8/10/2022

Retratos de FLORIANO

 
A Praça

Praça Dr. S Martins

Os anos de 1950, com o Doutor Sebastião Martins de Araújo Costa, na qualidade de Prefeito de Floriano, fez construir a antiga Praça João pessoa.

O Projeto do Engenheiro Luiz Ribeiro Gonçalves mostrava um traçado singular da Praça.

Vejam os canteiros, as bancadas, os jardins cuidados e os postes de iluminação com pequenos globos brancos.

Em torno da Praça a arborização com figueiras. Vê-se, ainda, a Farmácia Rocha, a Casa São Luiz de Luiz Meirelles e, do outro lado, a Farmácia Coelho de tão grande tradição. Onde é hoje o Bar Imperial, havia uma loja da família Neiva.

O flagrante rever é essa imagem, no momento em que fazemos 100 anos de Cidade e a paisagem é outra.

Fica, porém, o registro e a eternidade da fotografia.

Fonte: Flagrantes de uma cidade / 1997


8/04/2022

RETRATOS DO NOSSO FUTEBOL

 TRIBUTO AO CRAQUE VICENTINHO

Elmar Carvalho
Ontem à tarde, pelo whatsapp da Fátima, recebi do professor Zé Francisco Marques a infausta notícia de que o craque Vicentinho havia falecido. Ainda me recuperando de uma pequena cirurgia, mais tarde, no blogue Super Campo Maior, da jornalista Luselene Macedo, colho as seguintes informações:
“Vicente Chagas do Nascimento, faleceu na manhã desta quarta-feira (07/08), em Teresina, no hospital, onde estava internado há mais de um mês, em consequência de uma pneumonia e há 15 dias ele sofrera um Acidente Vascular Cerebral AVC, que o levou a óbito.
Vicentinho tinha 76 anos de idade. Ele nasceu a 15 de janeiro de 1944, em Fortaleza, Ceará. Foi casado com Luzia de Melo, de quem era divorciado e com quem teve três filhos: João Henrique de Melo Nascimento (Professor de educação física no Colégio Patronato N. Senhora de Lourdes), casado; Sheila Maria de Melo Nascimento, casada, e Suderlan de Melo Nascimento (in memoriam). Deixou 6 netos.
(...)
Vicentinho não perdia um jogo no Deusdete de Melo. Fosse Caiçara ou Comercial, lá estava ele nas arquibancadas, misturado com os torcedores caiçarinos; mas, sempre atento aos lances dos atletas dos dois times do seu coração.”

Nas décadas de 60 e 70 do século passado, foi craque do Caiçara e do Comercial. Creio que receberá homenagem desses dois times do futebol campomaiorense.
De um artigo de Carlos Said, que amanhã republicarei na íntegra em meu blogue, retiro a seguinte informação: “Em dois anos: 1966-1967, o Ferroviário da “Princesa do Sul” apresentou ao público o famoso Vicentinho, cantado e decantado nos livros de Janclerques Marinho de Melo: “Crônicas Flutuantes (Lendas e Ruas)”. Na estampa da página 54, Janclerques escreveu: “Em todos os jogos do “Ferrim”, os jogadores Lino, Sadica e Vicentinho, davam “show” de bola. Mas o maestro da equipe era mesmo o Vicentinho”.”
                Outro dia, fiz um périplo, em companhia de meu irmão Antônio José e do professor José Francisco Marques, pelos arredores de Campo Maior. Pelos arrabaldes, como se dizia outrora. Fui em busca das recordações de minha adolescência tão emotiva e tão sentimental. Mergulhei onde fora o balneário da Primavera. Recordei as belas moças em flor de então, que ressurgiram em minha frente, no apogeu de sua beleza adolescente, como ninfas encantadas, que tanto me deslumbraram nos meus tempos juvenis.
Talvez não mais as deseje rever, para que permaneça indelével, em minha saudade e em minha memória, toda a beleza da graça feminina, que o tempo inexoravelmente deve ter transformado. Certamente, essa beleza continua em suas filhas e netas, transmitida pelo bastão de revezamento da sucessividade das gerações. Esquecido balneário da Primavera, onde tantas belezas floriram, onde tantas graças do adolescer desabrocharam para o encantamento de minha já distante juventude. Como diria o poeta, a saudade jorrou-me em ondas... Resistir, quem há-de?
                De lá, de volta para a casa de meus pais, vi o velho Estádio Deusdete Melo, onde atuei como goleiro, em escassas ocasiões, e de cujas arquibancadas vi os voos magníficos dos inexcedíveis goleiros (e meus mestres) Coló e Beroso, que pareciam desafiar a lei da gravidade, em sua elasticidade felina, em suas “pontes” ornamentais, que classificaria hoje como pontes estaiadas, belas, monumentais e precisas em sua eficácia. Naquela velha praça esportiva, os grandes craques do passado executaram suas bem urdidas jogadas, e perpetraram gols que arrancaram aplausos e urros da torcida em delírio.
                Resolvi tomar umas talagadas de calibrina em um barzinho das imediações, que era circunstancialmente frequentado pelo meu saudoso cunhado e amigo Zé Henrique, como uma homenagem saudosista a ele, em cuja companhia, várias vezes, fiz esses périplos suburbanos, evocativos de um tempo que jamais voltará, mas que insiste em se manter vivo, como um imortal vampiro do bem.
                Do boteco, eu via o entorno da barragem. As grandes, belas e sempre verdes árvores do horto florestal. Vi a brancura distante da vetusta igreja do Rosário, a contrastar em suas linhas retas, severas, com as curvas arredondadas, circulares da caixa d’água, também de um branco imaculado, ao menos da distância em que eu a via.
                De repente, provindo de umas pessoas que haviam chegado a uma grande sombra defronte, proporcionada por uma frondosa e avantajada árvore, vieram lindas melodias, de minha predileção. Logo soube que quem as escutava, da sombra esverdeada, era o imortal craque Vicentinho, autor de refinados dribles, executados em desconcertantes malabarismos de um atleta que era um virtuose em sua arte futebolística. Sabia de sua doença. Sabia que, hoje, ele mal consegue caminhar, com ajuda de acompanhante, ele que fora tão ágil e tão veloz.
Ele que fora, em sua destreza certeira e implacável, um dos mais exímios cobradores de falta, sobretudo pênalti, um verdadeiro algoz e fuzilador de goleiros. Fui cumprimentá-lo e lhe render minhas homenagens, eu que no meu livro O Pé e a Bola cometi uma imperdoável, conquanto involuntária, injustiça para com esse magnífico craque, ao omitir o seu nome. Certamente, que a injustiça já se encontra sanada, para o caso de uma segunda edição, pois inseri o seu nome no texto, em letras capitulares e de ouro, através do destaque que lhe dei e que ele bem merece.
                Quando precisou levantar-se da cadeira, vi, da distância em que me encontrava, uma bela e jovem mulher, não sei se filha ou neta, pegar-lhe a mão, e delicadamente ajudá-lo a erguer-se. O velho craque levantou-se com dificuldade, girou lentamente o corpo, moveu os pés que não mais lhe querem obedecer, e ensaiou um passo com muito esforço. Mas, em meu pensamento, nada disso acontecia.
Para mim, o velho craque Vicentinho dançava, lépido, fagueiro e elegante, uma saltitante e linda valsa, ou executava o “paso doble” de rocambolesca e dificultosa dança espanhola, com uma linda moça que lhe conduzia e era por ele conduzido, em perfeita integração, como tabela de grandes craques, ou então perpetrava uma inigualável, perfeita, destra e desconcertante jogada, verdadeiro balé, que arrancava delirantes e ensurdecedores aplausos da torcida.
                Inevitavelmente, pareceu-me ouvir, vindo da vitrola de um outro tempo, das ranhuras de um antigo disco de vinil, arrancado das areias de esquecidas ampulhetas, a música Balada nº 7, de Moacyr Franco, que fala de um velho craque, num estádio vazio, na ilusão inglória de uma torcida imaginária, a recordar as suas belas jogadas do passado, aplaudidas em frenesi por fanáticos torcedores, como um tributo a um deus da bola e das arquibancadas.
                Em silêncio, sem um gesto sequer, aplaudi, em meu coração e em minha lembrança, o exímio craque Vicentinho, cujas jogadas ainda são repetidas no vídeo tape da memória e da saudade dos torcedores, e pelos craques que aprenderam as magistrais lições do velho Mestre. 

7/19/2022

BECO DAS ALMAS

 

Antigo Beco das Almas

Conto - Dácio Borges de Melo

 O certo é que Danúnzio, Divaldo e nego Cléber foram a uma tertúlia que sempre ocorria naqueles fins de semana. 

Terminado a festa, Divaldo e nego Cléber resolveram esticar a noite e Danúnzio tava escalado, por dona Lourdes, pra fazer a feira bem cedo, por isso rumou mais cedo pra casa. 

Alta noite, no caminho de casa, tinha que encurtar estrada passando pelo beco das almas. Caminho estreito, cercado de mato, escuro que nem breu. 

Antes de chegar no beco, bateu a mão no bolso e tirou o único cigarro que tinha, todo amassado, bateu outra vez a mão no as bolsos atrás de fósforo, em vão. 

Enfrentar o beco tenebroso sem um cigarro pra iludir o medo era fogo. Mas foi o jeito, entrou nas trevas das almas, com o cigarrinho na mão, no ponto de qualquer barulho sair correndo a mais de mil. 

O efeito da cachaça é que ainda lhe dava um rasgo de coragem. A passos rápidos, em meio a trevas totais, seguiu beco a dentro. 

Na outra entrada beco, avistou uma pequena brasa dançar no ar, o que fez todo seu cabelo levantar! Logo a seguir se acalmou quando ouviu alguém assoviar  uma música comum na época. 

Certamente pra espantar o medo do afamado beco. Sem ninguém enxergar ninguém, ao se aproximar um do outro, Danúnzio perguntou com a voz arrastada..."tem fogo aí, meu amigo". 

Danúnzio não viu, mas sentiu o cara jogar algumas coisas pra cima e com uma voz rouca gritar e disparar noite a dentro. 

De manhã cedo já no rumo da feira, Danúnzio resolveu passar pelo beco pra ver o que resultou da noite assombrosa. Encontrou um pau de travessa, um côfo com peixes e outros espalhados, vara de pescar e outras coisas mais. 

Filhos, netos e bisnetos, certamente ouviram muitas estórias de assombração.

6/29/2022

DISPERSÃO POÉTICA

 

Praça - 1978

Ainda sondamos, com saudades, dos passeios, dos arvoredos, dos bambuais, do bar Sertã, do coreto e dos contornos da praça doutor Sebastião Martins, que hoje encontra-se transformada num objeto de desejo dos tempos modernos.

Não sentamos mais nos bancos para jogar conversa fora, não há mais a poesia de outrora e nem aquela cervejinha saborosa; não há mais os mesmos jardins; há, apenas, detalhes estranhos que se cruzam no vai e vem da rotina da cidade.

Estou com febre. A poesia, agora, é outra. O Clube do Rum não existe mais e os Malandros não botam o seu bloco na rua. 

Os incautos tomam de conta das novas tendências.

Não sei se serei mais feliz!

Aniversário de 125 anos de Floriano será marcado por 50 ações, eventos e inaugurações

 


Secom
“Floriano, 125 anos, Cidade de Vanguarda”: o tema escolhido para o aniversário de Floriano, em 2022, traz para os florianenses de todas as gerações, filhos de nascimento ou não, a ratificação da importância de Floriano para toda uma macrorregião, tanto na parte histórica, como econômica, social, consolidada há décadas como polo de saúde, educação, serviços, comunicação, com um comércio pujante, boa estrutura urbana, bancária, hoteleira, berço de grandes políticos e profissionais de destaque em vários lugares do Brasil, ponto de turismo de negócios e de uma riqueza cultural, histórica e religiosa importante, com a mistura de povos e costumes e a participação importante da colônia sírio-libanesa, no desenvolvimento do comércio local. 

O tema também remonta a frase do saudoso historiador Luiz Paulo Lopes, repetida muitas vezes nos pronunciamentos do prefeito Antônio Reis: “Floriano é grande desde o seu nascedouro”. O município é um dos cinco maiores do estado e tem o melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do interior do Piauí.

Para comemorar os 125 anos de elevação de Floriano à categoria de cidade, a Prefeitura de Floriano preparou uma vasta programação, que vai de 1º a 8 de julho e inclui a entrega de obras de reestruturação de unidades básicas de saúde, reforma de escolas e de praça, realização de feiras, ação social, mutirão de consultas e exames oftalmológicos, eventos cívicos, culturais, esportivos e religiosos, dentre outros.

Entre os pontos altos da programação estão o lançamento do Referencial Curricular de Floriano, documento que deve alicerçar e fortalecer ainda mais a rede pública de ensino municipal; e o lançamento da Plataforma Colab, um canal virtual que permitirá a participação popular na criação da lei orçamentária, apontamentos e solução de problemas estruturais de Floriano, como iluminação pública e descarte irregular do lixo.

A programação conta ainda com uma festa para comemorar o Aniversário de Floriano , com duas atrações: a Banda Chicabana e Mara Pavanelly, além de eventos culturais, esportivos e religiosos, entre eles o tradicional passeio ciclístico, torneios de futebol, sarau de poesia, concerto musical com a banda do município, culto e missa.
Confira a programação completa:

SEXTA - DIA 01 DE JULHO
08h - Solenidade do Dia da Bandeira de Floriano.
Local - Praça Dr. Sebastião Martins 
08h30 – Realização da Feira da Agricultura Familiar
Local - Praça Dr. Sebastião Martins
09h30 - Abertura do Mutirão de Consultas e Exames Oftalmológicos 
Local – Centro Médico Aliança 

10h30 – Floriano em Ação – Serviços gratuitos à população (Carteiras de Idosos, atendimento com Psicólogos, Cartão do SUS e cursos de capacitação).
Local - Praça Dr. Sebastião Martins
11h – Meio Ambiente em Ação - Doação de mudas e Oficina de Fertilizantes Orgânicos
Local - Praça Dr. Sebastião Martins

14h30 - Ampliação do Programa Pacto pela Aprendizagem: Contratação e lotação dos 50 estagiários selecionados para atuar na ampliação da jornada, nas escolas da rede municipal.
Local – Auditório da Estação da Cidadania, Cultura e Esporte Nivaldo Júnior –Conj. Pedro Simplício

19:30 - Encontro Regional de Diretores Lojistas 
Local - Hotel Rio Parnaíba

SÁBADO - Dia 02 DE JULHO

08h30 - Partida de Futebol dos Veteranos de Floriano
Local - Estádio Tiberão

10h - Entrega de reforma da Escola Municipal Socorro Araújo 
Local - Comunidade Manga 

11h30 - Confraternização e Homenagens - Futebol de Veteranos
Local - Comércio Esporte Clube

16h30 - Entrega da reestruturação da Academia de Saúde Dr. Pedro Rocha
Local – Av. Frei Antônio Cúrcio, bairro Bosque Santa Teresinha


DOMINGO- DIA 03 DE JULHO

08h - Passeio Ciclístico
Local - Av. Frei Antônio Cúrcio

19h30 - Culto em Ação de Graças
Local – Igreja Assembleia de Deus, bairro Ibiapaba


SEGUNDA - DIA 04 DE JULHO

08h - Entrega de reforma da Escola Municipal Antônio Nivaldo.
Local - Bairro Campo Velho

08h30 - Entrega do Laboratório de Informática da Escola Municipal Antônio Nivaldo.
Local - Bairro Campo Velho

09h - Projeto Escola Seletiva: Implantação de Ponto de Entrega Voluntária de Recicláveis
Local - Escola Municipal Antônio Nivaldo - bairro Campo Velho

10h30 – Ações do projeto “Aqui Tem Saúde”  
Local - Residencial Alto da Cruz

11h30 – Cerimônia de Aposição de Quadros de Personalidades Históricas de Floriano e da Lei Nº 144, de 8 de julho de 1897, de elevação de Floriano à categoria de cidade 
Local - Galeria Histórica Municipal -Sede da Prefeitura de Floriano 

15h - Entrega da reforma da Escola Municipal Socorro Coelho
Local – Conjunto Vila Leão

16h30 - Lançamento da Plataforma COLAB
Local – Auditório da Estação da Cidadania, Cultura e Esporte Nivaldo Júnior –Conj. Pedro Simplício

19h30 - Mostra ‘Floriano em Tela e em Letras’ e Sarau de Trovadores e Poetas
Local - Espaço Cultural Maria Bonita


TERÇA - DIA 05 DE JULHO

08h - Entrega da reforma da Escola Municipal Dorinha Carvalho
Local - Praça da Liberdade - bairro Sambaíba

08h30 Projeto Escola Seletiva - Implantação de Ponto de Entrega Voluntária de Recicláveis
Local - Escola Municipal Dorinha Carvalho - Praça da Liberdade - bairro Sambaíba

09h30 - Inauguração de Centro de Convivência do CAPS II
Local - Praça do CAPS II (Rua Fernando Marques nº 961)

10h30 – Entrega da reestruturação da UBS Euclides Carneiro
Local - Comunidade Rio Branco

15h – Entrega da reforma da Creche Eduardo Neiva
Local – Conjunto Pedro Simplício

16h - Entrega da reestruturação da UBS Helvídio de Holanda Barros
Local – Bairro Manguinha

16h30 - Entrega de Consultórios de Nutrição
Local - Bairro Manguinha

19h30 - Concerto com a Banda de Música do Município Maestro Eugênio
Local - Espaço Cultural Maria Bonita


QUARTA - DIA 06 DE JULHO

08h30 - Entrega da reestruturação UBS Margarida Alves de Almeida
Local – Comunidade Vereda Grande

10h30 - Entrega da reestruturação da UBS Raimundo Benvindo Lima
Local – Comunidade Retiro do Amolar

11h – Reestruturação do Sistema de Abastecimento de Água
Local – Comunidade Retiro do Amolar

13h - Entrega da reestruturação da UBS Amolar
Local – Comunidade Amolar

15h30 – Ampliação do Sistema de Abastecimento Simplificado de Água 
Local – Localidade Malhada Vermelha

19h30 – Lançamento do Referencial Curricular de Floriano
Local – Garoto Park Hotel


QUINTA - DIA 07 DE JULHO

08h30 - Realização da 2ª Feira do Microcrédito
Local - Praça Coronel Borges

08h30 - Realização da 2ª Feira do Mercado do Produtor
Local - Praça Coronel Borges

08h30 – SEMAN em Ação - Doação de mudas à comunidade 
Local - Praça Coronel Borges

09h - Central do Contribuinte Itinerante
Local - Praça Coronel Borges

09h30 - Ações do projeto “Aqui Tem Saúde” – Serviços de saúde gratuitos à população
Local – Escola Municipal Professor Freire - Bairro Cajueiro II

10h – Entrega da reforma da Escola Municipal Professor Freire
Local – Bairro Cajueiro II

11h - Ação de Regularização Fundiária
Local - Escola Municipal Professor Freire - Bairro Cajueiro II

16h30 - Entrega de materiais permanentes para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social ( SEMDAS)
Local – SEMDAS

17h30 – Entrega da reforma da Praça da Bandeira (Secretaria de Ass. Social)
Local - Praça da Bandeira (praça da SEMDAS)

20h – Festa de Comemoração do Aniversário de Floriano (Banda Chicabana e Mara Pavanelly)
Local - Av. Antônio Cúrcio


SEXTA - DIA 08 DE JULHO

08h - Hasteamento das Bandeiras
Local - Praça Dr. Sebastião Martins

08h15 - Missa em Ação de Graças pelos 125 anos de Floriano
Local - Catedral São Pedro de Alcântara

10h - Sessão Solene em homenagem ao aniversário de Floriano 
Local - Câmara Municipal

15h - Torneio dos Servidores Públicos 
Local - Comércio Esporte Clube

19h30 - Evento de lançamento do Volume 9 da Coleção Florianenses.

Local - Fundação Floriano Clube

6/28/2022

Retratos do nosso futebol

 

Comércio Esporte Clube na Década de 1959

Foto histórica

Foto histórica!

Os mais conhecidos:

Paulo Carnib, pai de Ary

Ildefonso Ramos, pai de Eurico

Daniel Bicudo, irmão de Lulu, Budin

Quincas, pai de Mano, Careca

Roló, irmão de Maria Roque, minha mãe.

Nesse período, o futebol de Floriano exaltava grandes emoções e havia grandes destaques, resenhas e levantamento de Taças.

Atualmente, as coisas mudaram, não há mais aqueles jogos pelos campos de várzeas e o campo dos artistas foi invadido pela especulação imobiliária.

E o Cori-Sabbá, pelo menos esse, conseguiu arranjar uma brecha com muita luta e nos colocou no calendário do futebol piauiense e disputará a primeira divisão do ano que vem.

Graças ao nosso bom Deus, mas é preciso que novos dirigentes apareçam, piolhos de bola e recomecem do COMEÇO (do TOCO), para que possamos reviver novos e bons tempos nesse futuro que já chegou.

Fonte: Cesar de Antonio Sobrinho

Tempo de Papagaios

 

Tempo de papagaios

Dácio Melo (filho de Mestre Walter)

Tempo de papagaios

Eu nunca fui bom de papagaio. Quando os ventos gerais chegavam, todo mundo corria à procura dos artesãos, dos craques na feitura dos surus, lanciadores, curicas, surus de besouro nas mais variadas cores.

Me lembro bem do Tete e do Cebola. Embora não sendo bom na empina, sempre estava participando da brincadeira. Segurando o papagaio pra levantada de vôo, passando o cerol na linha e depois me juntar a turma na expectativa da queda bonita de alguns surus cortados.

Na ânsia de comer linha, varávamos cercas de quintas e quintais sem respeitar nada. Lembro-me bem, ali nas imediações da galeria abaixo da rua do fogo, o suru tinha caído no quintal dum carroceiro muito brabo, nós pulamos a cerca afobados pra comer linha e o dono da casa correu pra ver que zoada era aquela no seu quintal. Foi olhar pra nós e gritar bem alto, com raiva, "me traz o facão aí, muié, ligeiro!".

 Rapaz, nunca vi nêgo pular cerca de arame tão depressa como naquele dia! Nós correndo apavorados e o negão gritando da cerca, “espera aí seu bando de feladaputa, vou capar um por um!”

 Só fomos parar, quando sentamos na calçada de seu Benedito, na nossa rua (José Coriolano com João Chico), tamanho era o pavor!

 Quando recuperamos o fôlego, a risada foi geral. Passei um bom tempo sem passar na galeria.


ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...