1/20/2010

MOCO - ANTES E DEPOIS


Falar em futebol piauiense, de prima, criatividade, piolho de bola, é falar do nosso eterno craque - RILMAR BARBOSA DE ARAÚJO, o famoso Mocó, florianense da gema; nasceu em 15.08.1957, levando o nome da nossa cidade para além das fronteiras: Teresina, São Luís, Belém e Santa Isabel, viram o que havia de mais refinado na arte da bola.
Casado com Euma Maria de Araújo Barbosa, seus filhos, sua inspiração e orgulho, o trio Iatagan (17 anos – zagueirão), Iatuana (15 anos) e Rilmar Júnior (12 anos). Filho de família humilde, mas de valores incontestáveis; seus pais, Otacílio Barbosa de Freitas e Maria José Araújo; seus irmãos, Luis Afonso Barbosa Araújo (Afonsinho), Gilberto Barbosa de Araújo e Iara Maria de Araújo Barbosa.
O futebol perdeu um grande craque, quando “Mocó” abandonou a carreira profissional com apenas 27 anos no Tiradentes de Teresina e não viu futuro no futebol profissional, mas comunidade ganhou, no entanto, um funcionário exemplar, criativo, educado e bem relacionado; ele é hoje Agente Administrativo da Agespisa, com passagens em várias cidades do interior, onde deixou sua marca de trabalho sério em parceria com a arte de fazer amizades que é o futebol.
Hoje, é estudante da Universidade Estadual do Piauí - UESPI, realizando o sonho de se formar em Administração de Empresas. Mocó morava na rua Padre Uchoa, próximo a vários campinhos de peladas, onde se formavam craques, tipo: Batatão (Ginásio Santa Teresinha), campinho de Xica Pereira, campo dos Artistas, estádio Mário Bezerra, quadra do Comércio Esporte Clube e outros.
Sua carreira futebolista cresceu em progressão geométrica; iniciou jogando no CRB - Clube de Regatas Brasil, 1970, Grêmio, 1972 e Ferroviário, 1975 e, aos 17 anos de idade, já era titular da Seleção Florianense de futebol de salão. Detalhe: era artilheiro nato em todos times que passava, um fenômeno, era espetáculo vê-lo jogar, criou seu próprio estilo, era dotado de todos os fundamentos no futebol (habilidade, chute certeiro com a bola parada ou aérea, visão de jogo, criatividade, deslocamento para receber a pelota, dribles curtos e desconcertantes, e diga-se de passagem, com a alegria em jogar, amava jogar; resumindo: era mesmo piolho de bola).
Em 1978, buscando novos horizontes e conhecimentos, transferiu-se para a capital piauiense, onde fora morar na Casa do Estudante e nos intervalos da escola ia treinar no River. O nosso saudosoTiberim (diretor de esporte do Piauí Esporte Clube à época), soube que Mocó estava em Teresina e marcou cerrado, não deu espaço, convidou o moço e o convenceu a ir jogar e morar na concentração do PEC. Ficara tudo acertado, à noite Tiberim o levaria para treinar na seleção piauiense de futsal, pois o time estava se preparando para jogar em São Luis-MA, com a seleção do Maranhão. No treino Mocó foi para o time reserva, começou o show de bola, aí não deu outra, o treinador logo percebeu que estava diante de um astro, de um artista da pelota, o colocou no time principal, foi só alegria, senão vejamos. Foram realizados dois jogos em São Luis, o primeiro Piauí 2 X 1 Maranhão, segundo Piauí 1 X 0 Maranhão, os três gols do selecionado piauiense foram marcados pelo craque Mocó. Os maranhenses ficaram boquiabertos, tamanho espetáculo proporcionado por aquele jovem de apenas 21anos, com 57 Kgs, endiabrado, com um tiro certeiro, jogadas mirabolantes, com variações jamais vistas, o assédio foi grande, para que sua transferência fosse concretizada para a capital maranhense.
Durante esse período Mocó jogava ao lado de feras: Emídio, Rato e Aníbal e o Piauí fora penta-campeão do campeonato de júnior de 1979; liderou a artilharia do campeonato piauiense de profissional no primeiro turno e parte do segundo, chegando no final como terceiro artilheiro. Recebeu o prêmio revelação do campeonato piauiense.
Em 1980, um integrante da diretoria do Isabelense do Pará veio contratar Maninho e Washington; entretanto, ao assistir o espetáculo proporcionado pelo craque Mocó, preferiu contratá-lo juntamente com Chicão. Logo no primeiro ano (1981), veio o retorno do investimento, o Isabelense da cidadede Santa Isabel- PA, chegou a final do campeonato paraense, fato inédito para o interior, nunca um time tinha chegado tão longe, o Isabelense tornou-se vice-campeão e Mocó mais uma vez conquistou o título de destaque do campeonato paraense.
Perguntado sobre em quem se inspirara no futebol, a resposta foi de prima: “inspirei-me no meu primeiro técnico, Alberino de Paula, (Seu Bero) e no ícone do futebol florianese, Antonio Luis Bolo Doce (in memorian), tanto em futsal quanto em campo”.
ALGUNS LANCES
Campeonato Paraense, estádio Mangueirão, tinindo de gente, 25.000 torcedores, pense numa zuada, o jogo foi todo especial, até o juiz era famoso, Dulcídio Wanderley Buschila; Reno (com jogadores famosos: Zé Mário, ex-Vasco, Afrânio e Peixoto, ex-Guarani), o escanteio cobrado pela direita, a bola quicou na marca do pênalti, dominei, dei um banho de cuia no zagueiro e bati sem pulo, estufando a rede (para visualizar melhor, foi igual ao gol que Roberto Dinamite do Vasco do Rio de Janeiro fez em cima do zagueiro Osmar do Botafogo do Rio), e foi o gol da vitória, Reno 2 X 3 Isabelense, desabafa com emoção o ex-craque florianense.
Outro jogo inesquecível, segundo Mocó, River 1 X 1 Piauí, estádio Albertão; bola cruzada pelo lateral Washington, a meio metro do chão, que peguei a bola de voleio, o goleiro ficou paradinho, paradinho e a rede estufada.
"Por último, estádio Tiberão, ainda com o piso de piçarra, o clássico entre os selecionados: Floriano X Amarante, Zé Ulisses cruzou da esquerda, matei no peito e peguei de prima no ângulo, onde a coruja dorme”, relata com saudade o grande artilheiro.
- E no futsal, qual o melhor time que você participou?
- Como é bom lembrar, era o time do Palácio dos Móveis: Careca, Mocó, Eloneide, Serjão e Ednaldo (Naldinho), era brincadeira, ganhamos tudo, fui artilheiro com 32 gols e Ednaldo vice com 28. Fui artilheiro de vários torneios de férias de futsal.
Como caso pitoresco, podemos relembrar, a propósito, que quando Mocó chegou no Piauí Esporte Clube, em Teresina, vindo da Casa do Estudante, era só o talo, mas ficou mal acostumado com a panelada do cardápio do clube, que de repente disparou a engordar.
Atualmente, Rilmar continua atuante, é treinador do Corisabbá, fazendo um trabalho de base, de conscientização dos atletas para o futuro e participa da organização do resgate do Futsal, torneio de férias na quadra da AABB.
Graças a Deus!
.............................................................................................
Colaboração: César Augusto

1/17/2010

CARNAVAL - 2010


As escolas de samba Mangueira e Mocidade já enviaram ofício à COEF - Coordenação de Eventos de Floriano comunicando que não desfilarão no carnaval 2010. As duas foram, respectivamente, a campeã e a vice-campeã do carnaval do ano passado.

O principal motivo alegado pela Escola de Samba Mangueira, segundo seus dirigente, foi o valor de contribuição do Município. A argumentação é de que o projeto da escola para o desfile está muito acima dos 15 mil reais oferecios.

Já a Escola de Samba Mocidade, do Bairro Caixa Dágua, o motivo alegado foi a falta de prestação de contas devidas dos valores repassados pelo Município no carnaval de 2009.

O valor do repasse do Município aos blocos, que têm estrutura menor que as escolas de samba, foi de R$ 7.500,00. ( www.noticiasdefloriano.com.br ).

JUBILEU DE OURO


Profissionais da comunicação de Floriano foram convocados esta semana para uma reunião na casa João XXIII (Diocese) onde a principal pauta foi voltada aos 50 anos de sacerdócio (jubileu de ouro) do bispo diocesana e líder da Igreja catolica no município, dom Augusto Alves da Rocha. A festa religiosa estará ocorrendo após o carnaval, em 20 de fevereiro.

A padre Cícero Moura uma das pessoas que está na coordenação da celebração de aniversário disse que o apoio da comunicação será importante para levar a comunidade às informações da festa e ao mesmo tempo, fazer com que os fiéis católicos possam estar rezando pela saúde do religioso.

Ainda segundo o padre Cícero, várias equipes estão trabalhando com os detalhes da programação desde setembro passado. Um dos focos é reunir grande numero de fiéis e para isso existem grupos de acolhida, da liturgia, para trabalhar o social e um da comunicação. Até a data de celebração, muitas questões ainda serão discutidas e a programação está em fase de encaminhamento. ( fonte: www.piauinoticias.com )


1/16/2010

DE VOLTA PARA O FUTURO


Estávamos recentemente na nossa grande Floriano, curtindo uma rápida folga durante o último reveillon, revisitando lugares e reencontrando vários amigos do passado.

Lamentavelmente, lá no restaurante Flutuante o Paraguassu disse que esse ano não deu para organizar o baile do Comércio Esporte Clube, tiveram que antecipar a festa devido a problemas de ordem técnica.

Observamos, também, que a nova sertã ainda tá muito longe de sua inauguração, problemas de cronogramas e outros fatores, de forma que aproveitamos para tirar fotos, conversar e promover reencontros.

Esperamos que para este novo ano que se inicia possamos conduzir numa boa essa transição, essa mudança que todos nós queremos para Floriano, a de que cidade precisa urgentemente mudar essa realidade que vive hoje.

Ainda há tempo de revivermos os bons tempos, mas com o nosso futuro bem planejado, tá certo?

1/14/2010

O CARNAVAL DE DEMERVAL NEIVA



DEMERVAL NEIVA - "Seu Dema" - O MAIOR FOLIÃO DE TODOS OS TEMPOS!

Resgate do carnaval da Princesa!

Demerval Neiva de Sousa ( In Memorian ), filho de Antonio Neiva de Souza e de Maria Mendes Soares, nasceu em Nova Iorque-MA, em 17 de abril de 1914. Naquela época a navegação fluvial era o único meio de transporte. Aos 11 anos de idade deixou sua terra natal e veio residir em Floriano com a finalidade estudar e trabalhar.

Desde criança / adolescente já evidenciava o guerreiro lutador e ousado que veria ser no futuro. No ano de 1938 encontrou a jovem bonita, Luiza Siqueira ( Beijinha ) com quem casou-se. Foi uma união de muitos anos de felicidade.

Do enlace tiveram 6 filhos: Antonio Neiva, Lélia, Carlota, Maria, Luiza Maria, Robson e Demerval Filho. Os filhos lhe deram 19 netos e 13 bisnetos. Deixou uma família unida ao longos dos seus 86 anos.Considerou a cidade de Floriano, a sua terra natal, nela conquistou grandes amizades, fazendo parte da grande sociedade florianense. Sempre foi uma pessoa alegre e comunicativa.

VEREADOR POR TRÊS MANDATOS

Como político, foi eleito para 3 mandatos de vereador, nas gestões dos prefeitos: Dr. Sebastião Martins e Tibério Barbosa Nunes(duas vezes). Atuou na área do comércio, chegou a ser presidente da Associação Comercial Sul do Piauí – 1937 a 1938.

CARNAVAL UMA PAIXÃO!

O carnaval para Demerval Neiva, era considerado a diversão de sua preferência. Desde jovem até a idade adulta participava de forma ativa, sendo considerado pelos florianenses um carnavalesco animadíssimo e muito feliz.

FOLIÃO DE RUA E DE SALÃO

Participou dos blocos de rua e de salão no Floriano Clube e Comércio Esporte Clube com a mesma desenvoltura e resistência invejável, com um detalhe se tivesse bloco ele brincava e sem bloco também, um fenômeno da animação, por isso tinha o eterno título de “O FOLIÃO Nº 1”. Um espetáculo à parte!

LATINHA DE CERVEJA E UM PAUZINHO – SUA MARCA REGISTRADA!

Usava uma lata de cerveja (vazia) na qual batia um pauzinho. Esse era o seu instrumento. Batia na lata e cantava a música “A Capital do Equador é Sempre Quito”.

UNIFORME PREDILETO

Outra marca registrada dele era o sapato preto e as meias que usava no meio da canela e o apelido que todos adoravam pronunciar: "SEU DEMA" Colaboração: Sgtº HÉLIO

SEU ÚLTIMO CARNAVAL!

No último carnaval que brincou, no ano de 1998, usou uma camisa com o slogan “ADEUS CARNAVAL”. Essa camisa foi idealizada e pintada por sua querida filha Lélia Neiva, que continua, no carnaval, sambando, vibrando substituindo o seu pai, o velho guerreiro!
Colaboração:

Jany Neiva – ( nora Demerval Neiva ) e esposa de Antonio Neiva Lélia Neiva – Filha de Demerval Neiva; Demerval Neiva Neto – “Beterraba” – Neto de Demerval Neiva; Francisco Neiva - "XICO PIPIRA" - Neto de Demerval Neiva.

Fonte:
www.florianoemdia.com

INFLUÊNCIA ÁRABE É DESTAQUE NO SISTEMA MEIO NORTE


Profissionais do Sistema Meio Norte de Comunicação estiveram em Floriano na última semana para fazer matérias para a série "Novo Piaui".

Uma das reportagens mostrou para todo o Estado a extensão da influência árabe. Segue abaixo, matéria do jornalista Efrém Ribeiro que está no site meionorte.com. O título é "ÁRABES DE FLORIANO FORAM OS PRIMEIROS A VENDER NO CREDIÁRIO NO PIAUÍ"

"Os árabes chegaram a Floriano, cidade ao sul de Teresina, em duas grandes levas, em 1889, e em 1945, no período entre a 1a- e 2a- Guerras Mundiais, e influenciaram no comércio, na arquitetura e nos costumes da região. Os casarões de Salomão Mazuad, de Calixcto Lobo, pai do ex-senador João Lobo, das famílias Demes e Atem, no centro histórico de Floriano mostram essa influência.

O cirurgião-dentista Salomão Cury-Rad, que está escrevendo o livro "Esfirra com Cajuína", sobre episódios do folclore árabe, disse que nos casarões e sobrados existem arabescos, arcos de topo, sobrados, edificações e portais.

Mas foi no comércio que essa influência foi mais forte. Os árabes foram os primeiros a vender a crédito e a comercializar seus produtos para o cliente pagar depois de um ano.

"Inventaram um sistema de clientes no freguês, a tratar bem o freguês", afirmou Salomão Cury-Rad. O professor de Química da Universidade Federal do Piauí e historiador, autor da tese de mestrado "O Encontro com o Outro: os árabes em Floriano"", defendida na Universidade Federal do Ceará (UFCE), Oscar Siqueira Procópio, vice-prefeito do município, diz que no início os árabes encontraram dificuldades de adaptação por causa da língua e , por causa do sucesso nos negócios, chegaram a ser expulsos da cidade e foram para a cidade de Barão de Grajaú, no Maranhão.

Barão de Grajaú é uma cidade vizinha a Floriano, separada apenas pelo rio Parnaíba. Pouco depois, os árabes voltaram para Floriano.

A empresária Alda Oka Kreit, de 78 anos, conta que tinha 15 anos quando chegou no Brasil, na cidade de Quixadá, no Ceará, e veio de Cabab, na Síria. Ela mostra que com os 7 anos foi tatuada no punho direito e nos dedos da mão esquerda. São tatuagens culturais, que ela nunca soube o significado.

Ela lembra que com o marido, o empresário David Kreit, tinham duas lojas, onde vendiam seda da China, porcelana e tecidos importados da Inglaterra. O casal tinha uma loja de ferragens para vender equipamentos que os piauienses da região precisavam para seu cotidiano e lavouras.

"Os lavradores vinham de vários municípios da região, vendiam o milho, o feijão e a farinha e compravam os produtos em nossas lojas", falou Alda Oka Kreit, que diz ter casado por conveniência com David Kreit porque era um patrício, um árabe. "Mas foi uma vida de muito amor. Era um cidadão importante, digno e honesto. Foram 44 anos de sacamento, que só acabou quando fiquei viúva", falou Alda Oka Kreit.

Fonte: Meio Norte.com/www.noticiasdefloriano.com.br

1/12/2010

DECISÃO



Certa vez disputavam a taça de futebol de poeira, durante as competições da Semana do Esporte de Floriano de 1971 o Colégio Estadual contra o Colégio Industrial. Eram as duas maiores agremiações da modalidade à época.

Professor Abdoral comandava com maestria os seus mucurebas do Estadual, de forma que todos acreditavam numa grande vitória.Já o Industrial, liderado por Nonatinho ( sexto agachado na foto ) contava, também, com a atitude de seus comandados para uma vitória incontestável.

Aquela saudosa decisão no estádio Mário Bezerra chamou a atenção dos florianenses. Estádio lotadíssimo. Jogo nervoso e, acima de tudo, acirrado. Pau a pau. Tiveram que ir para a prorrogação, depois do empate durante os noventa minutos.

Num belo lançamento de Amaral, Nonatinho aproveita-se de sua velocidade e de sua sorte e toca na saída do goleiro Evandro, estabelecendo, desta forma, a vitória do time do Industrial, sagrando-se o campeão do torneio.

Nonatinho fora levado aos braços pelos torcedores numa vibração hilária.

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...