8/11/2016

Retratos

Cruzeiro - 1971
RELIQUIA DO PASSADO

Em pé, da esquerda para a direita, temos os piolhos de bola Zé Baixinho, Hélio, Raimundo, o famoso Pompéia ( in memorian ), Cesar de Antonio Sobrinho ( cracasso ) e Carlos Alberto de Honorato padeiro.

Agachados, observamos o ataque com Raimundinho, Chinês (tinha o jeito de jogar de Garrincha), João de Filó, Neguinho e Quinto.

Essa era a formação do Cruzeiro do futebol amador de Floriano de 1971, campeão de um torneio daquela temporada, jogando no estádio José Meireles, o Ferroviário ( hoje, surrupiado pela especulação imobiliária, lamentavelmente ).

Os garotinhos abaixo são os filhos de Pompéia ( IN MEMORIAN ).

8/10/2016

Calor movimenta prainha de Barão de Grajaú nos finais de semana

Prainha de Barão


Fonte: florianonews.com

Final se semana e calor de até 36°C. Essa combinação quente vem atraindo centenas de banhistas para a Prainha de Barão de Grajaú.

Com o calor intenso registrado em Floriano e Barão de Grajaú, nos finais de semana e até mesmo à noite, banhistas lotam as barracas instaladas às margens do Rio Parnaíba.
A temporada de veraneio, com a tradicional Prainha, foi aberta em julho e segue até o mês de setembro, recebendo nesse período um grande número de pessoas.

Além de ter uma localização estratégica, o local possui fácil acesso, tranquilidade para o banho de rio, e nas barracas são oferecidas bebidas e pratos para todos os paladares.

HENRIQUE FELISBERTO E SEUS TECLADOS

Henrique Felisberto

Fonte: Florianonews.com

O final de semana vai ser de música ao vivo com o artista florianense Henrique Felisberto.

Tocando todos os gêneros, mas com um repertório selecionado para o Dia dos Pais, onde estará se apresentando num restaurante local.

Dia 13, sábado, o Henrique que se apresenta com teclado e, vez por outra, com violão, estará em Nazaré e no Domingo 14/08 (Dia dos Pais), em Floriano, no restaurante Aeroporto (Ademazinho) durante o almoço.

Naquele início dos anos de 1980, Henrique Felisberto foi um dos protagonistas do Festival da Canção Florianense – FMPBFLOPI, com a música “Olha eu fiz essa música com todo carinho”, junto a outros cantores e compositores, evento editado pela Associação dos Estudantes Secundários – AFES.

8/09/2016

Retratos

São José de Zé Feinho - 1973

Esse time daí ( foto ), só pode ser mesmo aquele de Zé Feínho - o São José Futebol Clube, no início dos anos setenta, onde ele comandava com muita garra e vontade aquels torneios saudosos da época romântica.

Da esquerda para à direita, em pé, conhecemos o Zé Feínho ( todo balula ), Didi ( irmão de Zequinha Futuca ), Pompéia ( in memorian ), o zagueiro Teodoro e Geraldo Martins.

Agachados, o Boião ( jogando de atacante ), tudo isso acontecendo no estádio Mário Bezerra, naquelas tardes quentes de domingo, quando levávamos radinhos de pilha para acompanhar outras paradas futebolísticas.

Retratos

Professor Vilmar
PROFESSOR VILMAR – UMA LENDA VIVA DO FUTEBOL PIAUIENSE

José Vilmar Rodrigues da Silva, Nascido em 21.08.1934, em Floriano-PI, portanto com os seus 71 anos de idade, com toda simplicidade que lhe é característica, com a falência da visão (desde 1979), mas com um coração grande para o futebol, Professor Vilmar (nome a ele atribuído pelo Professor Carlos Said – o Magrão de Aço – da Rádio Pioneira de Teresina), conta-nos a sua história no futebol profissional do Maranhão e do Piauí.

Em 1949-1950, Professor Vilmar, apoiado e incentivado por sua mãe D. Teodora, fundou o Ferroviário de Floriano, juntamente com Clovis Ramos, Adalto perna de gato, Nelson Oliveira, Merval Lúcio, Deusdete Macarrão, entre outros. Em 1953, a partir de um olhar e descoberta do Deputado Estadual-MA Temístocles Teixeira, foi atuar no Vitória do Mar (de São Luiz-MA), atuando na posição que lhe destacava com suas belas jogadas de Meio-esquerda.

Depois atuou no Moto Clube, ficando até 1956. Voltando a Floriano, ficou no Ferroviário até 1960. No mesmo ano voltou para São Luiz – MA, para uma nova atuação no Vitória do Mar. “Esta foi a minha melhor fase”, diz o Professor Vilmar. Em dezembro de 1960, foi contratado pelo RIVER de Teresina.

Professor Vilmar (com apenas com 49 Kg) lembra alguns nomes da formação do RIVER nesta época: Antonio Luiz, Cachambú, Astolfo, Marcos, Ventura, Murilo, Quincas, Dos Santos, Fortaleza, Diderô, Tomé etc. Em 1961, disputando o Campeonato Piauiense de 1960, consegue o seu 1º título de Campeão Piauiense pelo RIVER, justamente contra o adversário mais ferrenho Flamengo de Teresina de: Raimundo Manga, Joel, Maneca, Matintin, Zé do Braga, Paulinho, Maçarico, Zé Carneiro, entre outros.

Em 1962, novamente sagrou-se campeão novamente contra o Flamengo e em 1963, de novo campeão, desta feita na disputa contra o Caiçara (de Campo Maior). Segundo o Professor Vilmar esta foi a partida que mais marcou a sua carreira no futebol. Em 1964 e 1965, perdeu o título para o Flamengo.

Em 1966, o RIVER foi desclassificado pelo Ferroviário de Floriano, composto por: Bagana, Antonio Ulisses, Pompéia, Pepeto, Valdimir, Valdivino, Reginaldo, Sadica etc. Perguntado sobre o gol mais bonito da sua carreira, Professor Valmir, com toda simplicidade diz: “Os meus gols todos eram bonitos”.

Contudo destaca que na partida entre o Vitória do Mar contra o Maranhão, atuando como meia direita, driblando dois adversários: Pirú Branco e Pirú Preto, era madeira de dá em doido, chutou uma “bomba”, pegou na veia, a bola bateu na trave, voltou, matou novamente no peito e fez o que ele considera o seu mais belo gol, estufando a rede do adversário. Professor Vilmar permaneceu no River até 1969, depois ficou mais 6 meses no Auto Esporte e em 1970, retornou para Floriano.

Profª Vilmar, você lembra de algum lance espetacular que a torcida riverina jamais esquece? Lembro, respondeu ele, foi uma jogada de corpo sem querer, parecida com uma jogada do Mané Garrincha, aquela que ele deixa a bola e o adversário sai atrás dele, só que a minha jogada, eu esqueci mesmo da bola e o adversário ficou perdido, foi bonito o lance, foi uma zueira total da torcida riverina.

Muito amigo e conhecido do Garrincha, um prego na chuteira, Professor Vilmar lembra que certa vez Garrincha perguntou a ele: “O futebol foi muito ingrato pra você?”. O Professor Vilmar respondeu: “Não! Eu foi que fui ingrato para o futebol, pois ele me deu todas as oportunidades e eu não soube aproveitar”.

À nossa reportagem ele acrescentou: “O jogador tem que ter a cabeça no lugar, pois a vaidade e o assédio são demais”.

Galdino Oliveira – Ex-presidente do Corisabbá (O visita constantemente).

Participaram do encontro: César Augusto – colaborador do O DIA

Francisco Inácio (TIM) – redator



Retratos



Defala Attem em seu estúdio

Defala Attem

A AMPLIFICADORA FLORIANENSE!

“PARA O RESGATE DA MEMÓRIA DE FLORIANO”


POR NELSON OLIVEIRA


(Foto: Defala Attem, no interior do estúdio da Amplificadora Florianense - Arquivo de Pedro Attem)


Com a inauguração do Cine Natal, em 1937, pelo Sr. Bento Leão, que mais tarde se transformou na firma Bento Leão & Cia que, além do titular que lhe emprestou o nome, contou com a colaboração valiosa dos srs. Albino Bento Leão da Fonseca, sobrinho do Sr. Bento, Honorato Drumond e Mundico Soares, que, ao que parece, existia algum grau de parentesco entre eles. A referida firma explorava, além do cinema, o bar do Bento, principal ponto de encontro de parte da nossa sociedade, onde era servido todo tipo de bebidas merenda diversas e um saboroso cafezinho, que, já naquele tempo era feito em uma moderna máquina, com as louças (xícaras) devidamente esterilizadas. E a AMPLIFICADORA FLORIANENSE, que tinha o slogan, a “VOZ LIDER E POTENTE DA CIDADE” foi adquirida pela firma, para fazer a propaganda dos filmes que seriam exibidos, e, posteriormente, também acolhia anúncios das firma que exploravam outros ramos de negócios.


A AMPLIFICADORA FLORIANENSE teve, no início, a direção de um locutor de nome Luciano, por um curto espaço de tempo, em virtude de ter de se ausentar da cidade. Em face disso, o cargo passou a ser desempenhado pelo saudoso DEFALA ATTEM, florianense autêntico, que deu um novo destino ao empreendimento que passou a se constituir numa atração pelas músicas ali apresentadas.


A AMPLIFICADORA FLORIANENSE funcionava 3 vezes ao dia. Das 09 às 10 da manhã; das 17,30 às 18,30 horas e das 20 às 20,30 horas. O programa até as 18,30 marcava o início da 1ª sessão do cinema e das 20,30 marcava o início da 2ª sessão do cinema. Aquele instrumento que possuía um alto falante em frente ao cinema e outro na praça Coronel Borges atingia uma vasta região da nossa cidade. Diariamente, das 18 às 18,30, era apresentado um programa de grande aceitação, intitulado de a “MÚSICA QUE O TEMPO NÃO APAGOU”, no qual desfilavam as mais belas páginas do cancioneiro popular, interpretadas, um em cada dia da semana, onde se destacavam: Francisco Alves, o rei da voz; Orlando Silva, o cantor das multidões; Carlos Galhardo, Gilberto Alves, Nelson Gonçalves, Luiz Gonzaga e muitos outros, que, com suas vozes embalavam os sonhos e as saudades de muitos florianenses da época.


Surgiram, posteriormente, outros serviços de auto-falantes, porém, de curta duração. O da Casa Bringel, o do Cine Itapoan e um do Pedro de Alcântara, que tinha o seu estúdio para os lados da rua São José.


A AMPLIFICADORA FLORIANENSE funcionou por mais de 20 anos sob o comando do Defala Attem e somente calou sua voz, com a chegada da Rádio difusora, cuja história também será destaque neste portal.


Defala Attem, depois desempenhou mandato de vereador, estabeleceu-se no comércio com armazém à rua São Pedro, próximo a esquina da praça Dr. Sebastião Martins, irmão da Tereza, do Fozy, da dona Noeme e do Pedro Attem filho, que há pouco tempo, também nos deixou. Defala, cidadão de bem e conceituado, morreu vítima de acidente automobilístico, próximo à cidade de São João dos Patos-MA.


Por: Nelson Oliveira
Pesquisa: César de Antonio Sobrinho.



8/05/2016

Lina do Carmo ministra oficina pelo projeto Sesc Dramaturgia em Floriano

Oficina Sesc Dramaturgia

Segunda etapa do projeto Sesc Dramaturgia será marcada pela oficina Dramaturgia do Silêncio: como se constrói um gesto – expressão da presença?, que será ministrada pela coreógrafa, dramaturga, atriz e pesquisadora Lina do Carmo, em Parnaíba, Teresina e Floriano.

Em Floriano será de 14 a 18 de agosto, das 18h30 às 22h30, no Senac.


Serão oferecidas 20 vagas (para cada cidade), para maiores de 18 anos. A inscrição é 1kg de alimento não perecível, que será doado para o programa Mesa Brasil.

Lina do Carmo desenvolveu uma pedagogia de criação para intérpretes (dança, teatro, cinema), profissionais ou não, que prioriza a plasticidade do gesto. Com uma atenção e comprometimento na arte-educação, realizou projetos premiados com jovens e crianças na Serra da Capivara e na Alemanha.

Fonte: piauinoticias

Semana da Consciência Negra

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