3/31/2006

BEIRA RIO


Quando chegamos em Floriano, nada melhor do que sair por aí, andar pelas ruas, praças e lugares registrando belas imagens.
É o que sempre faz o florianense Tibério Melo (na foto), economista e, hoje, radicado no Rio de Janeiro, que quando chega à terra natal trata logo de fazer o seu roteiro poético.
Temos, então, nesse belo registro, o final da João Luiz Ferreira já chegando na beira rio. Observamos um pouco da desfiguração dos contornos, por falta de zelo mesmo pela coisa pública no tocante ao nosso acervo arquitetônico, de forma que temos que ficar sempre na cola e fazer cobranças.
Seria necessário, a propósito, mais sensibilidade por parte daqueles que cuidam da administração da cidade e, evidentemente, daqueles que amam a Princesa do Sul, no sentido de dar uma roupagem nova para Floriano, considerando e respeitando suas tradições.

3/30/2006

FIGURAS DO BAÚ


Vejam só que beleza: do fundo do baú grandes figuras ilústres do esporte amador florianense. O time ao lado, trata-se daquela famosa seleção florianense de futebol de salão que arrebentava os adversários no início dos anos setenta.
Até a seleção piauiense apanhou dessa boa equipe. São conhecidos na foto ao lado, da esquerda para a direita, em pé, o dirigente Pauliran do antigo Vende-Bem, Tim de Bruno, Arnaldo do antigo palácio dos Móveis, Chico Lobo, Aldênio (coordenador), Rafael (técnico da seleção) e o conhecido engenheiro Percival.
Agachados temos o nosso amigo Paulão, o estilista e driblador Cléber Ramos, Antonio Luís Bolo Doce (in memorian), Chico Bailarina e assistente Puluca (cracasso).
Tempos que não voltam mais, mas que precisamos reviver.

3/29/2006

CLUBE DE REGATAS BRASIL


Do fundo do baú, este é o famoso CLUBE DE REGATAS BRASIL, que ganhava tudo nos anos setenta, dentro do contexto do futebol amador florianense.
Da esquerda para a direita temos Ubaldo, Divino, o famoso Zé Buraco, Leandro (filho de Zé Pirigo), Geraldão, Antonio Vieira, Almir da Taboca, Zé Vieira, Mineiro e Jeremias (que jogou no antigo Ferroviário).
Agachados, os piolhos Maioba, Carlito, Eloneide, Gonzaga, Almeida (dono do time), Nonatinho, Roberto Holanda, Mocó (que começava a engatinhar para o futebol florianense) e, na frente, o garoto Gerardinho (irmão de Janjão).
O estádio era o Mário Bezerra em domingo de casa cheia.

3/28/2006

IGREJA MATRIZ


Sentados no bar da Sertã ou nos bancos da antiga praça, contemplávamos os saudosos bambuais, os belos contornos das avenidas e, naturalmente, essa bela paisagem da tarde noite da matriz São Pedro de Alcântara.
Vamos tentar resguardar o que ainda ficou. Precisamos atuar no combate à delapidação do patrimônio arquitetônico da Princesa.
Os erros cometidos no passado poderão ser assumidos e, daqui pra frente, adotarmos uma postura de resgate de nossos tradicionais valores culturais.
Vamos reconstruir a velha Floriano!

3/23/2006

TRAVESSIAS


E as nossas travessias, que não davam pé... Hoje, a realidade é outra: as travessias dos barcos, agora, é que comandam o roteiro fluvial do caudaloso Parnaiba em sua marcha delirante.
As calmas nuvens pregoam uma visibilidade latente, anunciando a chuva que banharão, com certeza, as nossas vazantes naturais ribeirinhas.
Os olhares se entrelaçam em uma direção noturna entre os transeuntes soturnos, anunciando mais um dia de trabalho para o caminho do descanso fraternal.
Mais um dia que o tempo da Princesa nos presenteou! Aleluia!

3/22/2006

RIO PARNAIBA


O parnaiba, caudaloso, mostra as suas garras em período chuvoso; as águas ficam turvas e os cuidados têm que ser redobrados.

Mas a paisagem está sempre mudando, dando um novo contexto ao nosso dia a dia. Os casários permanecem iguais, mas nós estamos sempre em processo de mutação.

Precisamos aproveitar esse balneário, essas águas para a produção, como se fazia no passado. Precisamos cultivar novamente as culturas, enquanto ainda há vida e esperança.


Vamos encher os cofos de novo, os caminhões de abóbora, melancia, feijão e o arroz para a felicidade das famílias.

O rio, portanto, está aí. E nós, onde estamos ou o que estaremos fazendo, efetivamente?

Só o tempo dirá.

PREFEITURA VELHA


Este é o antigo prédio da Prefeitura, onde funcionava outros órgãos e, inclusive, a Câmara Municipal.
Também, entendemos, merece cuidados, de forma que a Princesa do Sul ainda possa respirar poesia.
Nossos logradouros públicos precisam de mais saneamento e recuperação. Os vereadores, neste caso e precisam atuar, também, no combate à omissão no que precisa ser efetivamente desenvolvido nos setores básicos, tipo educacionais, por exemplo, para o crescimento estrutural da comunidade local.

3/21/2006

CASARÃO DOS KALUME


Já um pouco desfigurado pela colocação das cores e do mal conservado calçadão da São Pedro, o velho casarão das lojas da família Kalume anda meio abandonado e sem os cuidados de manutenção.
Achamos que se tem que tomar uma atitude pela recuperação desses velhos casarões. As autoridades, estudantes, engenheiros da terra, enfim, bem que poderiam traçar um perfil, um estudo que possa alavancar um ideário para a revitalização de nossos monumentos.
Ou então, a continuar assim, teremos que suportar as dores do tempo.

3/18/2006

CARTEIRA DE SÓCIO


Dentro do contexto romântico dos anos sessenta, muitos seguimentos sociais de Floriano seguiam o seu curso natural. O tradicional Floriano Clube, por exemplo, mantinha um zelo de suma importância e uma organização efetiva para os seus sócios.
Temos aí, por exemplo, uma antiga carteirinha de sócio no tempo da gestão de Pedro Pierre Brasileiro no final dos anos sessenta. Tanto para os bailes, tertúlias e outros carnavais, seus sócios e dependentes andavam sempre de carteira em punho para não haver tumulto.
Hoje, a algazarra é terrível, sem controles e a bagunça toma de conta das festas atuais. O vício pelo dinheiro deu lugar para as mordomias. Os ideais, agora, são outros e sem mais aquela naturalidade, que precisamos resgatar se ainda houver tempo.

3/17/2006

USINA


Quando me vêm à lembrança as nossas pescarias, lembro-me, perfeitamente, das vezes que passávamos na usina de seu Nogueira no final da padre uchoa, já chegando na beira docais, onde íamos apanhar borra, que servia de isca para pescar os belos mandís e piaus, principalmente ali no posto do professor Ribamar Leal.
Tempos de poesia e romantismo, pureza e sem violência. Época dos papagaios, das peladas e das matinês do Cine natal.
Não havia esse consumo tolo, vadio e viciado que temos hoje, graças a Deus. Éramos felizes e não sabíamos.
Precisamos, no entanto, estarmos vigilantes para com os nossos meninos no romper de cada dia.

3/16/2006

MARIA BONITA


Estava um dia maravilhoso para documentar a imagem do velho casarão da Maria Bonita num domingo quente de maio.
São detalhes que nos confortam quando estamos em Floriano, fotografando e revendo lugares. Acreditamos que isso seja para sempre, um reencontro do filho com terra mãe.
Quando bate a saudade a gente lembra dessas belas vaidades que nos envolvem em sonhos e momentos que se tornam inesquecíveis na marcha diária que a vida nos impõe.

3/15/2006

TERMINAL TURÍSTICO


Primeiro casarão de Floriano, ainda conserva os seus belos contornos, mas dentro de um contexto atual pobre do ponto de vista da má conservação de nossos logradouros públicos.
Os dirigentes da cidade precisam encontrar meios ou alguma forma de impedir a sujeira e procurar manter um mínimo de higiene e limpeza de nossas praças, ruas e avenidas.
Provavelmente, todos nós ficaríamos felizes em ver a Princesa do Sul com um novo e belo visual.

3/14/2006

RIBEIRAS


Outra bela imagem apanhando os contornos da belíssima catedral da Barão. Verificamos toda essa beleza, mas percebemos, também, a falta de cuidados com relação às nossas ribeirinhas.
Seria de fundamental importância que houvesse tipo uma parceria entre os poderes municipais das duas cidades vizinhas no sentido de resgatar e higienizar esses logradouros.
Sendo assim, teríamos área agradáveis para a prática do lazer e o incentivo ao desenvolvimento do turismo dessas regiões.
Beleza há muita; talvez, falte um pouco de sensibilidade para o incremento desses balneários.
Ainda há tempo!

3/13/2006

ANTIGO CRUZEIRO


Esse é o famoso time Cruzeiro do piolho de bola Natan (hoje, funcionário do Jorge Batista). Segundo as fontes, nessa data o Cruzeiro jogou com a camisa emprestada da equipe do 15 de Novembro e disputava uma partida com o América de Bezerra.
Podemos observar, da esquerda para a direita, Nanan (trabalhou no antigo bar do Bento), os atletas Joaquim José (que tentava jogar de lateral), Galo Mago (sumido, dizem que está morando pelas bandas de Imperatriz), Honório (falecido, era craque na defesa), Chico Bagana (gostava de cortar os outros), Rafael (famoso juiz), Boi Búfalo (grande meio de campo) e Quinto.
Agachados, temos os piolhos Chiquinho (irmão de Janjão), Cléber (bailheiro), Chico Ivone (trombador), Luiz Orlando (estilista, voltou a Floriano), Tim (corredor) e Jonas (coordenador do time).
O estádio é o famoso Mário Bezerra. Ainda se vê na foto o Loiola e o sobrinho do Aldir Nunes.

CHEIA


Esse é o quadro do velho Parnaiba no período chuvoso. Muitas vezes corríamos o risco e saíamos nadando, atravessando para o outro lado com as nossas famosas câmaras de ar; outras vezes desciamos o rio através de bananeiras e gritando forte.
Tempo bom aqueles que não voltam mais; lamentavelmente, não se brincam mais dessas terríveis aventuras. As crianças, hoje, preferem os games a correr outros riscos.
Perdemos, claro, alguns amigos, que morreram afogados, mas que deixaram o seu legado de aventuras, coisas que jamais poderemos esquecer.
O rio Parnaiba de saudosas histórias - feito cobra grande! Muito cuidado!

3/10/2006

CASARAO DOS CASTRO


Vejam só que beleza o casarão dos Castro na João Luiz Ferreira. Manter sempre esse padrão e a criatividade das cores nos trazem inspiração e vontade de viver.
Floriano ainda possui uma imensidão de belos casarões, mas que precisam de cuidados e renovação em suas cores.
Por outro lado, seria de suma importância a união, sem preconceitos, dos seguimentos de formação de opinião das elites locais, para que junto com a comunidade fazer parcerias no sentido de engrandecer a Princesa do Sul em sua vasta penetração turística, por exemplo.

3/09/2006

IGREJA



Numa surpreendente inspiração e momento de poesia, a nossa máquina documenta a nossa magestosa matriz São Pedro de Alcântara num período carnavalesco.
Precisamos sempre buscar e divulgar o dia a dia de nossas atividades, as nossas paisagens para que se perpetue a paixão que temos pela Princesa.
Acreditamos que possamos sempre estar buscando e resgatando nossas tradições através desses canais que a tecnologia nos fornece, mas sempre conciliando com o passado numa parceria romântica e inteligente com as fontes que disseminam a cultura florianense.

3/08/2006

VELHA SERTÃ

Ah, que saudades que eu tenho da velha Sertã que os anos não trazem mais: o sobe-desce dos carnavais, as brincadeiras e o corre-corre da meninada na antiga praça que, infelizmente, hoje não existem mais.

Seria bom que houvesse um projeto de recuperação e resgate desse famoso monumento arquitetônico, com atrações artisticas e culturais.

O que está faltando é, simplesmente, um pouco de imaginação do pessoal vinculado à cultura local em buscar caminhos, não só da Sertã, mas de outros ambientes que possam disseminar oficinas e atividades sócio-recreativas para a juventude florianense.

3/07/2006

FARMACIA ROCHA


Outro grande monumento arquitetônico da Princesa do Sul que de vez por outra mudar de cor, mas não foge às suas características, graças a Deus.
Esperamos que a família Rocha consiga manter essa filosofia, exaltando os belos contornos dessa casarão fantástico.
Enquanto isto, precisamos ficar atento no tocante ao nosso patrimônio arquitetônico e fazer as cobranças necessárias junto às autoridades que tomam conta da cidade.
Essa vigilância é de suma importância para uma cidade centenária como é Floriano.

3/06/2006

CAIS DA BARÃO


Era uma dessas tardezinhas suave, nublada e fria na Princesa e revelamos o outro lado. Como está desfigurado o lado de lá.
Lugares como esses deveriam ter lugar no asseio público constantemente, um reparo para brilhar os nossos dias, eternizar os nossos bons momentos.
Pena que não há um envolvimento, sensibilidade e respeito pelos nossos espaços tradicionais. Temos que suportar a teia do consumo e da omissão dos poderes.
Até quando?

3/03/2006

CASARAO


Este é o bonito casarão onde funcionava o tradicional bar do nosso amigo Bigodão no cruzamento da Esmaragdo de Freitas com a João Luiz Ferreira.
Formosura, traços e contornos que nos levam a momentos de grande romantismo.
Em períodos carnavalescos, férias e finais de semana é pontual a sua grande movimentação.
Acreditamos que este casarão será sempre um ítem a ser preservado. Não podemos aceitar mais tantos prédios tipo caixa de sapato substituindo nossos casarões.

O que falta, mesmo, é uma limpeza e uma melhor organização do cais do porto como um todo.

3/02/2006

O ULTIMO POR DO SOL II


É surpreendente: quanto mais nos inspiramos, mais aparecem um novo por do sol de nosso cais do porto diferente, cada qual com as suas peculiaridades.
Muita poesia para se viver e as nossas travessias que não davam pé, são detalhes que nos levam para às antigas pescarias e às regatas de julho que não mais existem.
São lembranças, recordações que ecoam noite a dentro no contexto de um poema em processo de criação em tarde de neblinas suaves da Princesa.

PRAÇA


Esta é uma visão moderna, atual da praça doutor Sebastião Martins com os seus novos contornos.
Mas, por onde andarão os seus antigos arvoredos, os bonitos bambuais que existiam e os bancos antigos?
Parece que ficamos sem uma parte do corpo e um certo vazio se instalou.
Ainda bem que existe a matriz e um pedaço da Sertã e mais alguns saudosistas, para deixarmos um pouco aliviados em conversa de bar.
Ao fundo, na foto, na esquina da Defala Attem, vê-se aquele bonito casarão de doutor Filadelfo e um prédio tipo caixa de sapato com novos contornos do outro lado, onde funciona uma farmácia.

Semana da Consciência Negra

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