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Retratos do nosso futebol

  SOLETA - ANTES E DEPOIS SOLETA - O GOL QUE PELÉ NÃO FEZ Soleta: "fiz o gol que Pelé não fez...." Pedro de Alcântara Pereira, o famoso SOLETA, 57 anos se orgulha de ter nascido em 19.10.1949 às 09 horas da manhã na hora da missa dominical, coincidindo com padroeiro de Floriano, São Pedrode Alcântara. Filho de Seu Tunga e Dona Maria Dionéia Pereira. Casado com a Dona Rosilda da Silva Pereira, tem quatro filhos (as): Rosilene e Rosilene, professoras; Rosivaldo e Rogério, carpinteiros. Rogério, o mais novo, joga na posição oposta do pai, é goleiro do time do Princesa do Sul – que disputará pela primeira vez a divisão principal do campeonato piauiense deste ano. Dona Rosilda e Soleta, contaram alguns fatos pitorescos: 1º - “Soleta é Botafoguense doente e quando seu time perde, ninguém pode falar com ele por algumas horas; e o pior é que oo Botafogo não tem vencido ultimamente; 2º - Entretanto, quando o fogão vence, ele enfeita a porta da casa com bandeiras, fotos do time campeão...

Retratos de Floriano

TIBERINHO Tibério Barbosa Nunes Filho, o famoso Tiberinho, se vivo fosse, segundo o nosso amigo Teodoro Sobral, estaria completando cinquenta e seis anos de idadade no último dia 18 de fevereiro em plena folia do carnaval florianense. Falecera jovem, ainda, com trinta e nove anos, antes do combinado, de forma que a gente fica sentindo uma certa saudade. Tiberinho deixara um legado especial, dentro do contexto romântico de nosso futebol. Esse time dele - o FLAMENGUINHO ( foto ) - fizera grande sucesso na epopéia lírica do desporto florianense dos anos sessenta. Certa vez, num jogo entre a seleção florianense e uma seleção vizinha, no estádio que tem o nome de seu pai, Tiberinho entrara dentro de campo para protestar contra a arbritagem e com o dedo em riste. Tinha moral e categoria. Era o grande amor que sentia pelas causas do esporte florianense. Tiberinho era fiel, amigo, exigente e não poupava esforços para galgar mais degraus em prol da cultura de Floriano. Na foto, Tibério Filho é ...

Retratos de Floriano

  FOLCLORE ÁRABE-FLORIANENSE ATITUDE SUSPEITA Salomão Cury-Rad Oka Na época áurea do comércio árabe-florianense, os clubes sociais e os clubes de serviço se caracterizavam por sua exigência em selecionar os freqüentadores. Nos idos daquele tempo, fazer parte da seleta casta freqüentadora de agremiações como o Rotary Club de Floriano, Clube de Regatas, Maçonaria e o tradicional Floriano Clube ( foto ) demandava coleguismo, filantropia, caráter e, naturalmente, contatos sociais e dinheiro. Na boa e democrática Floriano de hoje, basta interesse em servir ou em aparecer. Aliás, atualmente, ter o “perfil” de rotariano ou de maçom é mais importante que ter dinheiro ou posição social. Durante um grande período do século XX, ser de origem árabe também era um fator importante a ser considerado ( talvez, por causa do enorme montante de valores que circulava nas mãos dos carcamanos ). Obviamente, existiam importantes famílias brasileiras que também eram partícipes dos movimentos sociais em Fl...

Retratos de Floriano

  JOSEFINA DEMES JOSEFINA DEMES Doutora Josefina Demes nasceu em Kabab, um distrito de Auran na Síria, localizada nas proximidades de Damasco em 10 de dezembro de 1920. A terceira filha de auad José Demes e Sahda Attem Demes, onde também nasceram os irmãos Joseph e Michel Demes. O seu pai, que havia passado seis anos no Brasil e conseguiu fortuna, regressou ao seu país apenas para casar-se. Era pensamento seu regressar logo depois do casamento, mas veio a guerra e ele teve que ficar trabalhando e cuidando da família. Ao terminar a guerra, regressou, finalmente, ao Brasil direto para Floriano, deixando a família para vir depois pelos idos de 1925. A família, residindo em Kabab, a sua esposa Sahda recebera um grande golpe: o seu filho Joseph fora atacado de miningite e falecera. Em seguida, enfrentando todas as dificuldades, Sahda embarca para o Brasil, trazendo Michel e Josefina. Do Rio de Janeiro, pegaram o navio para São Luís do Maranhão e, na passagem por Salvador, Josefina fora ...

Retratos de Floriano

  Inauguração Posto São Cristóvão - 1964 Certa vez, conta o folclore florianense, que o saudoso Padre Pedro, recebera uma intimação paroquial: quizeram tirá-lo, expulsá-lo da paróquia, dentro dos conformes da igreja, pois constataram que o famoso pároco já estava velho, já tinha dado o que tinha que dar: - É, padre - disseram - precisamos colocar algo novo, digamos que uma vassoura nova, entende? No entanto, dada a sua larga experiência vocacional, padre Pedro não titubiou e mandou uma resposta digna de enquadrar os seus oponentes no pagamento de um mico incomensurável e épico, exaltando sua simbologia poética e altaneira: - É, meus filhos, não sei se vocês sabem, mas só a vassoura velha, aqui, é que sabe onde é que está o sujo! Resultado: o saudoso padre ficou trabalhando até o fim de seus dias, onde encontra-se sepultado na Santa Igreja São Pedro de Alcântara. CREDITO DA FOTO: Inauguracao do Posto Sao Cristovao de proriedade do senhor Bethoven Brandao no ano de 1964. Conhecidos n...

Para o resgate da memória da cidade

  DOS ANOS VINTE AOS DIAS ATUAIS A COLUNA PRESTES NO PIAUÍ (  texto de 2008  ) A Coluna Prestes foi o resultado de um levante militar que eclodiu no sul do País contra o arbítrio do governo e se irradiou por todo o Brasil. Coluna Prestes no Piauí 1925 Depois de percorrer todos os Estados, a Coluna chegou ao Maranhão, procedente de Goiás, ocupando as cidades de Carolina, Picos ( Colinas ), Mirador, Passagem Franca, Pastos Bons e Benedito Leite. Depois do confronto de Uruçuí, cuja vitória coube aos revolucionários, estes chegaram ao entardecer do dia 18 de dezembro de 1925 à Vila Fronteira de Barão de Grajaú, transpondo na mesma noite o rio Parnaiba e ocupando Floriano. Como a cidade estava deserta, ocuparam no dia seguinte, algumas casas abandonadas na fuga dos seus moradores. No palacete do senhor Heitor Leão (1) instalaram o Quartel General ( QG ), sob o comando supremo do General Miguel Costa, depois que deram início ao saque da cidade.  Começaram pela Mesa de Rend...

Retratos de Floriano

A Praça Ainda sondamos, com saudades, dos passeios, dos arvoredos, dos bambuais, do bar Sertã, do coreto e dos contornos da praça doutor Sebastião Martins, que hoje encontra-se transformada num objeto de desejo dos tempos modernos. Não sentamos mais nos bancos para jogar conversa fora, não há mais a poesia de outrora e nem aquela cervejinha saborosa; não há mais os mesmos jardins; há, apenas, detalhes estranhos que se cruzam no vai e vem da rotina da cidade. Estou com febre. A poesia, agora, é outra. O Clube do Rum não existe mais e os Malandros não botam o seu bloco na rua. Os incautos tomam de conta das novas tendências. Não sei se serei mais feliz !