3/14/2007

ODORICO


Foto extraída da Unidade Escolar Odorico Castelo Branco ali do cruzamento da rua Gabriel Ferreira com a rua São João, recentemente, quando do período carnavalesco.

Hoje, com um prédio novo e moderno, reformardo, essa escola de nosso passado precisa do apoio das autoridades no seu aspecto externo. Uma limpeza, uma pintura nova seria de suma importância.

Era por aí que aprontávamos as nossas travessuras nos anos sessenta. As peladas eram uma constante e, daí mesmo, sairam bons craques para o futebol amador de Floriano, como Puluca ( foto ), Agenor, Tonhô, Carloinho, Abrão, Cibita, Cícero ( Boião ), Pé de Lajeiro, Bogota, Correntino, Carneirinho, Sebastião ( irmão de Luiz Orlando ), Ubaldo, Danúnzio, Silva de dona Julita, Chico Lista e outras grandes figuras que davam uma dinâmica diferente para a vida simples que levávamos.

3/13/2007

CHEGA DE SAUDADE, VIRGULA



Nada disso: não podemos deixar que a nossa história seja desprezada dessa forma ou que morra afogada. É certo que temos que preservar o meio ambiente, mas há de fato alguma maneira de mudarmos essa realidade, agora.

A comunidade, nesse momento, precisa atuar junto aos órgãos competentes, no sentido de estabelecer e buscar critérios justos para a manutenção de nossa cultura e, a partir daí, buscar uma solução para o caso.

Quanto à população ribeirinha, tudo bem, a prefeitura tem a gestão de atuar firme e planejar a sua remoção imediata - e inteligente - proporcionando para essa nossa gente um lugar especial para morar.

O Flutuante, também, precisa permanecer vivo; alguém há de encontrar uma maneira eficaz, apresentando um estudo para manter o nosso saudosismo e a referência de muitos carnavais.

Chega de omissão!

Foto:
www.noticiasdefloriano.com.br

3/10/2007

CARNAVAL - 2007


Depois de mais de dez anos sem vir à terra, o nosso amigo Chico Borges da rua do Amarante ( de vermelho na foto ) veio passar o carnaval com a família e reencontrar os amigos.

Num pulo só, de Brasília, apanhou a aeronave e, de Teresina, zarpou num texís com o seu irmão Zé Alberto; do Flutuante, à noitinha, já nos liga para começar a entrar nos arrastões.

Vejam na foto o Chico Borges no hotel do Jorge Batista, reencontrando alguns amigos de infância, o Antonio Reis, Carlito do Bruno e Jesualdo, todos se preparando para pular o carnaval.

Foi uma festa só. Dava para sentir a tamanha felicidade no rosto desses foliões, revendo sua terra natal e descendo a avenida nos arrastões da prefeitura, Ingratos e Tradição.

3/09/2007

NANAM DO CRUZEIRO




Nascido em Pio IX no ano de 1944, o nosso amigo Francisco das Chagas, mais conhecido como Nanan, chegou em Floriano com dois anos de idade. Abandonado pelo pai, sofreu bastante na vida, chegando até a pedir esmolas nas ruas.

No entanto, sua trajetória de vida muda, quando foi adotado pelo professor Binu Leão, Hononato Drumond e Alberto Soares. Depois as coisas foram mudando e chegou a ajudar seus outros irmãos, que também passavam dificuldades.

Aos dezenove anos seguiu para servir o Exército Brasileiro no 25 BC em Teresina. Aos vinte anos casou-se com dona Júlia Pereira, que também enfrentava a vida com dignidade e muita luta.

Vinda do interior de Bertolínea, com ela nasceram quatro filhos - Maria de Lourdes, Maria das Dores, Francisco Evandro e Carlos Roberto.

Voltando a Floriano, fundou dois blocos carnavalescos - Os Astronautas do Samba e Setentões do Samba. No futebol, chegou a jogar no Santa Cruz de Bazué. Foi, também, treinador do Reno Futebol Clube e Cruzeiro Futebol Clube, onde ganhou vários torneios.

Trabalhou no Vende - Bem, com o nosso amigo Pauliran, como balconista, foi torrador de café, tratorista, maqueiro, encarregado de fazendas e, por fim, motorista de várias firmas em Floriano, como L. S. Brandão, Mendes Junior e hoje é camihionheiro do grupo Jorge Batista em sua terra natal - Floriano.

VELHA GUARDA II




A estratégia era reunir o pessoal da velha guarda do futebol florianense, ali na barberaria do excelente técnico de futebol - GALDINO.

Chegamos para o carnaval e a turma administrava a distribuição das camisetas ( hoje, abadás ) do bloco - OS INGRATOS, durante o último carnaval.

Para a foto ( ao lado ) pousaram os ex - craques fo futebol do período romântico florianense.

Nada mais nada menos do que o técnico Galdino, Puluca, Poncion, Zezeca e Zé Bruno ( este, artilheiro maior do futebol de salão florianense ).

Esse timaço ainda faz festa na cidade. É bom, também, que se procurasse incentivar os que hoje estão iniciando e que têm algum contexto. Para o bem do futebol da Princesa.

3/07/2007

BAZIM - CRAQUE DO PASSADO



Se chegarmos no bairro Manguinha, reduto de craques do futebol florianense, e procurar por José Ribamar dos Santos, jamais encontrará um dos maiores piolhos de bola; no entanto, se procurarmos o “Basim”, este é mais conhecido que farinha no Ceará.

Esse habilidoso craque de futebol dos anos setenta, foi encontrado no seu trabalho, na UESPI, Campus de Floriano, onde exerce a função de vigilante concursado. É também um profissional de mão cheia na arte de gráfico.
- Basim, fale um pouco de sua família.

- Sou florianense da gema, pois nasci na Manguinha, minha esposa se chama Luiza de Fátima e tenho três filhos ( as ), sendo um rapaz e duas garotas.

- Em quais campinhos você iniciara a arte de jogar futebol?

- Nos campos do “Ferrim” ( hoje o Hospital Regional Tibério Nunes ) e no tradicional campo dos artistas.

- Qual o seu primeiro time?

- O antigo SABBÁ, a sua sede era próximo ao Posto Sabbá.

- Interessante, foi de onde surgiu o nosso representante Cori-sabbá, não é isso?

- Sim, o Cori-sabbá nasceu da fusão dos times SABBÁ E CORINTHIANS de Pompéia.- Como era formado o time SABBÁ?

- Não se assuste com os nomes, por que eram realmente engraçados, senão, vejamos: Chico Cobra Preta no gol ( irmão de Bagana ), Couro Velho, Osman, Euvaldo, mas o lateral esquerdo não me recordo; o meio era formado por Zé Henrique ( irmão de Luis Orlando ), nego bom de bola e Basim formavam o meio de campo; na frente, Tico pela direita, Soleta centro avante, o meia esquerda não me lembro e o dono do time, Noel, pela esquerda.

- Você jogou em outro time?

- Depois fui para o Grêmio de doutor Calistinha e Galdino, era formado por Joaquim José, Zé Ulisses, Pedão, Dias, mas o lateral esquerdo não lembro; no meio, o cracasso Edmar e Mocó, na ponta direita Chico do Campo, Basim, Gonzaga “Preto” e Roberto Holanda.

- Basim, e o gol mais bonito?

- Foi num jogo entre Poeirão e Grêmio, Chico do Campo escapa pela direita e cruza, matei a bola no peito e tasquei uma bicicleta no ângulo, um golaço, o estádio Mário Bezerra, no gol do lado do Estadual, uma pintura.

- Lembra de algum lance no futebol que gostaria de contar?

- Eu sempre fui habilidoso, não fazia muitos gols, mas gostava de dar uns “melas” nos adversários e certo dia, entrei na área, passei até pelo goleiro, fiquei defronte o gol para marcar, mas preferi parar esperar um zagueiro, driblei ele novamente, esperei o goleiro a se agasalhar e marquei. A torcida foi à loucura, pois sabia que de vez em quando gostava de aprontar.
Fonte: www.florianoemdia.com / Na foto acima Basim ao lado do famoso árbitro do futebol florianense - JUVENAL.

3/06/2007

VELHA GUARDA



Estávamos em plena folia de momo, quando a turma do Tradição e dos Ingratos se preparava para descer a Getúlio Vargas no domingo de carnaval.

Quando de repente junta a turma da velha guarda, numa confraternização de tirar o fôlego. Nada mais nada menos do que o Zé Uilson ( filho de mestre Orlando Rodrigues), o famoso Jeremias ( zagueiraço dos anos cinquenta e sessenta ), o estilista Puluca e o driblador Gonzaga Preto em grande estilo.

Só o carnaval de Floriano para nos proporcionar esses encontros épicos. Muita adrenalina, onde foram relembrados inúmeros episódios do passado que ficaram registrados na memória daqueles que vivenciaram a fase áurea de nosso futebol romântico, que os anos não trazem mais.

Tragédia da aviação piauiense, que tirou a vida de Raimundinho Caboré

O aeroporto de Cangapara era pequeno para o intenso movimento de aviões que nele pousavam e decolavam no ano de 1964 e, mais intensamente, e...