Pular para o conteúdo principal

Postagens

Memória do Futebol Florianense

Zeca Zinidô ZECA ZINIDOR – PÉROLA NEGRA DO FUTEBOL FLORIANENSE ( SUA PARTIDA MAIS IMPORTANTE ) DECISÃO - BOTAFOGO 2 X 1 FLUMINENSE Dentro do contexto romântico do futebol amador florianense, nos anos sessenta, Zeca Zinidor (que certa vez fora comprado por uma carteira de cigarro de marca Minister pelo Flamengo de Tiberinho), narra com saudades um de seus jogos mais importantes dos quais participou, quando jogava pelo Botafogo de Gusto, na trajetória dos torneios amadores da Princesa. Vejam só: ”Dois detalhes: o primeiro, o Fluminense jogava pelo empate e começou ganhando de 1 a 0; e o segundo, é que eu estava com um problema no pé direito e não podia jogar, fiquei em casa, não ia agüentar ver o jogo do lado de fora, num jogo de decisão, jogo duro e logo no primeiro tempo, o Fluminense ganhando; foi aí que João Batista Araújo de Vicente Roque, fã de nosso time, tomou a iniciativa de ir lá em casa me pegar, mesmo doente. Cheguei no cam...

RETRATOS

As dez mais da Cronista Nice Lourdes no final dos anos 60:  Maria Júlia Castro, Maria Izaura Atem, Janete Lobo, Naila Bucar, Joana Neiva Castro, Diva Kalume, Ivanilde Castro, Luiza Bardawil, Orieta Pires e a esposa do então Gerente do BEP.  Fonte: Centro Cultural Laboratorio. Sobral / Sempre resgatando a Memória de Floriano.

ALDÊNIO NUNES - A Enciclopédia do Rádio Florianense

Aldênio Nunes ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! A radiodifusão de Floriano começou com o prefixo de uma emissora do Maranhão na década de 50 e, logo - Almir Reis e Antão Reis fundaram a Rádio Difusora de Floriano. Os primeiros anunciadores de programas, foram: Audir Dutman, Pedro de Alcântara Ramos, Alcebíades Costa, um revolucionário, que na época lançou o famoso BIG SHOW DOMINICAL, realizado aos domingos no Cine Natal.  Assim, Aldênio Nunes, filho de Floriano, iniciou nossa entrevista, descontraída, no caís da beira rio, com um visual deslumbrante, e como testemunha, à frente o velho Monge, com suas águas soturnas, em pequenas marolas, limpa a deslizar rumo ao mar, as chalanas, o flutuante, o farol e a co-irmã cidade Barão de Grajaú.  A mais antiga emissora de Rádio, a Difusora de Floriano, fundada 1957, uma quase cinquentona, mas com um corpinho de atlético, foi a sucessora da ...

Representação de futebol júnior do Cori-Sabbá viaja com destino a São Paulo para competição

Fonte: piauinoticias.com Um grupo de garotos florianenses e de cidades vizinhas que está formando a representação esportiva do Corisabbá viajou esta semana com destino a Baurú, estado de São Paulo, onde no período de cinquenta dias estará treinando em um Centro de Treinamento (CT). Expectativa de bons resultados Os garotos estarão desenvolvendo atividades físicas e teóricas visando a Copa São Paulo de Futebol Juniores a ser iniciada em 05 de janeiro de 2017. A representação florianense está indo graças a uma parceria que foi firmada com uma empresa, que além de ceder o CT, cedeu também dez jogadores pra fortalecer o elenco corisabbano que é de Floriano-PI e trabalhar no mesmo objetivo, que é fazer uma campanha competitiva e ficar entre as melhores. Coordenador Mauricio A representação do Corisabbá vem sendo presidida pelo ex-jogador Mauricio Miranda que já jogou no time do São Paulo-SP. Ele afirmou que exist...

Retratos

Cine Natal na década de 1950 Aí está o velho Cine Natal, exaltando seu tempo épico na efervecente década de cinqüenta. Simplesmente original. Lírico. À época, a Amplificadora Florianense divulgava as atividades e as novidades da cidade. A voz líder e potente da Princesa do Sul na locução do saudoso Defala Attem. Em nosso tempo, já modernizado, nos anos sessenta, o auê era diferente: as matinês tornaram-se hilárias, movimentadas e muito troca-troca de gibis. Para completar, o cheiro de pipoca, café e os picolés do bar do Bento. Hoje, a cidade segue seu rumo natural, sem mais o brilho dos tempos de outrora. De qualquer forma, a produção cultural local exerce seu papel. Não sabemos se haverá uma construção efetiva. Precisamos do apoio público definitivo. Floriano precisa voltar a crescer. Doa a quem doer. Chega de respirar nostalgia. Em tempo: Depoimento de Chico Kangury: Janclerques, É como você diz: Temos que respirar fundo pra não chorar de saudade...

Retratos

Rua do Cruzeiro Esta é a rua do Cruzeiro com o cruzamento do antigo Beco das Almas. Era nesta esquina aí que havia um areião, onde costumávamos bater uma bolinha. Jogavam Cazuza, Silva de dona Julita, Tifie, Neguinho, Bá, Zé de Sousa, Gregório, Danúnzio, Ubaldo, Dácio, Valtinho, Adroaldo, Gilberto, Mané João, Zé Arnoldo, Josair e outras figuras. A casa no detalhe, trata-se do casarão do senhor Zé Vieira. Era aí, também, que nos deliciávamos dos pudins de dona Inésia e das gostosas coalhadas, sucos, quebra-queixo, pirulito, picolés, chá de burro e outras guloseimas, que só ela sabia como fazer. E no quintal de sua casa tinha siriguela, manga rosa, ata, caju, pitomba, araçá, abacate que faziam a alegria da gurizada. O lalau que quizesse pular o quintal dali, o nosso amigo Neguinho (filho de criação de seu Zé Vieira) já estava ali de plantão com a sua baladeira no pescoço, fazendo a sua ronda implacável. Tempos que não voltam mais.  Fazer o quê?

RETRATOS

Cadê aquela nossa Praça? Ainda sondamos, com saudades, dos passeios, dos arvoredos, dos bambuais, do bar Sertã, do coreto e dos contornos da praça doutor Sebastião Martins, que hoje encontra-se transformada num objeto de desejo dos tempos modernos. Não sentamos mais nos bancos para jogar conversa fora, não há mais a poesia de outrora e nem aquela cervejinha saborosa; não há mais os mesmos jardins; há, apenas, detalhes estranhos que se cruzam no vai e vem da rotina da cidade. Estou com febre. A poesia, agora, é outra. O Clube do Rum não existe mais e os Malandros não botam o seu bloco na rua. Os incautos tomam de conta das novas tendências. Não sei se serei mais feliz!