11/17/2008

ROSA DE OURO


Atualmente, esse é o estado de conservação da nossa antiga Rosa de Ouro, local onde servia de passagem para um bate papo interessante no passado.

Aí se comercializava lanches, gibis e revistas, troca de figurinhas e os colecionadores dando em cima dos últimos cupons, sem esquecer da mirinda, do crush e das apetitosas esfirras.

Seria de suma importância se as autoridades revitalizassem esse prédios tradicionais do centro cultural de Floriano, através de um projeto que envolvessem outros seguimentos interessados na reconstrução da cidade.

Talvez, digamos, um belo retorno aos bons tempos com a união do passado, do presente e do futuro, certo?

11/16/2008

CAIS DO PORTO


Ah, estamos, sim, com muitas saudades desse cais, palco de acontecimentos emocionantes e de carnavais inesquecíveis.

Tudo passa, tudo muda, mas há sempre um pedaço de nós guardado em algum canto dessas beiras do Parnaiba.

Precisamos saber adorar e preservar, cultuar os bons momentos, proporcionarmos um estado de graça e de poesia, para que todos possam se sentir felizes.

Que cada um possa contribuir, fazer a sua parte, que os subsídios serão em dobro para todos aqueles que amam a nossa Princesa.

11/14/2008

REFORMA DA PRAÇA


Dentro do contexto de recuperação e reforma da nossa maior praça, a doutor Sebastião Martins há, também, a revitalização da nossa querida Sertã.

Inaugurada durante a gestão do prefeito Chico Reis, no final dos anos cinquenta, o bar Sertã se tornou um ponto de atração turístico de suma importância para Floriano.

Aquele sobe - desce do de antigamente poderá ser revivido pelas crianças de hoje, que naquele tempo era o nosso palco de picadeiro e diversão. Vamos, portanto, dar o nosso apoio para nos deixarmos mais felizes.

11/13/2008

ZÉ BRUNO


Outro grande jogador que surgiu na época romântica do futebol florianense foi Zé Bruno, centroavante que tinha um chute preciso e decisivo para fazer os gols de seu time, assustando terrivelmente os adversários.

Começara a revelar-se, ainda jovem, nos anos sessenta, disputando peladas pelos campinhos a fora e, depois, brilhando nos torneios no futebol de salão que eram disputados, principalmente, nas quadras do Comércio Esporte Clube e AABB, sendo artilheiro de várias edições.

Zé Bruno tinha poder de definição no ataque. Quando recebia as assistências, o craque olhava para a posição do goleiro, soltava um petardo no canto diferente da posição do golquiper, definindo a partida.

No futebol de poeira, também, chegou a arrebentar com as redes adversárias, com o seu senso de colocação, ocupando os espaços necessários para definir os campeonatos que disputara.

Brilhou bastante tempo nos times do Ferroviário e Floriano ( foto ), onde comandava a equipe para cima dos seus adversários mais diretos., tipo Grêmio de Galdino e Cori-Sabbá de Pompéia.

Sempre atuante no esporte, com o tempo, Zé Bruno deixou um marco histórico no contexto do futebol amador e profissional de Floriano, que naturalmente serviram e que poderão resultar em subsídios para os jovens florianenses que estão ora começando no futebol, principalmente.

11/12/2008

RETRATOS


Lembramos, com bastante saudades, dos tempos que ficaram para trás; senão, vejamos no quadro ( foto ) a paisagem, hoje, da rua Coelho Rodrigues.

Naquele tempo havia uma certa poética, as tertúlias nos cabarés corriam soltas, com as canções de Waldick Soriano, Nelson Gonçalves e Altemar Dutra.

Lamentavelmente, o tempo se passou e atualmente presenciamos uma descaracterização do seu contexto arquitetônico, onde sentimos ausência ternura e poesia.

De qualquer forma, vale a pena relembrar aqueles anos que nos deixaram felizes para sempre

11/10/2008

DECISÃO


Tratava-se de uma decisão extremamente importante dos torneios que eram disputados na quadra da velha Escola Normal. A curriola juntou-se para decidir o campeonato dentro de um clima acirrado e os ânimos bastante exaltados dada a magnitude dos eventos que ali se disputava.

Tudo bem. A rua do Fogo jogava contra o time da rua do Cruzeiro; as equipes, decididamente, mostravam seus principais craques para ganhar o torneio. O tempo estava nublado, dando um termômetro lírico naquela tarde de domingo.

Dos foguenses, por exemplo, apareceram o Cazuza, Nilmar, Jotinha, Netinho, Leal e Ribinha e Alan Kardeck; já a agremiação da rua do Cruzeiro queria ganhar a taça com Juvenal, Deló, Josair, Silva de dona Julita, Bá e Adroaldo, mas o seu principal jogador não constava da relação.

Foram correr atrás de Neguinho, na casa do senhor Zé Vieira, perguntaram pelo piolho de bola, mas a dona Inésia dissera que ele tinha ido ao INPS, fazer exame de fese ( naquele tempo, o material do exame era colhido mesmo através de uma velha caixa de fósforo ), o que lamentavelmente, comprometia o resultado do campeonato.

A rua do Cruzeiro perdera o torneio daquela temporada, pois a ausência de Neguinho era de suma importância para os prognósticos de sua equipe.

Soubemos, mais tarde, que o nosso amigo Neguinho tinha que tomar uns cachés de " mesarim " ( lembram? ), soltando tudo o que vinha pela frente. Era cura total e mais do que recomendável essa medicação à época.

11/07/2008

RETRATOS


Dentro do contexto romântico do passado de Floriano, aqui e ali, estamos resgatando documentos e histórias interessantes.

Aí, no caso ( foto ), é a antiga carteirinha de sócio do famoso Floriano Clube. O nosso amigo Valdeci Santos, professor, nos enviou de Goiânia essa raridade.

Era na gestão de Fauaz Salim 1974 / 1976, quando o clube agitava a sociedade local, com os seus bailes e tertúlias e os carnavais.

Valdeci nos conta que naquela época, era um barato ( mora! ) participar dos eventos sociais de Floriano, porque não havia maldade, apenas a vontade de querer se divertir, namorar e tomar romontila com coca - cola.

Foram tempos impossíveis de se esquecer e que ficarão eternamente guardados em nossa memória, para contarmos para os nossos filhos e netos das nossas belas histórias na Princesa do Sul.

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...