4/28/2009

RETRATOS



Em 1936 existia, em Floriano, o Instituto Santa Teresinha, sob orientação do professor Zezinho Vasconcelos. Nos anos de 1938, o então promotor público e inesquecível doutor Manoel Sobral Neto - educador de gerações - comprou o citado instituto e nos anos quarenta criou, então, com o nome de Ginásio Santa Teresinha, o curso ginasial de Floriano.

Essa escola formou, com sua disciplina espçartana e seu ensino de alto nível, centenas de jovens de Floriano e de toda a região do sul do Piauí e Maranhão.

Ficou famosa a expressão " fulano de tal estudou no Santa Teresinha... " Esse educandário fazia uma educação voltada para a formação intelectual do aluno sem esquecer, contudo, a formação moral e artística.

Quantos não se lembram do professor de francês doutor Teodoro Sobral, do professor de latim padre Pedro, da inesqucível Moema Frejat e Quelita Frejat, da professora de artes aplicadas Raimunda Carvalho, Maria Hermínia Rocha e tantos outros.

Mais tarde, o ginásio, com a ida do doutor Sobral Neto para Brasília, ele foi vendido para a professora Adélia Waquim, Ivan Carneiro, Padre Almeida e assim ficou muitos anos. Esta escola de formação foi uma das páginas de ouro de Floriano.

Seu nome está gravado em ouro no coração de Floriano: " vem santinha, iluminar nossa esperança / Teresinha, lá do céu junto ao trono de Deus... " Esse era o estribilho do seu hino, que ainda hoje emociona. Vale a pena sentir saudade dessa escola.


Fonte: flagrantes de uma cidade / Luiz Paulo Lopes

4/27/2009

LOURIVAL ( LORIM )



Havia, dentro do contexto do futebol de poeira de Floriano, um outro grande jogador, que não aparecia muito, mas tinha um comportando delicado, simples, romântico e efetivo diante daquelas antigas disputas e dos torneios amadores locais.

Tratava-se de LOURIVAL SANTOS, mais conhecido como Lourinho ( Lorim para os íntimos ), irmão do professor Valdeci Santos. Começara a engatinhar-se nas categorias de base do time de Cangati, indo depois para o Flamengo de Zeca Zinidô.

Disputara praticamente todos os campeonatos da Vereda Grande, Taboca, Manguinha e Irapuá, sagrando-se campeão de diversas taças, recebendo o apoio dos torcedores à época.

Mais tarde, nos anos setenta, Lourinho começava a despontar para o campeonato florianense de futebol, jogando pelo Reno de Zé Amâncio, Cori – Sabbá e Náutico da rua Sete.

Lourinho, em desabafo, sente saudade daqueles tempos, principalmente quando jogava pelo São Luiz, São Borja e Cruzeiro de Luiz Orlando, lembrando, por exemplo, daquela formação básica do time do Flamengo da Vereda, - “ Macário, Cissão, Gustavo, Deval, Parnaíba, Zé Garcia, Totô, João Pafu, Agenor, Carloinho, Tonhô, Sebastião”.

Atualmente, Lourinho ainda arrisca algumas peladas pelos campinhos que sobraram na cidade, mesmo reconhecendo que aqueles velhos tempos de outrora jamais voltarão – exalta – um futebol que nãos se joga mais nos dias atuais.

4/23/2009

RETRATOS



A movimentação era sempre intensa aos domingos no Cais do Porto,onde se reunia desde as lavadeiras até a alta sociedade local.

Havia as famosas Regatas de Julho, as praias do Barão, os vôos de Luiz Urquisa do antigo trampolim e as nossas descidas em bananeiras.

O tempo passou, mas é sempre bom relembrar esses momentos relicários que nos deixam saudosos para sempre.

Foto: Marcelo Guimarães

4/20/2009

LOJAS ROSEMARY


Na década de sessenta, inaugurava-se em Floriano, uma filial das Lojas Rosemary de Parnaiba, empresa ligada à tradicional Casa Marc Jacob.

O flagrante mostra o acontecimento e podemos observar na ( foto ) o senhor Manoel Almeida, então gerente da Casa Marc Jacob em Floriano, depois vem o senhor Marcus jacob, filho do senhor Roland Jacob, Padre Djalma e o dono das empresas, o francês Roland Jacob, homem que se integrou à vida brasileira e construiu um grande império comercial no Piauí.

Não identificamos o senhor ao lado referido Roland Jacob. As crianças: Marília ( junto ao pai Manoel Almeida ), Teresa Ester, filha desse e Helena Teixeira. Por trás, vemos o padre Pedro e o padre Djalma, Maria José Mauriz Cortez e Iolanda Martins, ambas funcionárias das Lojas Rosemary.

As Lojas Rosemary formavam uma cadeia dessas lojas e eram de grande qualidade, vendiam artigos finos, cristais, jóias, louças importadas, artigos para o lar e era, à época, o ponto alto das compras em Floriano dentre tantas outras lojas.

Funcionou onde é hoje as Lojas Maranata, localizada na nossa praça doutor Sebastião Martins. O passado volta na fotografia e tem grande força de reviver os bons tempos.

EM TEMPO: Segundo o seu Marc Th. Jacob, " o senhor ao lado do meu Pai, Roland Jacob, trata-se do senhor Jean Le Lonnes, também francês, então Diretor da empresa e gerente da filial de Teresina, já falecido também".

Fonte: flagrantes de uma cidade/ Luiz Paulo Lopes

4/18/2009

UM OLHAR DIFERENTE


Vejam que loucura, interessante essa tomada dos cais do porto de Floriano, quando o rio se encontra cheio durante as chuvas de início de ano.

Como podemos obsertvar, seria de suma importância cuidar mais desses arredores aí, pois é um dos melhores points da cidade.

Lembro que outras vezes, quando o rio estava cheio, costumávamos subir e pular nas águas na altura daquele antigo trampolim, que hoje não existe mais, correndo risco de vida.

Em outras épocas, também, descíamos o rio lá do Pateta até o Cais do Porto em câmaras de ar com os amigos na maior molequeira.

Tempos que não voltam mais!

Foto: www.jairfeitosa.blogspot.com

RETRATOS


Por um determinado período, no início dos anos setenta, a nossa avenida principal a Getúlio Vargas tinha mão dupla na gestão do prefeito Bruno dos Santos.

Não rendeu simpatia por parte dos florianenses, de forma que logo, logo a avenida voltou a ter a sua originalidade.

Mas havia, entretanto, um ar romântico, diferente, que nos deixava apreensivos quanto às nossas tendências e vocações, o sentimento de liberdade era forte, latente e, obviamente, ululante, apesar dos pesares.

Foto: Marcelo Guimarães

4/16/2009

GREMIO ESPORTIVO FLORIANENSE


Esse é o famoso time do GREMIO ESPORTIVO FLORIANENSE do técnico Galdino, que espalhou terror para os seus adversários mais acirrados no contexto local.
No início da década de setenta, não tinha para ninguém, o Grêmio papava tudo dentro dos torneios de que se disputavam na Princesa do Sul.

Na escalação da ( foto ), temos aí os conhecidos piolhos de futebol Geraldo Martins, Careca ( um dos melhores goleiros à época ), Almeida, Pedão, Jeremias ( zagueiraço ), Edmar ( omelhor meio de campo ), Gilson, Antonio Ulisses ( não brincava em serviço ), Joaquim José ( in memorian ), Galdino, o engenheiro Luiz Carlos, ZéVilmar ( irmão de Carlinhos Meota ), Dedé e o Flexa.

Atualmente, o nosso futebol anda muito fraco, tendo em vista que não há mais aquele conheicido incentivo à prata da casa e o que acontece são esses vexamos e micos que estamos pagando por conta de inspiração de nossos dirigentes.

Semana da Consciência Negra

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