6/11/2008
FAMILIA MELO
FAMÍLIA MELO - E ASSIM TUDO COMEÇOU
Pesquisa: Tibério Melo
Seu Roberto Batista, Corró, fazendeiro, comerciante e autoridade do lugar Veados, hoje Artur Passos, no sertão piauiense, às margens do médio Parnaíba tinha 3 filhas, Maria de Lourdes, Doralice e Maria do Carmo, do casamento com Margarida, de pequena estatura, distinta e elegante senhora, aos padrões da época.
Maria de Lourdes, a mais velha, precisando tratar dos dentes, eis que teve que se deslocar para a cidade de Floriano a montante do Rio Parnaiba. A partida foi um show no lugarejo quando a mocinha teve, aos 10 anos, que embarcar, num bote, com uma sombrinha de modo a se proteger dos raios do tórrido sol nordestino. Foi seu primeiro contato com aquela cidade que viria a ser o torrão de sua familia. Após o tratamento a garota retornou à casa dos pais com mil novidades para as suas irmãs Doralice e Docarmo, ainda de tenra idade, e amigas. Hospedara-se na casa do Sr. Vicente Roque, comerciante e grande amigo do Sr. Roberto Corró.
Aos 14 anos a pré-adolescente teve que voltar a Floriano, ainda com problemas dentários. Desta feita hospedara-se na casa da Sra. Constantina, filha do Sr. José Pacífico, esposo de D. Aurora, prima de D. Margarida. Próximo dalí morava um distinto rapaz que ao ver a donzela teve seu coração abalado por emoções até então desconhecidas.
Não conseguindo conter a agonia o jovem dirigiu-se à mocinha revelando as emoções que só ela podia conter. Ela disse que não sabia o que fazer mas que por pena tentaria algo que pudesse livrá-lo de tão angustiante emoção. E começaram a falar coisas de amor. Logo, logo, as palpitações foram abrandando e aí nasceu uma relação que já passou das bodas de diamante. Bravos!!!
Para a saudade dos dois, eis que a mocinha teve que retornar ao lugarejo Veados. Ao voltar, D. Margarida não demorou a desconfiar do comportamento da filha. Percebeu que a garota enjoara das bonecas e logo tratou de descobrir quem estava na linha de frente. A mocinha teve que se revelar sob as pressões da Matrona.
Aos 15 anos, não suportando a saudade, a moça disse que precisava fazer curso de corte e costura com uma costureira, famosa professora modista, D. Raimunda Pio. Lá que D. Margarida cedeu mas só porque hospedar-se-ia na casa de seu irmão, Benedito Batista, com mil recomendações. Cuidado com a moça. Desta vez Doralice, também, viera a Floriano e fora matriculada no Odorico às escondidas, mas Seu Roberto acabou se convencendo e resolveu montar uma residência na cidade de Floriano na Rua São João, hoje Defala Attem.
Antes desta mudança, o jovem apaixonado, Antonio Melo, teve que visitar os pais da moça em Veados. Até que foi bem recebido pelos futuros sogros mas as primas da moça não acharam nenhuma graça no rapaz pois não tinha, pelo menos, um dente de ouro. Ali mesmo o jovem pediu a mão da moça em casamento que veio a ocorrer em 08 de novembro de 1947.
RETRATOS
À esquerda, observamos o sobrado dos Demes, a antiga Farmácia Santa Inês e, à direita, a antiga Farmácia Carvalho.
São pequenas recordações que trazemos para resgatar os lugares por onde corríamos e brincávamos na epopéia de nossa infância querida.
6/06/2008
JOSE LUIZ ALBUQUERQUE NETO
Jose Luiz Albuquerque Neto
Por - Emília C. C. Ramos
Jose Luiz Albuquerque Neto foi um cidadão piauiense de Jaicós, muito digno, fez da cidade de Floriano o seu Torrão e morria de paixão por essa cidade, muito almejava fazer algo pelo seu progresso e o fez, pois Floriano só teve telefones naqueles dias, graças a ele, o primeiro tesoureiro da Companhia Telefônica de Floriano. Ele também foi presidente da Associação Comercial do Sul do Piaui por vários mandatos seguidos, até que insistiu em passar o cargo para outro. Ele foi uma pessoa ilustre, então, e certamente continua sendo para quem sabe dar valor à história de Floriano.
Foi do Rotary Clube sempre, desde a sua fundação em nossa cidade e foi condecorado várias vezes, por frequencia assídua, vez que também comparecia às reuniões em qualquer lugar do Brasil por onde passava, pois conduzia o seu guia do rotariano com todos os endereços do país e viajava bastante.
Ele foi um grande comerciante e exportador de couros, peles e crina, assim também foi industrial de cera de carnaúba, chegou a ter um projeto em mãos, para construir a sua fábrica. Era um senhor de respeito, que vivera à época da educação e da hombridade. Tinha também certa cultura, apesar de não ter escolaridade; chegou a ser advogado prático e hoje, quem se atreve a ser isso? Pois é, foi até delegado em Canto do Buriti quando era ainda solteiro. Isso é apenas um resumo da sua história, para qualquer pessoa ver que mesmo com toda modéstia, tem gente que não chega aos seus pés como diz o povo.
O povo e seus compadres que muito o admirava, como o Dr. Sebastião Martins, Dr. Rocha, Seu Andrade, Bernardino Viana, Seu Milad Kalume e outros inúmeros amigos que desfrutavam a reciprocidade da consideração e o conheciam a fundo, e sabiam que o homem, o cidadão, o pai de família Zé Luiz Neto deixou um legado diferenciado e especial para Floriano.
6/05/2008
RETRATOS
Observamos ao fundo, à esquerda, o casarão dos Demes e a fachada da antiga Casa Inglesa. Havia, certamente, no passado, mais poesia.
No entanto, tentamos mostrar os dias de hoje, todavia, com muita felicidade, quando a Princesa do Sul passa por um processo de transição e modernidade.
AGRONOMO PARENTES
O Grupo Escolar Agrônomo Parentes também participou, efetivamente, junto com outras escolas de Floriano, na construção de um trabalho voltado para a educação de base que existiu no passado.
Havia liberdade, sim, mas com responsabilidade. A preocupação maior, hoje, é com o consumo; é claro que não falta nada para esses novos alunos aprenderem com dignidade uma formação ideal, mas essa motivação de " base " é o que está faltando.
O aparelhamento moderno e a condição da nova tecnologia de hoje favorecem essa demanda, mas há que atuarem, enfim, na construção de uma nova ordem educacional, que possa vencer esses desafios de hoje.
6/04/2008
MASCOTE
Temos saudades desses tempos: o seu Lourenço passava aí todo santo dia para apreciar um bom cafezinho e o aconchego de um bom bate papo sem pressa.
Era bom demais. É bom reviver essas coisas, mas temos que ir andando, observando e documentando essas passagens interessantes que acontecem na nossa bela Princesa do Sul.
6/02/2008
CAIS DO PORTO
Em nossa última visita a Floriano, registramos essa bela foto do Cais do Porto, um dos pontos mais aconchegantes da cidade.
Muita coisa foi mudando ao longo do tempo, a refomra da Maria Bonita e do Terminal Turístico e da própria avenida.
Achamos, porém, que ainda falta melhorar mais, a limpeza principalmente, a revitalização do cais em si e a arborização.
O nosso setor turístico tende a melhorar e a Princesa do Sul tem que mostrar que tem potencial.
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