3/21/2020
Retratos do nosso futebol
Reno de José Amâncio
Outra foto Histórica!
Em pé: Zé Amâncio, "Nego Hélio", Pastor Freitas (Manoel Antônio Freitas), Pedrinho, Sabará e Siqueira (irmão da Professora Maria Helena Siqueira);
Agachados: Gonzaga,Tião, Pedro Taboqueiro (pai do nosso amigo Fofão), ____ e Lucimar.
Timaço do Reno
Local: Campo do Ferroviário (hoje Hospital Tibério Nunes)
Final da década de 60!
Pesquisa: César Augusto de Antônio Sobrinho
3/20/2020
Retratos da Cidade
PARA O RESGATE DA MEMÓRIA DA CIDADE
DOS ANOS QUARENTA AOS DIAS ATUAIS
O Transporte Aéreo em Floriano
Por - Nelson Oliveira e Silva
Esse tipo de transporte, em nossa cidade, teve início por olta dos anos 30, tendo como pioneira uma empresa de origem alemã, que tinha como título o nome de "CONDOR", que fazia uso de hidroavião monomotor, que pousva no rio Parnaiba, cujo pouso se iniciava próximo à curva do rio, do lado norte, deslizando sobre as águas até um pouco acima onde se encontra o Restaurante Flutuante.
A chegada do referido aparelho à cidade, era motivo de euforia do nosso povo, que corria à margem do velho monge para apreciar aquele instrumento, que poucos conheciam. Naquele tempo, o rio ainda não sofria o atual assoriamento e tinha suas ribanceiras altas, de onde o povo permanecia, até a saída do avião, que, salvo engano, no início, a rota era feita uma vez por mês.
O primeiro agente da CONDOR em nossa cidade foi o senhor João Viana de Carvalho, conhecido como Juca Carvalho, figura importante na sociedade florianense e piauiense nos tempos de Teodoro Ferreira Sobral, Osvaldo da Costa e Silva, além dos importantes cargos que também desempenhou na Loja Maçônica Igualdade Florianense, como um membro influente em todas as esferas sociais.
O Transporte Aéreo em Floriano
Por - Nelson Oliveira e Silva
Esse tipo de transporte, em nossa cidade, teve início por olta dos anos 30, tendo como pioneira uma empresa de origem alemã, que tinha como título o nome de "CONDOR", que fazia uso de hidroavião monomotor, que pousva no rio Parnaiba, cujo pouso se iniciava próximo à curva do rio, do lado norte, deslizando sobre as águas até um pouco acima onde se encontra o Restaurante Flutuante.
A chegada do referido aparelho à cidade, era motivo de euforia do nosso povo, que corria à margem do velho monge para apreciar aquele instrumento, que poucos conheciam. Naquele tempo, o rio ainda não sofria o atual assoriamento e tinha suas ribanceiras altas, de onde o povo permanecia, até a saída do avião, que, salvo engano, no início, a rota era feita uma vez por mês.
O primeiro agente da CONDOR em nossa cidade foi o senhor João Viana de Carvalho, conhecido como Juca Carvalho, figura importante na sociedade florianense e piauiense nos tempos de Teodoro Ferreira Sobral, Osvaldo da Costa e Silva, além dos importantes cargos que também desempenhou na Loja Maçônica Igualdade Florianense, como um membro influente em todas as esferas sociais.
Chegada avião Condor em Floriano - 1938 |
Casado com dona Dorinha Carvalho, pai da professora de educação física da Escola Normal, Dolores Carvalho, João Viana ( o Joca ), o primeiro distribuidor de gás liquefeito em nossa região, Raimundo e Francisco, funcionários do Banco do Brasil, tinha um filho, cuja agência se instalou aqui, graças a influência do seu pai. Também tinha um filho, cujo nome não me lembro que, como político militante, participou de memoráveis campanhas políticas em nossa cidade, salvo engano, como candidato do PTB de Getúlio Vargas.
Na medida que o tempo passava, o hidroavião deu lugar a outras aeronaves mais modernas, como os DOUGLAS DC-3, que passaram a operar em nossa cidade, embora o nosso aeroporto fosse de piçarra, salvo engano, por três vezes por semana. Era localizado no hoje bairro bem povoado, chamado de Aeroporto Velho.
Naquela época, nos anos 40, quando eclodiu a segunda guerra mundial, que tinha como principal participante a Alemanha de Hitler e de onde se originou a CONDOR, o governo resolveu nasionalizar o transporte aéreo em nosso País, surgiu a CRUZEIRO DO SUL, agenciada pela firma Morais S/A, tendo como responsáveis pelo atendimento, José Ribamar Lopes ( o Zé Bação ), Clovis Ramos e Juraci Borges.
Passado alguns anos, surgiu uma nova empresa, que usou vários nomes: AEROVIAS, REAL AEROVIAS, agenciada pelo doutor Amílcar Ferreira Sobral, que tinha como despachante, o competente Milton da Costa Sá, atualmente como próspero empresário na cidade de Guadalupe, influente membro da Loja Maçõnica daquele oriente.
Após aquele período de grande atraso no sistema de transporte aéreo na região, por volta dos anos 70, surgiu o aeroporto CANGAPARA, distante cerca de 12 quilômetoros do centro da nossa cidade, com pista asfaltada e uma casa de passageiro, que para a época, era moderna. Já nesse tempo, a Cruzeiro já estava em decadência e logo sucumbiu, ficando a VARIG como dona exclusiva do pedaço, tendo lançado nas rotas para Recife e Brasília, diariamente, um moderno avião turbohélice de nome AVRO de efêmera passagem por nossa cidade. Como Floriano possui o título de cidade do já teve, certamente que tal situação não nos trouxe nenhuma novidade a não ser muita decepção.
Infelizmente, desde aquela época, quem deseja viajar para outras plagas, vai para Teresina e de lá em aernonave moderníssimas de várias companhias, fura o mundo de um lado a outro. Hoje, o velho CANGAPARA, com a sua pista sendo corroída pelas intempéries, serve apenas para poucos aviões, principalmente de políticos, que só aparecem por aqui na época das eleições. E ainda o nosso abestado povo nos comícios, ficam a aplaudir esses "tiriricas" da vida, ao invés de exigirem melhorias não só para o nosso aeroporto, mas para toda a nossa região.
Antes dessa história contada acima, no ano de 1934, apareceu por aqui um pequeno avião, que pousou num pequeno campo no bairro Taboca ( próximo ao riacho da Vereda Grande ) e se constituiu, naquela época, uma verddeira revolução, visto que até o comércio fechou suas portas e o povo deixou suas casas para recepcionar os tripulantes daquele avião, que vieram a nossa cidade inaugurar uma rota doCAN - Correio Aéreo Nacional, que se estendeu por várias regiões do País, principalmente pelo Norte/Nordeste, transportando as correspondências que eram enviadas de um para outro Estado. naquele ano e dia, foi uma festa espetacular.
3/19/2020
Encenação da "Paixão de Cristo" em Floriano é adiada
Paixão em Floriano |
A decisão foi tomada nesta quarta-feira (18) por conta da pandemia do novo coronavírus.
Seguindo as orientações do Governo do Estado do Piauí e da Prefeitura do Município de Floriano, o Grupo Escalet de Teatro resolveu adiar o espetáculo que seria realizado nos dias 10 e 11 de Abril.
fonte: florianonews.com
3/18/2020
Retratos de Floriano
ESTALEIRO “RAIMUNDO AGOSTINHO”
Fazendo minha tradicional caminhada pelas ruas e avenidas de Floriano-PI, olha que legal, no antigo “Buraco da Malária”, hoje bairro São Cristovão, cujo visual é simplesmente deslumbrante, principalmente após a construção da ORLA do Rio Parnaíba, encontrei o Estaleiro “Raimundo Agostinho” (In memorian). Agostinho era muito habilidoso com diversos tipos madeiras, com elas construiu artesanalmente vários tipos de embarcações: Pontões, Flutuantes, Lanchas que sobem e descem no Rio Parnaíba, canoas...
Agostinho exerceu a profissão por mais de 40 anos e deixou um legado importante o seu filho Francisco de Agostinho, conhecido por “Chico das Canoas”, o tempo se encarregou de fazer mudanças interessantes, atualmente os serviços ficaram limitados a construção de canoas de madeira que variam de 5 a 7 metros, manutenção e recuperação de canoas.
Floriano(PI), 18 de março de 2020
Pesquisa: Adm.: César Augusto de Antônio Sobrinho
Fazendo minha tradicional caminhada pelas ruas e avenidas de Floriano-PI, olha que legal, no antigo “Buraco da Malária”, hoje bairro São Cristovão, cujo visual é simplesmente deslumbrante, principalmente após a construção da ORLA do Rio Parnaíba, encontrei o Estaleiro “Raimundo Agostinho” (In memorian). Agostinho era muito habilidoso com diversos tipos madeiras, com elas construiu artesanalmente vários tipos de embarcações: Pontões, Flutuantes, Lanchas que sobem e descem no Rio Parnaíba, canoas...
Agostinho exerceu a profissão por mais de 40 anos e deixou um legado importante o seu filho Francisco de Agostinho, conhecido por “Chico das Canoas”, o tempo se encarregou de fazer mudanças interessantes, atualmente os serviços ficaram limitados a construção de canoas de madeira que variam de 5 a 7 metros, manutenção e recuperação de canoas.
Floriano(PI), 18 de março de 2020
Pesquisa: Adm.: César Augusto de Antônio Sobrinho
Retratos de Floriano
Cine Natal
Fotografia do fundo do baú (acervo de seu Zé Pequeno) da cabine de projeção do antigo Cine Natal por volta do ano de 1971.
Época de ouro do Cine Natal, quando as exibições lotavam praticamente todas as sessões, da matinê de 15 e 30 minutos; das 18;30 minutos; e das 20:30 minutos.
Diversos gêneros alimentavam a alegria de todos, desde os faroestes, épicos ás comédias italianas e os filmes americanos, considerados mais sérios.
A diversão era total, se respirava cinema, os meninos colecionavam gibís, cartazes, fitas, posteres e os famosos álbuns de figurinhas para o intercâmbio necessário. A banca de revista de seu Camilo era lotada. O Nonato e o Sebastião no atendimento.
Na foto acima, observamos o seu Zé Pequeno e o aprendiz Waldemir Barbosa ( hoje fotógrafo na cidade), mostrando os equipamentos de projeção.
Tempos de galhardia, que os anos não trazem mais.
Época de ouro do Cine Natal, quando as exibições lotavam praticamente todas as sessões, da matinê de 15 e 30 minutos; das 18;30 minutos; e das 20:30 minutos.
Diversos gêneros alimentavam a alegria de todos, desde os faroestes, épicos ás comédias italianas e os filmes americanos, considerados mais sérios.
A diversão era total, se respirava cinema, os meninos colecionavam gibís, cartazes, fitas, posteres e os famosos álbuns de figurinhas para o intercâmbio necessário. A banca de revista de seu Camilo era lotada. O Nonato e o Sebastião no atendimento.
Na foto acima, observamos o seu Zé Pequeno e o aprendiz Waldemir Barbosa ( hoje fotógrafo na cidade), mostrando os equipamentos de projeção.
Tempos de galhardia, que os anos não trazem mais.
3/16/2020
Retratos de Floriano
Escritório da Varig em Floriano |
Até ainda nos anos de 1970, a Varig mantinha um Escritório de Viagens em Floriano, administrado pelo Doutor Amilcar Sobral, onde prestou relevantes serviços à comunidade de Floriano e região.
Na foto, se observa o doutor Amilcar (pai de Teodorinho), foto esta de divulgação social. Ainda se vê alguns auxiliares, onde podemos reconhecer a nossa prima Sonha Noleto, Secretária dos serviços da agência..
Floriano, hoje, uma cidade totalmente diferente daqueles tempos, porque o consumo chegou, o futuro e o progresso corre sem parar, de forma que temos que saber avaliar novos serviços que são prestados à população florianense e região.
Retratos de Floriano
(Crônica dos Anos de 1990)
Quem é esse homem? De onde veio? Qual é o seu nome? Ele vive ao léo, entre o Banco do Nordeste e o Café do Senhorzinho.
Sempre falando só, num monólogo sem fim, passa os dias e as noites recolhendo lixo e acondicionando tudo em caixas que vai formando grandes montes, cuidadosamente empilhadas, como vemos no flagrante (foto abaixo).
Geralmente, atende pelo nome de "Tenente", pois em anos passados vestia uma velha roupa militar com boné e tudo.
Nos aproximamos dele e tentamos conversar e, então, descobrimos que ele ainda guarda um pouco de sanidade, mesmo dentro da sua perturbação mental.
Como ainda não tem como quem falar, sua voz é um fio de voz; porém, ele sabe os dias da semana.
Nos pediu uma calça nova, sapatos e camisa, dizendo que pretendia viajar para Fortaleza, Ceará.
Vive da caridade de um prato de comida e dos pastéis que lhe são dados pelo Senhorzinho.
Depois de algum tempo, ele já nos reconhecia, cumprimentava com um aperto de mão ou um sinal de "OK" e abria, na boca desdentada, um sorriso.
Encontramos nele uma lição de Deus e ainda os traços e valores da pessoa humana. Passamos a amá-lo, pois, descobrimos que ele é igual a nós, mesmo no seu infortúnio e na sua solidão.
É, "Tenente": o mundo não lhe abraça, mas nós o respeitamos, pois você também é a imagem e semelhança de DEUS.
Você é nosso IRMÃO!
Extraído do livro: Flagrantes de uma Cidade (Luís Paulo de Oliveira Lopes.
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