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Mostrando postagens de janeiro, 2009

MUDANÇAS

Depois da instalação da nossa Diocese, algumas mudanças serão implementadas pela corte da nossa paróquia. Como se trata de uma catedral, já articula-se a elaboração de um projeto de reforma para essa casa religiosa, inclusive de uma capela. Alguns seguimentos locais argumentam-se de que essas mudanças podem tirar traços de nosso patrimônio arquitetônico. Como as alterações, realmente, terão que vir à tona, seria de suma importância que se discutisse junto com a comunidade esse projeto, para uma melhor integração social.

DO FUNDO DO BAÚ

Do fundo do baú ( mesmo! ), localizamos esta preciosidade, essa foto dos arquivos da nossa amiga Adelia Attem, que tem dado uma grande contribuição no resgate de nossa história fotográfica. Quem se propuser a identificar as beldades aí ao lado, certamente tem uma boa memória. Acreditamos que seja da antiga Escola Normal; ou seria do Ginásio Santa Teresina; ou Primeiro de Maio? De qualquer forma, fica aí o registro dos tempos românticos de Floriano, que os anos não trazem mais.

O CABEÇA DA FAMILIA LOBO

Por - Salomão Cury-Rad Oka Havia, dentre os carcamanos de Floriano, uma personagem especial chamada Calixto Lobo. Era filho de uma das poucas cidades católicas na Síria, chamada de Khabab, que se situa na região de Houran, província de Dara, também transliterada como Ezraa por alguns geógrafos. Aliás, a grande maioria dos árabes de Floriano veio de Khabab, que fica a 60 Km ao sul de Damasco. Outros tantos vieram de outra cidade católica síria, chamada Maalula (uma das últimas cidades onde se fala o aramaico, que é o idioma que Jesus falava). O nobre Calixto resolveu abraçar a pátria brasileira ainda cedo, sendo forçado a deixar em terras Sírias a esposa Carmen e a filha Afifa, a fim de procurar lugar seguro para a família longe das cruéis e violentas investidas do exército turco otomano na 1ª Guerra Mundial. Chegando ao Brasil, Calixto Lobo estabeleceu-se como comerciante em sociedade com o patrício Salomão Mazuad. A loja prosperou, pois os sócios trabalhavam dia e noite, enquanto houv...

CAMINHADA DA PAZ

Floriano está sendo conhecida como a 7ª cidade do estado do Piauí mais violenta; entretanto, temos que tomar alguma iniciativas para mudar essa realidade, não podemos deixar que a nossa querida Princesinha do Sul ganhe títulos como esse. Ao lado, aqui postamos a foto da Primeira Caminhada das Famílias em busca da paz. Temos que nos conscientizarmos, que podemos fazer a paz reinar em nossa cidade, bastar querer, não sermos omissos. Dia 25 último, mais de 5.000 pessoas de bem participaram dessa caminhada pela paz, mas que vai ficar no contexto da história e no calendário da cidade. Fonte: Sargento Hélio

FIM DE TARDE

Essa foto do nosso amigo Luís Carlos ficou legal. A nossa inspiração brota de repente, quando observamos o nosso por do sol. A brisa, a calmaria e o aconchego da noite nos envolve, de tal forma, que seria impossível resistir a uma pausa no flutuante. O tempo pode passar, mas essas emoções permanecerão para sempre e aqui registramos, tentando segurar a peteca, para exaltar o belo por do sol do cais do porto de Floriano.

MESTRE WALTER

Depoimento – Tibério José de Melo WALTER OLTER MELO, o nosso tio, chegou em Floriano, mais precisamente, lá pelos idos de 1944, trazido por papai, Antonio de Melo Sobrinho, que chegara primeiro. Sei que, em Butiti Bravo, ele chegou a trabalhar numa usina de beneficiamento de babaçu ou de arroz, não sei bem, daí a sua introdução em mecânica de máquinas. Chegando a Floriano, empregou-se nos negócios do senhor Afonso Nogueira, que na época era empresário e mexia com navegação; então, o tio Walter ficava viajando de Floriano a Parnaíba, navegando os vapores do seu Afonso Nogueira, como mecânico de bordo. Tio Walter teria ficado noivo com tia Inhá antes de deixar Buriti Bravo e foi buscá-la depois que se firmou. Lembro, por exemplo, da primeira casa onde morou. Era ali entre a casa de Seu Zé Bem e dona Lourdes Martins na praça do Cruzeiro. Ali eu já me lembro do Djalma e do Divaldo ( seus filhos mais velhos ). Nós, entrewtanto, morávamos na Beira do Rio, ali perto da antiga usina Maria Bo...

ENTREVISTA COM O TONTONHO

TONTONHO - RUMO AOS 2.000 GOLS PORTAL – Tontonho,qual é a sua paixão? TONTONHO – Minha família, filhos e amigos. PORTAL – Conte-nos um pouco de sua biografia, certo? TONTONHO – Bem, hoje, estou divorciado, sou natural do Crato ( CE ), formei-me em Ciências Contábeis, mas também sou Técnico em Eletrônica, trabalhando atualmente na CHESF, como Gerente de Substação. PORTAL – Fale de sua família? TONTONHO – Meus pais vieram do Crato para Floriano no início dos anos setenta e aqui se estabeleceram no ramo de confecções. Meus pais, seu Valmir Correia e dona Aldira, lutaram bastante para a criação dos filhos com muita dificuldade, mas conseguiram vencer. PORTAL – Vocês, são quantos irmãos? TONTONHO – Nós somos ao todo de dez irmãos, pela ordem, o José Aldo, a Solange, o Valmir Filho, o Paulo César, o José Neto, o João Bosco ( Bóia ), o Henrique, a Sara e o Luciano e este que vos fala. PORTAL – Qual é o seu hobby? TONTONHO - Bem, o meu grande hobby é jogar futebol, onde procuro sempre preserva...

MILAD ABRAÃO KALUME

Pesquisa e texto: Mª Umbelina Marçal Gadêlha Filho de Abaão Kalume e Maria Zarur Kalume, Milad Abraão Kalume Nasceu em Malula (Síria), no dia 25.12.1896. Daí o seu nome Milad, que quer dizer nascimento. Malula é uma pequena cidade 30 km distante da capital Damasco. Lá também, nasceram: Assad Kalume (seu irmão), seus primos Dib Jorge Barguil, Gatasse Elias Kalume e Abib Kalume, dentre outros parentes. Milad Abraão Kalume ajudava seu pai Abraão no pastoreio e no tratamento e conserto de ossos quebrados das ovelhas de seu rebanho e de rebanho vizinhos. Além de sua língua prática, o árabe, Milad falava o aramaico (língua morta, usada no tempo de Cristo e preservada até hoje na cidade de Malula), um pouco de grego e, fluentemente, o francês. Fez seu curso primário em Malula e estudou 3 (três) anos no Seminário do Líbano, quando foi convocado para a 1ª Guerra Mundial (1914/1918). Ao terminar o conflito (serviu ao Exército cerca de seis meses), não mais voltou para o Sem...

GALERIA

Essa é a nossa avenida Esmaragdo de Freitas, mais conhecida como a GALERIA, que vai até o Buraco da Malária. Quando a gente era criança, brincávamos por aí tomando banho de chuvas. O tempo passou, mas observamos que o seu aspecto ainda continua o mesmo. Não sabíamos dos riscos que corríamos, à época, porque o que queríamos era mesmo brincar, correr e pular. Seria de suma importância, entretanto, se as nossas autoridades fizessem uma campanha, uma vistoria junto à comunidade local, no sentido de revitalisar esse nosso tradicional logradouro; evitaria-se a proliferação, inclusive, do mosquito da dengue . A foto foi enviada pela nossa amiga florianense Arlenilde Andrade, que hoje mora em Brasília.

O VENENO ESTÁ NO CORAÇÃO

O VENENO ESTÁ NO CORAÇÃO Por - Salomão Cury-Rad Oka Conta uma antiga história árabe-florianense que uma jovem recém-casada estava tendo problemas com a sogra. Para resolver o problema, decidiu que mataria a velha envenenada, mas temia ser descoberta e presa pelo delegado de Floriano na época, Major Carlino Nunes, famoso por castigar os criminosos com mão de ferro. Ficou sabendo, numa conversa com amigas, de um carcamano famoso por ter trazido da Síria conhecimentos sobre como curar as mais diversas doenças. Sua “especialidade” era, sem dúvida, a ortopedia, pois reduzia fraturas com perfeição, mas também entendia de ervas, garrafadas, emplastros e chás. Usava esses conhecimentos para curar sem cobrar nada do “paciente”. Nos idos dos anos 20, quando não havia acesso a medicina, as pessoas recorriam a quem pudesse lhes ajudar. Esse carcamano, chamado Milad Kalume, era uma dessas pessoas sempre dispostas a ajudar. Morava próximo ao mercado central (atual praça Coronel Borges), onde a aflu...

CAIS DO PORTO

Painelzinho feito em azulejo do Cais do Porto, que mandamos editar através de um artista de rua, para não sair do saudosismo. São momentos que estamos sempre resgatando, para manter a tradição de nossas belezas, para nos distrair e nos proporcionar viagens através dos bons tempos. Na verdade, estamos construindo idéias, na tentativa de poder oferecer nossa colaboração para os que amam a Princesa do Sul

RETRATOS

Foto extraída na altura do antigo Regatas, clube social que agitava a juventude Florianense, principalmente no mês de julho, quando das famosas Regatas de Julho. O último reveillon na Princesa nos proporcionou muitos passeios, saraus e reencontros, onde soubemos aproveitar o bastante. Podemos sonhar, sempre, em voltar à velha Floriano, que no momento atravessa um momento de transição quanto às suas mudanças e reformas estruturais.

REVEILLON II

Outro bom momento durante o último reveillon em Floriano. O pessoal aí da velha guarda se reencontrando para um bate papo legal. O Júlio, o Zé Luís, o Delson, este saudosista e o João Vicente num fim de tarde no restaurante Flutuante resgatando boas lembranças e matando a saudade. São momentos importantes, de maneira que precisamos fazer o registro, pois o novo chegou e ainda estamos buscando os caminhos no rumo da felicidade.

REVEILLON

Momento de descontração, depois do reveillon da Princesa no aconchegante restaurante do Flutuante. Estávamos, ali, recordando os bons tempos de Floriano esse saudosista, o Carioca e o Puluca, sentindo a brisa do cais do porto. Floriano tem melhorado, sim, mas precisa atentar-se, principalmente, na parte do saneamento básico. As nossas autoridades, necessariamente, precisam tomar uma posição e a população uma atitude, no sentido de cobrarmos de maneira inteligente a revitalização dos nossos passeios públicos, tá certo?

NOVO PRÉDIO DA SERTÃ II

SERTÃ ( Origem do nome ) 1.A Sertã é uma vila portuguesa , sede do município e da freguesia do mesmo nome pertencente ao distrito de Castelo Branco , região Centro , subregião do Pinhal Interior Sul e diocese de Portalegre e Castelo Branco . É provável que a Sertã fosse conhecida durante o Império romano, com o nome de SARTAGO [7] , em acusativo SARTÁGIMEM, do cujo caso deriva o topónimo Sertã. De entre as grafias arcaicas, podem assinalar-se Sartagine nas Inquirições de Afonso II , Sartaãe nos documentos dos tempos de D. Dinis , Sertaã durante o reinado de Afonso IV , Sartaã [8] durante Afonso V , Sertam [9] ou Sertaãe nos tempo de Manuel I , Certãa [10] Certan [11] [12] e Sertãa no século XVIII . [13] A grafia Certã [14] tornou-se comum no século XVII, embora se ateste a forma etimológica Sertã desde a dinastia filipina . [15] No entanto, outras grafias, tais como Certãa ainda eram frequentes no final do séc. XIX. [16] [17] Deve assinalar-se ainda a forma S...

DEBATE DE ESQUINA

Chegamos ao Marrom Glacê muito bem dispostos, naquele sábado nublado mas quente. De repente, observamos a presença de figuras ilustres da sociedade local, reunidos numa conversa franca e muito séria sobre os destinos de nossa cidade: o Benjamim Kalume, Marcelo, Nonato, Antonio Reis, Carlito do Bruno, Zitinho, Manin e contando com o atendimento vip do nosso amigo Ozires. Lembrei-me, então, sentado ali, tomando uma gelada, daquelas tiradas do nosso saudoso Padre Pedro, quando tínhamos perguntado para ele, naquela oportunidade, numas férias do passado, como estava Floriano naquele momento, no qual respondeu com bastante altivez: - Está bem, meu rapaz, se tornou, agora, uma grande exportadora de garrafas vazias... A certa altura, o Benjamim Kalume era quem liderava o ponto da conversa, extremamente sensível, verdadeiro e observador. Comentava-se sobre a decadência política, produtiva e cultural de Floriano, o abandono, a omissão e a falta de postura de alguns seguimentos político...