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ESCOLA NORMAL

Vista parcial da Escola Normal, onde muitos jovens florianenses e de outros lugares tiveram passagens de grande importância educacional em suas vidas. Essa escola pública de certa forma contribuiu e ainda dissemina cultura para a comunidade local. Do nosso tempo, nos anos setenta, lembramos de nossas professoras Maria do Carmo Drumond Martins, dona Lourdinha, Emerenciana Bucar e dona Janete, que souberam demonstrar carinho, paciência e desenvoltura na arte de ensinar. Na hora do recreio, era aquela balbúrdia, um corre–corre danado e se você aprontasse ia logo para a diretoria ou pegava uma banca de estudo. Era uma loucura; e ainda tinha o campo do artista, onde a negrada muitas vezes gazeava aula para jogar futebol de poeira. Era suspensão na hora. Foto: Agamenon Pedrosa

CHUVA

Estávamos em pleno frevo carnavalesco, ali, na esquina do antigo Cine Natal ( hoje, uma lanchonete / bar ), no cruzamento da Getúlio Vargas com a Fernando Marques, esperando o bloco passar; de repente, começou um toró de verdade, que fez escurecer o tempo. Vejam só o riacho que se formou; os bueiros não davam conta. O negócio é que estamos no momento atravessando uma fase de calor terrível, mas quando chove aí é um Deus nos acuda. As autoridades precisam rever essa malha urbana da cidade e identificar esses problemas repetitivos, senão, o custo vai subir, paulatinamente, e comprometer outras atividades. Vamos cuidar da cidade, certo?

CAMPO DOS ARTISTAS

Mais uma tomada de hoje do velho campo dos artistas, já transformado em especulação imobiliária. A cidade ganhou belos casarões modernos; mas, por outro lado, perdemos a oportunidade disso daí ter sido transformado numa bela praça esportiva. Lembramos dos antigos torneios de futebol que aí eram disputados e das partidas acirradas. Botafogo de Gusto, São Paulo de Carlos Sá, Santos de Cuia, Fluminense de Fabrício, América de Everton e tantos outros. Torcedores como Batista de Vicente Roque e as belas jogadas de Chiquinho, Danúnzio e Zeca Zinidor despertavam um frisson junto à galera. Segundo nos conta Puluca, um dos gols mais bonitos já feitos nesse areião foi um gol de voleio do atacante Chiquinho, quando jogava pelo Botafogo de Gusto. Difícil, hoje, é encontrar outros campos por aí. Lamentavelmente, o progresso necessariamente nos tirou um pouco da nossa poesia. Ainda bem que já existem escolinhas de futebol, que tenta resgatar nossas tradições. Foto: Agamenon Pedrosa

FLUTUANTE

O restaurante Flutuante foi fundado por Pedro Martins de Araújo Costa e João Luiz Guimarães de Carvalho no ano de 1962, local aprazível que flutua sobre as águas do rio Parnaíba. Construído inicialmente em cima de tambores de ferro vazios com pisos de tábuas e cobertura de palha, posteriormente, sua estrutura mudou de tambores para pontões de madeira. Antigamente era localizado na margem do rio Parnaíba no lado da cidade de Barão de Grajaú, mas dois anos depois de construído, fora transferido para a margem do lado de Floriano. Tinha como característica você escolher o peixe que desejava comer em um viveiro de peixes. Além de seus fundadores, foram também seus proprietários e / ou arrendatários, o senhores Aldenor Gondinho, China, Antonio Roxo, José Garcia Maia, Adelmar e Raimunda Lima Silva. Durante muito tempo, o cozinheiro do Flutuante foi o famoso mestre cuca conhecido por Baiano. Hoje, com mais de quarenta e cinco anos de existência, o restaurante Flutuante continua sendo um dos ...

MANGA

No meio do caminho tinha uma manga; tinha uma manga no meio do caminho; no meio do caminho tem uma MANGA... Localizada às margens do rio Parnaíba, o povoado da Manga fica distante cerca de quarenta quilômetros do centro da cidade de Floriano e abriga uma capela construída por volta de 1861 em homenagem a Nossa Senhora da Conceição. O acesso à região pode ser feito também de forma fluvial. Inclusive, há um clube instalado na localidade para atender a demanda turística. O local já é bastante freqüentado por visitantes, onde todos têm acesso a banhos e lazer. Foto: Agamenon Pedrosa

PENALTI SEM GOLEIRO

( Foto: time do Comércio em 1967 ) Estávamos disputando o campeonato regional e os jogos eram de ida e volta. Landri Sales recebia Jerumenha. A seleção de Jerumenha, sob o comando de Emanuel Fonseca, que se fazia às vezes de técnico e jogador (craque de bola), (chegou a jogar no River de Teresina) estava preparada. Chico Kangury, embora não fosse um craque, mas era um determinado e tinha um pique muito bom e eu sabia como explorá-lo em bola de profundidade. Ele começou jogando bola nos campinhos de Floriano como ponta direita e em Jerumenha era lateral esquerdo e só chutava com a perna direita e o pé embolado (em outra oportunidade já contei a resenha do pé embolado). O Nego era invocado, só jogava com a camisa de nº 5, fã do Denílson do Fluminense, fazia de tudo para imitá-lo e quando pegava na bola, dizia: lá vai Denílson, defendeu Denílson e coisa e tal. Sim, no treino de apronto Kangury, que era titular acidentou-se, a grama do campo era capim de burro e cortou o pé dele arrancando...

7 DE SETEMBRO

Estamos observando o bonito desfile de sete de setembro de Floriano, mantendo, assim, nossas antigas tradições. O Ginásio Primeiro de Maio ( foto ), em destaque, mostrando seus pelotões em ordem, num dia de sol e galhardia. Muito bonito ver que ainda temos um sete de setembro mais moderno e dinâmico. Claro, que ainda temos saudades daqueles velhos tempos, mas o futuro chegou e temos que sonhar prá frente. Graças a Deus! Foto: http://www.noticiasdefloriano.com.br/