CINE NATAL
A fase romântica já passou, certamente, e hoje estamos pisando o futuro em asfalto quente, quando os carnavais exaltam atualmente os ingratos no resgate das antigas marchas.
Outrora, a amplificadora do Cine natal, na voz do inconfundível Defala Attem, documentava os belos acontecimentos da cidade; e, lamentavelmente, agora, temos os carros de sons à toda altura, contribuindo, decisivamente, para o arrepio da poluição sonora.
A busca pela sobrevivência e pelas migalhas embarga a nossa voz e o estrondo dos forrós tecnobregas, pelejando para destruir as artes da cidade e os talentos adormecidos, que não mais conseguem submergir na ponta dos arcos – íris de nossas ilusões perdidas.
Outrora, a amplificadora do Cine natal, na voz do inconfundível Defala Attem, documentava os belos acontecimentos da cidade; e, lamentavelmente, agora, temos os carros de sons à toda altura, contribuindo, decisivamente, para o arrepio da poluição sonora.
A busca pela sobrevivência e pelas migalhas embarga a nossa voz e o estrondo dos forrós tecnobregas, pelejando para destruir as artes da cidade e os talentos adormecidos, que não mais conseguem submergir na ponta dos arcos – íris de nossas ilusões perdidas.
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