12/05/2023

Retratos

 Botafogo de Gusto

Zeca Zinidô

HISTÓRIAS - Quando o BOTAFOGO  de GUSTO estava perdendo a decisão por dois a zero naquela manhã ensolarada de domingo do campo dos artistas, Batista, torcedor tenaz do alvinegro, tratou logo de pegar sua bicicleta rumo à residência de Zeca Zinidor, que estava contundido e não fora escalado para a partida final. 

Chegando lá, Batista foi logo se exaltanto: "Zeca, vamos jogar que o time tá perdendo..." "Doutor, como, olha só o meu pé, tá inchado..." Bota um mastruz com IODEX e vamos virar o jogo..." Não deu outra, Zeca seguiu as instruções do torcedor número um do Botafogo e viou a decisão, sagrando-se campões do torneio daquela temporada. (Foto: Zeca já veterano).

12/04/2023

Lei reconhece obras do poeta da Tropicália Torquato Neto como manifestação cultural nacional

 


O poeta, ator, letrista, compositor, jornalista e cineasta piauiense, Torquato Pereira de Araújo Neto, teve sua obra reconhecida como manifestação cultural nacional, conforme a Lei 14.742. De iniciativa do deputado federal Flávio Nogueira (PDT-PI), o PL 597/2021 foi relatado pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI) na Comissão de Educação e Cultura (CE).

"Os poemas de Torquato demonstram grande liberdade de pensamento e de forma, razão pela qual consideramos justo que se reconheçam como manifestação da cultura nacional suas obras", afirmou o senador Marcelo Castro.

O publicitário e primo do artista, George Mendes, é curador do acervo com obras físicas que ficaram 38 anos sob responsabilidade de Ana Duarte, viúva de Torquato. Em 2010 o material chegou à Teresina quando passou a ser organizado e catalogado.

Segundo George, o acervo conta com poemas, letras de música, roteiros, os originais dos poemas mais famosos, discos, livros, pôsteres, postais e uma série de coisas que estavam sob a guarda de Ana e de seu filho Tiago Nunes.

Há várias coletâneas de seus escritos, entre as quais se destacam Torquato Neto Os Últimos Dias de Paupéria, organizada por sua viúva Ana Maria Silva Duarte e o poeta Waly Salomão (1984), e Torquatália Volume 1 (do Lado de Dentro) e Volume 2 (Geléia Geral), organizada por Paulo Roberto Pires (2005). Pra mim chega, A biografia de Torquato Neto, de 2003, foi escrita por Toninho Vaz.

Torquato Neto nasceu em Teresina, no dia 9 de novembro de 1944. Desde muito jovem, revelava uma habilidade incomum para a poesia. Filho de uma professora e de um defensor público, viveu na capital do Piauí até a adolescência, quando pediu aos pais para estudar fora.

“Torquato não era um provinciano, não era uma pessoa da cidade pequena. Ele queria outros horizontes, percorrer caminhos novos, amplos e diferentes”, diz o primo George Mendes.


O "Anjo Torto" foi um dos principais nomes do movimento Tropicália, que agitou culturalmente o Brasil durante os anos 1960. Entre os parceiros do piauiense, esteve Gal Costa, Chico Buarque, Caetano Veloso, Edu Lobo e Gilberto Gil.

Entre 1970 e 1972, Torquato atuou nos filmes Nosferatu no Brasil e A Múmia Volta a Atacar, de Ivan Cardoso, além de Helô e Dirce, de Luiz Otávio Pimentel. Entre 1971 e 1972, redigiu a polêmica coluna Geleia Geral, no jornal carioca Última Hora. Nesse espaço, militou pelo cinema marginal e pelos direitos autorais, dirigiu um filme em Teresina, Terror da Vermelha (1972), e combateu o Cinema Novo e a música comercial.

Mas, além disso, Torquato também pregou a ideia de um pop nacional, com a valorização das produções feitas no Brasil

"Assumir completamente tudo o que a vida dos trópicos pode dar, sem preconceitos de ordem estética, sem cogitar de cafonice ou mau gosto, apenas vivendo a tropicalidade e o novo universo que ela encerra, ainda desconhecido", escreveu o poeta em uma de suas obras.

Os últimos anos de vida do poeta foram marcados por internações em clínicas de repouso e problemas na vida pessoal. Ele morreu no dia seguinte ao aniversário de 28 anos, no apartamento onde vivia com a mulher Ana e o único filho, Tiago. O poeta de ideias revolucionárias partia. Ficava o legado que inspira gerações até hoje.

Fonte: Fonte G1 PI


Retratos

 De volta para a saudade!


Voltando ao tempo, temos ao lado a famosa Sertã, Restaurante e Bar em seu mais belo estilo funcional, com dois pavimentos, época romântica e atração da sociedade florianense no final dos anos cinquenta, quando da administração do prefeito Chico Reis.

Hoje, o nosso patrimônio está sendo delapidado aos poucos, sem uma planilha de recuperação, sem uma revolução, sem uma maquete, para que possamos novamente sonhar com o futuro.

Hoje, a Sertã está com um novo prédio, moderno, bonito, mas é claro que a saudade bate forte daqueles bons tempos. 

É claro que temos gente competente, com vontade de trabalhar, técnicos que podem sugerir, opinar, criar projetos para retratar e resgatar a beleza da nossa querida Princesa do Sul.

Ainda há tempo!

12/01/2023

Retratos

 

São Cristóvão de Cabeção

Time do São Cristóvão de Cabeção no final dos anos de 1960, quando Floriano vivia um momento imprtante no contexto do futebol amador.

Em pé observamos Pelado, Antônio Guarda, Hugo, Parnaibano, Pompeia e Jeremias e, agachados, Selvu, Cabeção, Gonzaga, Zequinha Futuca e Chapéu.

À época havia uma empatia em diversas atividades desportivas na cidade, onde dirigentes, voluntários, curiosos, torcedores e incautos mostravam vontade de fazer essa movimentação com prazer e alegria. 

Floriano precisa retomar esse tempo e voltar a brilhar no contexto principalmente futebolístico.

11/28/2023

Retratos

 Varig em Floriano


Até ainda nos anos de 1970, a Varig mantinha um Escritório de Viagens em Floriano, administrado pelo Doutor Amilcar Sobral, onde prestou relevantes serviços à comunidade de Floriano e região.

Na foto, se observa o doutor Amilcar (pai de Teodorinho), foto esta de divulgação social. Ainda se vê alguns auxiliares, onde podemos reconhecer a nossa prima Sonha Noleto, Secretária dos serviços da agência..

Floriano, hoje, uma cidade totalmente diferente daqueles tempos, porque o consumo chegou, o futuro e o progresso corre sem parar, de forma que temos que saber avaliar novos serviços que são prestados à população florianense e região.

11/27/2023

Retratos

 A Praça 


A Praça de Antes
Ainda sondamos, com saudades, dos passeios, dos arvoredos, dos bambuais, do bar Sertã, do coreto e dos contornos da praça doutor Sebastião Martins, que hoje encontra-se transformada num objeto de desejo dos tempos modernos.

Não sentamos mais nos bancos para jogar conversa fora, não há mais a poesia de outrora e nem aquela cervejinha saborosa; não há mais os mesmos jardins; há, apenas, detalhes estranhos que se cruzam no vai e vem da rotina da cidade.

Estou com febre. A poesia, agora, é outra. O Clube do Rum não existe mais e os Malandros não botam o seu bloco na rua. Os incautos tomam de conta das novas tendências.

Não sei se serei mais feliz!


11/24/2023

Retratos

 

Avenida Getúlio Vargas

Av Getúlio Vargas

"Vejam aí Floriano em 1958". Inicia dessa maneira a crônica do professor Luís Paulo em seus flagrantes do passado..

Continuando, o professor relata "a pacata avenida Getúlio Vargas sem trânsito mais alguns transeuntes, jeeps, caminhões (mão e contra mão) e um fusca em frente a antiga Marl Jacob. Na porta da farmácia uma menina e um rapaz numa bicicleta.

À direita, continua o professor, uma pequena visão da praça João pessoa e a intensa arborização. São uns quarenta anos de passado no registro da câmara."

E, concluindo, o professor termina com "a Farmácia Rocha ainda era dirigida pelo doutor Raimundo Rocha. Postes de madeira,a abomba Shell de gasolina. nas paredes da farmácia e no poste as marcas dos cartazes da campanha de Sebastião Martins à Prefeitura.

O resto, fica com a leitura que cada um possa fazer da fotografia." - finaliza o professor em sua mansidão poética.

Fonte: Flagrantes de uma cidade 1997/Luís Paulo

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...