Sempre me vem à tona essa saudade, que me aperta, lentamente, realçando minha solidão soturna; talvez, tornei-me escravo disso, dessa dor, desse sentimento, desse sofrimento estampado e o coração despedaçado ao encontrar-te; nas águas oceânicas, que inundam a minha vida, por ti chorarei sempre, olhando esse rio, que carregam minhas lágrimas, ternamente; amordaçando essas emoções que sinto, sigo secando o meu pranto, abafando a dor, andando pelas ruas à tua procura, cruzando os becos da cidade; ficarei escalando os montes, sempre; atravessarei o Parnaiba a tua procura; andarei por caminhos pedregosos, largos, estreitos; baterei de porta em porta, entoando canções com teu nome; pedirei ao tempo guarida; deitar-me-ei no colo da esperança, na certeza de um dia encontrar-te novamente, PRINCESA!
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