12/29/2019
12/28/2019
Retratos da Cidade
A Praça
Ainda sondamos, com saudades, dos passeios, dos arvoredos, dos bambuais, do bar Sertã, do coreto e dos contornos da praça doutor Sebastião Martins, que hoje encontra-se transformada num objeto de desejo dos tempos modernos.
Não sentamos mais nos bancos para jogar conversa fora, não há mais a poesia de outrora e nem aquela cervejinha saborosa; não há mais os mesmos jardins; há, apenas, detalhes estranhos que se cruzam no vai e vem dos transeuntes da cidade.
Estou com febre. A poesia, agora, é outra. O Clube do Rum não existe mais e os Malandros não botam o seu bloco na rua. Os incautos tomam de conta das novas tendências.
Não sei se serei mais feliz.
Ainda sondamos, com saudades, dos passeios, dos arvoredos, dos bambuais, do bar Sertã, do coreto e dos contornos da praça doutor Sebastião Martins, que hoje encontra-se transformada num objeto de desejo dos tempos modernos.
Não sentamos mais nos bancos para jogar conversa fora, não há mais a poesia de outrora e nem aquela cervejinha saborosa; não há mais os mesmos jardins; há, apenas, detalhes estranhos que se cruzam no vai e vem dos transeuntes da cidade.
Estou com febre. A poesia, agora, é outra. O Clube do Rum não existe mais e os Malandros não botam o seu bloco na rua. Os incautos tomam de conta das novas tendências.
Não sei se serei mais feliz.
12/27/2019
Retratos de Carnavais
PRESIDENTE: José Luis Lopes Lima
Fundação: novembro/1985 – Ensaios: Clube 21 de Março
PADRINHO: Emídio Nonato
BATERIA: Com 80 componentes
COLABORADORES: José Luis, Emídio Nonato, Joaquim Ferreira, Profº Luna, Gonzaga, Raimundinho, Luis Carlos, Júlio César Araújo, Jair Marques, Ivana de Chico de Patrício, Veloso da Eletromóveis, Carlinhos, Dorival...
Desenhista das camisas e slogans: Expedito Júnior – In Memorian.
Compositores: João Raimundo, Hélio Ferreira
Idéia foi para resgatar o carnaval de rua e Floriano, o carnaval na época estava meio pra baixo. Saia da Praça do Estadual às 15:00, rua Assad Kalume, rua Gabriel Zarur, Av. Bucar Neto, Rua do Amarante, até o Bar Fundo de Quintal, de Afonsinho e Gilza. Ficava esperando a hora de desfilar na Avenida Getúlio Vargas. Um detalhe o Bloco Tiete do Samba, solicitava ao prefeito para sair em 1º lugar, assim chamaria atenção da população para facilitar o resgate do carnaval que passava por momento de decadência.
1985 - Primeira música que o bloco saiu: da Banda Chiclete com Banana, nome da música, “TIETE DO CHICLETE”
“Oh! maluquete, de quem você é TIETE?”
A partir de 1986, todas as músicas foram compostas pelos participantes: João Raimundo, Hélio Ferreira e outros compositores do bloco.
O Bloco Tiete do Samba, foi considerado o maior do Piauí, por sair com mais 1.000 integrantes, todos eram padronizados, com o mesmo uniforme, camiseta e bermuda.
Sai sempre com um lema “SOS CAIS”, pois o cais estava se acabando aos poucos, e com esse alerta, chamou atenção das autoridades.
Primeira manifestação dos “Caras Pintadas” foram os integrantes do Bloco Tiete do Samba, com o seguinte tema: “A FARSA DA NOVA REPÚBLICA”, com a música: “Quem, Colou se Melou”.
O Símbolo do bloco era um Olho chorando!
PRIMEIRO BLOCO A APRESENTAR UM CASA DE BONECOS, DE 8 METROS, CUJO PADRINHO ERA JOAQUIM FERREIRA!
O Bloco Tiete também foi o maior responsável pela recuperação do movimento do carnaval da Beira Rio.
Inclusive vários tietistas sairam do bloco e fundaram vários blocos alternativos.
1992, foi a última apresentação do bloco Tiete do Samba, e o maior motivo da não continuação foi a morte prematura do integrante Expedito Júnior, que faleceu estava apenas 27 anos, além de participar ativamente, era o criador das dos desenhos das camisetas, lemas, slogan, etc. uma das cabeças pensante!
Floriano(PI), 27 de dezembro de 2019
Pesquisa: Adm.: César Augusto de Antônio Sobrinho
12/26/2019
Dispersão Poética
A solução, poeta, é o coração; esse amor que carregas; nada de velas acesas; mas esse terço, essa comunhão e partilha que rezas.
12/25/2019
Retratos De Floriano
Do fundo do baú uma raríssima imagem da nossa querida avenida Eurípedes de Aguiar na altura do cruzamento da rua Padre Uchoa.
À esquerda, na esquina, hoje funciona o Centro Cultural da família de Christino Castro. Observamos, ainda, a preocupação dos gestores da época com relação aos nossos arveredos no tocante ao clima da cidade.
Lamentavelmente, com o advento da tecnologia em todos os sentidos dos dias de hoje, Floriano também processa essas mudanças radicais.
O asfalto, necessariamente, é uma questão de ordem, mas o clima torna-se cada vez mais quente.
O nosso rio Parnaiba alivia o calor, mas com a sua degradação, a situação tende a puiorar, se não tomarmos as medidas cabíveis.
Os nossos gestores atuais têm a obrigação de buscar alternativas no sentido recuperar o tempo perdido e apresentar soluções rápidas e ululantes.
Floriano precisa respirar um ar de moço bom, temos recursos para isso, mas cabe à sociedade e a quem está na linha de frente dos que comandam a cidade, o de reivindicar junto aos órgão federais e estaduais, os recursos a que temos direito.
Carnavais de Floriano
Eleonora tinha, à época, 17 anos de idade e gostava bastante de pular o carnaval com o estandarte do bloco Os Malandros.
Estamos longe de reviver essa fase efervescente do nosso carnaval em sua época de ouro. De qualquer forma, essas lembranças nos servem para matar a saudade.
O carnaval de hoje está consolidado, moderno e voltados para uma febre de consumo sem limites. Os grandes desfiles, hoje, são espetáculos para despertar turístas e incautos.
12/24/2019
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