11/19/2019

Retratos de Floriano

Travessias

Acervo: Benjamin Meneses
Quem está compartilhando essa raridade, é o Nilson Coelho, através do Benjamin, mostrando a época romântica de nossas travessias, provavelmente, nos anos de 1950.  

Para o historiador Raimundo Floriano, segundo a sua observação "Pode ser um dos ônibus do Galinha, fazendo a linha Floriano/Teresina, neste caso, fazendo a travessia do Rio Canindé, perto de Amarante. Mas não é, porque a margem do rio ao fundo contém edificações que ainda não existiam por ali. Então, pode-se concluir que, embora com a inscrição Teresina a Floriano, o ônibus se encontrava em outro trecho".

Interessante!

11/18/2019

Faleceu Josélio Gomes

O adeus ao nosso amigo Belo Felo

Antes do combinado, como sempre dizemos, faleceu anteontem o nosso amigo Josélio Gomes de saudosas jornadas da cidade de Floriano
Josélio com amigos

Josélio tinha um senso de humor apurado, alegre, extrovertido mas duro na hora de defender suas opiniões sobre diversos temas, resenhas de bares e encontros de família e amigos.

Mesmo com as suas condições físicas do momento, lutava contra todas as possibilidades e distribuía simpatia. Quando o encontrava pelos bares da cidade a gente jogava uma boa conversa fora, dava conselhos e mostrava-se sempre motivado com o dia a dia

Que nesse momento de dor e saudade, sua família e seus amigos conservem essa veia humorística e positiva que nos transmitia o nosso amigo Belo Felo, como era conhecidos entre os que mantinha a sua amizade

Josélio com familiares
Que lá do alto consiga também compartilhar sua alegria de viver e de opinar sobre todos os temas que a natureza possa agregar.

11/14/2019

Retratos do nosso futebol

Ferroviário Atlético Clube


Time do Ferroviário dos anos cinquenta. Época em que o doutor Nazareno Araújo era o dirigente responsável e comandava o grande apogeu da equipe.

Da foto, da esquerda para a direita, em pé, temos Cajazeira (aposentado do BNB, morando em Teresina e antigo funcionário da Casa Inglesa), Fortaleza, Sinésio (que veio de Campina Grande), Raimundo Fumaça (de Campo Maior), Pepedro e Mc Donald.

Agachados, o famoso Popó (de Teresina), o goleiro Dodó, Pelado, Augusto, Zezeca (aposentado do BB) e Walter Moleza, posando no estádio José Meireles no final dos anos cinquenta.

Quanto ao garoto propaganda, trata-se do advogado Jusmar Leitão, hoje morando em Floriano.

Cultura realizará 25ª edição do Concurso Beleza Negra

Beleza Negra

Realizado pela Secretaria de Cultura em parceria com o Movimento Negro Casa de Dhandara, o concurso Beleza Negra celebrará 25 anos, contando um pouco da trajetória e homenageando pessoas que fazem parte dessa história. O evento elegerá o Miss e Mister Beleza Negra 2020, no dia 30 de novembro, às 19:30, e está dentro da programação pelo dia da Consciência Negra em Floriano, que contará com diversas atividades ao longo do mês de novembro.

As inscrições podem ser realizadas na sede da Secretaria de Cultura, no Complexo Cultural e Econômico do Cruzeiro, das 8h às 13:30h e na Clínica Fisiocare, das 14h às 18h, tendo sido prorrogadas até o dia 18 de novembro. Adolescentes com autorização dos pais e adultos podem se inscrever no concurso que realizará uma etapa de preparação, incluindo cursos, workshop e rodas de conversa, sobre cultura afro, beleza e passarela.  

A secretária da pasta Elineuza Ramos, garante que além do concurso que elege as Belezas Negras florianenses, rodas de conversa, talk show, sarau de quebrada, rodas de capoeira, curso de trançados e turbantes, intervenções nas escolas e demais eventos farão parte das atividades alusivas ao dia da Consciência Negra.

11/13/2019

MEMÓRIA DO FUTEBOL

TRIBUTO AO CRAQUE VICENTINHO

Elmar Carvalho

Ontem à tarde, pelo whatsapp da Fátima, recebi do professor Zé Francisco Marques a infausta notícia de que o craque Vicentinho havia falecido. Ainda me recuperando de uma pequena cirurgia, mais tarde, no blogue Super Campo Maior, da jornalista Luselene Macedo, colho as seguintes informações:
“Vicente Chagas do Nascimento, faleceu na manhã desta quarta-feira (07/08), em Teresina, no hospital, onde estava internado há mais de um mês, em consequência de uma pneumonia e há 15 dias ele sofrera um Acidente Vascular Cerebral AVC, que o levou a óbito.


Vicentinho tinha 76 anos de idade. Ele nasceu a 15 de janeiro de 1944, em Fortaleza, Ceará. Foi casado com Luzia de Melo, de quem era divorciado e com quem teve três filhos: João Henrique de Melo Nascimento (Professor de educação física no Colégio Patronato N. Senhora de Lourdes), casado; Sheila Maria de Melo Nascimento, casada, e Suderlan de Melo Nascimento (in memoriam). Deixou 6 netos.
(...)
Vicentinho não perdia um jogo no Deusdete de Melo. Fosse Caiçara ou Comercial, lá estava ele nas arquibancadas, misturado com os torcedores caiçarinos; mas, sempre atento aos lances dos atletas dos dois times do seu coração.”

Nas décadas de 60 e 70 do século passado, foi craque do Caiçara e do Comercial. Creio que receberá homenagem desses dois times do futebol campomaiorense.

De um artigo de Carlos Said, que amanhã republicarei na íntegra em meu blogue, retiro a seguinte informação: “Em dois anos: 1966-1967, o Ferroviário da “Princesa do Sul” apresentou ao público o famoso Vicentinho, cantado e decantado nos livros de Janclerques Marinho de Melo: “Crônicas Flutuantes (Lendas e Ruas)”. Na estampa da página 54, Janclerques escreveu: “Em todos os jogos do “Ferrim”, os jogadores Lino, Sadica e Vicentinho, davam “show” de bola. Mas o maestro da equipe era mesmo o Vicentinho”.”


                Outro dia, fiz um périplo, em companhia de meu irmão Antônio José e do professor José Francisco Marques, pelos arredores de Campo Maior. Pelos arrabaldes, como se dizia outrora. Fui em busca das recordações de minha adolescência tão emotiva e tão sentimental. Mergulhei onde fora o balneário da Primavera. Recordei as belas moças em flor de então, que ressurgiram em minha frente, no apogeu de sua beleza adolescente, como ninfas encantadas, que tanto me deslumbraram nos meus tempos juvenis.

Talvez não mais as deseje rever, para que permaneça indelével, em minha saudade e em minha memória, toda a beleza da graça feminina, que o tempo inexoravelmente deve ter transformado. Certamente, essa beleza continua em suas filhas e netas, transmitida pelo bastão de revezamento da sucessividade das gerações. Esquecido balneário da Primavera, onde tantas belezas floriram, onde tantas graças do adolescer desabrocharam para o encantamento de minha já distante juventude. Como diria o poeta, a saudade jorrou-me em ondas... Resistir, quem há-de?

                De lá, de volta para a casa de meus pais, vi o velho Estádio Deusdete Melo, onde atuei como goleiro, em escassas ocasiões, e de cujas arquibancadas vi os voos magníficos dos inexcedíveis goleiros (e meus mestres) Coló e Beroso, que pareciam desafiar a lei da gravidade, em sua elasticidade felina, em suas “pontes” ornamentais, que classificaria hoje como pontes estaiadas, belas, monumentais e precisas em sua eficácia. Naquela velha praça esportiva, os grandes craques do passado executaram suas bem urdidas jogadas, e perpetraram gols que arrancaram aplausos e urros da torcida em delírio.

                Resolvi tomar umas talagadas de calibrina em um barzinho das imediações, que era circunstancialmente frequentado pelo meu saudoso cunhado e amigo Zé Henrique, como uma homenagem saudosista a ele, em cuja companhia, várias vezes, fiz esses périplos suburbanos, evocativos de um tempo que jamais voltará, mas que insiste em se manter vivo, como um imortal vampiro do bem.

                Do boteco, eu via o entorno da barragem. As grandes, belas e sempre verdes árvores do horto florestal. Vi a brancura distante da vetusta igreja do Rosário, a contrastar em suas linhas retas, severas, com as curvas arredondadas, circulares da caixa d’água, também de um branco imaculado, ao menos da distância em que eu a via.

                De repente, provindo de umas pessoas que haviam chegado a uma grande sombra defronte, proporcionada por uma frondosa e avantajada árvore, vieram lindas melodias, de minha predileção. Logo soube que quem as escutava, da sombra esverdeada, era o imortal craque Vicentinho, autor de refinados dribles, executados em desconcertantes malabarismos de um atleta que era um virtuose em sua arte futebolística. Sabia de sua doença. Sabia que, hoje, ele mal consegue caminhar, com ajuda de acompanhante, ele que fora tão ágil e tão veloz.

Ele que fora, em sua destreza certeira e implacável, um dos mais exímios cobradores de falta, sobretudo pênalti, um verdadeiro algoz e fuzilador de goleiros. Fui cumprimentá-lo e lhe render minhas homenagens, eu que no meu livro O Pé e a Bola cometi uma imperdoável, conquanto involuntária, injustiça para com esse magnífico craque, ao omitir o seu nome. Certamente, que a injustiça já se encontra sanada, para o caso de uma segunda edição, pois inseri o seu nome no texto, em letras capitulares e de ouro, através do destaque que lhe dei e que ele bem merece.

                Quando precisou levantar-se da cadeira, vi, da distância em que me encontrava, uma bela e jovem mulher, não sei se filha ou neta, pegar-lhe a mão, e delicadamente ajudá-lo a erguer-se. O velho craque levantou-se com dificuldade, girou lentamente o corpo, moveu os pés que não mais lhe querem obedecer, e ensaiou um passo com muito esforço. Mas, em meu pensamento, nada disso acontecia.

Para mim, o velho craque Vicentinho dançava, lépido, fagueiro e elegante, uma saltitante e linda valsa, ou executava o “paso doble” de rocambolesca e dificultosa dança espanhola, com uma linda moça que lhe conduzia e era por ele conduzido, em perfeita integração, como tabela de grandes craques, ou então perpetrava uma inigualável, perfeita, destra e desconcertante jogada, verdadeiro balé, que arrancava delirantes e ensurdecedores aplausos da torcida.

                Inevitavelmente, pareceu-me ouvir, vindo da vitrola de um outro tempo, das ranhuras de um antigo disco de vinil, arrancado das areias de esquecidas ampulhetas, a música Balada nº 7, de Moacyr Franco, que fala de um velho craque, num estádio vazio, na ilusão inglória de uma torcida imaginária, a recordar as suas belas jogadas do passado, aplaudidas em frenesi por fanáticos torcedores, como um tributo a um deus da bola e das arquibancadas.

                Em silêncio, sem um gesto sequer, aplaudi, em meu coração e em minha lembrança, o exímio craque Vicentinho, cujas jogadas ainda são repetidas no vídeo tape da memória e da saudade dos torcedores, e pelos craques que aprenderam as magistrais lições do velho Mestre.  

De volta para o passado

PARA O RESGATE DA MEMÓRIA DA CIDADE

DOS ANOS QUARENTA AOS DIAS ATUAIS

O Transporte Aéreo em Floriano

Por - Nelson Oliveira e Silva

Esse tipo de transporte, em nossa cidade, teve início por olta dos anos 30, tendo como pioneira uma empresa de origem alemã, que tinha como título o nome de "CONDOR", que fazia uso de hidroavião monomotor, que pousva no rio Parnaiba, cujo pouso se iniciava próximo à curva do rio, do lado norte, deslizando sobre as águas até um pouco acima onde se encontra o Restaurante Flutuante.

A chegada do referido aparelho à cidade, era motivo de euforia do nosso povo, que corria à margem do velho monge para apreciar aquele instrumento, que poucos conheciam. Naquele tempo, o rio ainda não sofria o atual assoriamento e tinha suas ribanceiras altas, de onde o povo permanecia, até a saída do avião, que, salvo engano, no início, a rota era feita uma vez por mês.

O primeiro agente da CONDOR em nossa cidade foi o senhor João Viana de Carvalho, conhecido como Juca Carvalho, figura importante na sociedade florianense e piauiense nos tempos de Teodoro Ferreira Sobral, Osvaldo da Costa e Silva, além dos importantes cargos que também desempenhou na Loja Maçônica Igualdade Florianense, como um membro influente em todas as esferas sociais.

 
Chegada avião Condor em
Floriano - 1938
Casado com dona Dorinha Carvalho, pai da professora de educação física da Escola Normal, Dolores Carvalho, João Viana ( o Joca ), o primeiro distribuidor de gás liquefeito em nossa região, Raimundo e Francisco, funcionários do Banco do Brasil, tinha um filho, cuja agência se instalou aqui, graças a influência do seu pai. Também tinha um filho, cujo nome não me lembro que, como político militante, participou de memoráveis campanhas políticas em nossa cidade, salvo engano, como candidato do PTB de Getúlio Vargas.

Na medida que o tempo passava, o hidroavião deu lugar a outras aeronaves mais modernas, como os DOUGLAS DC-3, que passaram a operar em nossa cidade, embora o nosso aeroporto fosse de piçarra, salvo engano, por três vezes por semana. Era localizado no hoje bairro bem povoado, chamado de Aeroporto Velho.

Naquela época, nos anos 40, quando eclodiu a segunda guerra mundial, que tinha como principal participante a Alemanha de Hitler e de onde se originou a CONDOR, o governo resolveu nasionalizar o transporte aéreo em nosso País, surgiu a CRUZEIRO DO SUL, agenciada pela firma Morais S/A, tendo como responsáveis pelo atendimento, José Ribamar Lopes ( o Zé Bação ), Clovis Ramos e Juraci Borges.

Passado alguns anos, surgiu uma nova empresa, que usou vários nomes: AEROVIAS, REAL AEROVIAS, agenciada pelo doutor Amílcar Ferreira Sobral, que tinha como despachante, o competente Milton da Costa Sá, atualmente como próspero empresário na cidade de Guadalupe, influente membro da Loja Maçõnica daquele oriente.

Após aquele período de grande atraso no sistema de transporte aéreo na região, por volta dos anos 70, surgiu o aeroporto CANGAPARA, distante cerca de 12 quilômetoros do centro da nossa cidade, com pista asfaltada e uma casa de passageiro, que para a época, era moderna. Já nesse tempo, a Cruzeiro já estava em decadência e logo sucumbiu, ficando a VARIG como dona exclusiva do pedaço, tendo lançado nas rotas para Recife e Brasília, diariamente, um moderno avião turbohélice de nome AVRO de efêmera passagem por nossa cidade. Como Floriano possui o título de cidade do já teve, certamente que tal situação não nos trouxe nenhuma novidade a não ser muita decepção.

Infelizmente, desde aquela época, quem deseja viajar para outras plagas, vai para Teresina e de lá em aernonave moderníssimas de várias companhias, fura o mundo de um lado a outro. Hoje, o velho CANGAPARA, com a sua pista sendo corroída pelas intempéries, serve apenas para poucos aviões, principalmente de políticos, que só aparecem por aqui na época das eleições. E ainda o nosso abestado povo nos comícios, ficam a aplaudir esses "tiriricas" da vida, ao invés de exigirem melhorias não só para o nosso aeroporto, mas para toda a nossa região.

Antes dessa história contada acima, no ano de 1934, apareceu por aqui um pequeno avião, que pousou num pequeno campo no bairro Taboca ( próximo ao riacho da Vereda Grande ) e se constituiu, naquela época, uma verddeira revolução, visto que até o comércio fechou suas portas e o povo deixou suas casas para recepcionar os tripulantes daquele avião, que vieram a nossa cidade inaugurar uma rota doCAN - Correio Aéreo Nacional, que se estendeu por várias regiões do País, principalmente pelo Norte/Nordeste, transportando as correspondências que eram enviadas de um para outro Estado. naquele ano e dia, foi uma festa espetacular.

11/12/2019

HISTÓRIAS DO NOSSO FUTEBOL

Botafogo da Normal
Botafogo da Normal
De pé, o Abdias, Dercy, Val, Júlio e Gilberto Jr;

Agachados, o Fernando, Bilfran, Zeza,Júlio Damião e walmir.

Observações:

Abdias (Dirrinha) é filho de Adeval Pereira, Dercy e Agente Penitenciário trabalha em Parnaíba, 
Júlio César é meu irmão, 

Fernando é filho de Damião, Bilfran é filho de Chica Pereira e Júlio Damião é filho de Damião.

11/11/2019

GRUPO VIAZUL

SHOW VISAGEM 1979

Estamos observando um flagrante especial: trata-se de um momento musical com o famoso conjunto florianense - VIAZUL, liderado pelo nosso grande amigo José Demes (Ieié) no tradicional Salão Paroquial.


Era o show - VISAGEM, realizado nas férias de julho do ano de 1979, lotando praticamente todo o teatro local.


O Viazul foi um momento cultural revolucionário na cidade, digamos assim, dentro do contexto social local e congregava a juventude a se identificar com o processo criativo da música florianense nos anos setenta e oitenta.


Na foto, a cantora Célia Reis, José Demes, Adelmar Neiva e Nilson Coelho, dando um banho de interpretação.


Ainda faziam parte da composição da banda o produtor Ricardo Xavier, responsável por letras, cenários e produção.


Devemos esclarecer que conseguimos gravar, em fita cassete, quase todos os shows do grupo e que hoje dispomos, hoje, em CD-r.

11/08/2019

Ator João Campos ministrará oficina gratuita em mostra de cinema em Floriano

Imagem: Divulgação
Fonte: florianonews.com

A Escalet Produções Cinematográficas oferece a Oficina “Presença: Interpretação Para Cinema” com o ator global João Campos, que atuou na novela “A Lei do Amor” da Rede Globo.

A oficina acontecerá no 14º Encontro Nacional de Cinema e Vídeo dos Sertões. Serão três encontros nos dias 27, 28 e 29 de novembro, das 14h às 17h no Teatro Cidade Cenográfica.

As inscrições são gratuitas pelo telefone e WhatsApp (89) 99419 1808.

Ator João Campos ministrará oficina gratuita em mostra de cinema em Floriano

Imagem: Divulgação
Fonte: florianonews.com

A Escalet Produções Cinematográficas oferece a Oficina “Presença: Interpretação Para Cinema” com o ator global João Campos, que atuou na novela “A Lei do Amor” da Rede Globo.

A oficina acontecerá no 14º Encontro Nacional de Cinema e Vídeo dos Sertões. Serão três encontros nos dias 27, 28 e 29 de novembro, das 14h às 17h no Teatro Cidade Cenográfica.

As inscrições são gratuitas pelo telefone e WhatsApp (89) 99419 1808.

11/07/2019

FALECEU O EX-JOGADOR VALDEVINO DO RIVER E FERROVIÁRIO DE FLORIANO


Valdevino (esq.) com o amigo Puluca
Faleceu em Teresina o grande zagueiro do Ferroviário de Floriano nos anos de 1960 Valdevino.



Valdevino veio do time do América da cidade de Petrolina, Pernambuco,jogar em Florian, se deu bem no futebol local, mas jogou em Teresina no River, onde também se destacou.



Recentemente, com seus quase oitenta anos, frequentava com amigos do passado as peladas espalhadas na periferia de Teresina.


Valdevino no Ferrim 1964

Segundo alguns admiradores, foi um dos melhores zagueiros que se via jogar naquele período romântico dos anos de ouro do nosso futebol.

Como sempre temos abordado, Foi-se Valdevino, mas antes do combinado.



Nas fotografias acima,observamos o Valdevino e Puluca num reencontro em Teresina, onde puderam relembrar os bons
Valdivino em diversos momentos
vtempos do futebol de Floriano.

Na outra foto, Valdevino é o quarto em pé, quando disputou o campeonato piauiense de 1964 pelo Ferroviário, quando eram dirigentes o MervalLúcio, Deusdete Macarrão e seu Milton das Casas das Roupas.

Usina de biodiesel de Floriano será reativada neste mês

Biodiesel em Floriano
A Unibras pretende retomar a produção da usina de biodiesel em Floriano (PI) até o final desde mês. Detalhes sobre o cronograma para a conclusão das obras na unidade foram repassado pelos executivos da empresa, Anderson Langer e Tarso de César, durante reunião com autoridades municipais.
A expectativa é que, a partir de dezembro, sejam produzidos 250 mil litros de biodiesel por dia – cerca de 90 milhões de litros por ano. O faturamento previsto é de R$ 400 milhões por ano.
Foi por pouco que a Unibras não antecipou em um mês a volta ao mercado da fábrica piauiense. A empresa tentou habilitar a usina de Floriano para disputar o Leilão 69, mas acabou barrada por falta do registro da Receita Federal.
Fundada pela Brasil Ecodiesel em 2005 funcionou até abril de 2009, quando foi desativada. O empreendimento foi um dos pioneiros no setor.
A unidade foi adquirida pela Unibras no começo deste ano que fez um investimento de R$ 60 milhões para requalificar a planta.
As obras foram iniciadas em julho.
Instalada numa área de 10 hectares, a usina fica localizada no bairro Nossa Senhora da Guia e deve gerar 70 empregos diretos e mais de 300 indiretos.
Segundo Anderson Langer, gerente de Produção da Unibras, as principais matérias-primas da usina serão os óleos de soja e de caroço de algodão.
Na manha de hoje, 07, a reportagem do Piauí Noticias esteve num contato com o Anderson e, em seguida com o Tarço. Esse último informou que no dia 23 proximo, está programado uma ação interna de confraternização com presença do colaboradores e alguns familiares, no entanto, não será a inauguração, pois esse ato somente deve ocorrer em dezembro com a presença do governador e de autoridades florianenses.
A data da inauguração, que será em dezembro, ainda será definida.
Ilizianny de Carvalho – R10

11/06/2019

RETRATOS DE FLORIANO

MAÇONARIA


Figuras ilústres das mais representativas da Loja Maçônica Igualdade Florianense nos anos cinqüenta, que deixaram marcados os seus serviços prestados voltados para a nossa comunidade.

Na escalação, da direita para a esquerda, em pé, temos o Raimundo Araújo, Onildo, Ferrer, Teodoro Reis, Genésio Nunes, Antonio Anísio Ribeiro Gonçalves, José Vieira da Rocha, Leto Leitão, Alcebíades Morais e Né Camarço.

Sentados, na mesmaordem, observamos o João Barbeiro, Alderico Guimarães, Amílcar Sobral, Gervário Medeiros, Francisco Borges ( da rua do Amarante ), Turene Martins ( da rua do Cruzeiro ), João Nunes, Antonio e Pedro da Fonseca Rocha.

Esperamos que as atividades da nossa Maçonaria continue revolucionando e tentando melhorar cada vez mais o seu trabalho junto à comunidade local.

Fonte: Flagrantes de uma cidade

11/05/2019

Floriano recebe último espetáculo do Palco Giratório, "Meu Seridó"

Palco Giratório
 O Palco Giratório encerra seu circuito de apresentações no Piauí com o espetáculo teatral “Meu Seridó”, do grupo Casa de Zoé (RN). Teresina, Floriano e Parnaíba recebem o espetáculo e duas oficinas.

“Meu Seridó” aborda questões do sertão do Rio Grande do Norte, proporcionando um passeio imaginário e delirante por este lugar arcaico e mítico. Um território nostálgico de arengas e amores. A peça trata, acima de tudo, sobre o mais atual dos temas: a relação do homem com a terra.

A entrada para as apresentações e inscrições para as oficinas é 1kg de alimento não perecível. A classificação para as apresentações é de 12 anos.
Confira abaixo a programação completa nas três cidades:
 FLORIANO
Espetáculo Meu Seridó
04/11 | 19h30 | Teatro Maria Bonita
Oficina “Dramaturgia e atuação: os espaços da fala dramática
05/11 | 14h às 18h e 18h30 às 22h30 | Teatro de Arena do Sesc | 15 vagas
 TERESINA
Oficina “Estar atento ou o exercício da escuta na construção do ator”
06/11 | 14h às 18h | Escola de Teatro Gomes Campos | 25 vagas
Espetáculo Meu Seridó
07/11 | 19h30 | Theatro 4 de Setembro
 PARNAÍBA
Espetáculo Meu Seridó
09/11 | 19h | Teatro do Sesc Avenida
Oficina “Estar atento ou: o exercício da escuta na construção do ator”
10/11 | 9h | Sesc Avenida | 20 vagas
Sobre o grupo Casa de Zoé (Natal – RN)
Casa de Zoé é uma produtora idealizada pela atriz Titina Medeiros com o objetivo de promover encontros artísticos e suas derivações criativas. Tendo como seu primeiro grande projeto o espetáculo “Meu Seridó”, essa realizadora de arte e cultura tem sua ênfase voltada para teatro, mas já despontando também com projetos em diversas outras áreas de expressão.
Fonte: Com informações da Ascom/Sesc - Foto: Brunno Martins

11/04/2019

HISTÓRIAS DO NOSSO FUTEBOL

PARA O RESGATE DA MEMÓRIA DA CIDADE

O FUTEBOL DE FLORIANO
GRÊMIO – CAMPEÃO SENSACIONAL
Por Carlos Augusto ( O Pompéia )

Transcrito do Jornal de Floriano de 23 a 29 12 / 1979
Grêmio e Ferroviário realizaram no último no último domingo no estádio Mário Bezerra, uma das partidas mais bem movimentada e emocionante dos últimos tempos em nosso futebol. Uma partida que durante toda a semana movimentou todos os desportistas locais, os quais esperavam com muita ansiedade o momento da pugna. Foi grande o número de apostas na cidade, já que Grêmio e Ferroviário possuem, inegavelmente, as duas maiores torcidas da cidade.
MOVIMENTO DO PLACAR
Sabendo que o Grêmio se constituía num sério e terrível adversário, a moçada do Ferroviário entrou em campo disposta a decidir o jogo logo nos primeiros minutos, aproveitando-se do melhor entrosamento. Zé Bruno fazia o primeiro gol do encontro, percebendo uma falha gritante do miolo da zaga gremista, após um escanteio, cruzamento de Dedé e deixada espetacular de Guilherme Júnior (1).
Este gol logo no início da partida mexeu com os nervos dos atletas do Grêmio, que partiram direto ao ataque e tentativa do seu gol de empate, faziam desordenadamente e disso o Ferroviário soube tirar proveito, alterando o placar para dois a zero, com mais um gol sensacional de Zé Bruno, desta feita, contando com a colaboração do goleiro Arudá (2).
Com esta vantagem, o Ferroviário achou que já era o dono absoluto da situação e começou a rebolar. Enquanto isso, o Grêmio procurava se reencontrar em campo a ponto de chegar ao seu primeiro gol aos 37 minutos, por intermédio de Edmar, um lindo gol por sinal, se a menor chance de defesa para o goleiro Marquinhos, que por sua vez, voltou a ser o melhor homem em campo.
Era o começo da reação gremista, mas o Ferroviário ainda voltaria a marcar num gol surpreendente e de muita sorte de Guilherme Júnior, que tentou pegar a bola de primeira e essa resvalou pegando no lado externo da perna direita, deslocando inteiramente o goleiro Arudá. Eram 44 minutos e o primeiro tempo terminou com a vitória parcial do Ferroviário por 3 a 1.
Na segunda etapa, o Grêmio voltou mais bem estruturado. Sabendo que só a vitória lhe interessava e, como Gonzaga e Aroldo, não estavam bem na partida, o treinador os substituiu por Luiz Cláudio e Zé Ligeiro (3), fazendo entrar mais tarde Joaquim José (4) em lugar de Arudá e Geremias (5) em lugar de Gilete.
Com isso, o Grêmio ficou mais agressivo e o Ferrim começou a perder terreno dentro do campo. Com muita inteligência, Galdino colocou Ribinha mais a frente e recuou Luiz Cláudio para o meio de campo e foi exatamente Ribinha (6) que se constituiu na forma de jogo marcando dois gols no tempo normal. O primeiro aos 13 minutos e o do empate aos 43.
VITÓRIA NA PRORROGAÇÃO
De acordo com o regulamento da competição, os dois quadros partiram para a decisão numa prorrogação de 30 minutos. A essas alturas o Ferroviário se mostrava um time totalmente acabado fisicamente. Somente Zé Bruno (7) lutava bravamente lá na frente, mas não conseguiu furar o bloqueio da defesa gremista.
Mas estava escrito que Ribinha seria o predestinado a dar o título de campeão do turno ao Grêmio e, aos 12 minutos da segunda fase da prorrogação, ele viria a marcar aquele que seria o gol do título e do desespero da torcida do Ferroviário.
Chagas Velho e Herbrand foram expulsos.
JUIZ, QUADROS E RENDA
O juiz do encontro foi o senhor Gildavan Sales, tendo realizado uma excelente arbitragem, comprovando que é realmente um senhor árbitro de futebol. Seus auxiliares foram José Maria de Sousa e Washington Macedo (8), todos com bom trabalho.
GRÊMIO – Arudá ( Joaquim José ), Edvar, Pedrão (9), Zuega (10) e Gilete ( Geremias ); Edmar, Fábio (11) e Ribinha; Aroldo ( Zé Ligeiro ) (12), Gonzaga ( Luiz Cláudio ) e Chagas Velho.
FERROVIÁRIO – Marquinhos (13), Geraldo ( Chiquinho ), Jerumenha (14), Café e Carlos (15); Amaral, Herbrand e Guilher Junior (16); Mineiro, Zé Bruno e Dedé ( Carlinhos Meota ).
A renda do espetáculo somou somente apenas 2.405 cruzeiros.

NOTAS EXPLICATIVAS COMPLEMENTARES
Por Nelson Oliveira
(1)    Guilherme Júnior, filho de Guilherme Ramalho, que apareceu como uma grande promessa  e, à medida que o tempo passava, foi declinando junto com a decadência dos clubes da época. Guilherme Júnior também era bom no futebol de salão, onde seu pai se apresentava muito bem, como goleiro;
(2)    Neto do senhor do mesmo nome, comerciante e político da cidade; filho do saudoso Bucar, grande desportista organizador de vários times na cidade, como Palmeiras, Bonsucesso e que como o filho, era goleiro que no “seu dia”, tornava-se invulnerável. Graças a interferência dele junto a seu pai, senhor Arudá, que como grande amigo do senhor Mário Bezerra, chefe do DNOCS aqui em Floriano, à época, conseguiu com o mesmo ouso de um trator na terraplanagem do terreno de onde surgiu o estádio que Leva o seu nome;
(3)    Irmão do Marquinhos, Paulinho e Carlinhos meota, filhos do senhor Nelson;
(4)    Já falecido;
(5)    Sempre como salvador da pátria, durante o tempo em que jogou;
(6)    Jogador de fôlego excepcional e muito veloz;
(7)    Embora não fosse um jogador altamente técnico, era muito valente e por isso marvava muitos gols;
(8)    O taxista do Posto de Floriano, que sempre colaborava com o futebol, mesmo porque morava perto do estádio;
(9)    Bom zagueiro e que participou, também, de vários torneios intermunicipais, morreu, deixando saudades;
(10) Grande craque, que com a fragilidade do nosso futebol, procurou novo rumo e se estabeleceu em Teresina, no Flamengo, onde torneou-se astro de primeira grandeza e onde encerrou sua carreira;
(11) Irmão do Jerumenha, do Ferroviário, filho de Emanuel Fonseca, grande craque do passado, defendendo o Ríver Atlético Clube;
(12) Veja as informações do número 3;
(13) Idem;
(14)Veja as informações constantes no número 11;
(15)Valente lateral esquerdo, filho do senhor Honorato, já falecido;
(16) Já falamos no número 1;
Em tempo:
Ainda na mesma edição, o competente Carlos Augusto ( o Pompéia ), informava:
“ Está confirmada para o dia 28 próximo, no estádio Mário Bezerra, a festa dos velhinhos da bola. Os desportistas florianenses vão ter a oportunidade de rever em campo ex-atletas que no passado deram muitas alegrias ao nosso torcedor , dentre eles se destacam: Parnaibano, Antonio Luiz Bolo Doce ( já falecido ), Antonio Guarda, Bagana, Poncion ( falecido neste mês ), Chapéu, Nouzinho ( também já falecido ), Beto, Neco, Babau, Pompéia e João Carlos e muitos outros. Será uma tarde inteira de atrações no Mário Bezerra e contará com a presença da banda de música do 3º Batalhão da Polícia Militar e da Escola de Samba Mangueira “

Retratos de Floriano

 ESCOLA NORMAL Fonte: Nelson Oliveira 1929 foi um ano excepcional para educação em Floriano. Além do Grupo Escolar Agrônomo Parentes, f...