9/07/2011

Revista publica poesia alternativa

 

O jornalista e poeta, Jalinson Rodrigues está divulgando a segunda edição da revista literária Roda de Poesia e Tambores, que foi lançada na noite de 23 de agosto no Espaço Cultural Trilhos, dentro da programação do Festival de Teatro Lusófono (FestLuso). A publicação tem o incentivo da Lei A. Tito Filho, da Prefeitura de Teresina/Fundação Cultural Monsenhor Chaves.
A Roda de Poesias & Tambores é coordenada pelo professor doutor da UESPI, Elio Ferreira, e vem acontecendo ao longo de mais de uma década, em vários espaços artísticos de Teresina. São eventos com leituras, declamações e performances poéticas ritmadas pelos sons de instrumentos percussivos, com a participação de várias pessoas, que passaram de simples expectadores a criadores, bem como músicos conhecidos da capital. Este projeto tem contribuído para a descoberta de talentos e a valorização dos escritores piauienses. O coordenador do projeto, o poeta Elio Ferreira, e o editor da revista, Jalinson Rodrigues, são florianenses.
Segundo o jornalista  Jalinson Rodrigues, que participou no conselho editorial das duas publicações da revista, este meio de comunicação é uma resistência cultural. “Com poucos recursos realizamos recitais poéticos e publicações. A distribuição acontece de forma gratuita nos eventos onde lançamos a coletânea. É um trabalho de guerrilha cultural contra a alienação massificada”, afirma, enfatizando que as bibliotecas das universidades e escolas pública foram contempladas com exemplares da Revista Roda de Poesia e Tambores.
Para o poeta Elio Ferreira, o objetivo do Projeto Roda de Poesia e Tambores  é incentivar a leitura, instigar a criação de obras literárias valorizando o livro e reconhecendo ainda o valor da cultura oral.
Fonte: Piaui Noticias

Prefeitura de Floriano prorroga inscrição em concurso público


A Prefeitura de Floriano prorrogou o prazo para o encerramento das inscrições do concurso público/2011. A data limite era 4 de setembro, agora, os interessados em participar do certame poderão se inscrever até a próxima segunda-feira , 12 de setembro.

Nesse concurso a Prefeitura está oferecendo 68 vagas para as áreas de saúde e educação
O concurso será realizado pela UESPI, através do Nucepe.

O edital está disponível nos sites: www.uespi.br/nucepe e http://www.floriano.pi.gov.br/.
 
Fonte: Noticiasdefloriano.com.br

9/05/2011

RETRATOS

Dentro dessas minhas quedas, quando a saudade aperta, lá vou eu de novo, como um tolo, procurar exaltar esses dissabores que a vida nos prega.

Chego meio triste por meio desse calçadão horrível da rua São Pedro e, por último, me encosto na entrada do velho Floriano Clube, querendo reviver aquelas antigas tertúlias de sábado à noite.

As matinês dos velhos carnavais, curtindo a tarde tomando uma pepsi cola, era uma loucura! Agora, vamos suportando o tempo, esses novos sons ardentes de consumo; de qualquer forma, vamos aproveitando o tempo.

Aqui e ali reencontramos o pessoal da velha guarda onde, através de um bate papo rápido na Rosa de Ouro ou na banca do Valdir, constatamos que podemos ainda recuperar o tempo perdido.

Resta saber quem toma essa iniciativa para provocar o debate sobre a realidade em que vivemos hoje. A Princesa do Sul aguarda os acontecimentos. 

9/02/2011

RETRATOS

Se vocês não se lembram, este é o Grupo Escolar Paulo Ferraz, localizado, ali, no bairro Manguinha.

Lembramos do período que fomos transferidos do Odorico prá lá, quando das cheias do Parnaiba nos anos sessenta.

Hoje, o bairro Manguinha já está mudado, o antigo campinho que existia aí se acabou, quando da instalação do Hospital Tibério Nunes.

O tempo passa, mas sempre procuramos lembrar daquela época marvilhosa, que os anos não trazem mais.

9/01/2011

FANFARRA


TRIBUTOS AO TIBÉRIO MELO LÁ NA CIDADE MARAVILHOSA

Pois bem, estávamos na véspera de um desfile de 1°. de maio, o colégio havia gasto uma boa cifra em vestimentas e alegorias para os carros, materiais e equipamentos para a banda e coisa e tal, quando estávamos treinando no período da tarde, sem a presença do professor Duzito e sob o comando de Nêgo Poncion, e quando subíamos a Rua José Messias, entrando em um beco que ia dar no Catumbi, o Chicão, que pesava uns duzentos quilos e era quem dava o comando para entrada das evoluções que fazíamos com os instrumentos, de repente começou a puxar um samba, e, daí pra frente, não sei como aconteceu, sei apenas que virou uma bagunça: as cornetas não se encontravam com o comando das caixas e vice-versa; paramos e resolvemos voltar para o Ginásio. Lá já estava nos esperando o Doutor Braulino.

O Tibério Melo lá do Rio de Janeiro narrou ao Janclerques fatos que os meus neurônios já não recordavam, mas voltaram a reviver quando li a narrativa ( ver FANFARRA ) exatamente acontecida naquele dia, quando chegamos à porta do Estadual, busquei os detalhes e hoje presto com isto um Tributo ao meu companheiro dos anos sessenta e que marchamos juntos na luta de tornar o nosso Ginásio sempre vitorioso. Ao chegarmos no Colégio, com o Dr. Braulino a nos esperar, o homem não tinha a cor firme e estava sério. Guardamos os instrumentos e recebemos um recado para que todos se dirigissem a uma sala para uma reunião.

Nestas alturas do campeonato, já estava todo mundo nervoso e ansioso, entramos um a um, caladinhos e sentamos, quando o Mestre entra na sala com uma cara que não era de boas notícias, puxou uma carteira de cigarro, tirou um cigarro e caminhou até o fundo da sala, tocando o cigarro na carteira por diversas vezes e encarando um a um sem falar nada. Aí, apareceu um corajoso, que não me recordo quem foi e começou a sorrir, imediatamente o Dr. Braulino, retrucou: “Qué que foi, mocinho, que está sorrindo aí, tem algum dentista por acaso aqui!...”. Ah!.. meu amigo, o prédio quase vai abaixo com todo o pessoal sorrindo.

Moral da resenha, o Mestre, passou um sabão na gente, ameaçou tirar a Escola do desfile e encaminhar as despesas para os nossos pais assumirem e etc e tal. Terminamos por assumirmos a responsabilidade de não fazer feio no desfile e que ele confiasse na gente ( era o que ele mais fazia ). Resultado: botamos pra quebrar e, mais uma vez, a nossa FANFARRA saiu vencedora.

Por diversas vezes participamos de desfiles nos municípios próximos a Floriano, onde éramos aplaudidos pela população, principalmente as meninas da época. Jerumenha, São João dos Patos, Amarante, Itaueira, etc. Tempos bons que não voltam jamais, mas que merecem ser sempre lembrados.

8/23/2011

RETRATOS

Em mil, novecentos e setenta e nove, o mundo ainda era como no tempos dos The Beatles. O cais do porto, junto à beira do Parnaiba, desfilavam figuras ilústres do passado lírico de nossa cidade.

O mês de julho, então, na época das regatas, a meninada zarpava rumo á praia de Barão, com as coroas dando aquela sopa. Na hora do foto, todos se mostravam para o registro.

Aí, no caso, ao lado, observamos os mucurebas ( como costumava chamar o nosso professor Abdoral Alves do Nacimento, o " craque " da camisa 9 ) Geraldo do Irapuá ( esse, era lalau na baladeira, perdendo somente para Vicente Xeba ), Marcos de Germina, Raimundo Anjo de Damião e Chico Lista de dona Hilda.

Agachados, o Cícero, filho de Ciço Pintor, Paulinho Carnib, o Bibi de Augusto Mota e Judesmar de dona Lourdes exaltam-se para a posteridade.

Época romântica do Parnaiba, que os anos não trazem mais, que culminava, à tarde, às belas matinês do Cine Natal, para completar a nossa felicidade.

Bons tempos! 

8/22/2011

DEPOIMENTO

A situação continua precária em que vivem os ribeirinhos em função da sentença de primeiro grau favorável à União no processo nº 0003421-61.2000.4.01.4000, em curso na Justiça Federal do Piauí, movida pelo Ministério Público Federal da União e Estadual do Piauí, contra a ocupação irregular das margens do rio Parnaíba.

Inicialmente gostaria de deixar claro que sou totalmente favorável à desocupação, mesmo tendo um irmão morador da área e um restaurante (O DJALMA) no qual meu pai desde o início da década de sessenta até sua ida ao pai maior criou seus filhos com dignidade e os encaminhou a vida.

O que contesto é a total apatia do Poder Público Municipal que, desde o início do processo em 26/06/2000 se mostrou cilente, indo sequer a audiência de instrução. Do plano jurídico a Justiça Federal está a meu ver, correta, mas a Prefeitura Municipal de Floriano não pode de maneira alguma fazer o que está fazendo, senão vejamos: Intimidando os ribeirinhos a somente inscrevê-los no Programa Federal "Minha Casa, Minha Vida" se demolirem as casas que ficam na beira do rio. Um total absurdo, haja vista que o programa não é gratuito e os participantes sãos possuidores por meio de financiamento imobiliário.

O Estatuto da Cidade prevê que todo município com mais de 20 habitantes terão que ter seu Plano Diretor Participativo, bem como, o Direito a moradia não é simplesmente construir uma casa a quilômetros da civilização (Condomínio Gabriel Kalume, por exemplo) é  "garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o DIREITO A TERRA URBANA, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, PARA AS PRESENTES E FUTURAS GERAÇÕES".

Quando o legislador usou direito a terra e não a propriedade ele queria com isso inserir as populações carentes a toda a estrutura que a cidade deve oferecer e não a jogá-lo o mais distante possível do centro urbano. Apesar de a beira rio ser quase secular, entendo que seus moradores devem desocupar a área, mas a prefeitura tem de colocá-los em área condizente e com toda a estrutura que a cidade pode oferecer e não aproveitar-se de um programa federal, que não é da prefeitura, e condicionar a sua ocupação a demolição do imóvel da beira do rio. Tentando dessa forma cumprir a decisão judicial que em grande parte foi gerada por ela mesma que permitiu ao longos dos anos a ocupações. 

Se engajarmos nessa nossa luta, trarei doutrina, jurisprudência e artigos jurídicos totalmente contrários a forma como a prefeitura quer conduzir uma situação na qual, volto a repetir, ela é totalmente responsável e não pode agora querer simplesmente dar um pé na bunda (desculpe o termo) das pessoas que fazem parte da história de nossa cidade, RESTAURANTE O DJALMA, FLUTUANTE, ANTIGA DANCETERIA DO NILO, entre outros.

DJALMA SANTOS

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...