Pular para o conteúdo principal

Postagens

Carnaval de Floriano 2024

Vem aí o Carnaval de Floriano 2024! O maior, e mais versátil evento de Carnaval do Estado de Piauí. Com boas atrações, desde bandas locais a artistas de renome nacional, o Carnaval florianense promete agradar moradores da cidade e turistas. Para garantir que florianenses e turistas curtam o Carnaval do início ao fim com qualidade, está sendo preparada uma grande programação e grandes shows que prometem atrair também muitos turistas para a cidade. Uma experiência vibrante que une a alegria do carnaval tradicional com as mais diferentes manifestações culturais num só evento. Aguarde! Carnaval de Floriano 2024! É pra ser Feliz! Fonte: prefeitura municipal de floriano

Rosa de Ouro

ROSA DE OURO - CONSTRUÍDA POR UM EMPREENDEDOR KAMEL FERREIRA (SEU CAMILO) Fotografias podem revelar histórias jamais imagináveis – vejam, por exemplo – a nossa famosa ROSA DE OURO, nome diferente que fora trazida de longe, São Paulo, por um pintor de Floriano, conhecido por Cícero , que viu este belo nome numa lanchonete, passando a idéia ao empreendedor Kamel Ferreira, mais conhecido como seu Camilo, nasceu em Fortaleza - CE em 12 de agosto de 1924, casado com a senhora Ariene Santos Ferreira, pais do engenheiro civil, doutor Nonato Ferreira, que atualmente exerce o cargo de Secretário de Obras do Município; Angélica Farisa, Chico da Padaria Ipiranga e Kamel Filho. Perguntamos ao senhor Camilo de como surgiu a idéia de construir um dos mais belos e importantes prédios da Princesa do Sul, pelo seu valor cultural na época. Sua resposta foi emocionada: " Começou quando fui de Fortaleza para Teresina no dia 02 de agosto de 1952, data que jamais esquecerei, pois cheguei no ano do cent...

O Carnaval de Demerval Neiva

DEMERVAL NEIVA - "Seu Dema" - O MAIOR FOLIÃO DE TODOS OS TEMPOS! Resgate do carnaval da Princesa! Demerval Neiva de Sousa ( In Memorian ), filho de Antonio Neiva de Souza e de Maria Mendes Soares, nasceu em Nova Iorque-MA, em 17 de abril de 1914. Naquela época a navegação fluvial era o único meio de transporte. Aos 11 anos de idade deixou sua terra natal e veio residir em Floriano com a finalidade estudar e trabalhar. Desde criança / adolescente já evidenciava o guerreiro lutador e ousado que veria ser no futuro. No ano de 1938 encontrou a jovem bonita, Luiza Siqueira ( Beijinha ) com quem casou-se. Foi uma união de muitos anos de felicidade. Do enlace tiveram 6 filhos: Antonio Neiva, Lélia, Carlota, Maria, Luiza Maria, Robson e Demerval Filho. Os filhos lhe deram 19 netos e 13 bisnetos. Deixou uma família unida ao longos dos seus 86 anos.Considerou a cidade de Floriano, a sua terra natal, nela conquistou grandes amizades, fazendo parte da grande sociedade florianense. Sempre...

Os Águias 1940

  Numa das páginas de seus flagrantes, o professor Luiz Paulo destaca à sua maneira poética, a passagem dos ÁGUIAS nos anos de 1940, saindo nas ruas da cidade movimentado os foliões em sua grandiosa harmonia. Os Águias era formado por figuras expressivas da sociedade florianense, segundo nos conta o professor, e dele, Floriano guarda a mais sensível e imorredoura lembrança. . Na foto acima observa-se da esquerda para a direita na primeira fila José Araújo, Antonio Ribeiro, Antonio Xavier Neto, João de Sá Martins, Rafael Rocha (estandarte), Antonio Nivaldo e Antonio José Medeiros. Na segunda fila ajoelhados Jorge Manpetit, JoãoLuiz Guimarães, Ezer Frejat, Raimundo Costa, Alcides Carneiro, Guilherme Noleto e Janai Alves da Silva. Abaixo, sentados, Antonio Boson e Otacílio Paixão. Depois de relembrar aqueles bons tempos, o professor encerra com a mão direita apertada no coração em desabafo saudoso: "chega de saudade..."

O brilho do Porto

  "O POR DO SOL é lá no cais; eu vejo a lua, surgindo atrás da torre... do cais". Esse é o trecho inicial da linda canção do grupo VIAZUL, que fez sucesso nas décadas de setenta e oitenta e que traduz a beleza e a poesia do cais, o ponto de encontro mais aconchegante da cidade. O Flutuante, ali, impecável e manso, mantendo um prazer tradicional de várias décadas e gerações. O Parnaiba, caudaloso, inspirando poetas e itinerantes. Vejo à noite, reluzente, a bela Barão, espelhada nas águas do rio. Mas já não existem mais os antigos pontões e canoas à vela. O progresso nos trouxe as pontes, lanchas e motores. As balsas e as regatas de julho perderam-se no tempo. E por onde andam os pescadores? O tempo passou. O futuro chegou como que sorrateiro. Não se escuta mais os borás. Os trios elétricos já habitam em nossos carnavais. Os foliões, agora, são outros. Plantaram-se novas árvores e pontos turísticos. Os jets-skis, fazendo suas manobras radicais. A Maria Bonita agora é um belo mu...

DJALMA SILVA E SUAS MEMÓRIAS

  Carnaval  (na foto acima, o senhor João de Deus Alves pai do Cronista, que tocava Piston) O mais longe que a minha memória alcança vejo Floriano nos vórtices de Rei Momo. Nos primeiros tempos o Zé Pereira, no sábado, anunciando o período de brincadeira. Homens fantasiados burlescamente, montados em jumentos, andando pelas ruas   cantando: Viva o Zé Pereira! Viva o Carnaval! Viva a brincadeira Que a ninguém faz mal. Domingo era o dia do Entrudo. Banho de água nos amigos e vizinhos. Cabacinhas de líquido volátil colorido atiradas nos incautos, manchando-lhes momentaneamente as roupas, provocando sustos ou iras que logo se desfaziam . Jatos de água ou mesmo de lama, sugada nas poças por repuxos de bambu ou de folhas de flandres atirados contra as pessoas. Uma farra. Era corrente na cidade que todos os anos nesse domingo o senhor Dico Leão ia dar o banho de entrudo no senhor   João Matos seu vizinho. Nos três dias à tardezinha havia o corso. Os poucos a...

Tempo de Papagaios

Fonte: Dácio Melo Eu nunca fui bom de papagaio. Quando os ventos gerais chegavam, todo mundo corria à procura dos artesãos, dos craques na feitura dos surus, lanciadores, curicas, surus de besouro nas mais variadas cores. Me lembro bem do Tete e do Cebola. Embora não sendo bom na empina, sempre estava participando da brincadeira. Segurando o papagaio pra levantada de vôo, passando o cerol na linha e depois me juntar a turma na expectativa da queda bonita de alguns surus cortados. Na ânsia de comer linha, varávamos cercas de quintas e quintais sem respeitar nada. Lembro-me bem, ali nas imediações da galeria abaixo da rua do fogo, o suru tinha caído no quintal dum carroceiro muito brabo, nós pulamos a cerca afobados pra comer linha e o dono da casa correu pra ver que zoada era aquela no seu quintal. Foi olhar pra nós e gritar bem alto, com raiva, "me traz o facão aí, muié, ligeiro!". Rapaz, nunca vi nêgo pular cerca de arame tão depressa como naquele dia! Nós correndo apavorado...