FAMÍLIA MELO - E ASSIM TUDO COMEÇOU
Pesquisa: Tibério Melo
Seu Roberto Batista, Corró, fazendeiro, comerciante e autoridade do lugar Veados, hoje Artur Passos, no sertão piauiense, às margens do médio Parnaíba tinha 3 filhas, Maria de Lourdes, Doralice e Maria do Carmo, do casamento com Margarida, de pequena estatura, distinta e elegante senhora, aos padrões da época.
Maria de Lourdes, a mais velha, precisando tratar dos dentes, eis que teve que se deslocar para a cidade de Floriano a montante do Rio Parnaiba. A partida foi um show no lugarejo quando a mocinha teve, aos 10 anos, que embarcar, num bote, com uma sombrinha de modo a se proteger dos raios do tórrido sol nordestino. Foi seu primeiro contato com aquela cidade que viria a ser o torrão de sua familia. Após o tratamento a garota retornou à casa dos pais com mil novidades para as suas irmãs Doralice e Docarmo, ainda de tenra idade, e amigas. Hospedara-se na casa do Sr. Vicente Roque, comerciante e grande amigo do Sr. Roberto Corró.
Aos 14 anos a pré-adolescente teve que voltar a Floriano, ainda com problemas dentários. Desta feita hospedara-se na casa da Sra. Constantina, filha do Sr. José Pacífico, esposo de D. Aurora, prima de D. Margarida. Próximo dalí morava um distinto rapaz que ao ver a donzela teve seu coração abalado por emoções até então desconhecidas.
Não conseguindo conter a agonia o jovem dirigiu-se à mocinha revelando as emoções que só ela podia conter. Ela disse que não sabia o que fazer mas que por pena tentaria algo que pudesse livrá-lo de tão angustiante emoção. E começaram a falar coisas de amor. Logo, logo, as palpitações foram abrandando e aí nasceu uma relação que já passou das bodas de diamante. Bravos!!!
Para a saudade dos dois, eis que a mocinha teve que retornar ao lugarejo Veados. Ao voltar, D. Margarida não demorou a desconfiar do comportamento da filha. Percebeu que a garota enjoara das bonecas e logo tratou de descobrir quem estava na linha de frente. A mocinha teve que se revelar sob as pressões da Matrona.
Aos 15 anos, não suportando a saudade, a moça disse que precisava fazer curso de corte e costura com uma costureira, famosa professora modista, D. Raimunda Pio. Lá que D. Margarida cedeu mas só porque hospedar-se-ia na casa de seu irmão, Benedito Batista, com mil recomendações. Cuidado com a moça. Desta vez Doralice, também, viera a Floriano e fora matriculada no Odorico às escondidas, mas Seu Roberto acabou se convencendo e resolveu montar uma residência na cidade de Floriano na Rua São João, hoje Defala Attem.
Antes desta mudança, o jovem apaixonado, Antonio Melo, teve que visitar os pais da moça em Veados. Até que foi bem recebido pelos futuros sogros mas as primas da moça não acharam nenhuma graça no rapaz pois não tinha, pelo menos, um dente de ouro. Ali mesmo o jovem pediu a mão da moça em casamento que veio a ocorrer em 08 de novembro de 1947.
11/17/2011
11/16/2011
ESTUDANTES DE FLORIANO REALIZAM A II OLIMPIADA DA AFES
A Associação Florianense dos Estudantes Secundaristas – AFES está realizando em Floriano a II Olimpíadas AFES, no CAF e IFPI, de 13 a 19 de novembro. O objetivo é promover o intercâmbio e a confraternização entre os estudantes do município, propiciando crescimento cultural e desportivo.
Com informações da AFES
11/15/2011
Atriz florianense vive drama real em novela da Rede Globo
Deborah Kalume, coadjuvante da trama A Vida da Gente, Rede Globo,é mulher do cineasta Fábio Barreto, que sofreu traumatismo craniano ao capotar o carro no dia 19 de dezembro de 2009.
Natural de Floriano, no interior do Piauí, Deborah — que ainda carrega um leve sotaque de sua região — saiu cedo da casa dos pais para morar com os avós maternos no Rio, aos 16 anos. Cursou Informática na PUC-Rio e começou a estagiar na área aos 19. Em 2003, depois de passar uma temporada de seis meses em Genebra, na Suíça, para estudar francês, decidiu que iria se matricular num curso de interpretação para cinema. As aulas eram ministradas por Fábio. A atriz assistira a “O quatrilho”, mas não ligou imediatamente o nome do diretor ao professor.
Deborah alimenta a esperança de ver o marido recuperado. O diretor de “Lula, o filho do Brasil” não chegou a participar do lançamento do filme, em 2010. Permanece inconsciente até hoje. Depois de passar três meses no hospital — foram 23 dias em coma induzido —, foi transferido para o endereço do casal, em Botafogo.
Fábio tem a assistência de enfermeiros 24 horas. A mulher não sai de perto. Conversa com ele, assiste a filmes a seu lado, alimenta um mural com fotos de momentos felizes da família na parede do quarto em que ele está instalado. E faz questão de que o filho, João, de 5 anos, interaja com o pai.
“Evito ser dramática, já é tudo muito triste na minha casa. Mas a vida que tenho hoje é essa, e achei que poderia contribuir com essa personagem”, afirma atriz, na novela, uma personagem também está em coma.
Hoje, a atriz de 34 anos lida com o tempo de outra forma. Graças à psicanálise, está menos ansiosa e já não sai da cama todos os dias pensando que o marido vai despertar a qualquer momento. A sensação que tem, explica, é a de que a vida se divide em antes e depois do acidente.
Este ano, decidiu retomar a carreira na TV, iniciada em “Malhação” em 2008. Em abril, gravou um teste de vídeo na TV Globo, atuando numa cena cômica. Meses depois, foi enfim recrutada por um dos produtores de elenco da novela. A volta ao trabalho no papel de uma enfermeira que cuida de uma paciente em coma foi por acaso.
No ar em sua terceira novela, Deborah reconhece que ainda tem muito a aprender. Mas, claro, não sabe os planos que o destino lhe reserva: “só terminei o curso na CAL este ano. Era o único momento em que eu saía de casa, por quatro horas, e isso me ajudou a segurar a barra”, diz.
Fonte : O Globo
11/12/2011
IMPRENSA EM FLORIANO
Floriano, antiga Colônia Agrícola instalada pelo agrônomo doutor Francisco Parentes, no terceiro quartel do século passado. Depois de Teresina, Floriano foi a cidade que, após seu nascimento, teve imprensa no menor tempo, pois em 1905 apareceu seu primeiro jornal, que nos dá notícia Joel Oliveira, Vida Comercial.
Em 1912 ( outubro ), João Pires Ferreira fez circular o Serip, como órgão de publicidade da firma comercial Neto, Pires & Cia – Sucessores. O estranho título do jornal representava o endereço comercial da aludida firma que, por sua vez, era a inversão da palavra Pires. Teve pouca duração, sendo substituído em 1914 ( 27/11 ), pelo O Popular, propriedade do mesmo João Pires Ferreira, que o editava em tipografia própria.
O Popular foi o jornal de maior duração em Floriano, pois viveu até 1933. Tinha uma das maiores tiragens do Estado: 1.200 exemplares. Circulava aos domingos.
João Pires foi, mais tarde , substituído por seu filho, José Pires Ferreira. A respeito deste conta-nos o cronista Carlos Borromeu ( Almanaque da Parnaiba – 1951 ), o seguinte e curioso episódio:
“ O jovem José Pires foi tentar a vida no Pará. Mas, com a mania do jornal adquirida do pai, fundou em Breves, naquele Estado, A Cidade de Breves. Na mesma cidade mandava o Coronel Lourenço Borges, que era ao mesmo tempo Intendente ( prefeito ) da cidade, senador pelo Pará, Coronel da Guarda Nacional e comerciante exportador.
Devido a um artigo do jornal que desagradou ao potentado, José Pires foi preso e processado por sedução na pessoa da mais conhecida prostituta da cidade. Incomunicável e sem comer há 48 horas, pediu a guarda que fizesse ciência do fato aoCoronel. Este, pelo mesmo guarda, mandou-lhe algumas balas de calibre 44, numa cuia, para o desjejum.
Solto, José Pires voltou para Floriano, ali dedicando-se a ´O Popular, pelo resto da vida.”
De 1918 ( 24/04 ) a 1924, saiu O Livro, mensário dos alunos do Colégio 24 de Fevereiro, dirigido pelo Pe. Lindolfo Uchoa. Em 1920 ( agosto ) circulou A Cidade de Floriano, de Antonio Lemos, colaboração de João Ferry, Heráclito Sousa e Nelson Cruz. Teve a duração de somente cinco meses, pois que com o número 71, de 04/01/1921, desapareceu em virtude de seu proprietário haver abandonado a cidade, sob ameaça de agressão, devido a um artigo publicado contra o chefe político da situação.
O último jornal de grande duração e influência no meio, foi O Floriano ( 12/10/1925 a 1935 ), no qual colaboraram Pedro Borges da Silva, Osvaldo da Costa e Silva, Francisco Osterne, Alceu Brandão, Veras de Holanda, José Messias Cavalcante e Da Costa Andrade.
No mesmo ano em que surgiu O Floriano, em 1925, a cidade teve também outro jornal fora dos moldes convencionais. Trata-se de O Libertador, órgão revolucionário da coluna Prestes, redigido por integrantes da mesma.
Ao próprio Nelson Werneck Sodré, que ao escrever sua História da Imprensa no Brasil procurou obter tudo sobre a imprensa revolucionária, passou despercebido este jornal que a Coluna editou em várias cidades por ela ocupadas, no percurso de sua longa marcha.
O fato veio-nos ao conhecimento através de um antigo comerciante, que em sua juventude foi tropeiro no sul do Piauí e Maranhão. Depois, investigando, localizamos o fiscal de renda aposentado do Estado, também jornalista Amâncio Calland, que em 1925, quando da ocupação de Floriano pelos rebeldes, iniciava a vida ali como tipógrafo do citado jornal O Floriano.
Contou-nos Calland que, com a aproximação da Coluna, a cidade ficou praticamente deserta. No dia seguinte à ocupação, empastelaram o jornal O Popular, cujas oficinas e redação estavam abandonadas. Logo após apareceu nas oficinas d´O Floriano, no fundo de cujo prédio morava o nosso informante e protagonista, o Major rebelde de nome Lira. Indagou se havia condições para tirar uma edição do jornal da Coluna, O Libertador.
Calland prontificou-se a fazer tudo sozinho, pois que ainda dispunha de um resto de papel. Foi, então, pelo Major Lira, apresentado a um Tenente muito jovem, que redigiu toda a matéria, constante exclusivamente de proclamações ao povo.
Recorda-se Calland que o número de ordem dado a`O Libertador, em Floriano, era superior a 10, prova evidente de que já o haviam editado em outras cidades anteriormente ocupadas.
De então a esta data, não apareceram mais jornais de grande duração na cidade. Em compensação, esta tornou-se uma das mais importantes do Estado, conhecida como a Princesa do Sul, em contrapartida a Parnaiba, chamada Princesa do Norte. Sua imprensavem tomando um caráter cada vez mais sério.
Fonte: História da Imprensa no Piauí
11/11/2011
RETRATOS
No final de década de setenta, ainda se disputavam torneios de grande importância, dentro do contexto lírico de nosso futebol. Os nossos campos ficavam lotados e o domingo era aproveitado em sua plenitude.
No campo da Taboca, por exemplo, diversos amistosos e torneios era disputados com tenacidade e acirradamente. Os dirigentes e os donos dos times corriam atrás dos patrocinadores para essas jornadas esportivas.
Atualmente, vivemos um momento difícil e a realidade nos entristesse, quando falamos de futebol; casos isolados acontecem, mas não há mais uma rotina, aquela paixão, aqueles domingos de tardes de futebol, não sabemos mais o que acontece nos bastidores.
Seria de suma importância se pudéssemos reviver, revitalizar o nosso futebol; para tanto, precisaríamos fazer novas parcerias, sem andar mais de pires na mão, mas com atitudes inteligentes, para que possamos reviver aqueles bons tempos.
No campo da Taboca, por exemplo, diversos amistosos e torneios era disputados com tenacidade e acirradamente. Os dirigentes e os donos dos times corriam atrás dos patrocinadores para essas jornadas esportivas.
Atualmente, vivemos um momento difícil e a realidade nos entristesse, quando falamos de futebol; casos isolados acontecem, mas não há mais uma rotina, aquela paixão, aqueles domingos de tardes de futebol, não sabemos mais o que acontece nos bastidores.
Seria de suma importância se pudéssemos reviver, revitalizar o nosso futebol; para tanto, precisaríamos fazer novas parcerias, sem andar mais de pires na mão, mas com atitudes inteligentes, para que possamos reviver aqueles bons tempos.
11/10/2011
FESTIVAL DE CINEMA
Um dos destaques do Encontro Nacional é o curta metragem carioca “Metaxi, o Documentário”, produzido pelo ponto de cultura Centro do Teatro dos Oprimidos. Dedicado a Augusto Boal, o curta relata a profunda vivacidade do Teatro do Oprimido no Brasil e em países lusófonos da África. Na categoria longa metragem, a ficção baiana “Trampolim do Forte” tem gerado expectativa. O título remete ao mágico local onde através de saltos, Déo e Felizardo buscam a força necessária para enfrentar a sua dura realidade.
Na programação, as oficinas também estão em evidência, como a de roteiro cinematográfico, oferecida por Douglas Dwyght Tourinho Lapa, da Bahia. Com um extenso currículo, o roteirista e diretor já colaborou nos roteiros de grandes filmes, como “Cazuza – O Tempo Não Pára”e “Amores Possíveis”.
O evento foi desenvolvido com objetivo de divulgar e difundir as produções audiovisuais do país, o reunindo no mesmo espaço cineastas e seus trabalhos.
O evento
Realizado pelo Escalet Produções Cinematográficas e Pontão de Cultura “Cultura Viva ao Alcance de Todos”, o Encontro Nacional de Cinema e Vídeo dos Sertões foi selecionado pelo programa Petrobras cultura e tem o patrocínio da Petrobras e Ministério da Cultura com apoio do Prêmio Araté e Secretaria da Cidadania Cultural.
O objetivo é divulgar, exibir e premiar obras audiovisuais de curtas e longas-metragens de ficção ou documentários, apresentando uma parcela significativa da recente produção brasileira; formar uma platéia consciente, com reunião de profissionais de cinema discutindo questões pertinentes ao tema, promovendo encontros, seminários, debates, oficinas, palestras, cursos de formação teórica e prática, além de contribuir para difusão das obras selecionadas.
Com informações do Portal Cidade Verde
11/07/2011
ESPELHO, ESPELHO MEU!
Estávamos fazendo um roteiro matinal num sábado desses, eu e o Tibério, pela cidade e, como não podeia deixar de ser, passamos no Centro Cultural do nosso amigo Teodoro Sobral.
E eis que na entrada do museu, nos deparamos nada mais, nada menos do que aquele velho espelho do Cine Natal, que encontra-se guardado na casa de Teodoro.
Para fobar, fui logo tirando uma pose, para registrar e mostrar aos amigos pelo Brasil a fora, para relembrar aquelas antigas matinês, quando na base da brilhantina, penteávamos e nos apresentávamos às meninas do lugar.
Era um tempo impressionante, de forma que o tempo passava lentamente na velha Floriano, que os anos não trazem mais.
E eis que na entrada do museu, nos deparamos nada mais, nada menos do que aquele velho espelho do Cine Natal, que encontra-se guardado na casa de Teodoro.
Para fobar, fui logo tirando uma pose, para registrar e mostrar aos amigos pelo Brasil a fora, para relembrar aquelas antigas matinês, quando na base da brilhantina, penteávamos e nos apresentávamos às meninas do lugar.
Era um tempo impressionante, de forma que o tempo passava lentamente na velha Floriano, que os anos não trazem mais.
Assinar:
Postagens (Atom)
ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense
ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...
-
Torneio do Campo dos Artistas Fonte: Danúnzio Josivalter de Melo ERAM, ainda, os idos dos saudosos anos sessenta. Como sempre tenho abord...
-
Esse é o casarão do antigo Hospital Miguel Couto, no final dos anos quarenta, quando da gestão do prefeito doutor Sebastião Martins de Araú...
-
Raimunda de Matos Drumond (Mundiquinha) nasceu em Balsas-MA, filha de Presilino de Araujo Matos e Petronilha Barros de Matos. Iniciou-se no ...