Até o final da década de cinqüenta, essa parte da cidade era conhecida como o famoso Pau D´água, localizado, ali, no final da avenida Esmaragdo de Freitas nas proximidades da fábrica do senhor Zitinho.
Segundo nos informa o professor Luiz Paulo, o " Pau D´água deve-se ao fato de ali ter existido uma árvore silvestre ( vochysia thyscídea ), cujas raízes segregam um líquido que serve para se beber em caso de necessidade externa. Era uma árvore frondosa e somente desapareceu no início dos anos sessenta ".
No Pau D´água aportavam as antigas balsas, trazendo mercadorias de todo tipo, mas o que importava para a meninada eram as saborosas frutas, que muitas vezes boiavam e a negrada dava em cima: laranjas, mangas, goiabas, buriti, mamão e outras. Os donos das embarcações, então, davam aquelas carreiras na cambada. Era um Deus nos acuda por conta desses alheios.
Havia, também, por lá, gente valente, como Chanduca Milho Duro, muita cachaça, raparigas e muita arruaça. O cara tinha que ser corajoso para encostar naquela área, mas com a pexeira do lado por precauções.
Atualmente ainda existem algumas poucas características no lugar que lembram o antigo Pau D´água, mas com o tempo o progresso foi tirando a sua poesia. São algumas recordações daqueles bons tempos d´antes.
Fonte: Flagrantes de uma cidade
Segundo nos informa o professor Luiz Paulo, o " Pau D´água deve-se ao fato de ali ter existido uma árvore silvestre ( vochysia thyscídea ), cujas raízes segregam um líquido que serve para se beber em caso de necessidade externa. Era uma árvore frondosa e somente desapareceu no início dos anos sessenta ".
No Pau D´água aportavam as antigas balsas, trazendo mercadorias de todo tipo, mas o que importava para a meninada eram as saborosas frutas, que muitas vezes boiavam e a negrada dava em cima: laranjas, mangas, goiabas, buriti, mamão e outras. Os donos das embarcações, então, davam aquelas carreiras na cambada. Era um Deus nos acuda por conta desses alheios.
Havia, também, por lá, gente valente, como Chanduca Milho Duro, muita cachaça, raparigas e muita arruaça. O cara tinha que ser corajoso para encostar naquela área, mas com a pexeira do lado por precauções.
Atualmente ainda existem algumas poucas características no lugar que lembram o antigo Pau D´água, mas com o tempo o progresso foi tirando a sua poesia. São algumas recordações daqueles bons tempos d´antes.
Fonte: Flagrantes de uma cidade
3 comentários:
LÁ TAMBEM MORAVA O SEU SABINO AVELINO,TINHA OS OLHOS ENGATIADO, AVÔ DO SARGENTO DO HÉLIO QUE MUITO COMENTA NO SEU BLOG, PENSE NUM VEI VALENTE, ELE USAVA UMA PEIXEIRA E SÓ FURAVA O POVO NA BUNDA.
Seu Sabino, então, seria aquele que cortava o cabelo d molecada no estilo alemão?
Seu Sabino era o que morava na Esmargdo de Freitas, que aplicava injeção, com aqueles famosos aparelho de vidro que servia para todo mundo, dava uma fervida no bicho e tâ, do tempo que não existia "aids"
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