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CARNAVAL

Há uma expectativa bastante saudável para a promoção do próximo carnaval de Floriano. A COC promete investir na criatividade para divulgar bem a nossa maior festa. Acredita-se que o número de visitantes tende a superar os anos anteriores. Seria interessante, porém, se a COC também buscasse atender o pessoal da velha guarda, resgatando, por exemplo, o velho Floriano Clube. Seria, ao nosso ver, uma maneira de proporcionar alegria aos foliões de um modo geral. Floriano precisa resgatar sua auto-estima. Para tanto, seria necessário desenvolver diversas parcerias, para que o carnaval nosso desperte mais atenção. Foto: Agamenon Pedrosa

O TEMPO NÃO PÁRA

O tempo não pára, mas nossos ídolos ainda são os mesmos e as aparências não enganam, não. E, de repente, não conseguimos mais apagar aquele momento lírico que ficou em nossa memória. O presente é natural e transitório; e o futuro, ainda, é obscuro. No entanto, os nossos sonhos continuam na mesma direção de nossas utopias. Seguiremos cavalgando por essas trilhas que ainda existem para exaltar os nossos brasões. O detalhe é que podemos eternizar esses momentos que revolucionaram e que podemos ( re ) transmitir a qualquer tempo, no sentido de construir uma geração nova com a mesma postura firme e cheia de atitudes que proporcionem um avanço em nossa cultura.

PAU D´ÁGUA

Até o final da década de cinqüenta, essa parte da cidade era conhecida como o famoso Pau D´água, localizado, ali, no final da avenida Esmaragdo de Freitas nas proximidades da fábrica do senhor Zitinho. Segundo nos informa o professor Luiz Paulo, o " Pau D´água deve-se ao fato de ali ter existido uma árvore silvestre ( vochysia thyscídea ), cujas raízes segregam um líquido que serve para se beber em caso de necessidade externa. Era uma árvore frondosa e somente desapareceu no início dos anos sessenta " . No Pau D´água aportavam as antigas balsas, trazendo mercadorias de todo tipo, mas o que importava para a meninada eram as saborosas frutas, que muitas vezes boiavam e a negrada dava em cima: laranjas, mangas, goiabas, buriti, mamão e outras. Os donos das embarcações, então, davam aquelas carreiras na cambada. Era um Deus nos acuda por conta desses alheios. Havia, também, por lá, gente valente, como Chanduca Milho Duro, muita cachaça, raparigas e muita arruaça. O cara tinha qu...

MICHELA ROC

Foto de Michela Roc, uma das mulheres com o rosto mais lindo do mundo. Durante três décadas sua beleza estampou fotonovelas que fizeram as mulheres do mundo todo sonhar ao viver lindas e emocionantes histórias de amor, contracenando com os galãs como Jean Mary Carletto,Franco Gasparri, Max Delys, Franco Dani e outros. Michela Roc fez poucos filmes, mas é figurante no filme CLEÓPATRA com Elizabeth Taylor. Época romântica, que os anos não trazem mais...

POMPÉIA: UM ANO DEPOIS

SUA ÚLTIMA ENTREVISTA GARCIA PRETO, VELUDO E POR ÚLTIMO POMPÉIA! Ágil como uma águia! O Presidente da Federação Piauiense de Desporto, Antonio Teixeira Santos, teve a criatividade e a perseverança criar o nome de um dos melhores goleiros de Floriano. Nas peladas iniciais o apelido era “Garcia Preto”, depois passou a ser chamado “Veludo”, nenhum desses nomes agradou o presidente que então sugeriu fazer um sorteio de três nomes: “Veludo” (goleiro do Fluminense e Auto Esporte de Teresina), Carlos Augusto (tinha um 4º zagueiro do Ríver e um Goleiro) e por último “POMPÉIA” (goleiro do América do Rio, era elástico, tinha o apelido de “Constelation”, voava como uma águia), para que a decisão fosse democrática, colocaram os nomes em três papéis e convidaram uma garota para retirar um e para surpresa de todos saiu o nome de ‘POMPÉIA”. É desse astro do arco, que contaremos um pouco da sua extensa história: Carlos Augusto Costa Ferreira, nasceu em São Luis-Ma, 29.12.1942, 64 anos, casado com Dona...

RUA SAO PEDRO

Essa deveria ser uma daquelas tardinhas quentes da antiga rua Rio Branco, fotografia extraída nos anos trinta mas, lamentavelmente, ela hoje é conhecida como rua São Pedro ou o horrível Calçadão da São Pedro. Do lado esquerdo observamos algumas belas figueiras na porta do casarão de Salomão Mazuad e, logo ao fundo, o famoso sobradão de Adalla Attem e José Demes. Achamos de suma importância revitalizar esse trecho urbano de nossa cidade, e outras vias, evidentemente; promover, necessariamente, a recuperação de nossas árvores para amenizar o clima da Princesa, para voltarmos a tirar belas fotos e descobrir novos encantos. Como disse o HENFIL – “ se não houver frutos valeu a beleza das flores, se não houver flores valeu a sombra das folhas, se não houver folhas valeu a intenção da semente “. Fonte: Flagrantes de uma cidade.

RETRATOS

Essa foto foi tirada nos anos sessenta, mais precisamente no carnaval de 1968, quando o trio aí formava parcerias para se divertirem na festa de momo. O local do retrato é a praça doutor Sebastião Martins próximo à Sertã. O Barbosinha, o Pimentinha e o Fefê de Bruno mostrando suas melhores becas, com a proposta de soltar suas cheringas e os seus talcos gessy nos foliões. Época romântico, que os anos não trazem mais. A propósito, conta o nosso amigo Iran, que quando conversava com o seu Barbosa ( pai de Barbosinha ), escutava muita prosa e, certa vez, seu Barbosa parou para desabafar: - É, meu amigo, esse meu menino vai longe ( falando de Barbosinha ), você acredita que ele já terminou o curso de datilografia, passou na prova em primeiro lugar e não tem ninguém mais rápido que ele! O diploma de conclusão de Barbosinha já estava na parede da sala, afixado; houve até uma festinha para comemorar, regada a bate-bate, refresco de macacujá e com os pudins de dona Inésia.