A noite vai chegando e o ronco silencioso dos motores ecoam no fim do turno. Os coaxares da madrugada se misturam ao som dos blues nostálgicos que me vem à mente. O coração pulsa, escutando os tambores ecoando noite adentro.
Tomo a última dose no bar de Passim e caminho por entre ruas e becos rumo ao descanso de mais um dia de reis. Os sonhos me fazem recordar dos cabaré da madrugada, do sons seresteiros de Moura e Paganini.
Os anos passaram-se afoitos. Ficaram as marcas eternizantes de nossas loucuras e poesias. Os ideais nos levaram às duras caminhadas pela vida afora, mas na afobação do retorno materno em busca de um final feliz.
No entanto, somos sugados na tônica dos novos sons da madrugada, que já não são mais os mesmos. O consumo pirata constrói uma ilusão sem precedentes na construção de um novo mundo que desconhecemos, ainda, o seu desfecho final.
Tomo a última dose no bar de Passim e caminho por entre ruas e becos rumo ao descanso de mais um dia de reis. Os sonhos me fazem recordar dos cabaré da madrugada, do sons seresteiros de Moura e Paganini.
Os anos passaram-se afoitos. Ficaram as marcas eternizantes de nossas loucuras e poesias. Os ideais nos levaram às duras caminhadas pela vida afora, mas na afobação do retorno materno em busca de um final feliz.
No entanto, somos sugados na tônica dos novos sons da madrugada, que já não são mais os mesmos. O consumo pirata constrói uma ilusão sem precedentes na construção de um novo mundo que desconhecemos, ainda, o seu desfecho final.