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Fotos:
Staff
Images / Flamengo
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Quando
foi a melhor piauiense na seletiva da seleção brasileira de judô para os Jogos
Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, Sarah Menezes nem era maior de
idade. Ficou na reserva, atrás de Daniela Polzin. No ano seguinte, já foi
titular nos Jogos Olímpicos de Pequim, na China. Quatro anos mais tarde, com o
ouro em Londres, se firmou na categoria ligeiro (até 48kg).
Além da concorrência com
Daniela Polzin no início de sua carreira na seleção, Sarah Menezes viu Nathalia
Brígida virar sua sombra no ciclo olímpico para a Rio 2016. Foi o máximo que se
chegou a ameaçar a titularidade da judoca piauiense com o quimono brasileiro em
uma década.
O jogo virou quando a própria
Sarah tentou mudar para a categoria meio-leve (até 52kg) em 2017, e desistiu da
mudança para voltar ao peso no qual se consagrou. Quando regressou, encontrou
outras adversárias no cenário nacional e internacional. E um caminho a
percorrer novamente.
Nesta quinta-feira (13), em
Lauro de Freitas (BA), Sarah Menezes terá de seguir o mesmo caminho que outras
judocas na tentativa de ser titular da seleção brasileira. Antes poupada da
seletiva por sua condição de campeã olímpica, ou sua posição no ranking
mundial, a judoca hoje não conta com resultados suficientes para ser agraciada
com a dispensa do torneio. Na frieza do regulamento, é apenas mais uma em busca
de um lugar ao sol.
O segundo e último dia de
seletiva começa as 10h (horário do Nordeste), com finais disputadas a partir
das 16h - estas com transmissão dos canais pagos ESPN e Sportv.
Com
1.224 pontos, Sarah Menezes é apenas a terceira brasileira no ranking mundial,
com o 34º lugar. A posição é resultado da ausência na categoria por um ano,
somada ao período fora dos tatames por uma cirurgia no cotovelo, e a pouca
presença no pódio nas competições internacionais que disputou - no mês passado,
no Grand Prix de Haia, na Holanda, acabou eliminada nas oitavas de final.
Hoje atleta do Flamengo (RJ),
Sarah Menezes representará seu clube e fará a estreia na seletiva contra Ana
Paula Nobre, que defende a Associação de Pais e Amigos do Judô e da Dança, de
Itajaí (SC).
Se vencer as duas primeiras
lutas, Sarah Menezes já estará na fase final, que terá outras três judocas se
enfrentando em rodízio. Das quatro finalistas, duas estarão na seleção brasileira
em 2019 - e consequentemente mais perto de uma vaga nos Jogos Olímpicos
de Tóquio, em 2020.
Para disputar a que pode ser
sua última Olimpíada, Sarah Menezes terá de voltar ao começo de tudo e provar,
no tatame, que está entre as melhores do país na atualidade.
Fonte: cidadeverde.com