8/29/2007

CRUZEIRO


Estamos na altura do antigo beco das almas, ali, próximo ao Cruzeiro, mais especificamente apanhando a rua José Coriolano. Nesse exato cruzamento havia, também, um campinho de pelada nos anos sessenta, onde eram disputados vários torneios entre ruas.

Nessa esquina aí tinha um antigo oitizeiro, que dava sombra ao descanso dos peladeiros. A rua do Fogo e o time de Silva de dona Julita fizeram belas partidas e bastante acirradas. Lembramos de Tifi, Aerton, Jotinha, Leal, Valtinho, Ribinha, Cazuza, Dácio, Bá, Josair ( filho de seu Zé Bem ), Chiquinho de Turene, Danúnzio, Neguinho de dona Inésia, Adroaldo.

Essas lembranças nos vêm à tona de maneira nostálgica, porque aquela infância que tivemos fora revolucionária e havia uma empatia, um intercâmbio cultural fundamental para o desenvolvimento nosso no tocante ao aprendizado da vida.

8/28/2007

BLOCO DAS PRESIDIÁRIAS



Momento crucial e contagiante do carnaval da Princesa do Sul do ano de 1964, quando a sociedade florianense desfilava nos salões do Floriano Clube e Comércio Esporte Clube com galhardia, tendo em vista o sentimento lírico que despertava grandes emoções em nossos foliões.

As meninas em destaque na foto na cobertura do saudoso Leuter Epaminondas é o bloco d´As Presidiárias, grupo bem animado e que foi até premiado como o mais original. Essa formação, da esquerda para a direita, o bloco está representado por Geisa Kalume, Luiza, Lourdes Neiva, Rosália Carvalho, Violeta Martins, Maria de Jesus, Rosilma Matos e Teresa Attem.

Como bem disse o professor Luiz Paulo, em seus belos Flagrantes de uma cidade, esse carnaval de sessenta e quatro foi um dos mais espetaculares, com a juventude local se esbaldando de alegria e formosura e que deixou uma imensa saudade.

CONSTRUÇAO


Foto dos arquivos da Prefeitura da administração do prefeito Chico Reis, nos anos cinqüenta, quando o caminhão do senhor Tunga despejava material para a construção da ponte dos correios no riacho da Onça.

Floriano estava atravessando um momento decisivo, dentro do contexto político, social e desenvolvimentista. Havia otimismo, idealismo e muita vontade de crescer. A auto-estima de nosso povo era contagiante.

Mas o futuro chegou e as coisas começaram a tomar outro rumo. Floriano entrou em decadência, mas aos poucos voltou a crescer e há uma expectativa de novas mudanças. O contexto político no momento atual se verifica uma nova ordem.

Se for para o bem do povo, vamos ter que aplaudir.

CAMPO


Esse é o nosso antigo campinho de pelada da quinta de Joãozinho Guarda, localizado no cruzamento das ruas João Chico e José Coriolano. Na época romântica, ainda não havia calçamento, mas essa cerca aí permanece como arquivo vivo daqueles tempos.

Foram disputados vários campeonatos nesse saudoso areião que havia, inclusive torneios de voleibol. Os irmãos Zé de Sousa e Raimundo Carvalho vinham de férias de Brasília e traziam um gravador para narrar as partidas. Ainda hoje há uma fita guardada com essas locuções. Uma loucura.

Temos saudades daquela época dos anos setenta. Aquela turma, hoje, está espalhada pelo Brasil a fora, onde foram buscar novos caminhos na vida; de qualquer forma, fica o registro daquela época maravilhosos que o tempo nos levou.

8/27/2007

QUARTETO FANTÁSTICO


Voltando a relembrar do futebol amador florianense, da fase romântica, eis que nos deparamos com essas quatro figuras ( foto ), quarteto fantásico, que jogava bola no passado e fizeram grande sucesso.

Pela ordem, os irmãos Gerardinho, Puluca, Nonatinho e Janjão, que moraram, ali, na rua Defala Attem, foram jogadores que disputavam tudo no campo dos artistas, no Ferroviário, no Mário Bezerra e nas quadras de futebol de salão, tornando-se campões em quase todas as competições de que se disputavam à época.

Hoje, eles estão aí na luta, mas participando, também, do seu lazer turístico, que ninguém é de ferro, visitando as belas cidades do interior do estado do Goiás. É a velha guarda de nosso futebol buscando novos horizontes.

CASARAO


Construído no final dos anos trinta, esse lindo palacete, de propriedade da família do casal Orfila Leão e Iles Leão, já falecidos, é um dos painéis arquitetônicos que mais embelezam a cidade.

“Telhado bem movimentado e bastante inclinado, de telhas francesas e com beiral coberto por tábuas de empena. Tem a parte de cima ( dormitórios, sacada, sala ) e a parte social. Ingressa-se nele através de um arco pleno, emoldurado e sobre ele um vão aberto com guarda-corpo em alvenaria vazada. Todo o conjunto forma uma edificação eclética e extremamente simpática” – descreve o professor Luiz Paulo em seu Flagrantes de uma cidade.

Atualmente, foi reformado, juntando o antigo com o moderno, exaltando novas e belas formas arquitetônicas. Funciona, ali, uma pizzaria com muita movimentação. Precisamos preservar e restaurar nossos velhos monumentos casários.


8/25/2007

POR ONDE ANDA


JOLIMAR

Ainda na fase romântica, nos antigos torneios de amadores, campeonatos disputados em nosso tradicional campo dos artistas, o atacante Jolimar ( na foto ao lado jogava de goleiro no São Paulo de Carlos Sá ) começa a despontar como revelação, tendo se destacado decisivamente nos times em que jogou.

Com o tempo, tornou-se um excelente atacante do futebol florianense, destacando, inclusive, na seleção de Floriano, fazendo muitos gols ao lado de seu companheiro de ataque Cléber Ramos.

Depois de seu apogeu, desapareceu de Floriano. Muitos se perguntam: por onde anda aquele cracasso de bola, que deitava e rolava pelos campos de Floriano? Quem tiver ou puder comentar o seu sumiço, pode postar ou comentar.

Os fãs de nosso futebol agradecem.

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...