6/22/2007

CLUBE DOS 7


CLUBE DOS SETE

Pesquisa : Mª Umbelina Marçal Gadêlha

Todos nós éramos recém-casados, cheios de energia, ainda sem filhos, por isso tínhamos tempo sobrando e, nos reuníamos todas as noites na casa de um casal para jogar buraco.

Conversa vai conversa vem, surgiu a idéia de criarmos um clube ao qual demos o nome de “Clube dos Sete”, pois éramos 7 casais: Wilson Pereira e Beatriz, Gilberto Martins e Ivone, Roberto e Luiza, Gabriel Kalume e Geisa, Renê Veloso e Socorro, Pedro Attem e Marinice, Antonio Lisboa e Naila.

Reuníamo-nos na casa dos sócios, todas as noites às quintas-feiras para jantarmos. O menu era organizado pelas mulheres e cada casal levava um prato e refrigerante. Cada casal anfitrião, tinha o direito de convidar 2 casais fora os sete, para o jantar. E foi assim que outros casais foram entrando Laize, Constantim Salha e Lourdinha, Dr. José Gonçalves e Jesus, Bucar e Salomé. Com correr do tempo, em vez de 7, já éramos 13, mas o nome continuou o mesmo, ou seja, Clube dos Sete.

Quando os estudantes filhos de Floriano chegavam para as férias, principalmente os Kalume Olga, Mercês, Goreth e Paulo, organizavam jogos de vôlei à noite na AABB e sempre nos convidavam (o nosso time) para jogar com eles. Ah! e faziam também o Reisado do qual nós também participávamos.
O nosso time de futebol era convidado a jogar em outras cidades como São João dos Patos – MA e Guadalupe – PI, e as esposas formavam a torcida organizada.

Inesquecível também para nós foram os muitos piqueniques na beira-rio,nas fazendas de amigos subindo o rio de canoa e no açude Mário Bezerra. Tínhamos muita resistência.

Mas além de nos divertirmos também fazíamos muitas promoções para ajudar pessoas carentes em dificuldades.

Depoimento de
Mª Beatriz Gadêlha Fontes Pereira

6/21/2007

10 ANOS DO CENTENARIO


Aproxima-se o grande momento dos 10 ANOS DO CENTENÁRIO, agora em julho e a adrenalina cresce em função dessa expectativa do ( re ) encontro de florianenses que vivem, hoje, em vários rincões brasileiros.

Vamos aproveitar o máximo, eternizar esses momentos e resgatar os bons tempos. Essa idéia de Teodoro e do Cristóvão, contando com o apoio de outros amigos e de diversos seguimentos, pode dar um novo salto na auto – estima do povo de Floriano.

É preciso que recordemos, que façamos um alerta para tomarmos uma nova atitude rumo ao nosso futuro. Não vamos, por exemplo, deixar morrer os velhos carnavais, mas também teremos que propor um novo estilo de vida para a Princesa.

Sabemos que atualmente atravessamos momentos difíceis, mas isso faz parte do contexto político e social. No entanto, todos nós podemos fazer a diferença; tente, invente, faça algo diferente e vamos voltar para o futuro, certo?

6/20/2007

CAIS DO PORTO


O cais do porto, hoje, com um novo visual arquitetônico na expressão dessa bela tomada de Agamenon Pedrosa, nos dá uma vontade de ficar e de eternizar momentos inesquecíveis, vividos e divididos ali.

O nosso ponto de encontro mais aconchegante, na verdade, precisa ser bem melhor cuidado por todos e preservando, naturalmente, suas antigas origens.

Sabemos que o progresso nos tras dividendos, mas podemos, evidentemente, por outro lado, unir o útil ao agradável. Tudo é uma conseqüência. Só precisamos dos incentivos para melhorar a nossa demanda cultural.

Pode não ser o “projeto reviver” da vida, mas esse cais ainda pode render muitos frutos. Só depende das idéias e das iniciativas construtivas para mudar essa realidade em que hoje vivemos, certo?

6/19/2007

VIAZUL


Há uma grande expectativa quanto ao retorno e à participação do antigo grupo musical florianense – VIAZUL, dentro das comemorações de aniversário de Floriano, em julho próximo e tendo em vista o PRIMEIRO ENCONTRO DE FLORIANENSES 10 ANOS DO CENTENÁRIO.

Coordenado pelo compositor Adelmar Neiva, esse retorno terá, também, homenagem aos antigos cantores e compositores da terra. Os Bravos, que surgiram no período da jovem guarda, também farão uma ( re ) apresentação nessa data ( veja programação em postagem anterior ).

O Viazul ( foto ), era quem comandava as férias em Floriano nos anos setenta, com apresentação de shows no estilo pop moderno. José Demes ( vocal ), Adelmar (baixo ), Nilson Coelho ( guitarra ), Célia Reis ( vocal ) e Neivinha ( bateria ), incendiavam o velho Salão Paroquial com a sua proposta pop: bossa, jazz, blues, rock e todo um pop de grande irreverência, sacudindo a juventude local.

Será um evento, naturalmente, de proporções épicas para a cultural local. Sua participação será de suma importância. A diversão já está garantida, com certeza.

6/18/2007

FLORIANO CLUBE


O Floriano Clube deixou muita saudade. A sua decadência deixou uma enorme lacuna no contexto de nossos eventos sociais. Olha que os carnavais, os bailes, as tertúlias, os shows e as festas eram românticas e, realmente, de “arromba”.

Quem era sócio ou dependente, andava sempre com a sua carteirinha ( foto ) no bolso, para mostrar que era sócio. As décadas de sessenta e setenta foram, tremendamente, sensacionais para a sociedade de Floriano. Formavam-se filas enormes para os carnavais, principalmente.

Há, também, casos engraçados e folclóricos, que aconteceram por lá. Lembro-me que, certa vez, num carnaval passado, achamos trezentos cruzeiros no salão e fizemos a farra.

Outra história que se conta é que numa festa de carnaval, colocaram um "lacto-purga" no copo de cerveja de Anizinho Cansanção e foi aquele auê: mais tarde, Anizinho vai correndo no rumo do banheiro apertado, gritando:

- Oh, abre a ala, que eu quero passar!...

6/15/2007

CLUBE DE REGATAS




CLUBE DE REGATAS


Pesquisa : Mª Umbelina Marçal Gadêlha


Floriano era uma cidade pacata, calma, cheia de alegria e animação. Naquela época a distração era preparar frito e tomar cerveja no cais beira-rio, ao lado do Flutuante, apreciar a lua sair, conversar, banhar de rio e sonhar com as festas que iriam acontecer.


Os maiores eventos da época eram: As Regatas de Férias de Verão, as Festas Juninas, o Carnaval, as grandes Festas das Mães e o Réveillon realizado no CEC – Comércio Esporte Clube e no Floriano Clube. Além destas havia também os festejos de São Pedro de Alcântara e de Nossa Senhora das Graças.


Além disso, nós inventávamos lugares para nos distrairmos, como por exemplo, o Comércio Esporte Clube, construiu na sua sede uma piscina linda, e a noite, nós íamos para lá, sonhar e conversar. Bons tempos! Tudo muito ingênuo.


No mês de julho, um grupo de amigos organizava uma “Regata” (corrida de canoas a vela, remo e vara). A Regata largava do cais do porto e a chegada era no Pateta (fazenda do senhor Pedro Carvalho).


Os participantes formavam duplas representadas pelos seguintes jovens: João Carlos Ribeiro Gonçalves, José Wilson Pereira, Pedro Attem Filho, João Alfredo Gaze, Abdala Zarur, Jafran Frejat, Carlos Martins, Gabriel Kalume, Gilmar Sobral, Defala Attem, Hélio Castro, Gilvan Sobral, Chico Pereira, Pedro Neiva, Cicinha e Haroldo Castro.

Na largada era aquela confusão quando uma canoa era desclassificada, pois tinha uma medida certa. Lembro-me ainda da 1º Regata, cujo vencedor foi a dupla Wilson Pereira e Pedro Attem, e a madrinha foi Zilma Castro, filha de Dr. Gonçalo Castro que tinha vindo passar as férias, pois estudava no Rio de Janeiro.
Após a chegada dos barcos havia churrascos e brincadeiras. À noite era a festa no Floriano Clube para a entrega de Troféu com a presença da Miss Piauí do ano. Lembro-me da primeira miss que eles trouxeram, Teresinha Alcântara, uma das Misses mais bonitas que o Piauí já teve. Muita gente vinha a Floriano nessa época para participar dessa festa, inclusive todos os florianenses que estudavam fora.

Aí os rapazes resolveram ter sua própria sede. Compraram o terreno e construíram uma sede provisória com bar, quadra de esporte (chão de barro batido) e dancing coberto de palha. As mesas e cadeiras foram adquiridas e distribuídas em baixo das mangueiras. Aos domingos realizavam bingos e churrascos e o Clube de Regatas era muito freqüentado pela sociedade florianense.


Lembro-me que João Carlos era o presidente e ele dizia que tinha mandado fazer a planta da sede com uma torre para colocar um sino para que o ouvissem até em Amarante.


Foram momentos lindos de muita alegria, muitos foram embora e hoje só existe o terreno e muita saudade de um bom tempo, da juventude que tão veloz passou.

ODORICO


Ainda conservando suas características originais , o velho Colégio Odorico Castelo Branco ( foto ), tomada extraída no final dos anos setenta, nos transporta aos velhos tempos.

Atualmente, depois de uma completa reforma, o Odorico tem novo comando e soma subsídios para proporcionar uma educacional básica para os nossos jovens que, necessariamente, precisam de um futuro mais autêntico.

No passado, a gurizada andava sempre aprontando por lá, brincando: correndo de lambretas de tábua, empinando papagaio, correndo em cima do muro, jogando bola, time de botão, peteca, pião, triângulo, mão no bolso etc

Tudo isso na hora do recreio, quando formava-se uma grande fila para a merenda, o horário mais disputado. Cada qual, com seu “copão” na mão. Era um auê terrível.

E quando chegava o período da vacinação, era uma loucura. O Nosso amigo João Carvalho, filho de Joãozinho Guarda, dizia logo:

- Eu num vou tomar, não! Eu vou fugir, vou pular o muro!

Outra gozação, a propósito, era quando a professora dona Lourdinha Martins ia fazer a chamada. Quando chegava no número vinte e quatro, formava-se um silêncio geral na turma. A professora, olhando para a todos, exaltava:

- Número 24, Sebastião Rodrigues, faltou?

Que nada. O nosso amigo Sebastião ( irmão de Luis Orlando ), ficava puto na dele, carrancudo, calado, não respondia a chamada e todos caiam na gargalhada.

Casa de Acolhimento à Pessoa Idosa de Floriano

  Em Floriano, a Casa de Acolhimento à Pessoa Idosa "Manoel da Guia" recebe semanalmente uma dose extra de cuidado e bem-estar gra...