12/14/2023

Retratos de Floriano

 Unidade Escolar Odorico Castelo Branco

(Foto)

U E Odorico C Branco
Odorico Castelo Branco

EVOCAÇÃO DE UM PIONEIRO: 

ODORICO CASTELO BRANCO

Djacir Menezes

 Pelas alturas de 1915, a primeira matança mundial fervia na Europa; tinha sete anos e ouvia os rumores dos acontecimentos sangrentos, que analisaria mais tarde.

A revista O espelho, que meu pai recebia, era ilustrada por desenhistas que imaginavam as cenas violentas das trincheiras, onde espocavam obuses e soldados se estraçalhavam para salvar as respectivas pátrias e a civilização. A instrução militar, que a pregação do poeta Olavo Bilac tomara obrigatória nas escolas, vigorava desde o curso primário. E como não agüentávamos o peso do mosquetão, manobrávamoscom as carabinas de pau fabricadas na Escola de Aprendizes Marinheiros,imitando fuzis e sabres. Foi assim que aprendemos a marchar em ordem-unida,toques de cometa, baioneta calada, ainda antes de entrar no Liceu do Ceará.

Tudo isso destinava-se a acendrar em nosso espírito o civismo nascente.

Era no Instituto Miguel Borges. O diretor, a figura que me impressionaria a vidainteira, chamava-se Odorico Castelo Branco; nascera em 1876 na fazendaDesígnio, município de União, no Piauí. Órfão, ainda criança, foi criado por sua tia Candida Rosa Leal Castelo Branco, em Teresina. Com ela, que era professora, aprendeu as primeiras letras. No Colégio Nossa Senhora das Dores, em Teresina, dirigido por seu tio Miguel de Souza Borges Leal Castelo Branco, fez o curso secundário.

Concluído o curso, veio matricular-se na Escola Militar do Ceará; trancando matrícula, fundou o Instituto Miguel Borges, em I!? de junho de 1900.

De 1914 a 1919 fui aluno do Instituto - e quero dar aqui um depoimento histórico sobre o esquecido e admirável educador, valendo-me para isso do livro autobiográfico de sua ftlha Odorina Castelo Branco Sampaio, Um minuto de silêncio,das notas que me adiantou e de minhas recordações pessoais do grande educador.

A primeira conclusão que tirei dessa noviça experiência, nesse período bafejado pelo espírito guerreiro, continuada depois no Liceu do Ceará, foi em mim paradoxalmente desfavorável à formação de inclinações bélicas. Os colegas, que acabaram o curso de preparatórios e seguiram para a Escola Militar, obedeceram a outros motivos, entre os quais, o principal seria a dificuldade de outra carreira, no Ceará desse tempo, que não fosse a faculdade de direito ou as escolas de agronomia, de odontologia e farmácia. Os mais abonados, iam à medicina, na Bahia. Recusadas as duas oportunidades nativas, restava sentar praça no batalhão e ir ao vestibular na praia do Realengo. Esse, o caminho de Moesia Rolim, Walter Pompeu, Landri Sales, Juracy Magalhães, Jurandyr Mamede, José Brasil e outros.

Mas não desviemos o assunto. Quando meu pai me matriculou no Instituto Miguel Borges, este ainda estava no casarão, um sobrado na Rua Floriano Peixoto, no penúltimo quarteirão antes do Passeio Público: no andar superior, habitava o diretor com sua ftlha única Odorina; no andar térreo, espaçoso e didático, instalavam-se as classes do primeiro ao quarto ano. Logo no ano seguinte (1916), o colégio mudava-se para a Praça Coração de Jesus, esquinando com o parque da

Liberdade, grandes janelas abertas à luz e ao sol, num amorável apelo à alegria e à vida. Ao meio-dia, recreio; após, ao içar da bandeira, presente sempre o diretor, cantava-se o Hino Nacional e prosseguiam as aulas até às três da tarde.

Creio que jamais houve diretor mais presente e participante da vida de uma comunidade escolar. De uma autoridade impressionante, assegurava, sem quaisquer  recursos a castigos físicos, exceção de alguns cocorotes nos mais irrequietos, atranqüilidade e obediência do alunado. Recordando a sua figura, escreve a filha: R.C. pol., Rio de Janeiro, 32(4)170-1, agoJout. 1989 "lembro-me, entretanto, de sua grande austeridade em todas as cousas, que era dotado de grande coragem, extraordinariamente enérgico; de uma justiça ímpar e, ao lado de tudo isto, um coração extremamente sensível." São, realmente, estes traços que ficaram indeléveis na mem6ria das gerações que tiveram a dita de o teremcomo mestre.

O Prot: Castelo Branco era matemático: escrevera os compêndios adotados no Instituto do primeiro ao quarto anos. Nestes, ao lado do português e da geografia, a aritmética e a geometria figuravam no currículo primário em todos os graus. Logo no primeiro ano, o aluno se familiarizava com o manejo, no quadro-negro, do esquadro, da régua e de um enorme compasso de pau, para resolver problemas simples de construção geométrica. Creio que foi a infância sob efeito dessa pedagogia que me marcou o espírito, para sempre inclinado ao estudo dessas disciplinas – e inspirou minhas primeiras direções filos6ficas, no Liceu, para o positivismo e paraa estima de professores de formação positivista, como Arquias Medrado e HenriqueAutran.

Essa estrutura curricular do colégio distinguia-o dos demais estabelecimentos congêneres. Chamado ao quadro-negro, o aluno ouvia invariavelmente a proposta: "dados duas retas e um ângulo construir um triângulo, etc." ou coisa na espécie.

A geometria era ensinada pelo compêndio de Olavo Freire. No quarto ano primário, apareceu-nos, na aula de português, o livro cansativo de Afonso Celso, o Porque me ufano de meu pafs. Mas parece que no intuito de corrigir aquele ufanismo físico, que se traduzia em rios, cachoeiras e florestas as maiores do mundo,

havia, na parede da sala, ao lado de numerosos mapas, estes dizeres definitivos: "A grandeza de um povo não se mede pela sua configuração geográfica." – advertência que, depois, no alvorecer do espírito político, ressoaria sempre na minhamente, pelos anos afora.

O Prof. Odorico Castelo Branco era villvo e adorava a filha, que foi educada no Colégio da Imaculada Conceição, onde entrou logo após a morte dele. De lá saiu mais tarde para casar com o Dr. Leão Sampaio, médico de grande nomeada, nascido em Barbalha e deputado federal por mais de 40 anos, cercados ambos de numerosa prole de filhos e netos que, pelo estudo e inteligência, escalaram altas posições sociais e políticas.

Faço agora uma pergunta. Com sua formação matemática, seria o Prof. Castelo Branco um positivista? Não creio. Apesar de conservar a fidelidade de longa viuvez à esposa tão cedo falecida, tal conduta não deve ter obedecido às inspirações da Ureligião da humanidade." Julgo que era um espírito independente, que o amor à filha ia cada vez mais inclinando, como uma brisa mansa e suave, para as convicções cristãs. Quem ler o Um minuto de silêncio,· tão repassado de ternura filial, biografia dessa límpida personalidade de educador, surpreenderá o complemento afetivo, aspecto omitido neste depoimento longínquo, feito com mais de 70 anosde distância, testemunho de saudade e de gratidão àquela figura ímpar na hist6ria da educação cearense.


12/13/2023

Retratos

 Depoimentos (I)

Prédio da antiga Prefeitura
Fonte: Leila Reis

Diante mão, meus parabéns por estar resgatando um belo e honrroso passa do da nossa querida princesa do sul.
Essa época dourada eu era criança, e lembro-me nitidamente dos comícios e passeatas da campanha do Sr. José BrunoX Dr. Tibério(o tostão contra o milhão) onde os eleitores desciam na rua da bandeira,com galhos de árvores e picolés de papelão balançando e gritando é o SETENTAO.
Foi a campanha mais bonita que Floriano já teve.Lembro-me da música pois meu pai tinha 3 rurais e disponibilizou colocando som para campanha. O locutor de uma delas era Aldenio Nunes(funcionário do B.B na época)lembro-me da fraze que ele repetia É ISSO AÍ QUEM Ñ É BRASA É CINZA E CINZA...JÁ ERAAA..
Os adversários mandavam desligar as luzes da cidade nos grandiosos comícios do J.B, e o Aldenio gritava com seu vozerão,"a chuva cai, a luz apaga e povo ñ sai" o pova em baixo do palanque gritava como sapos..BRU...BRU...BRU..e qd o velho gerreiro pegava no microfone com todo seu dom de oratória respeitado até mesmo por os adversários o chão parecia tremer com as girandolas que na época era novidade, doadas por o Sr. Quincas pai do Mano.
Foi a campanha das doações, todos davam sua parcela até mesmo os pobres compravam papel e confeccionavam picolés..uma coisa linda!!Ele foi eleito com 1.127 votos maioria expressiva na época em releção a quantidade de votantes.
A música era essa:José Bruno é o prefeito..ÔÔÔ agora e o Haroldo colabora ÔÔ agora!!coitado do Tibério que agora se lastima..devolve o candidato que trouxe de Teresina Zé Bruno fica aquí ñ vai pra Araguaína ÔÔ..VITÓRIA (Musica de Nicolau Waquim..salvo engano)José Bruno até hoje continua nas mentes dos velhos jovens e crianças que participaram da mais bela campanha de Floriano.
Obrigada por o espaço permitido..um abraço a todos em especial a esse "heroi" que até hoje continua provocando a cultura na nossa cidade.

12/12/2023

Retratos do Nosso Futebol

 GOL REPLAY

Um dos pontos mais fortes de Luiz Orlando, ex- craque do futebol de poeira de Floriano, no período romântico, ( ele é o ponta de lança da foto ao lado do time do Cruzeiro de 1971 no Mário Bezerra ),  era a catimba e, inclusive, ele destaca um lance engraçado, que ele contava sempre com saudades:
LO no Vila Nova

“tratava-se de uma partida disputadíssima, acirrada no Campo dos Artistas, por volta de sessenta e sete. Botafogo de Gusto contra o nosso maior rival, o Flamengo de Tiberinho (perder pra eles era um trauma terrível), até hoje esse lance é conhecido como o GOL REPLAY, sem televisão, pode?

Mas você vai perceber como pode. Começa o jogo e, logo aos vinte minutos, o Flamengo de Tiberinho faz 1 a 0. Encerrado o primeiro tempo, no intervalo, conversamos o que poderíamos fazer, o jeito era ir pra cima, para o ataque, não podíamos de maneira alguma perder essa grande decisão.

Bola rolando na segunda etapa e, logo na metade do tempo, há uma falta a nosso favor, próximo da grande área. O Flamengo compôs a barreira, Janjão lançou a bola e eu entrei impedido de cabeça e ... golaço, foi aquela alegria, mas quando olhamos para o juiz Vicente XEBA, estava anulando o gol, corri pra cima dele com atitude e comecei, então, a dialogar com o velho mestre do apito, mostrando várias saídas para resolver o impasse, quando, de repente, propus: pois repita a falta. O homem gostou da idéia e colocou a bola para ser cobrada a falta novamente e, engraçado, foi do mesmo jeito, Janjão correu, lançou a bola eu entrei de cabeça, fazendo o gol, foi o replay do primeiro gol, os torcedores foram à loucura!

Empatamos o jogo e, no final, todos ficaram felizes, inclusive Vicente XEBA, que tinha moral e categoria. 

12/11/2023

Artesanato piauiense está presente na 34ª Feira Nacional de Artesanato em Belo Horizonte

 

Artesanato Piauiense

O artesanato piauiense está presente na tradicional Feira Nacional de Artesanato de Belo Horizonte, realizada anualmente e que está na 34ª edição. Neste ano, o evento é realizado, dessa quarta (6) até domingo (10), e tem como tema a arte naif, que representa uma expressão artística realizada por pessoas autodidatas, na qual exprime sua visão de mundo.

Nesta edição, o estande do Piauí tornou-se um ponto de destaque, onde visitantes exploram a riqueza cultural e a habilidade manual de 10 representantes, que apresentam a rica cultura piauiense por meio do artesanato. Cada artesão compartilha com entusiasmo suas criações, desde joias com pedras de opala e designs inovadores, até delicadas peças de arte santeira que contam a história cultural do estado.

Para o superintendente do Artesanato Piauiense, Ícaro Machado, as feiras são fonte de sustento para muitas comunidades. “São um meio de promover a valorização do artesanato como forma de expressão cultural. A expectativa é que a participação dos nossos artesãos fortaleça ainda mais os laços entre os outros estados participantes, a fim de promover a troca de experiências e inspirar novas perspectivas no universo artesanal”, afirma o gestor.

A feira segue até domingo (10), na Expominas e conta com uma programação diversificada. Além da venda de artesanato, o evento oferece aos seus visitantes oficinas, exposições, rodas de conversas e shows.

Fonte: florianonews.com/cultura

12/09/2023

Retratos

 

Primórdios do nosso futebol

Década de vinte
Estamos voltando à década de vinte, mais precisamente no ano de 1923. Um time de futebol de nossa cidade em pose de decisão e resenha.

Não há muito detalhes sobre o time da foto, mas podemos notar o equipamento dos jogadores, os trajes e o perfil dos mesmos ainda muito jovens.

É muito interessante este flagrande, mesmo sem esses detalhes. O registro, contudo, é bem significativo.

Querendo identificar o local, muito se pode deduzir que se trata no antigo campo denominado "Área", onde hoje se localiza o Espaço Cultural Maria Bonita.

12/07/2023

Faleceu SOLETA

 SOLETA - Antes e Depois

Soleta era botafoguense

  • SOLETA - O GOL QUE PELÉ NÃO FEZ

  • Soleta: "fiz o gol que Pelé não fez...." Pedro de Alcântara Pereira, o famoso SOLETA, 57 anos se orgulha de ter nascido em 19.10.1949 às 09 horas da manhã na hora da missa dominical, coincidindo com padroeiro de Floriano, São Pedrode Alcântara.

  • Filho de Seu Tunga e Dona Maria Dionéia Pereira. Casado com a Dona Rosilda da Silva Pereira, tem quatro filhos (as): Rosilene e Rosilene, professoras; Rosivaldo e Rogério, carpinteiros. Rogério, o mais novo, joga na posição oposta do pai, é goleiro do time do Princesa do Sul – que disputará pela primeira vez a divisão principal do campeonato piauiense deste ano.

  • Dona Rosilda e Soleta, contaram alguns fatos pitorescos: 1º - “Soleta é Botafoguense doente e quando seu time perde, ninguém pode falar com ele por algumas horas; e o pior é que oo Botafogo não tem vencido ultimamente; 2º - Entretanto, quando o fogão vence, ele enfeita a porta da casa com bandeiras, fotos do time campeão de 1962 com Garrincha; 1968, com Gerson; 1989, depois de 21 anos de taca, e 1995, com Túlio Campeão brasileiro; 3º - Diariamente, as 22 horas, escuta no seu velho e bom motor-rádio de 06 faixas(funciona uma beleza) o Panorama Esportivo, programa da Rádio Globo do Rio, é fã do locutor esportivo Gilson Ricardo e os comentaristas: Ronaldo Castro e Luis Mendes, a palavra fácil; 4º - A gozação entre o botafoguense Soleta e o vascaíno Emídio Nonato, apresentador do programa Um Novo Amanhecer da rádio difusora da rádio Difusora, é um espetáculo à parte. Quando o Botafogo vence, Soleta vai na emissora gozar de Nonato, e quando acontece o inverso, o apresentador passa o programa lembrando do insucesso do Botafogo; 5º - Nos jogos que o Botafogo vai decidir, Soleta pede emprestado a chácara Bela Vista de Emídio Nonato, só que antes de emprestar, Soleta escuta duas gozações, a primeira, que "dá azar assistir jogo do Botafogo, e a segunda, que a torcida do Botafogo é tão pequena que cabe numa Kombi”. A sua arma é abrir um sorriso e cair na gargalhada, esse é o Soleta; 6º - A decisão que Soleta mais levou torcedores do Botafogo (uniformizados), foi na decisão do campeonato carioca - Botafogo 3 X 1 Madureira, lotou a chácara Bela Vista, com direito a carreata, fogos e muita alegria.

  • Ao lado de Soleta tem o seu conhecido transporte - uma velha e boa bicicleta caloi cargueira: "é o meu ganha pão", é o seu orgulho, ele atende de um tijolo a tudo, quem manda são os clientes.
  • - Quem te colocou o apelido de Soleta e o que significa?
  • - Foi um irmão meu adotivo, Valdemar, mas nem ele sabe o que significa.

  • - Qual a posição que você jogou?

  • - Centro avante, eu tinha uma arrancada e resistência, fazia a diferença.

  • - Quais os times que você jogou?

  • - Comércio, Ferroviário, Reno de Zé Amâncio, Bonfim Futebol Clube da cidade Senhor do Bonfim - BA, o nego Cleber Ramos me levou, joguei também no SBE de São Luís - MA, no Corisabbá, em 1985, time ainda amador, em seguida nas Seleções de Floriano, de Amarante e de Regeneração.

  • - Fato que marcou e chamou sua atenção?

  • - Foram duas partidas em que fiz os gols, foi inusitado. 1º jogo Seleção de Regeneração X Água Branca, primeiro minuto de jogo, fiz um gol, tirou o centro com segundo minuto fiz outro gol. O fato se repetiu jogando pelo Brasil de Almeida, ou seja, primeiro minuto de jogo, fiz um gol, tirou o centro com segundo minuto fiz outro gol.

  • - Você lembra do gol mais bonito que você fez?

  • - Lembro, eu fiz o gol que o Rei Pelé não conseguiu, o lance foi igual a do jogo Brasil e Uruguai na Copa 70 no México, em que Tostão lança Pelé, e ele dá um drible de corpo no goleirão uruguaio, e pega a bola pelo outro lado e chuta pra fora!!

  •  Infelizmente, o Rei não fez, tive mais sorte, foi um jogo entre as seleções de Floriano X Marcos Parente, o lance foi assim: Castilho lançou a bola, dei aquela arrancada lembrando dos velhos tempos, o goleiro saiu, fiz que pegava a bola e deixei a pelota passar, foi lindo! Peguei do lado e o filme passou pela minha cabeça, a Copa de 70, lembrei do negão Pelé, poxa, caramba, tenho que fazer, a impressão é que não acontecerá, chutei e fiquei aguardando a bola bater na rede, só aí vi o sonho, tornar realidade, foi uma explosão de alegria, todos correram para me abraçar, até os adversários me cumprimentaram. Quando lembro fico arrepiado! Às vezes fico pensando como Pelé deve ter sofrido por não ter conseguido fazer o mais belo gol da sua carreira.

  • Depoimentos dessa natureza que nos deixa encantado!!!

  • Fonte: César Augusto

12/06/2023

Retratos

 

Dispersão

Tuas arestas não se curvaram ao tempo; onde estarão tuas andorinhas e teus meninos errantes, poeta? Teus sinos ressoam: sopros de sonhos.

Depoimento

"Janclerques, para se ter uma ideia do tanto que essa foto é velha, esse banco no qual estais sentado foi colocado na gestão do prefeito Chico Reis e o vice  era o Fauzer  Bucar 1959/63. 

Nos mesmos tinham além do nome do prefeito e vice ( e também do governador Chagas / vice Tibério ) e o de todos vereadores, mesmo levando- se em conta que os mesmos continuaram na gestão do Hermes Pacheco 63/66, já se passaram 60 anos. 

Tu és velho, hein, janclerques, pois nesse tempo eu era menino, kkkkk. Quem aqui lembra desses bancos? Os mesmos eram melhores do que os da época de dr Sebastião Martins. pois tinham encosto e os namorados podiam beijar as respectivas encostando-as no banco." (Teodoro Sobral).

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...