7/11/2007
SHOW VISAGEM
Já passaram-se vinte e oito anos, quando o grupo VIAZUL ( foto ) se apresentou no Salão Paroquial com o show – VISAGEM -, evento realizado nas férias de julho do ano de 1979, lotando praticamente todo o teatro local.
O Viazul foi um momento cultural revolucionário na cidade, digamos assim, dentro do contexto social local e congregava a juventude a se identificar com o processo criativo da música florianense nos anos setenta e oitenta.
Na foto, a cantora Célia Reis, José Demes, Adelmar Neiva e Nilson Coelho, dando um banho de interpretação.
Ainda faziam parte da composição da banda o produtor Ricardo Xavier, responsável por letras, cenários e produção.
Devemos esclarecer que conseguimos gravar, à época, em fita cassete, quase todos os shows do grupo e que hoje dispomos em CD-r.
MATRIZ
Belas foram e serão sempre as tomadas extraídas da inspiração de vários fotógrafos, poetas e amadores de nossa bela catedral São Pedro de Alcântara. Cada uma mais bonita que a outra. Muitas cores e o cenário de seus arredores em constante mudanças.
Mas a fase áurea que lembra muita magia e poesia foi aquele período dos anos sessenta e setenta, com o coreto, os belos bambuais, aqueles bancos lá da praça e aquela fonte luminosa; a sertã e o vai-e-vem de jovens enamorados.
No momento, há uma nova paisagem, que estamos adotando, moderna e que chegou para o futuro. Acreditamos que poderemos nos acostumar com essa idéia, mas nunca esquecer daqueles anos dourados, que os anos não trazem mais:
"Tuas arestas não não se curvaram ao tempo; onde estão as tuas andorinhas e os teus meninos errantes? Teus sinos ressoam - sopros de sonhos".
TORRE
Vai-te, poeta, embora, sentir as tuas dores de amores; entrega-te aos teus dissabores; mas não esquece da tua Princesa e das tuas torres. Exalta, fortemente, esses teus amores noturnos.
Pelas ruas e becos, soturno, ultrapassa os entulhos e derrama tuas lágrimas no Parnaiba caudaloso, que sofre de muitas sedes nas ribeiras; aproveita, a propósito, as águas do rio e enche os teus potes, ainda que tarde.
Andas pelas tuas ribanceiras e sobe rumo ao Pateta pelas pescarias do rio afora, que ainda resta um pouco de sol para matar as tuas vontades de ver a cor do verde das tuas matas. Aproveita os últimos lençóis d´água e cobre-te com a tua Princesa e suga o mel de tua musa verdadeira.
Foto: Agamenon Pedrosa
7/10/2007
FLAMENGO DE TIBERINHO
ANO - 1964.
LOCAL - ESTADIO JOSE MEIRELES ( campo do Ferroviário ).
EM PÉ - PULUCA ( jogando pelo Botafogo de Gusto ), PEDRINHO TABOQUEIRO ( in memorian ), LUIZ BOGÓ ( primo de Janjão ), GERÔNCIO, LUIS PARNAIBA ( que morva na Taboca e fundador do Santos ), TIBERINHO ( in memorian ), LUIZ ORLANDO ( in memorian ) E PINGUIM.
AGACHADOS - RAIMUNDINHO, MIGUEL DE DONA BELA E SIQUEIRA.
AS CAMISAS FORAM COMPRADAS NA TRADICIONAL CASA DAS ROUPAS ( localizada na praça Coronel Borges ).
AINDA SÃO CONHECIDOS, DENTRE OUTROS, O NOSSO AMIGO DEDÉ CARVALHO ( irmão de Paleca ), NONATINHO ( Irmão de Puluca ), SOLETA, PEDIM ( irmão de Da Cruz ), DANUNZIO e SEBASTIAO ( irmão de Luiz Orlando ), todos esperando o jogo começar.
ANTIGA PREFEITURA
Ainda permanecendo intacto, o prédio ( foto ) onde acomodava a administração geral da prefeitura de Floriano na Fernando Marques contagia pela sua bela arquitetura. Um casarão antigo, mas já com uma certa modernidade.
A construção desse calçadão, no entanto, tirou o brilho dessas ruas e becos, que precisam de um reparo urbanístico urgente. Floriano precisa restaurar seus belos casarões antigos e outras ruas.
O tempo vai passando, mas precisamos resgatar nossos valores históricos. Os investimentos e as verbas destinadas para tal precisam ser bem aplicadas, para o bem de nosso futuro.
Floriano ainda é bela, mas precisa, urgente, de um retoque, de uma pintura nova, certo?
7/09/2007
AVENIDA CENTRAL
Ah, que saudades que eu tenho da avenida Getúlio Vargas dos carnavais de outrora, das charretes e dos jipes, dos desfiles de sete de setembro e das maratonas da semana do esporte, que os anos não trazem mais.
Hoje, há só o asfalto puro e o progresso comendo solto, com tantos carros e motos desgovernados; não há mais aquela poesia de outras auroras. A velocidade é quem manda. A pressa das pessoas em busca do futuro é um processo doloroso, que nós nem nos damos conta.
A Getúlio ( foto ) numa descontraída manhã, quando ainda adormecem os seus usuários. O seu silêncio, nesse momento, exalta o canto de alguns poucos pássaros em vôos confusos, mas que mostram ainda uma certa harmonia.
Será que ainda teremos outros carnavais, outros corsos como os de antigamente?
Oxalá!
7/07/2007
POR DO SOL
Aquelas tardinhas românticas eram quentes e nos deixavam vaidosos, quando caía o pôr – do – sol. O sorriso nosso expressava poesia, pureza e grandes emoções.
O cais do porto tem esse cenário todo para buscarmos a paz e a tranquilidade. A lentidão do rio expressando bem essa magia, que nos transforma e nos transporta para a beira das paixões.
O mês de julho mostra bem essa paisagem mística, misteriosa dali. Em cada detalhe e em cada canto encontramos os encantos líricos, que nos distraem a melancolia. Saborosos são esses momentos que guardamos e eternizamos suavemente em nossos corações.
O tempo passa, mas permanecem essas lembranças fortes que carregamos vida a fora. A canoa ainda não virou e os barcos, em seu sobe – desce, em transe com os remansos e com as ventanias relicárias que o tempo não apaga.
Foto: Agamenon Pedrosa
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