5/18/2022

Retratos de Floriano

 

De volta para o Futuro

Interessante, ficaram essas reformas no contorno da Igreja Matriz e da praça doutor Sebastião Martins, além do novo visual da bela Sertã.

Por aí, vagando, detrás da Igreja, onde mestre Valter ( in memorian ) tinha uma oficina de consertar bicicletas no início dos anos sessenta, estava sondando a nova paisagem.

Realmente, criou-se uma certa poesia, uma harmonia por aí, onde podemos passear, tomar um sorvete ou levar um bate papo com amigos.

Certo, a saudade ainda nos reporta àqueles anos cinquenta e sessenta, mas temos que saber a compreender esses novos tempos, tentando conciliar tudo isso, para que possamos dar continuidade ao amor que sentimos pela bela Princesa do Sul.

5/13/2022

Retratos do nosso Futebol

VILA NOVA DO BOSQUE 

Vila Nova do Bosque

Estádio Tiberão  - Floriano-PI 

Ano: 1992 

Em pé:

Digo Digo, Nelson, Marcilio Duque, Chico de Marina, Junior Waquim, Dino, Padeco, Zé Wilson, Maciel, Midim, Edvar,  Nenezão, Bernardo, Piloto, Nelson Júnior e Elias Rocha;

Agachados:

Beto da Linha Molhada, Antônio Neto (Mascote), Edmar, Valdo, Gonzaga, Walberto, Nonô, Chequinim, Geremias e Maurício.

Alguns veteranos ainda mantêm a tradição das nossas antigas peladas no momento atual, como acontecia no passado no campo dos artistas, AABB, campo da rua 7, da Vereda, Taboca, Tia Chica e outros campinhos espalhados pela cidade.

Há um esforço enorme dessa rapaziada e da velha guarda em manter essa tradição. E o que resta no momento é a Prefeitura incentivar com a infra estrutura dos campinhos e quadras e desenvolver torneios e campeonatos para tirar a juventude da margem.

Mas para isso é necessário a iniciativa dos piolhos de bola que ainda têm vontade e aspirações de reviver e buscar novos talentos para o nosso desporto.

Que vai começar?



5/10/2022

Retratos do nosso futebol

TIMAÇO DA POLÍCIA CIVIL

Time da Polícia

Dentro das quatro linhas, ainda nos anos de 1980, ainda se podia ver os jovens e veteranos praticarem um bom futebol, de primeira, romântico dando a impressão que poderíamos avançar na renovação permanente.

Se não, vejamos o entusiasmo desse time da Polícia Civil de Floriano na década de 1980, comandado pelo nosso amigo Arimatéia, grande craque do passado do futebol de Floriano.

TIMAÇO DA POLÍCIA CIVIL

Local: Barraca do Bode

Floriano-PI 

Ano: 1982

Em pé:

Félix Moura, Arimatéa, Chiquinho de Mestre Eugênio, Elias Rocha, Silva Manoel de Gonzaga e Paulo Torres "Nena";

Agachados:

Zé Buraco, Marcão, Alfredo, Raimundo Neres da Agespisa e César. 

Arquivo: Arimatéa

Hoje, estamos a ver navios. Não se sabe se há novos dirigentes comandando o nosso futebol como no passado. Nossos gestores têm que retomar essa iniciativa e promover o desporto junto à periferia e dentro do ensino público infantil, envolvendo, também, as meninas.

Precisamos ter um calendário em definitivo.

5/09/2022

 O BRILHO DA NOITE


Cais do Porto

"O POR DO SOL é lá no cais; eu vejo a lua, surgindo atrás da torre... do cais".

Esse é o trecho inicial da linda canção do grupo VIAZUL, que fez sucesso nas décadas de setenta e oitenta e que traduz a beleza e a poesia do cais, o ponto de encontro mais aconchegante da cidade.

O Flutuante, ali, impecável e manso, mantendo um prazer tradicional de várias décadas e gerações. O Parnaiba, caudaloso, inspirando poetas e itinerantes. Vejo à noite, reluzente, a bela Barão, espelhada nas águas do rio. Mas já não existem mais os antigos pontões e canoas à vela. O progresso nos trouxe as pontes, lanchas e motores. As balsas e as regatas de julho perderam-se no tempo. E por onde andam os pescadores?

O tempo passou. O futuro chegou como que sorrateiro. Não se escuta mais os borás. Os trios elétricos já habitam em nossos carnavais. Os foliões, agora, são outros. Plantaram-se novas árvores e pontos turísticos. Os jets-skis, fazendo suas manobras radicais. A Maria Bonita agora é um belo museu. Os novos cantos são baianos. As bicicletas agora são de marchas e já não existe mais o bar de nosso amigo Passim. Os meninos recolheram-se aos games, não tiram mais saltos mortais e já não descem o rio. Os remansos desapareceram. O cais do porto absorve outras naves e concorrentes. A poesia mudou e a burguesia sumiu.

Saudoso, chego ali de mansinho a sondar a nova paisagem. Soturno, ando a passos lentos e solitários à procura de um tempo em que não volta mais. No entanto, o conforto da minha presença ali satisfaz o meu ego. E os tambores, que ouço na madrugada lenta e fria, são os únicos companheiros que trafegam por ali ecoando noite a dentro a compartilhar de meus pensamentos em busca de um novo tempo.

Se viver, verei!

5/06/2022

Retratos de FLORIANO

 
CASARAO DOS DEMES


AUAD DEMES CONTRUIU O CASARÃO DOS DEMES

· Por Nelson Oliveira

( Foto - o casarão nas décadas de 20 e 30 )

Na esquina da Marechal Pires Ferreira está um tradicional sobradão, que faz parte da paisagem da nossa cidade e deve ter sido construído pelos anos 20/30 pelo senhor AUAD JOSÉ DEMES ( D. Seda ), pai do velho Michel, Dr. José Demes Filho ( o Zeca Demes ), bom ponta esquerda do Ubiratan e residente em Anápolis-GO, onde desempenha a profissão de médico; drª Josefina, professora, farmacêutica, historiadora e profunda conhecedora da nossa História, em todos os setores, ( muitas delas já fazem parte do nosso portal o que muito nos honra ); d. Maria Demes ( esposa de Haroldo Lima ), pais de José Demes Neto ( o Ieié ) e o Francisco Demes ( Chico Demes – o homem da Internet ).

No velho sobrado não nos recordamos o que ali existia; lembramos-nos, entretanto, que com a chegada da Dra. Josefina, formada em Farmácia, ela instalou um estabelecimento farmacêutico e como ponto forte o fabrico da conhecida Aguardente Alemã, remédio bastante popular até no sul do País.

Com o passar do tempo, o referido estabelecimento foi extinto e outra farmácia ali se instalou, tendo como proprietário o Dr. Idílio de Macedo Lima, que chegou aqui recém formado em bioquímica.

Com o tempo, também, cerrou suas portas. Mas, ao que parece, ali foi instalado um novo comércio. Depois, era o estabelecimento que se estendia até ao portão de ferro, que dava acesso a residência no andar superior, que tem todo seu piso feito com madeira de lei, como as demais moradias ( Adala Attem, Calisto Lobo, para onde funcionou o Banco do Brasil, etc ).

Pois bem. A casa José Demes explorava o ramo de tecidos e miudezas em geral e tinha como vendedores, no período das férias, todos os filhos, sob a vigilância do senhor Zé Demes e dos olhos azuis da D. Seda.

Semana da Consciência Negra

  A Semana da Consciência Negra Kizomba promete emocionar e inspirar Floriano nesta terça-feira, 19 de novembro, com uma programação rica em...