1/06/2020

Retratos de Floriano


Retratos de Floriano.

Pau D´água

Até o final da década de cinqüenta, essa parte da cidade era conhecida como o famoso Pau D´água, localizado, ali, no final da avenida Esmaragdo de Freitas nas proximidades da fábrica do senhor Zitinho.

Segundo nos informa o professor Luiz Paulo, o " Pau D´água deve-se ao fato de ali ter existido uma árvore silvestre ( vochysia thyscídea ), cujas raízes segregam um líquido que serve para se beber em caso de necessidade externa. Era uma árvore frondosa e somente desapareceu no início dos anos sessenta ".

No Pau D´água aportavam as antigas balsas, trazendo mercadorias de todo tipo, mas o que importava para a meninada eram as saborosas frutas, que muitas vezes boiavam e a negrada dava em cima: laranjas, mangas, goiabas, buriti, mamão e outras. Os donos das embarcações, então, davam aquelas carreiras na cambada. Era um Deus nos acuda por conta desses alheios.

Havia, também, por lá, gente valente, como Chanduca Milho Duro, muita cachaça, raparigas e muita arruaça. O cara tinha que ser corajoso para encostar naquela área, mas com a peixeira do lado por precauções.

Atualmente ainda existem algumas poucas características no lugar que lembram o antigo Pau D´água, mas com o tempo o progresso foi tirando a sua poesia. São algumas recordações daqueles bons tempos d´antes.

Fonte: Flagrantes de uma cidade 1997/Luis Paulo

Retratos dos nosso carnavais


Fonte: Flagrantes de uma cidade 1997/Luis Paulo

Prefeitura de Floriano realiza desobstrução de riachos

Desobstrução de riachos

Fonte: florianonews.com

A Secretaria de Infraestrutura realiza trabalho de desobstrução de leitos de riachos em Floriano. A medida faz parte do Plano de Ações Preventivas do período chuvoso e deve contribuir para a diminuição dos impactos provocados neste período, diminuindo riscos de alagamentos nestas regiões.

O trabalho foi realizado na manhã desta segunda-feira (6), no Riacho Irapuá, localizado no Conjunto Pedro Simplício.

Outros riachos serão contemplados com a ação, seguindo o cronograma estabelecido pela própria Secretaria. Remoção de entulhos, limpeza, desobstrução do leito e roço das margens, fazem parte dos serviços realizados nestas áreas.

1/03/2020

Retratos de Floriano


Time da Casa do Estudante

Esse time ai é o da - CASA DO ESTUDANTE em Teresina - no início dos anos setenta, época romântica, quando estudantes de Floriano saiam em busca de oportunidades.

Grande parte desses atletas da foto são de várias cidades.

Risadinha, Sarará, Rupiado, Zé  Buraco (de Floriano), Zé Filho e Pompeu (de Floriano) em pé.

Ubaldo ( lateral esquerdo do CRB de Almeida), Feitosa, Etevaldo, Ventilador e Chagas Hippie.

Foi um amistoso que disputaram no Clube do Banco do Nordeste em Teresina num intercâmbio cultural de vários seguimentos à época.

Hoje isso não ocorre mais da mesma forma.

12/30/2019

Retratos de Floriano

Tiberio Nunes e amigos
Dentro do contexto romântico da política florianense, conseguimos esta ( foto ) do fundo do baú, editada no livro de memórias de dona Yeda Nunes, com o nosso saudoso prefeito doutor Tibério Barbosa Nunes ao lado de correligionários.

Observamos, ainda, da esquerda para a direita, Francisco Borges ( da rua do Amarante ), os empresários Edmundo Gonçalves, Bonasser, Pedro Attem ( Atemal ) e o senhor Ramos num descontraído bate - papo no Floriano Clube.

Hoje, há uma certa escassez de líderes políticos em Floriano, mas ainda acreditamos numa reviravolta e, de repente, quem sabe, teremos de novo alguém aí se destacando para fazer a diferença.

Vamos ter que aguardar, por enquanto, mas por muito tempo ( ? ).


12/29/2019

Dispersão Poética



É preciso, poeta, seguir nesse barco; ainda há peixes pras tuas comunhões; partilhas essas interseções; pra o teu verde fervilhar sonhos em muitos corações.

12/28/2019

Retratos da Cidade

A Praça

Ainda sondamos, com saudades, dos passeios, dos arvoredos, dos bambuais, do bar Sertã, do coreto e dos contornos da praça doutor Sebastião Martins, que hoje encontra-se transformada num objeto de desejo dos tempos modernos.


Não sentamos mais nos bancos para jogar conversa fora, não há mais a poesia de outrora e nem aquela cervejinha saborosa; não há mais os mesmos jardins; há, apenas, detalhes estranhos que se cruzam no vai e vem dos transeuntes da cidade.

Estou com febre. A poesia, agora, é outra. O Clube do Rum não existe mais e os Malandros não botam o seu bloco na rua. Os incautos tomam de conta das novas tendências.

Não sei se serei mais feliz.

HISTÓRIAS DE FLORIANO

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