DISPERSÃO POÉTICA
O tempo te envelhece, poeta, mas tudo na vida ainda te embobece.
Ferroviário na década de 1950 |
Torneio do Campo dos Artistas
Foi realizada nesta terça-feira( 24), no auditório da Secretaria de Cultura, a IV Conferência Municipal de Cultura de Floriano, com o tema central: “Democracia e Direito à Cultura”, que discute a política pública de cultura e as diretrizes para o Plano Nacional de Cultura e aprimoramento do Sistema Nacional de Cultura (SNC), através de seis eixos indicados pelo próprio Ministério da Cultura:
Eixo 1- Institucionalização,
Marcos Legais e Sistema Nacional de Cultura;
Eixo 2 - Democratização do
Acesso à Cultura e Participação Social:
Eixo 3 - Identidade,
Patrimônio e Memória;
Eixo 4 - Diversidade Cultural
e Transversalidades de Gênero, Raça e Acessibilidade na Política Cultural;
Eixo 5 - Economia Criativa,
Trabalho, Renda e Sustentabilidade;
Eixo 6 - Direito às Artes e
às Linguagens Digitais.
O evento foi dividido em 4 momentos: a abertura e aprovação do Regimento Interno; a palestra sobre o tema e os 6 eixos; a formação de grupos de trabalho por eixos e a plenária final, com deliberações e eleição dos delegados que participarão das conferências estadual e nacional.
Em seu pronunciamento, a secretária Elineuza Ramos destacou o salto em investimento e olhar para a cultura de Floriano, pelo atual governo municipal e disse que para 2024 a cultura receberá ainda mais atenção. “Nesta conferência elaboramos a nossa minuta popular, elegendo para a nossa cidade o que almejamos em termos de cultura a partir da identidade cultural de Floriano e levaremos as nossas ideias também para as conferências estadual e nacional”, disse a secretária.
Antes e Depois |
Dispersão Poética |
Estávamos, ansiosos, cumprindo um roteiro matinal por entre as matas e as florestas da Princesa. Ainda havia um tempo em que a nossa vegetação nos proporcionava grandes alegrias.
A Taboca, Vereda Grande, Irapuá e Meladão, por aí ainda havia muitas belezas e florestas naturais e o canto dos pássaros; hoje, apenas, escutamos os carros de som insuportavelmente transgredindo a harmonia de nossa música.
Precisamos, a um tempo curto, revitalizar as nossas matas e o canto do passarinhedo. Precisamos voltar a tomar banho de chuva e invadir as bicas. Não podemos mais suportar o novo consumo que instalou-se de repente de forma descultural.
Precisamos, enfim, buscar os velhos carnavais e as marchinhas que nos causavam grandes emoções.
ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...