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Um cenário para a próxima eleição


Com a decisão do PTB e dos grupos aliados em anunciar um pré-candidato para a  sucessão do prefeito Joel Rodrigues já é possível imaginar um futuro cenário político na campanha de 2012. A indicação do professor e vice-prefeito, Oscar Procópio (PTB), para disputar o Poder Executivo sugere que a base aliada da atual gestão assina  embaixo. Assim, um campo de força está definido para a disputa da Prefeitura Municipal de Floriano.

Identificados como oposição ao atual mandato, o PSB, PMDB e PSDB já sinalizaram que vão para a disputa. No PSB está consolidada a candidatura do advogado Gilberto Júnior, que será abençoado pelo Palácio de Karnak. O PMDB entregou para o jornalista Silas Freire a missão de buscar apoios para, também, entrar no páreo. O PSDB aposta na juventude do bioquímico, Eneas Maia. Assim, podemos imaginar que estes senhores serão alguns ou todos os candidatos com densidade para o próximo pleito.

A cena política ainda aguarda o desfecho do “canto de carroceria”, que o vereador Salomão Holanda levou com a indicação de Oscar. Obediente ao prefeito, o vereador apareceu em primeiro lugar numa pesquisa do Instituto Captavox, mas isso não foi suficiente para emplacar prestigio com a base aliada. Depois do fato, em várias entrevista, o vereador manifestou que ainda aguarda uma chance de cair nas graças do grupo liderado por Joel Rodrigues. Se Salomão Holanda abrir dissidência e apresentar a sua candidatura, amplia para cinco os pretendentes a Prefeitura de Floriano.
Essa minha analise se baseia na conjuntura política local. Os campos de força partem dos grupos ligados ao Governo do Estado e da gestão municipal. Outros partidos servirão para compor como aliados dos poderosos do momento. Sem futurologia, mas os partidos PTB, sigla do prefeito Joel Rodrigues e o PSB, sigla do governador Wilson Martins, possuem imensa possibilidade de polarizar a disputa na próxima eleição. São fatos concretos que apontam para isso. Qualquer fato novo será um fato novo.

Agora tem uma variável neste cenário: os candidatos precisam combinar com o eleitor e conquistar os votos necessários para a vitória. Mesmo somando todas as forças, a decisão popular pesa muito no resultado final. Na democracia o eleitor tem a liberdade de votar em quem desejar mesmo supostamente devendo favor ao clientelismo político, que ainda existe.

Com a disputa dos candidatos, deve entrar na campanha, também, a discussão sobre o avanço da qualidade na prestação de serviços em saúde, educação, moradia, empregos, cuidados com o meio ambiente e segurança pública. Todos os candidatos são produtos do nosso cotidiano político. Agora devemos avaliar as proposta e escolher com a consciência livre e soberana. Estamos encerrando um ciclo de administração e será muito importante uma avaliação sobre o que foi feito e o que foi esquecido.

Por: Jalinson Rodrigues

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