7/31/2008

PÔR DO SOL


Quando a tardinha vem, vê-se o a poesia do belo pôr do sol do cais do porto e o velho Flutuante, como sempre, ali, nos envolvendo em nostalgia.

São momentos que registramos para preservar a nossa poesia natural e o Parnaíba a colaborar com a paisagem lírica que nos alucina.

À noite, há um silêncio e o som dos tambores da madrugada que escutamos nos transporta a um mundo cheio de emoções, alegria e prazer.

Foto: Agamenon Pedrosa

7/29/2008

A Construção da Nossa Cultura



A Construção da Nossa Cultura

Jalinson Rodrigues – Jornalista
e-mail: jalinson@ig.com.br

" ( ... ) podemos observar que o município apresenta uma vocação para as artes em geral ( ... ) "

A origem de Floriano tem uma vinculação muito forte com a difusão do saber e da cultura artística. São várias referências no decorrer da sua história. Desde a inauguração do Estabelecimento Rural de São Pedro de Alcântara, criado pelo Decreto Imperial nº 5.292, de 10 de setembro de 1873, o município confirma uma tendência perene pelo aprimoramento dos costumes. A construção do Estabelecimento atendeu a um projeto de tentativa da superação de uma vergonhosa nodoa nacional nas relações humanas, que foi a escravidão. Assim, idealizado pelo engenhoso agrônomo Francisco Parentes contribuiu para o inicio no Brasil da profissionalização dos escravos alforriados e nascidos após a Lei do Ventre Livre, instituída em 28 de setembro de 1871.

Na mesma vertente de pioneirismo e arrojo, tivemos a construção, em 1925, do Cine-teatro Politeama ( do Gr. polýs, muito + théama, espectáculo. S. m., teatro para vários gêneros de espetáculos), idealizado pelo advogado Thirso Ribeiro Gonçalves e o Sr. Nelson Cruz, incentivados por Hermano Brandão. Este espaço de educação e cultura serviu para inserir Floriano no calendário artístico nacional. Foi nesta época que a cidade recebeu um show musical do cantor Vicente Celestino e, também, um espetáculo de teatro e dança de uma companhia russa. O surgimento do Politeama coincidiu com a efervescência do Centenário da Independência do Brasil.

O cinema foi outro atrativo cultural da cidade. Iniciado com as exibições mudas no Politeama, o cinema foi bastante apreciado nas décadas seguintes. Em 15 de junho de 1937, foi inaugurado o Cine Natal, de propriedade do senhor Bento Leão, que funcionou até 31 de dezembro de 1988. De 1954 até 1965 funcionou o Cine Itapoan de propriedade do sr. Adala Attem. Outra casa de cinema foi o Cine Glória, que funcionou de 1968 até 1974.

Através do Salão Paroquial ( foto ), órgão da Igreja Católica, construído no ano de 1950, idealizado pelo padre Pedro Oliveira, a prática teatral e musical ganhou espaço. Destacamos o Grupo de Teatro Experimental e os shows de calouros, promovidos pela Rádio Difusora, juntamente com as Semanas Culturais de Floriano. Nesta casa aconteceram espetáculos comerciais como os shows de Jerry Adriane, Antônio Marcos, Fernando Mendes e outros famosos.

A construção do Espaço Cultural Maria Bonita, a partir da restauração do prédio da Usina Elétrica, em 1986, marcou outra fase da manifestação cultural do município. O Espaço, que compreende teatro e sala de documentação, possibilitou a organização de um pequeno acervo de peças antiquadas e apresentações de espetáculos de dança e teatro. Com o Espaço Maria Bonita surgiram vários grupos artísticos, entre os mais notórios temos o ESCALET.

Agora, já centenária, Floriano conta também com o Teatro Cidade Cenográfica, inaugurada em 13 de abril de 2001, que trabalha com apresentações artísticas massivas e temáticas religiosas.
Nesta trajetória, podemos observar que o município apresenta uma vocação para as artes em geral. Este fato coloca a população numa situação privilegiada. São muitos artistas atualmente desenvolvendo trabalhos sejam na literatura, no teatro, música e artes plásticas. Hoje, a realidade mudou, Floriano cresceu e algumas manifestações ficam no anonimato pelo fato de vivermos uma sociedade de massa.

Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br

RETRATOS


Cruzamento das ruas José Guimarães e Coelho Rodrigues, antiga zona do meretrício, descendo no rumo da rua Bento Leão.

Atualmente, essa zona por aí precisa de uma revitalização, uma limpeza e / ou um mutirão, no sentido de higienizar os seus arredores.

Há inúmeros logradouros públicos de Floriano, que precisam ser vistoriados, cadastrados pelas autoridades competentes e, gradativamente, tentar fazer parcerias com a comunidade para a realização dessa faxina de nossas ruas.

7/28/2008

Floriano! Campeão florianense de futebol amador



Cerca de mil pessoas acompanharam a partida decisiva do campeonato florianense de 2008 na noite dessa sexta-feira, 25, no estádio Tiberão. A final envolveu as equipes do Náutico da Rua Sete, sob o comando do ex-jogador Cazega e o Floriano, que teve a frente da equipe o professor Edílson Sousa.
No tempo normal, houve um empate em 0 a 0. Na prorrogação, o jogador Daniel Marcou aos sete minutos para o Floriano e, no segundo momento, Marcelo Moura, após um minuto, conseguiu o empate que provocou a decisão nas penalidades.

No fim das cinco cobranças de pênaltis, o jogador Júnior, filho do treinador Cazega do time do Náutico desperdiçou uma penalidade, mesmo o juiz tendo que voltar a cobrança por conta de uma saída errada do goleiro, segundo o auxiliar, ele voltou a errar.

Na primeira tentativa o goleiro pegou e, em seguida, chutou na trave, mas a bola não entrou. O que causaria um empate para o Náutico tornou-se uma cobrança de um sonho prorrogado do titulo desse ano. Júnior bateu duas vezes e as desperdiçou.O Floriano comemorou o titulo de campeão do Campeonato florianense - 2008 com troféu, medalhas e outros prêmios.

Fonte: piauinoticias.com

7/24/2008

LANÇAMENTO DE CD - CONVITE


Convite !

O Serviço Social do Comércio - SESC / Floriano, está convidando a comunidade florianense para participar do lançamento dos CDs da Primeira e Segunda Mostras SESC Piauí de Música.

O evento acontecerá no próximo dia 31 de julho às dezenove horas no nosso tradicional Espaço Cultural Maria Bonita.

Os músicos José Paraguassu e Cícero da Silva ( da Banda Romã com Mel ) são autor e intérprete, respectivamente, vencedores da etapa de Floriano.

Dentro do contexto atual da música atual e regional e de influências do consumo moderno, Floriano tem se destacado bastante, tendo como referências naturais o tradicional forró pé de serra.

A SEDUÇÃO DO CAIS DO PORTO DE FLORIANO



A SEDUÇÃO DO CAIS DO PORTO DE FLORIANO

"(...) o cais do porto guarda simpatia, sedução e mistérios."

Por: Jalinson Rodrigues - Jornalista
e-mail: jalinson@ig.com.br

A beira do Rio Parnaíba, em Floriano, é um espaço ambiental que em todas as épocas atraiu pessoas para o lazer e a diversão. No passado, a partir de 1865, pela circunstancia dos embarques e desembarques das antigas balsas, barcas e vapores no porto florianense, restrito a uma rampa acima da barra do Riacho da Onça, iniciou a fama deste local. Nas imediações havia bares e pequenas pensões e, mais camufladas, casas de prostituição.

Existiu um período que havia preconceitos com os freqüentadores noturnos do Cais do Porto.
Os anos foram passando e a margem direita do rio Parnaíba foi consolidando sua condição de lugar aprazível para uma relaxada ou um encontro mais intimo e secreto. As praias e conhecidas coroas no leito do Rio eram desfrutadas nos meses de junho e julho. Mesmo no carnaval a beira do rio mantinha sua fisionomia ecológica. Os blocos e escolas de samba durante os desfiles somente passavam pelo local, indo direto para o centro da cidade.

Com a urbanização mais elaborada do cais do porto, em 1962, que ganho aspectos moderno, com ampliação da rampa e a construção de vários atracadouros, trouxe mais comodidade para os negócios e freqüentadores daquela área. Assim, mais bares, restaurantes e até boates contribuíram para o desempenho deste espaço. Destacamos os restaurantes Flutuante, Velho Monge e o bar do senhor Domingos Preto.

Sem desconsiderar outras épocas, a década de 80 foi muito efervescente no cais do porto e proximidades. Era uma febre agradável. Nos finais de semana, à noite, a partir de sexta-feira, existiam opções de todos os níveis e diversidade. Durante as manhãs o banho no rio era sagrado. O espaço da laje do cais era disputado, principalmente aos domingos, pois servia para o banho de sol dos florianenses.

Existiram, também, em período de férias manifestações culturais organizadas em feiras, mostras de arte, folclore e culinária típica. Com as restaurações dos prédios da antiga usina elétrica e transformada em teatro e sala de documentação, hoje Espaço Cultural Maria Bonita, e do Estabelecimento Rural, hoje Terminal Turístico, o cais do porto firma posição de atração turística do município.

O cais do porto transcendia o município e influenciava outras cidades circunvizinhas de Guadalupe a Oeiras, passando, lógico, por muitas outras, inclusive do Estado do Maranhão. Tanto na moda como no comportamento fazia a cabeça dos visitantes. Os freqüentadores do Cais eram mais descolados e modernos.
Muitas relações afetivas começaram e terminaram ventiladas pela brisa do rio Parnaíba. O aspecto cosmopolita de Floriano, com seus filhos espalhados pelo Brasil e quiçá o mundo, sempre voltando em períodos de férias, ajudava na postura moderna e avançada das ondas da época.

A década de 90 confirmou a tendência do Cais do Porto como centro atrativo para o deleite e eventos de massa abertos. A realização dos carnavais com grandes bandas e trios elétricos, neste local, fortalece a vocação turística deste logradouro público.

A noite florianense, atualmente, está descentralizada. Muitas opções figuram pelos bairros e outras praças, mas o cais do porto guarda simpatia, sedução e mistérios.

Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br

7/22/2008

FERROVIÁRIO - 1980


Voltando ao tempo, temos aí uma foto correspondente ao período romântico em sua última intância. Nada mais nada menos do que o famoso Ferroviário de Zé Bruno, que disputou grandes decisões nos anos setenta.

São conhecidos na foto o goleiro Marquinhos, Chiquinho, Mindim, Teodoro, Edmar e Carlos Alberto em pé; Dedé, Paqueroti, Zé Bruno, Paulinho, Neide e Cícero, craques do passado em decisão no estádio Mário Bezerra.

Havia uma parceria, uma união, onde todos costumavam correr para a vitória. Atualmente, o nosso futebol anda devendo, sem motivação e sem mais aquela garra que elevou a grandeza do nosso futebol de poeira.

HISTÓRIAS DE FLORIANO

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