1/16/2024

Rosa de Ouro

ROSA DE OURO - CONSTRUÍDA POR UM EMPREENDEDOR
KAMEL FERREIRA (SEU CAMILO)

Fotografias podem revelar histórias jamais imagináveis – vejam, por exemplo – a nossa famosa ROSA DE OURO, nome diferente que fora trazida de longe, São Paulo, por um pintor de Floriano, conhecido por Cícero , que viu este belo nome numa lanchonete, passando a idéia ao empreendedor Kamel Ferreira, mais conhecido como seu Camilo, nasceu em Fortaleza - CE em 12 de agosto de 1924, casado com a senhora Ariene Santos Ferreira, pais do engenheiro civil, doutor Nonato Ferreira, que atualmente exerce o cargo de Secretário de Obras do Município; Angélica Farisa, Chico da Padaria Ipiranga e Kamel Filho.

Perguntamos ao senhor Camilo de como surgiu a idéia de construir um dos mais belos e importantes prédios da Princesa do Sul, pelo seu valor cultural na época. Sua resposta foi emocionada:

" Começou quando fui de Fortaleza para Teresina no dia 02 de agosto de 1952, data que jamais esquecerei, pois cheguei no ano do centenário da cidade verde. Como funcionário do DER-PI, fui transferido para Floriano, chegando em 09 de maio de 1957.

A primeira Rosa de Ouro era um QUIOSQUE de madeira. Mais tarde, comecei a articular com Fauzer Bucar, vice-prefeito de Chico Reis e o vereador e compadre Manoel Jaca a viabilidade de construir um prédio, com uma bonita planta do Engenheiro Civil do DER doutor José Carlos Castelo Branco.

Foi uma luta ferrenha, muito difícil, pois alguns vereadores dificultaram a aprovação do requerimento, pois pretendiam passar para alguém de posse e na época eu era considerado um forasteiro, não seria bom para cidade, segundo alguns vereadores.

Mas com a intervenção forte do vice-prefeito e de dois vereadores, conseguimos a aprovação do projeto. Foi uma revolução. Concluída a obra, parecia um sonho. A transformação foi um marco, o prédio era funcional, se não vejamos: na parte da frente da avenida Getúlio Vargas, funcionava a Banca de Revistas, as pessoas ficavam maravilhadas com aquela novidade, surgia ali oportunidade raríssima da leitura, tão carente na época, ficava mais fácil de se atualizar com as notícias do Brasil e do mundo e, por outro lado, existia o romantismo dos jovens que iam pra lá trocar revistas e figurinhas de álbuns.

Ao lado da banca tinha um balcão que eram fabricados os picolés, era um sucesso, nesse período já fazíamos picolés com cobertura de chocolate, hoje não é novidade para mim. No prédio tínhamos mais uma importante opção, ficava localizado na parte de trás, uma lanchonete, moderna, limpa, dava gosto a pessoa freqüentar, realmente era uma coisa inédita."

Detalhe, a energia da Rosa de Ouro era fornecida por outro empreendedor, Bento Leão, que falaremos numa outra oportunidade.

O atual prédio da Rosa de Ouro pertence ao Senhor Kamel Ferreira.
(Pesquisa: César Augusto)

1/15/2024

O Carnaval de Demerval Neiva


DEMERVAL NEIVA - "Seu Dema" - O MAIOR FOLIÃO DE TODOS OS TEMPOS!

Resgate do carnaval da Princesa!

Demerval Neiva de Sousa ( In Memorian ), filho de Antonio Neiva de Souza e de Maria Mendes Soares, nasceu em Nova Iorque-MA, em 17 de abril de 1914. Naquela época a navegação fluvial era o único meio de transporte. Aos 11 anos de idade deixou sua terra natal e veio residir em Floriano com a finalidade estudar e trabalhar.

Desde criança / adolescente já evidenciava o guerreiro lutador e ousado que veria ser no futuro. No ano de 1938 encontrou a jovem bonita, Luiza Siqueira ( Beijinha ) com quem casou-se. Foi uma união de muitos anos de felicidade.

Do enlace tiveram 6 filhos: Antonio Neiva, Lélia, Carlota, Maria, Luiza Maria, Robson e Demerval Filho. Os filhos lhe deram 19 netos e 13 bisnetos. Deixou uma família unida ao longos dos seus 86 anos.Considerou a cidade de Floriano, a sua terra natal, nela conquistou grandes amizades, fazendo parte da grande sociedade florianense. Sempre foi uma pessoa alegre e comunicativa.

VEREADOR POR TRÊS MANDATOS

Como político, foi eleito para 3 mandatos de vereador, nas gestões dos prefeitos: Dr. Sebastião Martins e Tibério Barbosa Nunes(duas vezes). Atuou na área do comércio, chegou a ser presidente da Associação Comercial Sul do Piauí – 1937 a 1938.

CARNAVAL UMA PAIXÃO!

O carnaval para Demerval Neiva, era considerado a diversão de sua preferência. Desde jovem até a idade adulta participava de forma ativa, sendo considerado pelos florianenses um carnavalesco animadíssimo e muito feliz.

FOLIÃO DE RUA E DE SALÃO

Participou dos blocos de rua e de salão no Floriano Clube e Comércio Esporte Clube com a mesma desenvoltura e resistência invejável, com um detalhe se tivesse bloco ele brincava e sem bloco também, um fenômeno da animação, por isso tinha o eterno título de “O FOLIÃO Nº 1”. Um espetáculo à parte!

LATINHA DE CERVEJA E UM PAUZINHO – SUA MARCA REGISTRADA!

Usava uma lata de cerveja (vazia) na qual batia um pauzinho. Esse era o seu instrumento. Batia na lata e cantava a música “A Capital do Equador é Sempre Quito”.

UNIFORME PREDILETO

Outra marca registrada dele era o sapato preto e as meias que usava no meio da canela e o apelido que todos adoravam pronunciar: "SEU DEMA" Colaboração: Sgtº HÉLIO

SEU ÚLTIMO CARNAVAL!

No último carnaval que brincou, no ano de 1998, usou uma camisa com o slogan “ADEUS CARNAVAL”. Essa camisa foi idealizada e pintada por sua querida filha Lélia Neiva, que continua, no carnaval, sambando, vibrando substituindo o seu pai, o velho guerreiro!
Colaboração:

Jany Neiva – ( nora Demerval Neiva ) e esposa de Antonio Neiva Lélia Neiva – Filha de Demerval Neiva; Demerval Neiva Neto – “Beterraba” – Neto de Demerval Neiva; Francisco Neiva - "XICO PIPIRA" - Neto de Demerval Neiva.

Fonte: florianoemdia

1/11/2024

Os Águias 1940

 

Numa das páginas de seus flagrantes, o professor Luiz Paulo destaca à sua maneira poética, a passagem dos ÁGUIAS nos anos de 1940, saindo nas ruas da cidade movimentado os foliões em sua grandiosa harmonia.

Os Águias era formado por figuras expressivas da sociedade florianense, segundo nos conta o professor, e dele, Floriano guarda a mais sensível e imorredoura lembrança. .

Na foto acima observa-se da esquerda para a direita na primeira fila José Araújo, Antonio Ribeiro, Antonio Xavier Neto, João de Sá Martins, Rafael Rocha (estandarte), Antonio Nivaldo e Antonio José Medeiros.

Na segunda fila ajoelhados Jorge Manpetit, JoãoLuiz Guimarães, Ezer Frejat, Raimundo Costa, Alcides Carneiro, Guilherme Noleto e Janai Alves da Silva.

Abaixo, sentados, Antonio Boson e Otacílio Paixão.

Depois de relembrar aqueles bons tempos, o professor encerra com a mão direita apertada no coração em desabafo saudoso: "chega de saudade..."

1/09/2024

O brilho do Porto

 

"O POR DO SOL é lá no cais; eu vejo a lua, surgindo atrás da torre... do cais".

Esse é o trecho inicial da linda canção do grupo VIAZUL, que fez sucesso nas décadas de setenta e oitenta e que traduz a beleza e a poesia do cais, o ponto de encontro mais aconchegante da cidade.

O Flutuante, ali, impecável e manso, mantendo um prazer tradicional de várias décadas e gerações. O Parnaiba, caudaloso, inspirando poetas e itinerantes. Vejo à noite, reluzente, a bela Barão, espelhada nas águas do rio. Mas já não existem mais os antigos pontões e canoas à vela. O progresso nos trouxe as pontes, lanchas e motores. As balsas e as regatas de julho perderam-se no tempo. E por onde andam os pescadores?

O tempo passou. O futuro chegou como que sorrateiro. Não se escuta mais os borás. Os trios elétricos já habitam em nossos carnavais. Os foliões, agora, são outros. Plantaram-se novas árvores e pontos turísticos. Os jets-skis, fazendo suas manobras radicais. A Maria Bonita agora é um belo museu. Os novos cantos são baianos. As bicicletas agora são de marchas e já não existe mais o bar de nosso amigo Passim. Os meninos recolheram-se aos games, não tiram mais saltos mortais e já não descem o rio. Os remansos desapareceram. O cais do porto absorve outras naves e concorrentes. A poesia mudou e a burguesia sumiu.

Saudoso, chego ali de mansinho a sondar a nova paisagem. Soturno, ando a passos lentos e solitários à procura de um tempo em que não volta mais. No entanto, o conforto da minha presença ali satisfaz o meu ego. E os tambores, que ouço na madrugada lenta e fria, são os únicos companheiros que trafegam por ali ecoando noite a dentro a compartilhar de meus pensamentos em busca de um novo tempo.

Se viver, verei!

1/08/2024

DJALMA SILVA E SUAS MEMÓRIAS


 Carnaval

 (na foto acima, o senhor João de Deus Alves pai do Cronista, que tocava Piston)

O mais longe que a minha memória alcança vejo Floriano nos vórtices de Rei Momo. Nos primeiros tempos o Zé Pereira, no sábado, anunciando o período de brincadeira. Homens fantasiados burlescamente, montados em jumentos, andando pelas ruas  cantando:

Viva o Zé Pereira!

Viva o Carnaval!

Viva a brincadeira

Que a ninguém faz mal.

Domingo era o dia do Entrudo. Banho de água nos amigos e vizinhos. Cabacinhas de líquido volátil colorido atiradas nos incautos, manchando-lhes momentaneamente as roupas, provocando sustos ou iras que logo se desfaziam . Jatos de água ou mesmo de lama, sugada nas poças por repuxos de bambu ou de folhas de flandres atirados contra as pessoas. Uma farra.

Era corrente na cidade que todos os anos nesse domingo o senhor Dico Leão ia dar o banho de entrudo no senhor  João Matos seu vizinho.

Nos três dias à tardezinha havia o corso. Os poucos automóveis então existentes conduzindo seus donos, familiares e amigos, capotas arreadas, saiam da Praça da Igreja, desciam a rua São Pedro até a Praça do Mercado, passavam pela rua Silva Jardim e subiam à Avenida Álvaro Mendes. Isto muitas vezes até o escurecer. Durante o curso confetes eram jogados , serpentinas atiradas. O povo postado nas ruas e concentrado na praça de tudo participando com alegria.

Os bailes a fantasias completavam cada dia da festa tradicional. Bailes na casa do senhor João José Ribeiro a princípio, mais tarde na residência do senhor Antonio Anísio Ribeiro Gonçalves. Estes para a chamada elite. Os operários dançavam  na sede da União Artística Operária Florianense e alguns anos os seus bailes chegaram a acontecer na residência Sebastião Araújo, à rua São João. Nesses bailes  a tônica era a alegria contagiante expressa nas danças ,nos cordões que circulavam pelas salas, os foliões estimulados pelas músicas eletrizantes que todos sabiam cantar dos carnavais passados com no a do em curso pelo ritmo da s orquestras todas locais, pelos lança perfumes não proibidos e largamente usados de modo a impregnar o ar com suas emanações.

Em meados os anos trinta, possivelmente em 1935, se não me falha a memória, surgiu um bloco de rua famoso, “Os Amantes da Arte”. Criado por inspiração de José Dutra, grande incentivador da arte musical em Floriano e por ele dirigido, saiu dois anos consecutivos, percorrendo as residências mais importantes da cidade, brincando com muita harmonia e animação. Nesses dois anos usou fantasias de “pierrot”. Calças e blusas vermelhas no primeiro ano e calças brancas e blusa preta no segundo. A Porta Estandarte era a jovem “Tintô Paixão”.Para registro, cito aqui os nomes dos demais integrantes musicais que tocavam: José Dutra, violino; Arudá Bucar, flauta; Eugênio Pereira, trombone; João Mrtins, saxofone; Nestor Coelho, saxofone; Sebastião Araújo, contra-baixo; João de Deus Alves (meu pai), piston; Zezinho Rocha, saxofone; Francisco Paixão, violão; José Cairara, banjo; Otacílio Paixão, violão; Antonio de Passos Freitas, cavaquinho; Jonas Araújo, cavaquinho; Odali Paixão, cavaquinho; Genésio, cavaquinho; Michel Demes, maracá; Olívio Paixão, pandeiro; Francisco Dantas, pandeiro.

Com a Fundação do Floriano Clube, o carnaval passou a se restringir mais a ele. O da elite, pois o dos operários continuou na União. Todavia, blocos de rua ainda marcaram sua presença na cidade. Rafael Rocha, em crônica reminiscência publicada em Jornal de Floriano número 367, fala dos Águias, das Baianas do Arudá.  E Luís Pinto de Oliveira, memória viva da cidade, fez-me recordar dos Bambas da Folia que ele e outros elementos da União fizeram e mantiveram por muitos anos.

Fonte: Jornal de Floriano


1/04/2024

Tempo de Papagaios


Fonte: Dácio Melo

Eu nunca fui bom de papagaio. Quando os ventos gerais chegavam, todo mundo corria à procura dos artesãos, dos craques na feitura dos surus, lanciadores, curicas, surus de besouro nas mais variadas cores.

Me lembro bem do Tete e do Cebola. Embora não sendo bom na empina, sempre estava participando da brincadeira. Segurando o papagaio pra levantada de vôo, passando o cerol na linha e depois me juntar a turma na expectativa da queda bonita de alguns surus cortados.

Na ânsia de comer linha, varávamos cercas de quintas e quintais sem respeitar nada. Lembro-me bem, ali nas imediações da galeria abaixo da rua do fogo, o suru tinha caído no quintal dum carroceiro muito brabo, nós pulamos a cerca afobados pra comer linha e o dono da casa correu pra ver que zoada era aquela no seu quintal. Foi olhar pra nós e gritar bem alto, com raiva, "me traz o facão aí, muié, ligeiro!".

Rapaz, nunca vi nêgo pular cerca de arame tão depressa como naquele dia! Nós correndo apavorados e o negão gritando da cerca, “espera aí seu bando de feladaputa, vou capar um por um!”

 Só fomos parar, quando sentamos na calçada de seu Benedito, na nossa rua (José Coriolano com João Chico), tamanho era o pavor!

 Quando recuperamos o fôlego, a risada foi geral. Passei um bom tempo sem passar na galeria.

CARNAVAL FLORIANENSE - Os Piratas de Antonio Sobrinho

 

(Fotografia do Bloco OS PIRATAS no carnaval de 1957 - Antonio Sobrinho, Clóvis Ramos, Expedito Leal, Adauto Perna de Gato, Pedro Atem, Vicente da Mangueira e uma Legião de amigos)

ENSAIOS: PRÍIIIIII, PRÍIIII - os treinamentos aconteciam na residência de Antonio Sobrinho, mais conhecido como “Decente”, na avenida Eurípides de Aguiar ( hoje funciona uma capotaria ), ficava no centro da sala, com uma prancheta na mão e um apito na boca, comandando os ensaios, gesticulava muito, era só príiiiii pra lá, priííí pra cá, ouvido apurado, percepção, conhecimento, sabia quem estava tocando errado e com um olhar orientava o companheiro para se enquadrar.

MARACÁ DE “H” SEM PEDRAS - tinha os que queriam brincar, mas não conseguiam acompanhar o ritmo, pois o grupo entendia do riscado, afinadíssimo, mas não tinha problema, “Decente” arrumava um jeito: pegava o maracá, tirava as pedras e falava – agora, faça sucesso “homi”, arrebenta. O componente ficava só fazendo o agá, como que estivesse batendo e, com o dedo polegar em sinal de positivo, “Decente”, aliviado, deixava o folião feliz. É mole! Já existia isso! Caramba! Deixa pra lá!

ESQUENTANDOS OS TAMBORINS – havia um detalhe importante e curioso nos ensaios. Como os tambores eram de couro de cobra, bode, boi e outros animais, os foliões, muito exigentes e querendo fazer uma bonita exibição, acendiam várias fogueiras para esquentar e afinar o som dos tamborins, tambores, um espetáculo a parte.

ESTANDARTE - Antonio Sobrinho foi um dos maiores carnavalescos do Carnaval de Floriano dos anos 50/60, período romântico, com o seu bloco “Os Piratas”. E como folião, alegrou muita vezes o carnaval de rua da Princesa, com os seus sons e batuques, com a sua maneira diferente de dançar conduzindo o Estandarte nas mãos, levando a sério e parecia mestre sala de escola de samba do Rio de Janeiro. Dava show e arrancava muitos aplausos na Avenida Presidente Vargas e nas ruas onde o seu Bloco passava. FANTASIA DIFERENTE TODA DE SEDA - Era gostoso ver as cores da fantasia em seda: a bandana-vermelha usada na cabeça, a blusa-preta com uma caveira cravada no bolso do lado esquerdo, a calça-amarela, o tapa-olho preto em todos componentes do bloco Os Piratas.

MENINO NÃO ENTRA - Nos ensaios os meninos não entravam, os amigos de Júnior: Chico Cangury, Chicolé, Tadeu... pegavam o bigu, para depois dos ensaios a garotada ia guardar os instrumentos, claro imitando os artistas da batucada, fazendo aquela zueira!

IMITAÇÃO DO BLOCO “OS PIRATAS” - Quando terminava o carnaval, Júnior, César ( era pequeno ), Chico Cangury, Chicolé e outros colegas nossos, pegavam alguns instrumentos, pedaços de ferro, madeira, latas, panelas de alumínio, tudo que pudesse emitir som, formavam o nosso bloco e saia rua acima e rua abaixo, puxando o ritmo de samba e éramos, até, aplaudidos.

MÚSICAS INESQUECÍVEIS: Maracangalha, O Que Estou Aqui Na Terra, Vem Chegando A Madrugada, Madalena, Tenha Pena De Mim, Recordar É Viver.

JERUMENHA NO SÁBADO DE CARNAVAL – Várias vezes o bloco “Os Piratas” foram convidados para brincar o carnaval na cidade Jerumenha, sempre aos sábados. A viagem era feita de caminhão e o bloco era aguardado por uma multidão!

VISITAS AGUARDADAS COMO TROFÉUS - Às 15 horas “Os Piratas” iam visitar e alegrar as residências da sociedade: Tiago Roque, Sólon Miranda, Edmundo Gonçalves, Mestre EuGênio, Arudá Bucar, Fauzer Bucar, pai da Cordélia ( Juiz ). Antonio Anísio Ribeiro Gonçalves, Bernardino Viana.

MOMENTO MÁGICO! INIMITÁVEL!

ENCONTROS DE GIGANTES - no final da tarde o desfile dos blocos na avenida Getúlio Vargas e praça doutor Sebastião Martins, no centro de Floriano. Um momento de rara beleza! O encontro de todos os blocos na altura dos bares: São Pedro, Sertã, Churrascaria Carnaúba.

“OS PIRATAS”, componentes sob a batuta do líder e fundador Antonio Sobrinho ( maior mestre do Estandarte, segundo o barbeiro Zé Venâncio ) - Clóvis Ramos (mestre do Estandarte, depois comandou o bloco “Os Malandros”), Pedro Atem, Expedito Leal, Adauto Perna de Gato, Arnaldo Pé de Pão, Alcides Garcia “Del Bueno”, Chico Perna Santa, Mário Anselmo, Geraldino, Ieié (Miguel Borges), Pedro Demes, Pedro Neiva, Antonio Pereira Filho, Chico Pereira, Antonio José Boquinha, João Alfredo, José Anésio Batista, Jofran Frejat, Bernardino Feitosa ( Seu Dino ), José Soares da Pernambucana, Engrácio Neto, Luis Paraibano, Vicente Rodrigues de Araújo ( participou com apenas 14 anos na época, hoje comandando a Escola de Samba Mangueira ).


Depois que Antonio Sobrinho, o famoso “DECENTE” cansou de brincar com Os Piratas, ele adquiriu um Jeep, e nos carnavais colocava a moçada no veículo e participava do desfile de carros fazendo o percurso ( corso ) na avenida Getúlio Vargas, Praça Dr. Sebastião Martins, Av. Eurípedes de Aguiar, com a moçada esguichando com seringas coloridas água nas pessoas complementavam a beleza do evento arremessando serpentinas e confetes na multidão, que recebiam com aquela alegria estampada no rosto, contagiando a todos!

Fonte: Cesar de Antonio Sobrinho

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...