1/15/2009

RETRATOS


Foto extraída na altura do antigo Regatas, clube social que agitava a juventude Florianense, principalmente no mês de julho, quando das famosas Regatas de Julho.

O último reveillon na Princesa nos proporcionou muitos passeios, saraus e reencontros, onde soubemos aproveitar o bastante.

Podemos sonhar, sempre, em voltar à velha Floriano, que no momento atravessa um momento de transição quanto às suas mudanças e reformas estruturais.

1/14/2009

REVEILLON II




Outro bom momento durante o último reveillon em Floriano. O pessoal aí da velha guarda se reencontrando para um bate papo legal.


O Júlio, o Zé Luís, o Delson, este saudosista e o João Vicente num fim de tarde no restaurante Flutuante resgatando boas lembranças e matando a saudade.


São momentos importantes, de maneira que precisamos fazer o registro, pois o novo chegou e ainda estamos buscando os caminhos no rumo da felicidade.

1/12/2009

REVEILLON


Momento de descontração, depois do reveillon da Princesa no aconchegante restaurante do Flutuante.

Estávamos, ali, recordando os bons tempos de Floriano esse saudosista, o Carioca e o Puluca, sentindo a brisa do cais do porto.

Floriano tem melhorado, sim, mas precisa atentar-se, principalmente, na parte do saneamento básico. As nossas autoridades, necessariamente, precisam tomar uma posição e a população uma atitude, no sentido de cobrarmos de maneira inteligente a revitalização dos nossos passeios públicos, tá certo?

1/11/2009

NOVO PRÉDIO DA SERTÃ II



SERTÃ

( Origem do nome )

1.A Sertã é uma

vila portuguesa, sede do município e da freguesia do mesmo nome pertencente ao distrito de Castelo Branco, região Centro, subregião do Pinhal Interior Sul e diocese de Portalegre e Castelo Branco.

É provável que a Sertã fosse conhecida durante o Império romano, com o nome de SARTAGO
[7], em acusativo SARTÁGIMEM, do cujo caso deriva o topónimo Sertã.

De entre as grafias arcaicas, podem assinalar-se Sartagine nas Inquirições de Afonso II, Sartaãe nos documentos dos tempos de D. Dinis, Sertaã durante o reinado de Afonso IV, Sartaã[8] durante Afonso V, Sertam [9]ou Sertaãe nos tempo de Manuel I, Certãa [10] Certan[11][12] e Sertãa no século XVIII.[13] A grafia Certã[14] tornou-se comum no século XVII, embora se ateste a forma etimológica Sertã desde a dinastia filipina.[15] No entanto, outras grafias, tais como Certãa ainda eram frequentes no final do séc. XIX.[16][17] Deve assinalar-se ainda a forma Sertãe em obras como o Auto da Lusitânia de Gil Vicente.[18] É possível encontrar também as grafias Certam[3] e Sartan[19][20][21]

No Vocabulario Portuguez e Latino, do padre Raphael Bluteau, o primeiro grande dicionário de língua portuguesa, publicado em dez volumes entre 1712 a 1728 em Coimbra, pelo Colégio das Artes da Companhia de Jesus surgem tanto as palavras Certãa, Certan, Sartãa, Sertãa e Sertaâ, explicando que estas últimas palavras derivam de Sertago e Sartão. [22] No Diccionario da Lingua Portugueza de António de Morais Silva, de 1789, já só surge Certã.[23] [editar] Reformas ortográficas.

Antes da reforma ortográfica de 1911 (adoptada pela portaria de 1 de Setembro de 1911)[24][25], era comum grafar-se Certã. No entanto essa grafia convivia antes dessa data com a grafia etimológica moderna, e essa situação persistiria durante mais algum tempo.

As bases analíticas do acordo ortográfico de 1945, incluem especificamente (Base V-3.°) o termo sertã (com minúscula inicial), como exemplo de distinção entre o s e o c.[26] O acordo ortográfico de 1990 inclui explicitamente, na Base III-3.°, o vocábulo Sertã como exemplo de distinção entre o s e o c.[27]

2.[Frigideira ou sertã, é um utensílio usado na cozinha para fritar alimentos. Normalmente com a forma de um prato pouco fundo e com uma ou duas pegas, há frigideiras especiais para cada tipo de fritura. Em uma de sua extremidade têm uma extenssão, geralmente de metal, revestido com material especial que não transmite calor, para movimentá-la ao fogo.

3.Esquina da Sertã. Este é um nome que poderá não dizer nada à maioria, mas o que é certo é que se alguma vez passaram pela cidade do Recife sabem do que estou a falar. Desde os idos do século passado, que a cidade do Recife foi o destino preferido de muitos dos emigrantes oriundos do nosso concelho, que procuravam a sua sorte no Brasil. A sua presença era notada por todos e a importância que muitos assumiram ainda hoje é lembrada pelas forças vivas da cidade.

Como qualquer sertaginense que se preze, é sempre imperioso deixar a sua marca e, no caso, do Recife, essa marca chama-se Esquina da Sertã, um local baptizado pelos nossos conterrâneos e a quem o tempo deu validade.

Para nos ajudar a compreender um pouco melhor o que era a Esquina da Sertã, recorri a um artigo publicado no jornal «A Comarca da Sertã», de 30 de Setembro de 1966: “Foi assim que durante longos anos, enquanto fervilhavam política e partidos, havia no Recife um ponto que era paragem obrigatória a quantos discutiam política. Era a «esquina da Sertã», a qual era invocada assiduamente na imprensa, rádio e nos comentários do povo. À noite ali se reuniam grupinhos para discutirem os seus eleitos. Enfim, em tempo de eleições só se ouvia dizer: Esquina da Sertã para cá, Esquina da Sertã para lá, e assim ficou notória. No entanto, muitos pronunciavam esse nome sem saberem que o mesmo evocava um povo do velho mundo e de tradições antiquíssimas”. Hoje, pelo que consegui apurar, a Esquina da Sertã não passa de uma memória... bem presente entre os habitantes da cidade do Recife.

O nome de Sertã tem origem na curiosa Lenda da Celina, a mulher de um nobre lusitano que, cheia de raiva pela morte do marido na luta contra os romanos, teria avançado com uma sertã (frigideira) cheia de azeite a ferver contra os inimigos, prestes a entrar no castelo, forçando-os a recuar.

Pesquisa: Nilson Coelho



DEBATE DE ESQUINA


Chegamos ao Marrom Glacê muito bem dispostos, naquele sábado nublado mas quente. De repente, observamos a presença de figuras ilustres da sociedade local, reunidos numa conversa franca e muito séria sobre os destinos de nossa cidade: o Benjamim Kalume, Marcelo, Nonato, Antonio Reis, Carlito do Bruno, Zitinho, Manin e contando com o atendimento vip do nosso amigo Ozires.

Lembrei-me, então, sentado ali, tomando uma gelada, daquelas tiradas do nosso saudoso Padre Pedro, quando tínhamos perguntado para ele, naquela oportunidade, numas férias do passado, como estava Floriano naquele momento, no qual respondeu com bastante altivez:

- Está bem, meu rapaz, se tornou, agora, uma grande exportadora de garrafas vazias...

A certa altura, o Benjamim Kalume era quem liderava o ponto da conversa, extremamente sensível, verdadeiro e observador. Comentava-se sobre a decadência política, produtiva e cultural de Floriano, o abandono, a omissão e a falta de postura de alguns seguimentos políticos locais.

A polêmica, ali, até certo ponto era definitiva e duradoura, mas que deixou um lado positivo para tomadas de decisões futuras para os destinos da Princesa do Sul, uma tomada de consciência da nossa realidade. Era só o começo de um novo ponto de partida, para buscarmos alternativas para a retomada do desenvolvimento de Floriano.

1/10/2009

NOVO PRÉDIO DA SERTÃ


Em primeira mão, para o nosso portal, observamos ao lado o novo prédio da nossa Sertã, que está sendo construído dentro do contexto da reforma da praça doutor Sebastião Martins.

Trata-se, na verdade, de uma arquitetura arrojada, moderna e que trás algumas característcas da antiga Sertã. O arquiteto Nilson Coelho está de parabéns pela realização do projeto.

É claro que sentiremos muito a falta da antiga Sertã, a saudade certamente virá, mas com o tempo, todos irão adaptar-se à nova praça, que terá também as mesmas características daquela do passado.

Vamos aguardar.

1/08/2009

NEGÓCIO DE CARCAMANOS

Por - Salomão Cury-Rad Oka

É mais que sabido e divulgado que os árabes de Floriano penderam para o comércio assim que chegaram ao Brasil, contribuindo substancialmente para o desenvolvimento mercantil e imobiliário da Colônia Rural de São Pedro de Alcântara. Com sua chegada e trabalho diuturno, começou a existir um “centro comercial” girando em torno da Rua São Pedro, onde ficavam suas lojas e empórios.

Com o dinheiro ganhado nas lucrativas vendas, os mercadores árabes mandavam seus filhos para fora, a fim de completarem seus estudos. Muitos voltaram graduados, formando uma sociedade intelectual que também muito beneficiou Floriano. Porém havia aqueles que se empregavam nas grandes cidades, trabalhando em bancos, hospitais, universidades, repartições públicas federais, etc. Esses florianenses, filhos de árabes, acabaram por levar a fama da Princesa do Sul como terra laboriosa e hospitaleira para as mais diversas partes do Brasil. Assim, quando vinham a casa paterna a passeio, sempre traziam amigos para conhecer a cidade e as mais diversas histórias sobre a comunidade florianense.

Falavam, por exemplo, que a negociação entre dois patrícios era um verdadeiro duelo, pois para o vendedor árabe, importava o lucro máximo, ao passo que para o comprador carcamano, o que importava era o desconto máximo.

Por questão de honra, o preço tinha que ter um mínimo abatimento que fosse, sob pena de suspensão da negociação. Por causa desse impasse, poucos árabes gostavam de vender para patrícios, pois sabiam que as negociações poderiam ser demoradas e que, com certeza, teria que haver desconto.

Havia, pois, um carcamano brincalhão e de humor refinado, filho do Sr. Hagem Mazuad, que se chamava Jorge Mazuad, mas de apelido “Gazzi”.

Retornando para Teresina de uma visita aos pais em Floriano, o Sr. Gazzi Mazuad, que era superintendente do Banco do Brasil na capital, esqueceu na casa paterna sua escova de cabelos de estimação. Dizia que somente ela era capaz de domar-lhe a juba. Ficou triste com o esquecimento, mas sabia que na próxima oportunidade a teria de volta.

Diante da necessidade de se pentear, o Sr. Gazzi foi ao centro de Teresina comprar uma nova escova, para usar provisoriamente. Enquanto procurava local para estacionar, viu, de passagem, uma loja de nome árabe (qualquer coisa do tipo “Casa Jorge Al-Jibálli” ou “Magazine do Lutfy ou do Tufy”) e resolveu dar preferência ao patrício, a despeito da necessidade de ter que negociar.
Ao entrar, viu o típico empório árabe. Diversos cortes e peças de tecidos sobre o balcão e sobre prateleiras de madeira escura, dispostas ao redor da loja; novelos de linha Cléa, Camilla, Carla, Zebra, Aptan e Mercê Crochet; meadas para bordados; brinquedos de diversos tipos, tamanhos e cores; travessas de prata, bronze e inox; e, logicamente, produtos de toalete, que incluíam a escova de cabelo desejada.
No fundo da loja estava um senhor já de meia idade, sentado a uma escrivaninha lendo um jornal escrito em árabe.
Fazendo o balcão estava somente uma jovem, que deveria ter, no máximo dezesseis anos. Estava vestida de maneira muito sóbria e composta, de modo que possuía uma postura muito séria para a idade. Ao ver o novo cliente entrando na loja, abriu um sorriso encantador e foi logo demonstrando interesse em ajudá-lo a comprar. Com seus olhos perspicazes, percebeu que o freguês era endinheirado, mas ignorou-lhe os traços árabes. Sem saber que se tratava de um patrício, ofereceu-lhe então o que tinha de melhor (e mais caro, logicamente). Mas o jovem Gazzi já era gato escaldado, pois possuía muitos anos de balcão na Loja do pai, o Sr. Hagem Mazuad, sacando rapidamente a jogada da menina. Interrompeu-lhe a propaganda educadamente, dizendo que buscava apenas uma escova de cabelo.

Assim, com uma expressão de desapontamento, a moça virou-se para o velho e perguntou em árabe para o freguês “inocente” não entender:

― “Iaba, qadeich furcheia?” ― que significa algo como “papai, quanto custa a escova?”

― “Tnain!” ― respondeu o velho, dizendo em árabe que custava dois cruzeiros.

A moça esboçou o sorriso encantador mais uma vez e disse com toda calma do mundo:

― Para o senhor eu vou fazer um desconto especial: fica por cinco cruzeiros.

Depois do preço dado pela moça, quem riu foi Gazzi, que disse:

― Pois a senhorita me desculpe, mas eu vou querer o preço de seu pai. Ele é muito melhor negociante! Os preços dele são mais acessíveis!

Morta de vergonha da situação, e reconhecendo em Gazzi um patrício esperto, a moça não teve alternativa: vendeu a escova por menos da metade do preço de cinco cruzeiros, perdendo feio na negociação para um árabe-florianense.

Tragédia da aviação piauiense, que tirou a vida de Raimundinho Caboré

O aeroporto de Cangapara era pequeno para o intenso movimento de aviões que nele pousavam e decolavam no ano de 1964 e, mais intensamente, e...