Fonte:
florianonews.com
Com
expectativa de gerar, inicialmente, 70 empregos diretos e mais de 300
indiretos, como vagas para manutenção, fornecedores e fretes de caminhão, a
usina de biodiesel do município de Floriano receberá investimentos de 60
milhões da empresa Unibras, com expectativa de faturamento em torno de
400.000.000/ano. A empresa está trabalhando para participar do próximo leilão
da Petrobras, que será realizado este mês.
“Com o apoio do Governo do Estado, a empresa será reaberta e
a população da região será beneficiada com a geração de mais oportunidades de
empregos, consequentemente, crescimento na economia da região onde está
instalada, além de novas tecnologias e inovação para o estado”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico,
Igor Néri.
A indústria, inaugurada em 2004, é a maior do Brasil e foi a
primeira de grande porte do país a operar com o uso do óleo de mamona. No
primeiro ano de instalação e produção, a usina chegou a enviar mais de 10
milhões e 600 mil litros de biodiesel produzidos no município para os postos da
Petrobras.
De acordo com Igor Néri, a usina é uma oportunidade de trazer
mais desenvolvimento para o estado, gerar empregos e se tornar uma potência. “Essa
indústria é um sonho, que foi paralisado, mas que está de volta. A indústria já
foi reaberta e em novembro já vai começar a produzir biodiesel, por meio da
soja. Além da geração de emprego e renda, a indústria incentiva a produção de
soja no estado e permite que o Piauí produza o próprio biodiesel, inclusive
podendo exportar para muitos estados que não possuem usina de biodiesel, tais
como Maranhão, Pará, Ceará e Pernambuco”, destaca o secretário.
A empresa que assumiu a usina, a Unibras, preferiu por
utilizar a soja como matéria-prima para a produção de biodiesel, apesar da
fábrica ter sido planejada para utilizar a mamona com matéria-prima. “Foi
atestado que a soja é mais viável para esse tipo de combustível, sendo de maior
produtividade e mais competitiva. Ainda assim, pretendemos reaproveitar a
mamona da região e tentaremos inseri-las em algumas etapas da produção do
combustível”, ressaltou o
gerente de Produção da Unibras, Anderson Lange.