto Júnior, o dia de ontem, quinta-feira (14), foi reservado para a realização de reuniões com sua equipe no sentido de delinear metas para serem compridas a partir de agora.

O Prefeito deseja organizar e colocar em dia assuntos pertinentes da cidade como a saúde, a educação, infraestrutura, o pagamento dos servidores e todas as demais ações que a administração pública deve prover.

De acordo com Gilberto Júnior, a Prefeitura e a Secretaria de Educação, na pessoa de seu Secretário, Nelson Júnior, definiu para o dia 25 de fevereiro o início das aulas da Rede Municipal de Ensino.

“A gente vai fazer o máximo para estruturar as escolas e começar as aulas em todas as escolas neste dia”, afirmou.

Gilberto Júnior resssaltou que a Prefeitura está ainda em período de arrumação de casa, mas sempre elegendo prioridades e resolvendo, na medida do possível, os principais problemas da cidade.

“Estamos preocupados com aquilo que deve ser prioridade para a população de Floriano”, finalizou.
Fonte: florianonews.com

2/15/2013

BLOCO INGRATOS E TRADIÇÃO

Inúmeras autoridades participaram do carnaval de Floriano, principalmente nos tradicionais blocos “Os Ingratos” e “Tradição“ que reúnem carnavalescos de todas as idades. Os foliões, a maioria veteranos da festa, tomam conta da avenida Getúlio Vargas, após os desfiles das Escolas de Acesso (blocos) que brincam no domingo e na terça depois que as Escolas de Samba se apresentam. 

Os Ingratos tem o comando do carnavalesco José Bruno Filho que há décadas reúne familiares, amigos e populares numa manifestação que arrasta multidões, do outro, no Tradição está o também carnavalesco Negro Cícero que vem há anos reunindo grande número de pessoas.

Veja algumas das imagens dos foliões desses dois blocos que mais uma vez foram importantes para a grande movimentação na festa de momo do interior piauiense.

Fonte: piauinoticias.com

2/14/2013

TRANQUILIDADE FOI A MARCA DO CARNAVAL FLORIANENSE

O carnaval 2013 de Floriano foi um autêntico espetáculo de alegrias e a maior prova foi o grande número de visitantes na cidade.
O prefeito de Floriano, Gilberto Junior (PSB), demonstrou satisfação com o resultado do carnaval e o método de segurança aplicado para inibir ações criminosas na cidade e parabenizou a Polícia Militar, o Ministério Público, a Polícia Civil e ao comandante do 3º BPM, tenente-coronel Lisandro Honório, pelo trabalho que estes órgãos desenvolveram ao longo de toda a festa carnavalesca no município. “Foi uma tarefa árdua que todas as pessoas envolvidas tiveram pra garantir a segurança dos foliões aqui vieram. Estamos felizes e prometemos fazer em 2014 um carnaval mais alegre e primoroso ainda”, afirmou Gilberto.
Milhares de pessoas foram às ruas de Floriano (PI) para dançar e se divertir com os blocos. (Foto: Ellyo Teixeira/G1 Piauí)

DEPUTADO PRESTIGIA CARNAVAL E ELOGIA ORGANIZAÇÃO

O deputado estadual Gustavo Neiva (PSB), participou dos quatro dias de carnaval e elogiou o evento realizado pela prefeitura e fez questão de ver o desfile das escolas na Avenida Getulio Vargas. Em meio aos foliões, o parlamentar que foi recepcionado pelo prefeito Gilberto Junior disse que gostou muito da organização, decoração e alegria dos participantes.

“O sucesso do carnaval de Floriano atrai pessoas de diversas partes do país, em busca da tradicional festa de rua que remete aos antigos carnavais, isso é muito bom é muito legal”, afirmou Neiva.

O carnaval 2013 de Floriano foi um autêntico espetáculo de alegrias e a maior prova foi o grande número de visitantes na cidade. Turistas do Maranhão, Tocantins, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo escolheram o município para curtir a folia de Momo e ressaltaram a diversidade na programação e a organização do evento.

O casal Vicente de Paula e Viviane, do Rio de Janeiro, frequenta o carnaval na cidade há muitos anos, e fez questão de dizer que este ano está diferente. “A começar pela programação, que está agradou a todos os gostos. Além disso, pudemos notar que as ruas estão mais limpas, o carnaval mais organizado e seguro e isto faz a diferença”, declarou Vicente enquanto Viviane afirmava que em 2014 estará de volta porque “o carnaval daqui é bom demais”, completou.

Segundo o presidente da COC, George Everson, no primeiro “arrastão” promovido pela prefeitura, houve a participação de 15 mil foliões, no segundo mais de 25 mil . “Isso é apenas uma demonstração do que vamos fazer para o ano de 2014. A gente vai ter mais tempo pra pensar e organizar mais as coisas”, finalizou ele.

Fonte: noticiasdefloriano.com.br



ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...