9/01/2007
RETRATOS
Esse é o trio dos Melo em pose para o futuro – Tibério, Danúnzio e Ubaldo na praça doutor Sebastião Martins em Floriano nos anos cinqüenta.
Retratos que falam pó si só da poesia e dos tempos românticos.Seu Melo e dona Lourdes ( nossos pais ), papai com oitenta e cinco anos ( e ainda tocando sua oito baixos ) e mamãe com 75 iriam ter pela frente sete marmanjos, netos de dona Margarida Batista e Roberto Corró.
Nas férias não saiam de Jerumenha, brincando pelos riachos, vendo o sertão serenar pelo Gurguéia e Barro Alto. À noite, dormiam cedo, porque a manhã prometia pelos barrancos do riacho do Urubu e Poço Frio.
São retratos que marcaram nossas andanças pelos sertões do Gurguéia.
8/31/2007
TORÓ NA PRINCESA
Chovia torrencialmente na Princesa em plena festa de momo numa tarde de muita ternura e poesia, quando eu estava completamente grogue de saudosismo e de inquietações.
Do bar que é hoje o antigo Cine Natal, eu observava a movimentação da Getúlio Vargas em dia de muita festa e folia.
Sentia-me sozinho, inerte em pensamentos e emoções; soturno, captava cada detalhe daquele momento; o aguaceiro parecia, até, um riacho caudaloso levando os barquinhos de papel que não mais existem.
Pára a chuva e volto a sentir-me incauto quando escuto a batucada do samba. Esperava os Ingratos para descer à beira do rio para ver se me acalmava; de repente, chega o nosso amigo Zé Uilson para jogar conversa fora e relembrar tempos d´outrora.
CAMPO DOS ARTISTAS
Vejam só como a especulação imobiliária tomou de conta de nossas antigas praças esportivas; necessariamente, isso um dia teria que acontecer, lamentavelmente. Fazer o quê?
Olha só o que sobrou do velho campo dos artistas: só há uma esquina sobrando, onde se vê, ainda, o velho cajueiro imponente, que está conseguindo se segurar e ficar de pé. Até quando?
Lembramos, então, dos antigos torneios de amadores que se disputavam aí e dos circos de arena que se instalavam nos anos sessenta; dos folguedos de primeiro de maio e dos gols que fazíamos por lá.
Seria de suma importância, a propósito, a revitalização desses arredores, na construção de áreas esportivas e culturais para a juventude local. É o que deve fazer a sociedade com a formação de parcerias e ou outras iniciativas. Temos que dar o exemplonovamente como demos no passado, certo?
Foto: Agamenon Pedrosa
Olha só o que sobrou do velho campo dos artistas: só há uma esquina sobrando, onde se vê, ainda, o velho cajueiro imponente, que está conseguindo se segurar e ficar de pé. Até quando?
Lembramos, então, dos antigos torneios de amadores que se disputavam aí e dos circos de arena que se instalavam nos anos sessenta; dos folguedos de primeiro de maio e dos gols que fazíamos por lá.
Seria de suma importância, a propósito, a revitalização desses arredores, na construção de áreas esportivas e culturais para a juventude local. É o que deve fazer a sociedade com a formação de parcerias e ou outras iniciativas. Temos que dar o exemplonovamente como demos no passado, certo?
Foto: Agamenon Pedrosa
8/30/2007
MAÇONARIA
Figuras ilústres das mais representativas da Loja Maçônica Igualdade Florianense nos anos cinqüenta, que deixaram marcados os seus serviços prestados voltados para a nossa comunidade.
Na escalação, da direita para a esquerda, em pé, temos o Raimundo Araújo, Onildo, Ferrer, Teodoro Reis, Genésio Nunes, Antonio Anísio Ribeiro Gonçalves, José Vieira da Rocha, Leto Leitão, Alcebíades Morais e Né Camarço.
Sentados, na mesmaordem, observamos o João Barbeiro, Alderico Guimarães, Amílcar Sobral, Gervário Medeiros, Francisco Borges ( da rua do Amarante ), Turene Martins ( da rua do Cruzeiro ), João Nunes, Antonio e Pedro da Fonseca Rocha.
Esperamos que as atividades da nossa Maçonaria continue revolucionando e tentando melhorar cada vez mais o seu trabalho junto à comunidade local.
Fonte: Flagrantes de uma cidade
Na escalação, da direita para a esquerda, em pé, temos o Raimundo Araújo, Onildo, Ferrer, Teodoro Reis, Genésio Nunes, Antonio Anísio Ribeiro Gonçalves, José Vieira da Rocha, Leto Leitão, Alcebíades Morais e Né Camarço.
Sentados, na mesmaordem, observamos o João Barbeiro, Alderico Guimarães, Amílcar Sobral, Gervário Medeiros, Francisco Borges ( da rua do Amarante ), Turene Martins ( da rua do Cruzeiro ), João Nunes, Antonio e Pedro da Fonseca Rocha.
Esperamos que as atividades da nossa Maçonaria continue revolucionando e tentando melhorar cada vez mais o seu trabalho junto à comunidade local.
Fonte: Flagrantes de uma cidade
RAIMUNDO FLORIANO
RAIMUNDO FLORIANO DE ALBUQUERQUE E SILVA, 2º Tenente QOA R / 2, aluno nº 658 da Companhia de Petrechos Pesados da Arma de Infantaria.
UNIDADES ONDE SERVIU:
25º BC – Teresina / PI; ESA – Três Corações / MG; 12º RI – Belo Horizonte – MG; Cia Pol Ex / 11ª RM e BPEB – Brasília – DF.
MARANHENSE – BALSENSE
Amigo do Rio das Balsas
Amanuense, Cinesíforo, Alectoromaquista, Melômano, Rapsodo, Revascularizado, Almocreve, Diascevasta, Fescenino, Cruciverbista, Matinador, Parafrasta, Calemburista, Abencerragem, Toma-largura, Filatelista, Lusófono, Decifrador, Mestre da Banda da Capital Federal.
DISCÓFILO ESPECIALIZADO EM CARNAVAL E MPB DA VELHA GUARDA
CONTATO:
SQS 215 – BLOCO D – APTº 408, BRASÍLIA – DF, CEP 70294-040; TELEFONE: (61).33467713, E-MAIL: raimundofloriano@brturbo.com
UNIDADES ONDE SERVIU:
25º BC – Teresina / PI; ESA – Três Corações / MG; 12º RI – Belo Horizonte – MG; Cia Pol Ex / 11ª RM e BPEB – Brasília – DF.
MARANHENSE – BALSENSE
Amigo do Rio das Balsas
Amanuense, Cinesíforo, Alectoromaquista, Melômano, Rapsodo, Revascularizado, Almocreve, Diascevasta, Fescenino, Cruciverbista, Matinador, Parafrasta, Calemburista, Abencerragem, Toma-largura, Filatelista, Lusófono, Decifrador, Mestre da Banda da Capital Federal.
DISCÓFILO ESPECIALIZADO EM CARNAVAL E MPB DA VELHA GUARDA
CONTATO:
SQS 215 – BLOCO D – APTº 408, BRASÍLIA – DF, CEP 70294-040; TELEFONE: (61).33467713, E-MAIL: raimundofloriano@brturbo.com
8/29/2007
MATRIZ
Não é um retorno ao passado, mas trata-se de uma bela tomada dos dias de hoje do alvorecer de nossa monumental matriz São Pedro de Alcântara, extraída da inspiração do poeta Agamenon Pedrosa.
Um instante lírico, mágico e místico, que nos reporta a várias épocas. Certo que o progresso nos tirou o brilho de alguns arvoredos e de outros contornos da praça, mas ainda podemos prestigiar essa maravilha de Floriano.
As cores, hoje, são novas e reais e exaltam, mexem com a inspiração de todos. Precisamos renovar, sim, o nosso dia a dia; no entanto, vamos continuar trabalhando para o resgate de nossos belos prédios e da sua manutenção.
Vamos ficar de olho, certo?
Foto: Agamenon Pedrosa
Um instante lírico, mágico e místico, que nos reporta a várias épocas. Certo que o progresso nos tirou o brilho de alguns arvoredos e de outros contornos da praça, mas ainda podemos prestigiar essa maravilha de Floriano.
As cores, hoje, são novas e reais e exaltam, mexem com a inspiração de todos. Precisamos renovar, sim, o nosso dia a dia; no entanto, vamos continuar trabalhando para o resgate de nossos belos prédios e da sua manutenção.
Vamos ficar de olho, certo?
Foto: Agamenon Pedrosa
CRUZEIRO
Estamos na altura do antigo beco das almas, ali, próximo ao Cruzeiro, mais especificamente apanhando a rua José Coriolano. Nesse exato cruzamento havia, também, um campinho de pelada nos anos sessenta, onde eram disputados vários torneios entre ruas.
Nessa esquina aí tinha um antigo oitizeiro, que dava sombra ao descanso dos peladeiros. A rua do Fogo e o time de Silva de dona Julita fizeram belas partidas e bastante acirradas. Lembramos de Tifi, Aerton, Jotinha, Leal, Valtinho, Ribinha, Cazuza, Dácio, Bá, Josair ( filho de seu Zé Bem ), Chiquinho de Turene, Danúnzio, Neguinho de dona Inésia, Adroaldo.
Essas lembranças nos vêm à tona de maneira nostálgica, porque aquela infância que tivemos fora revolucionária e havia uma empatia, um intercâmbio cultural fundamental para o desenvolvimento nosso no tocante ao aprendizado da vida.
Nessa esquina aí tinha um antigo oitizeiro, que dava sombra ao descanso dos peladeiros. A rua do Fogo e o time de Silva de dona Julita fizeram belas partidas e bastante acirradas. Lembramos de Tifi, Aerton, Jotinha, Leal, Valtinho, Ribinha, Cazuza, Dácio, Bá, Josair ( filho de seu Zé Bem ), Chiquinho de Turene, Danúnzio, Neguinho de dona Inésia, Adroaldo.
Essas lembranças nos vêm à tona de maneira nostálgica, porque aquela infância que tivemos fora revolucionária e havia uma empatia, um intercâmbio cultural fundamental para o desenvolvimento nosso no tocante ao aprendizado da vida.
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