12/26/2024

RETRATOS

 Avenida Getúlio Vargas


Carreata que partiu da antiga rua Álvaro Mendes ( atual avenida Getúlio Vargas ), para a inauguração do campo agrícola doutor Sampaio no rumo da rodovia Floriano/Oeiras.

Dos sete automóveis, identificamos os proprietários de cinco deles: Juca Carvalho, José Guimarães, Leônidas Carneiro Leão, Afonso Nogueira e José Fonseca.

A bela imagem retrata os anos trinta, quando havia uma simpática presença de público, o belo arvoredo e a poesia, que nos deixam com saudades da velha Floriano.

Fonte: Floriano de ontem e de hoje / Teodoro Sobral

12/24/2024

FELIZ NATAL!

 

Feliz Natal

No início do mês de dezembro o clima mudava, o tempo mudava, no ar a expectativa pelo aniversário de Jesus! 

As pessoas tornavam- se mais fraternas e mais alegres. E a meninada ansiosas pelas festas, bolos, bombons, refrigerantes, q-sucos supercoloridos, mas os brinquedos, ah os brinquedos! Eram o motivo maior da ansiedade. 

Nossos sonhos giravam em torno da chegada do Papai Noel. O que será que ele vai trazer pra mim..... nas rodas de conversas todos falavam de suas preferências.......ah se ele me desse uma bola, daquelas boas que duram bastante.....eu queria um revolver de espoleta..... já eu queria uma caçamba, que aguenta carregar barro, areia e pedra.....eu me contento com uma havaiana amarela. 

No dia 25 todo mundo acordava bem cedo e virava a cabeça por baixo da rede com o coração disparado de emoção pra ver a surpresa que Papai Noel deixara para nós!

Fosse o que fosse, todos saiam a mostrar uns para os outros o que o bom velinho tinha nos deixado. 

O engraçado é que corríamos pro papai e pra mamãe gritando: 

" Papai olha o que Papai Noel me deu!" E eles nos abraçavam sorrindo, compartilhando a felicidade!

Ah tempinho bom!

12/22/2024

RETRATOS de Floriano

 

Clube do Rum


José Carvalho

A história da “Club do Rum” tá perfeita, foi uma fase áurea é q marcou o carnaval de Floriano , pela animação , irreverência , desorganização organizada, .Falo isdo na condição do criador do grupo. Ele foi criado numa jornada etílica num bar da Conde da Boa Vista (Recife) ,por mim , Totonho e Pedro Bigola, depois falamos pra ter acesso de outros q estavam no Piaui. queríamos um grupo sem regras , cada um vinha qdo quisesse , livre pra entrar e sair, não foi realmente uma dissidência do bota pra quebra mas uma “rebelião “ modo de comando do Borbinha, altamente disciplinador, não se podia colocar o pé fora do cordão ou dar um beijo na namorado que levava um baita de um “esporro’, principalmente, nos que éramos os mais novos, queríamos ( Borbinha, nada pessoal).
O nome veio porq naquela época , a bebida  maus usada pelos os jovens era o rum com coca, saboroso e mais barato, então porque não não juntarmos o grupo de amigos e fazer a farra juntos?
No primeiro ano foram Eu (Dedé do Pedro Carvalho), meus irmãos Totonho e Paleca , meu primo Nilsinho , Pedro Italo , Neto, Flamarion , Vicente Roque Filho , Wilson Felizardo e Cajunior. O Luís Brandão q tinha Supermercado e morava em frete nossa casa , deu um patrocínio de 3 caixas de rum (33 litros, e nem lembramos de divulgar o patrocinii), nunca mais conseguimos outro patrocínio , esse 10 foliações tomamos esse 33 litros  mais todas as cervejas q compramos aa parte . O grupo foi tendo adesão muita gente até ser a referência de animação desorganizadas 
Vai uma das poucas fotos de registro do nosso primeiro ano, fim de festa , 
Vicente e Neto em pé e Eu (Dedé ) e Flamarion Martins sentados ( os outros membros já deviam estar embriagados .

12/20/2024

SEBASTIÃO LIMA - da Jovem Guarda à inspiração autoral

 Naquela época de efervescência e grande tenacidade cultural de Floriano, nos anos de 1960 e 1970, muitos jovens dedicavam-se aos seus projetos na poesia, literatura e principalmente na música. À época, a grande movimentação da Jovem Guarda veio inspirar a juventude local florianense.

Foto quando conquistou o 1o Festival da Música Florianense
no Salão Paroquial, com a música de sua autoria - Fim de Férias

A Rádio Difusora de Floriano, através de seu Diretor José Antão do Vale Reis, começou a fazer um trabalho de vanguarda, proporcionando para a juventude florianense um movimento cultural chamado BIG SHOW DOMIICAL,onde diversos meninos e meninas dedicavam-se a interpretar, cantar e até compor músicas que deixavam o povão em êxtase.

Sidney Soares, Pedro de Alcântara e Nazaré Silva eram os locutores consagrados para editar semanalmente aqueles shows com bastante variedades. Foi quando começaram a aparecer nomes sugestivos, interpretativos e atraentes para aquele grande momento.

Muitos ali se consagraram, como Jonh Júnior, Jurandir Vieira, Eurides Amorim e outros. Dentre os quais, começou a despontar o seu talento principalmente dentro de um contexto autoral, nada mais nada menos do que o nosso amigo Sebastião Firmino, que morava ali na ruado Amarante.

Desde pequeno que tocava, cantava e ensaiava seus ritmos preferidos, mas a sua inspiração pelas canções do Rei Roberto Carlos o fizeram avançar nessa trajetória musical importante durante toda a sua vida, tendo descoberto dentro de sua inspiração poética um tino autoral e não parou mais dew compor, cantar e guardar seu arquivo musical.

Ganhado vários troféus, foi seguindo sua trajetória cantando, compondo e inspirando outros jovens. Era uma época sem maldades, onde o sucesso não subia à cabeça, mas na felicidade de estar expressando um trabalho importante para a juventude local em momentos que ficaram na saudade, mas que está sempre na memória de todos os que ali presenciaram toda essa trajetória.

Atualmente, Sebastião Lima continua trabalhando e com um ritmo inspirativo, através da redes sociais compondo músicas românticas e escrevendo outras poesias.

Link sugestivo para apreciar o trabalho do nosso amigo Sebastião Lima

https://youtu.be/ffy-UBcPtAI?si=P1ZB8-t6PnEJ64aQ

https://youtu.be/hqq91mwz8Xg?si=NQ0xmq55bD_tH-Gq

Floriano viveu todo aquele glamour, guardou e preserva na saudade e na memória. No momento Floriano tenta buscar e retomar aquele grande apogeu da movimentação cultural que hoje vive na lembrança de todos.

12/19/2024

Retratos de Floriano

 

AUTOMÓVEIS DE ALUGUEL

Colaboração – Nelson Oliveira (in memória)

Esse tipo de serviço em nossa cidade remonta dos aos 1930/1940, com reduzidíssimo número de veículos, isto levando-se em consideração o tamanho da cidade, as ruas, muitas delas sem condições de tráfego, de um ponto a outro eram pequenas.

O pioneiro desse serviço em Floriano foi o cidadão Antonio de Pádua da Rocha Freitas, o conhecido Antonio Rocha, que adquiriu sua carteira de habilitação por volta do ano de 1929. Certamente, que se o referido cidadão fosse sobreviver das corridas no perímetro urbano, isso não lhe renderia pó suficiente para manter um ponto fixo do negócio.

Entretanto, o senhor Antonio Rocha pela sua condição de cidadão educado e respeitador aglutinava em torno de si a preferência de pessoas de posse, como negociantes daquele tempo, hoje empresários, políticos e pessoas outras que o procuravam para viagens para outras cidades do nosso Estado, como para fora dele.

Não existia, como atualmente, desde os anos de 1940/1950, os postos onde ficam estacionados os veículos à espera dos usuários ou de uma chamada telefônica. O veículo costumeiramente era um jeep, tinha o estacionamento ali na esquina da rua Fernando Marques com a avenida Getúlio Vargas, “X” com a esquina  onde funcionou o CINE NATAL.

Depois surgiram por ali muitos outros proprietários, dentre os quais me lembro do Sucupira, Pedro Rosa, Pedro Bezerra e o próprio Antonio Rocha.

Naquela esquina, com o crescimento e o desenvolvimento da cidade em muitos setores de atividades, também os veículos de aluguel começaram a se modernizar, passando do desconfortável jeep para automóvel como o Fusca, Aero Willys, Rural, que mesmo assim aquele tipo de veículo permanecia presente e tal situação acabou gerando benefícios para a população e para os profissionais do volante.

Diante de tal desenvolvimento, novos pontos surgiram, porém contando com uma evolução, como o telefone e um posto apropriado com atendente e escalas para as saídas dos veículos. E o primeiro instalado com os melhoramentos citados foi o da Praça Doutor Sebastião Martins, que recebeu o título distintivo de ‘POSTO JK’ em homenagem ao Presidente Juscelino Kubistchek e ficou fixado à direita da Igreja Matriz.

Não demorou muito e um novo posto foi instalado na mesma praça ao lado esquerdo da Igreja e recebeu o título distintivo de SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA em homenagem ao Padroeiro da Princesa do Sul.

Posteriormente, surgiu o POSTO FLORIANO, primeiramente instalado em frente ao antigo MERCADO PÚBLICO na praça Coronel Borges e depois transferido para o fundo do primeiro local em frente onde hoje está estabelecido a GALERIA DOS CALÇADOS, devido a construção da nova praça que aí está.

Postos mais novos surgiram depois. No terminal rodoviário e em frente ao Mercado Central, surgidos ao que parece nos anos de 1980/1990.

Os nomes de muitos daqueles que por estes postos passaram no desempenho da honrada profissão de taxista deveriam ser aqui citados como a minha sincera homenagem. Todavia, prefiro não fazê-lo,  para não cometer injustiça esquecendo algum nome, porém neste final de blá, blá aqui fica a minha sincera amizade a todos eles. Aos que ainda estão na luta pela sobrevivência digna e honesta que ainda são muitos, o meu respeito e aqueles que já militam na esfera cósmica, a minha saudade, principalmente por terem contribuído com a sua profissão para o crescimento e desenvolvimento da centenária PRINCESA DO SUL.


12/17/2024

Retratos de Floriano

 FIGURAS ILÚSTRES DE FLORIANO

Foto Ilustrativa

PADRE ACELINO

Foi vigário de Floriano na décad de 20, oportunidade em que construiu o majestoso templo religioso que orna nossa cidade em honra a São pedro de Alcântara.

AFONSO NOGUEIRA

Natural do Ceará, comerciante, dono de embarcações a vapor construídas aqui mesmo em Floriano: ROSICLER, que antes se chamava NAZIRA (de propriedade do senhor Bucar Amado Bucar de Balsas - Maranhão) e AFONSO NOGUEIRA. Os motores vieram da Inglaterra.

ALBERTO DRUMOND

Cidadão de invejáveis dotes morais e chefe de família exemplar. Foi o primeiro titular do Cartório Civil e do Cartório de Primeiro Ofício. Verador.

ALFREDO ESTRELA

Comerciante com loja à rua que hoje tem o seu nome. Intendente Municipal, realizou algumas obras de interesse público.

ALUÍSIO RIBEIRO

Jovem, culto, poliglota, falava francês e árabe. De tradicional família piauiense.

Fonte: Floriano de hoje e de ontem / Theodoro Ferreira S. Neto

Retratos de Floriano

 Campo dos Artistas

 

ERAM, ainda, os idos dos saudosos anos sessenta. Como sempre tenho abordado, o Campo do Artista era o palco dos campeonatos amadores de Floriano, o qual tinha como pano de fundo um frondoso cajueiro, onde se agrupavam atletas, cartolas, enfim, todos aqueles que, de certa forma, ajudavam ou atrapalhavam os espetáculos futebolísticos.

Pois bem, chegara, então, o dia do torneio início daquela temporada, torneio esse que preambulava o campeonato de amadores. Campo do Artista - 1964.

Para a realização de tal evento, o Gusto, dono do time do Botafogo, e seu presidente, e também como membro da liga organizadora do campeonato, encomendara ao senhor Raimundo Beirão, renomado carpinteiro da cidade, as traves que seriam postadas no estádio.

Como combinado, tudo foi feito. Confeccionadas as traves, foram estas cuidadosamente fincadas nos extremos do campo, nos seus mínimos detalhes, como exigido nas regras do futebol.

O campo estava uma beleza e o dia maravilhoso para a prática do futebol, dado que até São Pedro mandara uma boa rajada de chuva par sedimentar o areião

Dada a magnitude do evento, outro não poderia deixar de ser, o árbitro da partida, senão o famoso Vicente Xeba.

Tabela pronta, time equipados, disputariam a primeira partida o Santos de Pulu e o Botafogo de Gusto, sendo que todas as equipes, São Paulo de Carlos Sá, Caiçara, Flamengo de Tiberinho, Bangu do Bosque e outras, já encontravam-se equipadas e aquecidas para os embates.

Tudo bem, não fosse o incidente surgido naquela ocasião, em virtude de o dinheiro arrecadado pelo Gusto não ter sido suficiente para ocorrer como pagamento ao artífice Raimundo Beirão.

Ante esse fato, incontinenti, o seu Beirão, com a ajuda de seu auxiliar de serviços, arrancou as traves e levou-as de volta para a sua oficina, não obstante os apelos e as promessas de todos os que ali se encontravam de que a grana não demoraria.

Sem traves, restou aos cartolas a discussão sobre a realização, ou não, do torneio, muito embora soubessem que esta realização, em última instância, seria decidida pelo grande Xeba.

Assim sendo, dirigiram-se todos até o famoso rifiri, sendo que este, de dedo em riste, bradava:

“num quero nem saber; num quero choro; vai ter jogo; faz as trave de talo de coco; num precisa travessão; num precisa dizer que gol só vale rasteiro...”

Dito isso, apitando bem alto e forte, Vicente Xeba adentrou o campo, numa corrida cadenciada, em marcha a ré, concitando, com as mãos, alternadas, e cadenciadamente, a entrada dos alvinegros ao centro do belo areal

RETRATOS de Floriano

  Raimundo Carvalho  Raimundo Carvalho  Quem guarda, tem. O nosso amigo Raimundo Carvalho, um dos filhos de seu Joãozinho Guarda, hoje econo...